Re: Fotos e fotos
Enviado: Sex Dez 16, 2011 10:18 am
Um "pápa-cursos". Na minha "guerra" também havia alguns, quase todos DAE's.
Sim, desde 97 ou 98. Sei que quando fui à Guiné em 98, já tínhamos essa marmita, à algum tempo, por isso o mais certo é ter sido mesmo no ultimo quarto de 1997 que os recebemos.cabeça de martelo escreveu:Vocês já andavam com aqueles capacetes XPTO Israelitas?
O nosso capacete é ergonómico e confortável, bem melhor nesses quesitos que aquela coisa que o Exército nos atribuía para as missões.cabeça de martelo escreveu:Em relação aos PASGT o que achas-te?
peraijumentodonordeste escreveu:Não consegui ver as fotos, tykuna.
Uma das razões pelo qual muitas pessoas da minha tropa defendem o regresso dos Páras à FAP é que isso era a norma nesse tempo, hoje em dia recebe-se pouco e o que se recebe por norma não se ajusta a ser usado por Tropas Pára-quedistas (exemplo disso é a actual mochila).FoxTroop escreveu:O nosso capacete é ergonómico e confortável, bem melhor nesses quesitos que aquela coisa que o Exército nos atribuía para as missões.cabeça de martelo escreveu:Em relação aos PASGT o que achas-te?
O nosso colete foi feito sobre especificação em Portugal, mas as placas eram inglesas, salvo erro. Tinha o contra de as placas cerâmica serem de tamanho único e um tipo como eu ficar com cerca de mão-travessa do tórax exposto de cada lado, enquanto malta mais estreita de ossos tinha o problema oposto. Não era leve mas, comparado com outros, permitia uma fluidez de movimento razoável.
Pshiut, vou contar-te um segredo, há muito militar do Exército que anda de PASGT...na versão para treinos, ou seja, é mais leve e protege muito menos...mas é mais barata!Pessoalmente continuo a pensar que o PASGT é a peça de equipamento militar mais humanista que foi criada a par com as armaduras medievais. Não deixa que o inimigo nos mate, mas também não nos deixa matar o inimigo.
Isso salvo erro foi feito de acordo com as especificações do Exército e pelo que eu li é um colete básico e barato, mas que tem o essencial (de acordo com um Norte-Americano que é fanático destas coisas). Como não tenho ponto de comparação, excepto o sistema de cinturão e cartucheiras, não devo prenunciar-me só sei é que para o Afeganistão eles compraram de propósito novo colete balístico e táctico...porque é que será?!Quanto ao colete táctico em uso (que se vê nas fotos) creio que o que é usado nos FZs é igual ao do Exército, ou pelo menos nas missões era o padrão e é uma verdadeira nojice. 20 X o sistema de cinturão e cartucheiras. Aquilo não permite que um tipo se dobre, se te mandas para o chão com aquilo, os carregadores ficam cheios de jorda (em terrenos de areia então é um mimo) e rastejar então....... Tem a favor o facto de poderes levar o MD ou IPod e ter lugar para o maço de tabaco, a navalha de fatiar o chouriço e uma bolsa para o Camel-Back. Como fui quase sempre operador da MG-3 e depois apontador no M60-LR, esquivava-me a essa treta
Nesse aspecto também estamos bem. As nossas mochilas eram quase todas Berghaus, com um tratamento do material que, quando bem fechadas, não permite a entrada de água e elas flutuam, o que dá um jeitaço quando uma onda mais brava manda com a malta toda para fora do bote. Em termos de equipamento individual, tirando aquela bosta do colete táctico e o camuflado merdoso (o que existia antes era de um tecido tão manhoso que se entrasse em mato cerrado com ele, tipo urzes ou silvados, saía só de cuecas e o actual é tão áspero que um gajo parece um CC a passar pelo mato) estamos bastante bem.cabeça de martelo escreveu:Uma das razões pelo qual muitas pessoas da minha tropa defendem o regresso dos Páras à FAP é que isso era a norma nesse tempo, hoje em dia recebe-se pouco e o que se recebe por norma não se ajusta a ser usado por Tropas Pára-quedistas (exemplo disso é a actual mochila).
Eu só a favor da protecção "tudo ou nada". Um sistema efectivo para defensiva e nada para a ofensiva. Estar a usar uma coisa que nem é carne nem é peixe é estar a somar o pior de dois mundos (a falta real de protecção de quem não leva nada, à falta de possibilidade de conseguir reacções e movimentações rápidas com o colete)cabeça de martelo escreveu:Pshiut, vou contar-te um segredo, há muito militar do Exército que anda de PASGT...na versão para treinos, ou seja, é mais leve e protege muito menos...mas é mais barata!
Um sistema eficaz foi comprado para se ir para o Afeganistão, porque era a nova coqueluche do Exército que ía. Se fossem os Páras, levavam o que havia e pronto. A nova capelinha tinha de ir mostrar que valia a sua existência e vai de comprar equipamento. O colete táctico, tal como disse antes, prefiro 20 X o sistema de cartucheiras e suspensórios, pois aquilo só serve mesmo é para levar uma paneleirices e desde que a malta não tenha de andar a morder o pó.cabeça de martelo escreveu:Isso salvo erro foi feito de acordo com as especificações do Exército e pelo que eu li é um colete básico e barato, mas que tem o essencial (de acordo com um Norte-Americano que é fanático destas coisas). Como não tenho ponto de comparação, excepto o sistema de cinturão e cartucheiras, não devo prenunciar-me só sei é que para o Afeganistão eles compraram de propósito novo colete balístico e táctico...porque é que será?!
uh!!! Agora fiquei a lestecabeça de martelo escreveu:Eu não estou a falar do ACADO, a.k.a. Dr. Bryan Ferreira ( http://www.youtube.com/user/bryanferreira ), mas sim de um tipo que até arranhou.
PS: é impressão minha, ou o tipo está inscrito na Associacao de Fuzileiros?