Helicópteros de Ataque e Transporte

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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#856 Mensagem por orestespf » Ter Nov 20, 2007 4:35 pm

Sniper escreveu:
orestespf escreveu:
Sniper escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).



A Helibrás É responsável pela montagem, venda e apoio pós-venda dos helicópteros da linha Eurocopter no país.

É uma empresa privada controlada pela Eurocopter (EADS) 45% com participação acionário da MGI participações (governo de Minas) 25,16% e o grupo Buneninvest (família Safdié) 29,84%. A empresa não pode ser forçada a montar, fabricar, manutenir ou dar qualquer assistência a qualquer equipamento com o qual ela não trabalhe, ou seja, ela não pode ser forçada a trabalhar com um produto que não seja de procedência da Eurocopter.

Portanto, gostaría realmente de saber como a Helibras será forçada a produzir o helicóptero escolhido.

Abraços!


Anos atrás os homens diziam que o mais pesado do que o ar não voaria. Com o tempo as coisas mudaram...

Não estou afirmando que isso acontecerá, só estou reproduzindo as falas do ministro Jobim. Até onde sei, ele conhece muito bem os números e informações que você postou. Porém ele sabe muito mais do que isso, e este "mais" pode ser suficiente para ter tido o que eu reproduzi.

Se o Jobim não sabe do que fala, então ele já revelou o resultado final do edital. Assim, qualquer concorrente (participante) pode entrar na justiça e melar o edital. Pra mim isso é claríssimo.

Alguém leu, viu ou ouvi os russos e italianos reclamando? Então...


Abraços,

Orestes


Orestes, o Jobim tem que saber sobre a estrutura acionária da Helibras e muitas outras coisas concernentes as indústrias ligadas a pasta dele, afinal ele é ministro de estado POWS!

Costumo basear as minhas opiniões no que conheço e no que é de conhecimento público. Portanto afirmo que NEM DEUS PODE OBRIGAR A HELIBRAS A FAZER NEGÓCIO COM QUEM ELA NÃO QUEIRA. Do jeito que as coisas estão sendo colocados por você fica a impressão de que o governo irá obrigar a Helibras a negociar com Russos, Italianos, Ingleses ou Americanos, e isso é legalmente IMPOSSÍVEL.

SE irá haver uma mudança acionária como ocorreu na Embraer, ou SEa EADS irá a falência, ou qualquer outro exercício de futurologia sinceramente não sei, mas sem um mínimo conhecimento público ou clareza fica impossível debater.

Basear a minha opinião em suposições, "SE acontecer isso...", "SE acontecer aquilo" "SE..." é coisa que eu não faço. :wink:

Abraços!


Olá Sniper,

eu não disse "obrigar", eu disse "forçar". Isto faz uma diferença brutal nestas horas. Obrigar é imposição, e não funciona em democracias por motivos óbvios.

Já "forçar" é diferente, é levar a "outra ponta" a considerar suas intenções. Uma das formas bem simples que o governo pode usar: injetar dinheiro. Não podemos nos esquecer que uma empresa visa lucros...

Repito o que disse antes: quem usou o termo "forçar" não fui eu, foram o MD Jobim e o Saito, isto saiu na imprensa e foi postado aqui no DB, e a empresa citada foi a Embraer e não a Helibras.

Da mesma forma que é possível (na cabeça deles e não na minha) "forçar" a Embraer, também é possível "forçar" a Helibras. Se os caras estão delirando, problema deles, eu apenas reproduzi aqui o que foi dito por eles.

A questão de concordar ou não com os fatos é pessoal. Já vi aparentes absurdos ocorrerem em diversas empresas, não me surpreenderia em nada ver a Helibras produzindo hélis de outro país. Ficaria surpreso se alguém se surpreendesse.


Abraços,

Orestes




PRick

#857 Mensagem por PRick » Ter Nov 20, 2007 5:59 pm

Carlos Mathias escreveu:
. Para trocar seis por meia dúzia, é muita confusão para nada.


Não, são seis por dezoito. Cada heli francês custa ao menos três vezes mais. Então, 3x6=18. :wink:


C. Mathias,

Você está esqucendo dos custos associados.

1- O pessoal da Helibras e dos Pamas iam ter que aprender a girar os parafusos ao contrário, fora o estoque destes parafusos que não temos!

2- O segundo problema seria eles aprenderem como faz para a lanternagem dos Helos Russos ficarem daquele jeito, toda amassada, deve ser uma mão de obra ficar martelando a lataria da velharia até ficar igual!

3- Depois da montagem, o pessoal da Helibras ainda ia ter que aulas de pintura com pincel, para fazer aquelas camuflagens russas, com os escorridos de tinta por todo o lado, só de pincel ia sair uma nota!

4- Além de tudo, ainda faltaria os pneus velhos, as gambiarras, cordas e demais guinchos para a troca do rotor e montagem dos helos!

5- Os técnicos russos ainda precisariam das "assistentes", aquelas que eles gostam tanto quando vem aqui na LAAD, tudo isto bancado pela FAB, e ainda o carregamento de vodka e caviar(muitoooooo caro) para alimentar os marmanjos capazes de levar o rotor dos MI-17 no braço, afinal tem que ser tudo pé no chão para os Ronies Rústicos!

6- Imagine quando finalmente os Helo fossem entregues, treinamento de pilotos e mecânicos, dos parafusos ao contrário, do arranque no tranco, saber aonde chutar a lataria e a instrumentação de bordo, quando esta ficar inoperante, além da serra elétrica e da broca para abrir os furos para sair a condensação de ar!Obs.: A serra elétrica é para o caso da porta de emergência travar!

7- Putz, já tinha me esquecido dos manuais em Aramaico Antigo, seria um gasto grande de escribas para decifrar e ensinar ao nosso pessoal!

8- Sem falar no custo adicional do Patriarca Russo em cada helo para cuidar de sua boa operação, com suas rezas e demais despachos para que nada se soltasse no meio do caminho! Mas os Russos fazem uma promoção, você compra um e leva 02 velhinhos da Igreja Russa!

9- Por último, tem um acessório oferecido que a FAB não vai querer, é um Ex-KGB em cada helo, para cuidar da moral, da deserção e das táticas anti-xexenos!

10- Bem, acho que me lembrei de tudo. 8-] [089]


[ ]´s




Editado pela última vez por PRick em Ter Nov 20, 2007 8:01 pm, em um total de 1 vez.
luisabs
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#858 Mensagem por luisabs » Ter Nov 20, 2007 6:33 pm

PRick escreveu:
Carlos Mathias escreveu:
. Para trocar seis por meia dúzia, é muita confusão para nada.


Não, são seis por dezoito. Cada heli francês custa ao menos três vezes mais. Então, 3x6=18. :wink:


C. Mathias,

Você está esqucendo dos custos associados.

1- O pessoal da Helibras e dos Pamas iam ter que aprender a girar os parafusos ao contrário, fora o estoque destes parafusos que não temos!

2- O segundo problema seria eles aprenderem como faz para a lanternagem dos Helos Russos ficarem daquele jeito, toda amassada, deve ser uma mão de obra ficar martelando a lataria da velharia até ficar igual!

3- Depois da montagem, o pessoal da Helibras ainda ia ter que aulas de pintura com pincel, para fazer aquelas camuflagens russas, com os escorridos de tinta por todo o lado, só de pincel ia sair uma nota!

4- Além de tudo, ainda faltaria os pneus velhos, as gambiarras, cordas e demais guinchos para a troca do rotor e montagem dos helos!

5- Os técnicos russos ainda precisariam das "assistentes", aquelas que eles gostam tanto quando vem aqui na LAAD, tudo isto bancado pela FAB, e ainda o carregamento de vodka e caviar(muitoooooo caro) para alimentar os marmanjos capazes de levar o rotor dos MI-17 no braço, afinal tem que ser tudo pé no chão para os Ronies Rústicos!

6- Imagine quando finalmente os Helo fossem entregues, treinamento de pilotos e mecânicos, dos parafusos ao contrário, do arranque no tranco, saber aonde chutar a lataria e a instrumentação de bordo, quando esta ficar inoperante, além da serra elétrica e da broca para abrir os furos para sair a condensação de ar!Obs.: A serra elétrica é para o caso da porta de emergência travar!

7- Putz, já tinha me esquecido dos manuais em Aramaico Antigo, seria um gasto grande de escribas para decifrar e ensinar ao nosso pessoal!

8- Sem falar no custo adicional do Patriarca Russo em cada helo para cuidar de sua boa operação, com suas rezas e demais despachos para que nada se soltasse no meio do caminho! Mas os Russos fazem uma promoção, você compra um e leva 02 velhinhos da Igreja Russa!

9- Por último, tem um acessório oferecido que a FAB não vai querer, é um Ex-KGB em cada helo, para cuidar da moral, da desserção e das táticas anti-xexenos!

10- Bem, acho que me lembrei de tudo. 8-] [089]


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marcolima
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#859 Mensagem por marcolima » Ter Nov 20, 2007 6:35 pm

orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).

Muita gente interpretou isso (o grifo) como sendo uma vitória dos hélis franceses, mas não é bem assim, foi apenas uma leitura apressada.

Aliás, se os franceses ganharem o edital dos hélis as coisas melhoram para os russos nos caças (e vice-versa). Esta semana fui informado que dificilmente um único fornecedor (país) ganhará todos (ou quase todos) os editais para as três forças. Então...


Sds,

Orestes



Vejo uma vantagem nos aviões franceses: é que os israelenses conseguem produzir um monte de coisas que funcionam neles e estão acostumados a a embargos... A não ser que os americanos digam que não podem vender pra nós, mas aí quem sabe os sul- africanos...

Todo mundo quer ganhar dinheiro...

Ta na hora de mostrar pros russos que foi um erro vender pros venezuelanos...

Ou será que tô errado?

Pode ser mas não queria ficar na mão de um fornecedor só não. Mesmo com transferencia tecnológica, "eles" quem quer que sejam , nunca vão transferir tudo.

Por isso é bom pensarmos no que podemos desenvolver por aqui, o que podemos adaptar de outro paiz e o que tem que ser comprado mesmo.

Acho que viajei.

[]s marco




A paz é só um período entre guerras...
orestespf
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#860 Mensagem por orestespf » Ter Nov 20, 2007 7:59 pm

marcolima escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).

Muita gente interpretou isso (o grifo) como sendo uma vitória dos hélis franceses, mas não é bem assim, foi apenas uma leitura apressada.

Aliás, se os franceses ganharem o edital dos hélis as coisas melhoram para os russos nos caças (e vice-versa). Esta semana fui informado que dificilmente um único fornecedor (país) ganhará todos (ou quase todos) os editais para as três forças. Então...


Sds,

Orestes



Vejo uma vantagem nos aviões franceses: é que os israelenses conseguem produzir um monte de coisas que funcionam neles e estão acostumados a a embargos... A não ser que os americanos digam que não podem vender pra nós, mas aí quem sabe os sul- africanos...

Todo mundo quer ganhar dinheiro...

Ta na hora de mostrar pros russos que foi um erro vender pros venezuelanos...

Ou será que tô errado?

Pode ser mas não queria ficar na mão de um fornecedor só não. Mesmo com transferencia tecnológica, "eles" quem quer que sejam , nunca vão transferir tudo.

Por isso é bom pensarmos no que podemos desenvolver por aqui, o que podemos adaptar de outro paiz e o que tem que ser comprado mesmo.

Acho que viajei.

[]s marco


Olá Marco,

não acho que tenha viajado não. Não afirmaria que foi um erro os russos terem vendido equipamentos militares para os venezuelanos, erro é não conseguir vender. Mas naturalmente que o Chávez tem incomodado e muito por estas bandas, assim o fato de ter equipamentos russos atrapalha e muito as negociações brasileira com os russos.

Eu proponho o seguinte exercício de abstração: suponha que a Venezuela não tenha comprado equipamentos militares russo. Suponha que os russos quisessem nos vender seus equipamentos. Pergunto: alguém acha que a situação seria mais favorável aos russos? Eu afirmo que não. Mas gostaria de conhecer outros pensamentos.


Abraços,

Orestes




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#861 Mensagem por Sd volcom » Ter Nov 20, 2007 8:07 pm

orestespf escreveu:
marcolima escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).

Muita gente interpretou isso (o grifo) como sendo uma vitória dos hélis franceses, mas não é bem assim, foi apenas uma leitura apressada.

Aliás, se os franceses ganharem o edital dos hélis as coisas melhoram para os russos nos caças (e vice-versa). Esta semana fui informado que dificilmente um único fornecedor (país) ganhará todos (ou quase todos) os editais para as três forças. Então...


Sds,

Orestes



Vejo uma vantagem nos aviões franceses: é que os israelenses conseguem produzir um monte de coisas que funcionam neles e estão acostumados a a embargos... A não ser que os americanos digam que não podem vender pra nós, mas aí quem sabe os sul- africanos...

Todo mundo quer ganhar dinheiro...

Ta na hora de mostrar pros russos que foi um erro vender pros venezuelanos...

Ou será que tô errado?

Pode ser mas não queria ficar na mão de um fornecedor só não. Mesmo com transferencia tecnológica, "eles" quem quer que sejam , nunca vão transferir tudo.

Por isso é bom pensarmos no que podemos desenvolver por aqui, o que podemos adaptar de outro paiz e o que tem que ser comprado mesmo.

Acho que viajei.

[]s marco


Olá Marco,

não acho que tenha viajado não. Não afirmaria que foi um erro os russos terem vendido equipamentos militares para os venezuelanos, erro é não conseguir vender. Mas naturalmente que o Chávez tem incomodado e muito por estas bandas, assim o fato de ter equipamentos russos atrapalha e muito as negociações brasileira com os russos.

Eu proponho o seguinte exercício de abstração: suponha que a Venezuela não tenha comprado equipamentos militares russo. Suponha que os russos quisessem nos vender seus equipamentos. Pergunto: alguém acha que a situação seria mais favorável aos russos? Eu afirmo que não. Mas gostaria de conhecer outros pensamentos.


Abraços,

Orestes


Na verdade esse fator "Arma e Russia" é que esta movimentando as pastas ligadas a defesa no Brasil.

Vlws Abraços




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#862 Mensagem por Tigershark » Ter Nov 20, 2007 8:25 pm

orestespf escreveu:
marcolima escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).

Muita gente interpretou isso (o grifo) como sendo uma vitória dos hélis franceses, mas não é bem assim, foi apenas uma leitura apressada.

Aliás, se os franceses ganharem o edital dos hélis as coisas melhoram para os russos nos caças (e vice-versa). Esta semana fui informado que dificilmente um único fornecedor (país) ganhará todos (ou quase todos) os editais para as três forças. Então...


Sds,

Orestes



Vejo uma vantagem nos aviões franceses: é que os israelenses conseguem produzir um monte de coisas que funcionam neles e estão acostumados a a embargos... A não ser que os americanos digam que não podem vender pra nós, mas aí quem sabe os sul- africanos...

Todo mundo quer ganhar dinheiro...

Ta na hora de mostrar pros russos que foi um erro vender pros venezuelanos...

Ou será que tô errado?

Pode ser mas não queria ficar na mão de um fornecedor só não. Mesmo com transferencia tecnológica, "eles" quem quer que sejam , nunca vão transferir tudo.

Por isso é bom pensarmos no que podemos desenvolver por aqui, o que podemos adaptar de outro paiz e o que tem que ser comprado mesmo.

Acho que viajei.

[]s marco


Olá Marco,

não acho que tenha viajado não. Não afirmaria que foi um erro os russos terem vendido equipamentos militares para os venezuelanos, erro é não conseguir vender. Mas naturalmente que o Chávez tem incomodado e muito por estas bandas, assim o fato de ter equipamentos russos atrapalha e muito as negociações brasileira com os russos.

Eu proponho o seguinte exercício de abstração: suponha que a Venezuela não tenha comprado equipamentos militares russo. Suponha que os russos quisessem nos vender seus equipamentos. Pergunto: alguém acha que a situação seria mais favorável aos russos? Eu afirmo que não. Mas gostaria de conhecer outros pensamentos.


Abraços,

Orestes



Mestre Orestes,

Vou dar o meu pitaco nesta questão.Este seu exercício de abstração na verdade já pode ter ocorrido porque seguramente antes da Venezuela decidir suas compras os russos já nos haviam oferecido seu pacote.E o resultado todos conhecemos:Apesar da admiração dos pilotos e de alguns lobies não levaram.Porque?Pergunta complexa.Concordo que na atual conjuntura a situação anterior permanece,mas o fato de Chavez ter adquirido armamento russo não impediria o Brasil de comprar dos Russos.Ainda não digeri bem esta idéia de que ,se o Chavez comprou,nós não podemos comprar.Podemos sim,inclusive tirando proveito deste fato.É uma tese polêmica?Sem dúvida,mas a sua contra-partida também é.Acho que no caso do SU-X não existe nada neste argumento que nos impeça de os adquirirmos.
Vou me abrigar para a chuva de pedras!! :D

Abs,

Tigershark




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#863 Mensagem por orestespf » Ter Nov 20, 2007 9:14 pm

Tigershark escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:
orestespf escreveu:
marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):


"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa

LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".


O GRIFO É MEU.

[]S MARCO


A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).

Muita gente interpretou isso (o grifo) como sendo uma vitória dos hélis franceses, mas não é bem assim, foi apenas uma leitura apressada.

Aliás, se os franceses ganharem o edital dos hélis as coisas melhoram para os russos nos caças (e vice-versa). Esta semana fui informado que dificilmente um único fornecedor (país) ganhará todos (ou quase todos) os editais para as três forças. Então...


Sds,

Orestes



Vejo uma vantagem nos aviões franceses: é que os israelenses conseguem produzir um monte de coisas que funcionam neles e estão acostumados a a embargos... A não ser que os americanos digam que não podem vender pra nós, mas aí quem sabe os sul- africanos...

Todo mundo quer ganhar dinheiro...

Ta na hora de mostrar pros russos que foi um erro vender pros venezuelanos...

Ou será que tô errado?

Pode ser mas não queria ficar na mão de um fornecedor só não. Mesmo com transferencia tecnológica, "eles" quem quer que sejam , nunca vão transferir tudo.

Por isso é bom pensarmos no que podemos desenvolver por aqui, o que podemos adaptar de outro paiz e o que tem que ser comprado mesmo.

Acho que viajei.

[]s marco


Olá Marco,

não acho que tenha viajado não. Não afirmaria que foi um erro os russos terem vendido equipamentos militares para os venezuelanos, erro é não conseguir vender. Mas naturalmente que o Chávez tem incomodado e muito por estas bandas, assim o fato de ter equipamentos russos atrapalha e muito as negociações brasileira com os russos.

Eu proponho o seguinte exercício de abstração: suponha que a Venezuela não tenha comprado equipamentos militares russo. Suponha que os russos quisessem nos vender seus equipamentos. Pergunto: alguém acha que a situação seria mais favorável aos russos? Eu afirmo que não. Mas gostaria de conhecer outros pensamentos.


Abraços,

Orestes



Mestre Orestes,

Vou dar o meu pitaco nesta questão.Este seu exercício de abstração na verdade já pode ter ocorrido porque seguramente antes da Venezuela decidir suas compras os russos já nos haviam oferecido seu pacote.E o resultado todos conhecemos:Apesar da admiração dos pilotos e de alguns lobies não levaram.Porque?Pergunta complexa.Concordo que na atual conjuntura a situação anterior permanece,mas o fato de Chavez ter adquirido armamento russo não impediria o Brasil de comprar dos Russos.Ainda não digeri bem esta idéia de que ,se o Chavez comprou,nós não podemos comprar.Podemos sim,inclusive tirando proveito deste fato.É uma tese polêmica?Sem dúvida,mas a sua contra-partida também é.Acho que no caso do SU-X não existe nada neste argumento que nos impeça de os adquirirmos.
Vou me abrigar para a chuva de pedras!! :D

Abs,

Tigershark



Exatamente! Chegou onde eu queria! Já passamos por isso antes e não existia Venezuela. Por isso que não gosto deste argumentos. Claro, hoje ele é concreto, existe, mas nem por isso. Tempos atrás não existia equipamentos russos na Venezuela e igualmente as "restrições" aos russos foram colocadas à mesa.


Abraços,

Orestes




Bender

#864 Mensagem por Bender » Ter Nov 20, 2007 9:58 pm

Acho que não tem motivo pra chuva de pedras não. O Chile tem f16 e ninguem se incomoda se o Brasil viesse a ter.Quase todo mundo usa Mirage na AS.O problema é simplesmente cultural. Enquanto não tiver a primeira vez,pro bem ou pro mal,sempre vai haver empecilhos. Talvez até agravados pelo folclore que gira em torno do equipamento Russo. Na minha opinião esse mundinho do suporte técnico de alto valor é tudo a mesma m....,só que nós já conhecemos e convivemos com algumas m....s,já a um bom tempo e estamos acostumados 8-] E ai paira a sombra da m.... nova e desconhecida ser pior que as outras :wink: O valor das("marcas") idéias enraizadas na mente são o maior empecilho para mudanças.




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#865 Mensagem por Tigershark » Ter Nov 20, 2007 10:04 pm

Bender escreveu:Acho que não tem motivo pra chuva de pedras não. O Chile tem f16 e ninguem se incomoda se o Brasil viesse a ter.Quase todo mundo usa Mirage na AS.O problema é simplesmente cultural. Enquanto não tiver a primeira vez,pro bem ou pro mal,sempre vai haver empecilhos. Talvez até agravados pelo folclore que gira em torno do equipamento Russo. Na minha opinião esse mundinho do suporte técnico de alto valor é tudo a mesma m....,só que nós já conhecemos e convivemos com algumas m....s,já a um bom tempo e estamos acostumados 8-] E ai paira a sombra da m.... nova e desconhecida ser pior que as outras :wink: O valor das("marcas") idéias enraizadas na mente são o maior empecilho para mudanças.


Pleno acordo,amigo Bender! [009]




Lord Nauta
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#866 Mensagem por Lord Nauta » Ter Nov 20, 2007 10:10 pm

PRick escreveu:
Battleaxe escreveu:
Sniper escreveu:
Wolfgang escreveu:Sendo assim, difícil os EUA deixarem o caça russo vencer (opinião minha). Pode pintar de tudo de F-18E a F-15K(Br). Ninguém vai levar tudo não. É politicamente imprudente e estrategicamente idem.


...e operacionalmente um desastre. :?


Desastre se eles nos fecharem a porta.
Como faremos com as reposições?
Comprar no mercado Negro? no Mercado Livre?
Quem sabe no E-Bay?
rsrsrsrsrsrsrsrsrs

desculpe, mas não podemos ficar na mão de um só fornecedor por mais que seja economicamente "melhor" como vários "especialistas" defendem.

Pensem a respeito!


Padilha,

Nós já temos helos de 02 procedências, e comprados novos, Cougar e BH´s. Querem um terceiro fornecedor? Logisticamente seria uma confusão.

Só existe uma maneira de evitar embargos. PRODUZIR E FAZER A MANUTENÇÃO COMPLETA AQUI, insumos importados sempre serão problemas, como disse muito bem o Ministro da Defesa. É isto que a Helibras está propondo pela fala do Ministro.

Se os Russos quiserem tem que igualar a proposta da Helibrás, com Helos da mesma qualidade e modernidade, ou superior. Para trocar seis por meia dúzia, é muita confusão para nada.

[ ]´s



Prezados Senhores

Devemos lembrar que o governo de Minas Gerais tem ações da Helibras.Outro ator que esta surgindo com forte participação politica em relação a compras de material de defesa e a ABINDE - Associação Brasileira da Industria de Defesa. A nova diretoria desta organização não esta brincando em serviço e os franceses estão dispostos a concretizar varias parcerias com a industria nacional. Tudo começou com o ano do Brasil na França.
Os caminhos estão abertos para EC725/Tiger, Rafale, Scorpené, FREMM,radares, misseis, artilharia...etc. Em todos estes projetos vai haver forte participação da industria local.Os off-sets também contemplam investimentos nas empresas francesas instaladas no Brasil.
Aguardem mais um pouco e as noticias vão começar a fluir, sem grandes alardes.


Sds


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#867 Mensagem por Booz » Ter Nov 20, 2007 10:22 pm

Bender escreveu:Acho que não tem motivo pra chuva de pedras não. O Chile tem f16 e ninguem se incomoda se o Brasil viesse a ter.Quase todo mundo usa Mirage na AS.O problema é simplesmente cultural. Enquanto não tiver a primeira vez,pro bem ou pro mal,sempre vai haver empecilhos. Talvez até agravados pelo folclore que gira em torno do equipamento Russo. Na minha opinião esse mundinho do suporte técnico de alto valor é tudo a mesma m....,só que nós já conhecemos e convivemos com algumas m....s,já a um bom tempo e estamos acostumados 8-] E ai paira a sombra da m.... nova e desconhecida ser pior que as outras :wink: O valor das("marcas") idéias enraizadas na mente são o maior empecilho para mudanças.


Creio que o problema "cultural" tenha uma fonte bem mais especíifca. Ela se embasa na sigla USA.
Evidente que pode existir "pó de ranço" de épocas políticas passadas. Claro que persistem dúvidas quanto à logística dos rusos etc.
Mas, um caça não é um míssil Igla.
Um caça é um conjunto de tecnologias e de inserção/influênci apolítica muitíssimo poderosa.

Enquanto comprávamos dos franceses, ingleses, tudo bem, a coisa cincunscrevia-se em um restrito campo comercial. E apesar de os ameriquenses nortistas não abrirem às mãos, nem se for para balançar o pinguelo depois de uma mijadinha, eles iam perdendo ali e ganhando em cima de nosotros muitoa mais alhures.
Mas, UM CAÇA!?
Caças fazem política, representam projeção tecnológica e,last bu not least, PODER.

Talvez, o que pode levar os comedores de hamburgers a ficarem mais p*ut#os da vida é o fato da presunção de alguma tecnologia 9eu disse alguma) ser transferida dos russos para o povo tupiniquim.

Se não houver jeito, se for o Flanker, eu tenho a mais absoluta certeza que "eles" vãopressionar os russos quanto a isto. Não importa se os russos aportarem aqui nos oferecendo tecnologi para fazermos algumas miçangas, espelhinhos e colares de contas. Se, "eles, acahrem que estamos muito saidinhos vão pressionar - e muito - já fizeram isto antes.




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#868 Mensagem por Booz » Ter Nov 20, 2007 10:25 pm

Lord Nauta escreveu:
PRick escreveu:
Battleaxe escreveu:
Sniper escreveu:
Wolfgang escreveu:Sendo assim, difícil os EUA deixarem o caça russo vencer (opinião minha). Pode pintar de tudo de F-18E a F-15K(Br). Ninguém vai levar tudo não. É politicamente imprudente e estrategicamente idem.


...e operacionalmente um desastre. :?


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Comprar no mercado Negro? no Mercado Livre?
Quem sabe no E-Bay?
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desculpe, mas não podemos ficar na mão de um só fornecedor por mais que seja economicamente "melhor" como vários "especialistas" defendem.

Pensem a respeito!


Padilha,

Nós já temos helos de 02 procedências, e comprados novos, Cougar e BH´s. Querem um terceiro fornecedor? Logisticamente seria uma confusão.

Só existe uma maneira de evitar embargos. PRODUZIR E FAZER A MANUTENÇÃO COMPLETA AQUI, insumos importados sempre serão problemas, como disse muito bem o Ministro da Defesa. É isto que a Helibras está propondo pela fala do Ministro.

Se os Russos quiserem tem que igualar a proposta da Helibrás, com Helos da mesma qualidade e modernidade, ou superior. Para trocar seis por meia dúzia, é muita confusão para nada.

[ ]´s



Prezados Senhores

Devemos lembrar que o governo de Minas Gerais tem ações da Helibras.Outro ator que esta surgindo com forte participação politica em relação a compras de material de defesa e a ABINDE - Associação Brasileira da Industria de Defesa. A nova diretoria desta organização não esta brincando em serviço e os franceses estão dispostos a concretizar varias parcerias com a industria nacional. Tudo começou com o ano do Brasil na França.
Os caminhos estão abertos para EC725/Tiger, Rafale, Scorpené, FREMM,radares, misseis, artilharia...etc. Em todos estes projetos vai haver forte participação da industria local.Os off-sets também contemplam investimentos nas empresas francesas instaladas no Brasil.
Aguardem mais um pouco e as noticias vão começar a fluir, sem grandes alardes.


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Lord Nauta



Bem lembrado Lord.
Claro que haverá certa prudência e colocarmos nossas forças sob o manto de uma só fonte.
Mas, ao que parece, poderá estar se repetindo a história 9espero que sem ouvir a K. Marx), pode estar desembarcando em nossa indútria de defesa uma nova "missão francesa".




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#869 Mensagem por Lord Nauta » Ter Nov 20, 2007 10:45 pm

jp escreveu:
Lord Nauta escreveu:
PRick escreveu:
Battleaxe escreveu:
Sniper escreveu:
Wolfgang escreveu:Sendo assim, difícil os EUA deixarem o caça russo vencer (opinião minha). Pode pintar de tudo de F-18E a F-15K(Br). Ninguém vai levar tudo não. É politicamente imprudente e estrategicamente idem.


...e operacionalmente um desastre. :?


Desastre se eles nos fecharem a porta.
Como faremos com as reposições?
Comprar no mercado Negro? no Mercado Livre?
Quem sabe no E-Bay?
rsrsrsrsrsrsrsrsrs

desculpe, mas não podemos ficar na mão de um só fornecedor por mais que seja economicamente "melhor" como vários "especialistas" defendem.

Pensem a respeito!


Padilha,

Nós já temos helos de 02 procedências, e comprados novos, Cougar e BH´s. Querem um terceiro fornecedor? Logisticamente seria uma confusão.

Só existe uma maneira de evitar embargos. PRODUZIR E FAZER A MANUTENÇÃO COMPLETA AQUI, insumos importados sempre serão problemas, como disse muito bem o Ministro da Defesa. É isto que a Helibras está propondo pela fala do Ministro.

Se os Russos quiserem tem que igualar a proposta da Helibrás, com Helos da mesma qualidade e modernidade, ou superior. Para trocar seis por meia dúzia, é muita confusão para nada.

[ ]´s



Prezados Senhores

Devemos lembrar que o governo de Minas Gerais tem ações da Helibras.Outro ator que esta surgindo com forte participação politica em relação a compras de material de defesa e a ABINDE - Associação Brasileira da Industria de Defesa. A nova diretoria desta organização não esta brincando em serviço e os franceses estão dispostos a concretizar varias parcerias com a industria nacional. Tudo começou com o ano do Brasil na França.
Os caminhos estão abertos para EC725/Tiger, Rafale, Scorpené, FREMM,radares, misseis, artilharia...etc. Em todos estes projetos vai haver forte participação da industria local.Os off-sets também contemplam investimentos nas empresas francesas instaladas no Brasil.
Aguardem mais um pouco e as noticias vão começar a fluir, sem grandes alardes.


Sds


Lord Nauta



Bem lembrado Lord.
Claro que haverá certa prudência e colocarmos nossas forças sob o manto de uma só fonte.
Mas, ao que parece, poderá estar se repetindo a história 9espero que sem ouvir a K. Marx), pode estar desembarcando em nossa indútria de defesa uma nova "missão francesa".



Prezado Amigo

Perfeito. E mais ou menos isto que esta acontecendo. A diferença e que hoje temos uma industria moderna e centros de pesquisa que participarão efetivamente dos projetos a serem desenvolvidos. Esta participação vai possibilitar a criação de uma base industrial de defesa solida evitando o que aconteceu no passado recente com as empresas que existiam neste segmento no país. Outro detallhe importante que o tópico defesa esta incluido no PAC de Ciência e Tecnologia.
Alguém no governo percebeu que os temas de defesa estão ligados a capacitação tecnologica de um país, podem gerar negocios lucrativos empregos e renda e tem grande densidade politica, respaldando a ação diplomatica e criando prestigio.

Sds

Lord Nauta




Carlos Mathias

#870 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Nov 21, 2007 12:41 am

Bem, pelo que entendi já está tudo decidido mesmo, é isso? O que vier agora é só jogo de cena, completar tabela, não é?




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