Fórum Defesa Brasil

Pacificado... tá tudo Pacificado!!!

Taxista é assassinado a tiros no Complexo do Alemão

Waleska Borges - O Globo

O taxista Alexandre da Graça Veiga, de 39 anos, foi morto no fim da noite deste domingo, por volta das 23h50, com dois tiros na cabeça na Rua Roberto Silva, no Complexo do Alemão, em Ramos. Ele dirigia o táxi Siena, placa DKF 9575, da Cooperativa Rio Carioca. De acordo com policiais militares do 22º BPM (Maré), a vítima teria sido atingida pelas costas. Os bandidos fugiram levando dinheiro e o aparelho de som do táxi. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

O taxista Luiz Marcos Oliveira, que esteve no local do crime, disse que Alexandre dirigia o carro que seu filho é proprietário. Ainda conforme ele, a vítima costumava dizer que não reagiria a um assalto. Alexandre fazia ponto em frente ao Carioca Shopping, na Vila da Penha.

- O Alexandre era colega de infância do meu filho. Ele costumava dizer que se fosse assaltado entregaria o carro. Ele era pai de duas meninas pequenas - contou Alexandre que reclamou da segurança nas ruas: - Eu costumo ver blitz da PM pelas ruas da Zona Sul, mas na Zona Norte isso não ocorre.

ZeRo4 vou te fazer uma pergunta e e não se ofenda por favor, você acha o Brasileiro um povo Hipocrita?

Não é todo dia que se deixa aplicar uma injeção sem ter certeza do que é, sabendo que tem um circo em volta.

Tah, concordo com o ZeRo4 que existe maquiagem em considerar certas áreas do Rio como totalmente pacificadas, mas colocar um provável latrocínio como uma prova de que não está pacificado não é o melhor argumento.

É ÓBVIO que a violência não vai sumir de uma hora pra outra, assaltos ainda vão ocorrer, latrocínios idem, e da mesma forma ainda existirá tráfico de drogas, tal como situações como aquela relatada a uma página atrás, onde parte da população ficou inconformada em a PM tentar acabar com a festança deles já na segunda-feira de madrugada.

O que não pode ocorrer é uma comunidade pacificada continuarem a surgir fotos de fuzis sendo chacoalhados por bandidos em plena luz do dia, e coisas assim. Mas cenas de violência em regiões historicamente violentas ainda vão ser uma rotina por um bom tempo, mesmo nas favelas pacificadas de verdade.

FoxHound escreveu:ZeRo4 vou te fazer uma pergunta e e não se ofenda por favor, você acha o Brasileiro um povo Hipocrita?

Jamais, acho que não só o Brasileiro mas todos nós na condição de animais racionais! Acho que o que diferencia é o nível de hipocrisia que cada um tem.

Moccelin escreveu:Tah, concordo com o ZeRo4 que existe maquiagem em considerar certas áreas do Rio como totalmente pacificadas, mas colocar um provável latrocínio como uma prova de que não está pacificado não é o melhor argumento.

A imagem que o Governo passa é que as áreas PACIFICADAS, estão SATURADAS de Policiais (assim foram as primeiras UPPs!). Num local saturado de Policiais e mesmo que não saturado que tem uma relação polícia/cidadão maior do que no Asfalto, acho inadmissível acaontecerem crimes como latrocínio, homicídio e etc... repare que não são apenas um ou dois! Caso não esteja enganado, já é o quarto homicídio no Complexo do Alemão. Na Cidade de Deus já tivemos um homicídio, No Andaraí tivemos dois, no Macaco tivemos um, agora mais um no Complexo do Alemão, fora o episódio da granada no morro da Coroa.

E ai eu pergunto: Qual será o próximo blá blá blá para enganar a população? No começo falavam que o tráfico iria acabar! Não acabou... Depois começaram a falar em tomada do Território! Bem, do meu ponto de vista o território não está tomado, pois homicídios, além de outros tipos de crimes, continuam ocorrendo e em diverasas UPPs já houveram troca de tiros entre Policiais e Bandidos, a última no São Carlos com os bandidos utilizando fuzis de assalto.

Será que não tem nada de errada ou continua tudo beleza?

Moccelin escreveu: É ÓBVIO que a violência não vai sumir de uma hora pra outra, assaltos ainda vão ocorrer, latrocínios idem, e da mesma forma ainda existirá tráfico de drogas, tal como situações como aquela relatada a uma página atrás, onde parte da população ficou inconformada em a PM tentar acabar com a festança deles já na segunda-feira de madrugada.

Aham... e quando vai sumir? Todo aparato de Segurança Pública está reservado as UPPs, quer dizer que se der errado (pra mim já está dando...) começaremos tudo do zero novamente? É por isso que eu sempre falei e volto a repetir (e o que muitos até aqui não conseguiram entender...): A UPP deveria ser tratado como opção, como bônus e não como carro chefe, porque a UPP por si só apenas varre a sujeira para debaixo do tapete! a casa continua suja...

Moccelin escreveu:O que não pode ocorrer é uma comunidade pacificada continuarem a surgir fotos de fuzis sendo chacoalhados por bandidos em plena luz do dia, e coisas assim. Mas cenas de violência em regiões historicamente violentas ainda vão ser uma rotina por um bom tempo, mesmo nas favelas pacificadas de verdade.

Segundo amigos meus que efetivamente trabalham em UPPs, em muitas UPPs isso está acontecendo (Complexo do Alemão inclusive...) só que não é noticiado!

Agora eu pergunto: Qual a principal diferença das primeiras UPPs para as últimas instaladas?

Ilha na Bahia é confiscada em operação contra sonegação
Prejuízo aos cofres públicos, pelo não recolhimento dos tributos, pode chegar a R$ 1 bilhão com a soma de todos os desvios


http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/i ... 55982.html

Mais um pra conta... Pacificado... ta TUDO Pacificado

Homem é assassinado dentro de casa no Morro da Formiga, no Rio

Tiago Rogero - estadão.com.br

RIO - Um homem de 41 anos foi assassinado a tiros, dentro de casa, na madrugada desta quarta-feira, 17, no alto do Morro da Formiga, na Tijuca, zona norte do Rio. A comunidade conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), desde julho do ano passado. O entregador de jornais Marcelo Santos Nicolau foi assassinado em frente à esposa.

O crime aconteceu por volta de 0h, de terça para quarta-feira. Um suspeito, ainda não identificado, invadiu a casa da vítima. Após efetuar os disparos, o assassino conseguiu fugir para uma mata, nos fundos da casa. De acordo com a assessoria de imprensa das UPPs, buscas preliminares foram realizadas, mas o suspeito não foi encontrado.

Os policiais montaram cerco nas saídas da mata, nos morros da Formiga e do Salgueiro, que também conta com UPP. Segundo a polícia, as primeiras informações não apontam um envolvimento da vítima com o tráfico de drogas. Peritos da Divisão de Homicídios da polícia civil estiveram no local, e o caso está sendo investigado.

Ora, se até em paises tidos como pacificos, como os europeus, nos EUA, etc... ocorrem homicídios, que dira numa favela, mesmo pacificada!

Como agente da área de segurança pública que voce é, caro zero, não preciso dizer que essa questão do crime é muito ligado a questões tanto sociais quando culturais (recomendo a leitura do livro Personalidade Criminosa, de Rousseau). Acho que seria até utopico imaginar um local que sempre foi violento, onde gerações de pessoas nasceram e cresceram dentro desta realidade, deixar de ser violenta do dia para a noite! Como o colega Moccelin bem disse, a pacificação das favelas tem servido para acabar com o poder paralelo exercido pelos narcotraficantes e milicias que outrora dominava tais localidades, impondo sobre a população suas próprias leis! Ao meu ver, as UPP é uma forma do Estado reafirmar a sua presença nestes locais. Esperar que essa medida, por si só, acabe com a cultura de violencia presente em toda uma geração é querer demais. Isso só poderá acontecer com as próximas gerações, que forem crescendo dentro dessa nova realidade, somado com medidas sócioeducativas e programas de inclusão social!

Concordo contigo quanto ao uso político que o governo do RJ vem fazendo das UPPs, como se fosse a solução para todo problema de segurança pública existente no Brasil, sabemos que isso é falácia! Mas discordo de suas criticas quando alguma coisa de negativo ocorre nos locais tidos como pacificados, como se esses locais tivessem que ser um pedacinho do Éden na terra! Acho que, como profissional da área da segurança pública, voce deveria ter uma opinião mais pragmática e menos sensacionalista sobre o assunto!

henriquejr escreveu:Ora, se até em paises tidos como pacificos, como os europeus, nos EUA, etc... ocorrem homicídios, que dira numa favela, mesmo pacificada!

Pois é! A diferença é que nesses países não se investe apenas em uma ponta do policiamente. A diferença nesses países é que o Governo não tenta passar a mensagem que está tudo dando certo, que ta tudo em riba e a sociedade por sua vez, sabe quando está sendo enganada ou não

henriquejr escreveu:Como agente da área de segurança pública que voce é, caro zero, não preciso dizer que essa questão do crime é muito ligado a questões tanto sociais quando culturais (recomendo a leitura do livro Personalidade Criminosa, de Rousseau). Acho que seria até utopico imaginar um local que sempre foi violento, onde gerações de pessoas nasceram e cresceram dentro desta realidade, deixar de ser violenta do dia para a noite! Como o colega Moccelin bem disse, a pacificação das favelas tem servido para acabar com o poder paralelo exercido pelos narcotraficantes e milicias que outrora dominava tais localidades, impondo sobre a população suas próprias leis! Ao meu ver, as UPP é uma forma do Estado reafirmar a sua presença nestes locais. Esperar que essa medida, por si só, acabe com a cultura de violencia presente em toda uma geração é querer demais. Isso só poderá acontecer com as próximas gerações, que forem crescendo dentro dessa nova realidade, somado com medidas sócioeducativas e programas de inclusão social!

Eu só gostaria de saber onde está o fim do poder paralelo que: Continua vendendo drogas, continua mandando e desmandando no pedaço, continua expulsando pessoas das comunidades, continua assassinando pessoas na comunidade, continua provocando atentados contra as forças policiais.

henriquejr escreveu:Concordo contigo quanto ao uso político que o governo do RJ vem fazendo das UPPs, como se fosse a solução para todo problema de segurança pública existente no Brasil, sabemos que isso é falácia! Mas discordo de suas criticas quando alguma coisa de negativo ocorre nos locais tidos como pacificados, como se esses locais tivessem que ser um pedacinho do Éden na terra! Acho que, como profissional da área da segurança pública, voce deveria ter uma opinião mais pragmática e menos sensacionalista sobre o assunto!

Eu perguntei algo e até agora ninguém soube me responder! Por que os problemas estão acontecendo apenas com as UPPs recém instaladas? por que as UPPs antigas (da Zona Sul...) não apresentam o mesmo tipo de problema?

Tá tuuuuuuuudo Pacificiado... olha a Pazzz reinando!

Policiais da UPP do São Carlos são atacados a tiros pela segunda vez nesta semana

Dois policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do São Carlos, no Estácio, Zona Norte do Rio, foram atacados a tiros, na noite desta quinta-feira, por dois homens que passavam de moto por eles, próximo à quadra da comunidade. Os PMs teriam suspeitado dos dois e pediram que encostassem a moto em que estavam, e eles reagiram a tiros. Depois de uma perseguição, os criminosos conseguiram fugir. Os policiais fazem, neste momento, uma busca pelos suspeitos no morro.

Essa é a segunda vez nesta semana que os policiais da UPP do São Carlos são atacados a tiros por criminosos. Na madrugada da última segunda-feira, policias foram atacados por volta das 3h30 no alto da comunidade. Ninguém ficou ferido.

O Morro do São Carlos conta com uma UPP desde maio deste ano.

Fonte: Extra

Caças da FAB bombardeiam pista clandestina em operação noturna
Foram usados mísseis na operação em São Gabriel da Cachoeira (AM).
Há suspeita de que a pista fosse usada por traficantes.


http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011 ... turna.html

Acho que isso não é um míssil.
Deve ser a BAPI, BOMBA ANTI PISTA.

Tem uma ação parecida com essa aqui.

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA IGNOROU OS PEDIDOS DE SOCORRO DA JUÍZA ASSASSINADA.

Coluna do Augusto Nunes - Veja.com - 19.08.11.

A primeira mulher a exercer a Presidência da República ainda não deu um pio sobre a primeira juíza assassinada por um grupo de exterminío. Desde 11 de agosto, quando Patrícia Acioli foi abatida por 21 tiros disparados por armas privativas das Forças Armadas e da polícia, Dilma Rousseff não gaguejou uma frase que fosse sobre a emboscada em Niterói. Quem joga conversa fora todo dia com Ideli Salvatti deve ter tempo de sobra para pensar na afronta intolerável ao Estado Democrático de Direito. O problema é que Dilma só pensa no governador amigo. Não convém lembrar que uma juíza que atrapalhava a vida de quadrilhas formadas por delinquentes paisanos e fardados morreu sem proteção no Rio que Sérgio Cabral jura ter pacificado.

"Como cidadão, estou chocado", concedeu o passageiro da EikeTur ao saber do que acontecera do outro lado da ponte. Se o cidadão estava chocado, o governador permanecia tão tranquilo que dispensou a ajuda da Polícia Federal na elucidação do crime. Se a situação se complicar, entrará em cena para instalar UPPs em tribunais onde resistem magistrados convencidos de que todos são iguais perante a lei. Por enquanto, não é necessário. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil saberá cuidar de tudo, garantiu no dia 12 o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Passados cinco dias, a delegada Marta Rocha, que dirige as investigações, não revela o que descobriu - se é que fez alguma descoberta. "Estamos trabalhando em silêncio", explicou nesta quarta-feira. Morta, Patrícia Acioli continua extraordinariamente mais eficaz que os sherloques muito vivos. Cópias de documentos que assinou provam que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e a Secretaria de Segurança Pública ignoraram apelos e denúncias que poderiam ter impedido o desfecho terrível.

Num ofício enviado à presidência do tribunal, por exemplo, advertiu que o major que a escoltava tinha vínculos com policiais bandidos que havia condenado. Em outro, mostra-se inconformada com a redução da escolta, determinada pelo Tribunal de Justiça. Em vez de três policiais, seria acompanhada por apenas um. “Esta magistrada não precisa de motorista e nem de alguém para carregar seus processos”, ironizou. "Entendendo que a questão envolvendo a minha vida é algo muito importante, não entendi o tratamento que foi dado ao caso".

Em 2009, Patrícia comunicou pessoalmente a Beltrame que o bicheiro Luiz de Azeredo Coutinho era abastecido com informações privilegiadas por um informante infiltrado na Secretaria de Segurança. "Não prendo ninguém", alegou Beltrame nesta quinta-feira. "Na época, determinei que a Polinter prendesse esse cidadão e que investigassem se um policial passava informações a ele". Dois anos depois, o bicheiro está em liberdade, o espião segue à solta e o inquérito repousa na corregedoria.

Se quisessem apenas livrar-se da juíza que jamais capitulou, os mandantes do crime teriam sido menos espalhafatosos. Um assassino solitário executaria com maior discrição e menores riscos o mesmo serviço ignóbil. Deliberadamente, os arquitetos da trama preferiram mobilizar meia dúzia de carrascos, carros e motos. A emboscada foi montada para avisar ao Judiciário e ao Executivo que não se desafia impunemente quem manda.

Dilma Rousseff só chora nas festas de despedida de ministros gatunos. Sérgio Cabral continua caprichando em mais um ato do espetáculo do cinismo. A equipe de Marta Rocha continua à procura de homicidas que provavelmente moram ao lado. A documentação deixada por Patrícia é suficiente para incriminar os destinatários dos apelos e denúncias. O secretário de Segurança incorreu no pecado da negligência. O Tribunal de Justiça tornou-se cúmplice por omissão.

Uma justa homenagem ao 2° Sargento Márcio Alexandre Alves da PMRJ, mais conhecido como herói do Realengo:
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