TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[gabriel219]

@FIGHTERCOM, pois é, mas estou na linha de pensamento do @Túlio. A versão do T-7 parece ser exclusivamente da Boeing para desenvolvimento e até agora até a versão de treinamento anda atrasando, o mesmo com a versão Block 20 do T-50, que está atrasada em mais de três anos, não conseguiram adotar um radar competente nele além do EL/M-2032 e eu li alguns comentários que este nem estaria totalmente integrado na aeronave, o que não entendi, mas enfim.

É muito a questão do CxB. Não sei até quanto vale a pena você pagar barato em algo que pode não te entregar o que deveria, saindo muito caro no final.

Acho que, ainda sim, é um luxo que alguns países podem se dar como um "Low". É um paralelo que faço aos MGS/MPF atualmente, pois quem adotou esse tipo de aeronave já possui caças de alto desempenho, que é no caso Coréia do Sul e até as Filipinas, que comprou FA-50 - que só dispara AIM-9 e AGM-65 - está adquirindo 24 F-16 (12 F-16V, 10 F-16CB52 e 2 F-16DB52) e tem programa para adquirir mais caças.

A Colômbia não pode se dar esse luxo de aguardar, já que seu vizinho possui Su-30MKV e são países com histórico de combates entre eles, inclusive a Venezuela foi acusada de transpor a fronteira Colombiana nas ações que andam havendo na região Sudoeste da Fronteira entre ambos os países.

Pra FAC, o ideal realmente é conseguirem F-16C/D do AMARG e partir pra uma atualização mais em conta, como a da IAI, o que permitiria que eles continuassem a utilizar o arsenal que adquiriram para os Kfir.

Mas eu continuo insistindo que a melhor chance que tiveram era o Kfir NG, que era basicamente um Nammer. Perderam a maior oportunidade dentre as que poderiam ter.

[Viktor Reznov]

As informações que eu tenho são desencontradas mas algumas fontes Sul Coreanas me informaram que o FA-50 já pode ser entregue de fábrica com capacidade pra usar mísseis AIM-120 C5.

[FCarvalho]

Se bobear, um T-7 mono acaba virando o caça padrão de 5a G da FAB lá para depois de 2030.

[Túlio]

Se bobear, um T-7 mono acaba virando o caça padrão de 5a G da FAB lá para depois de 2030.

Ia ser meio ESTRANHO a gente voltar aos anos 70, quando a batelada de Mirage III (se não me engano até produção sob licença foi aventada) virou em pouco mais de uma dúzia e o resto completaram com F-5, mas nem de longe impossível.

[gabriel219]

As informações que eu tenho são desencontradas mas algumas fontes Sul Coreanas me informaram que o FA-50 já pode ser entregue de fábrica com capacidade pra usar mísseis AIM-120 C5.

Disseram o mesmo pra Força Aérea Filipina em 2018 e até hoje os FA-50 deles não receberam capacidade BVR, tanto que estão indo de F-16.

[FIGHTERCOM]

@gabriel219 ,

Tenho uma visão um tanto pessimista quanto à esses países, no que diz respeito a aviação de caça. Para mim, o cenário será de involução mesmo. E digo isso não somente por causa do custo de aquisição, mas, principalmente, por causa do custo de operação de vetores como o Gripen e F-16 (que teoricamente seriam os mais baratos) se tornando proibitivo, ainda mais num cenário econômico de tantas incertezas.

As alternativas seriam o FA-50 e uma possível versão de ataque do T-7 Red Hawk. Com certeza, algumas perdas comparadas ao envelope de um KFir, mas melhor do que ficar sem nada.


Abraços,

Wesley

Cupincha véio, já faz anos que a BOEING fala em versão monoplace para ser o F-5 do século XXI (o do século XX também derivou de um Treinador supersônico, o Talon, BTW).

Os Coreanos bem que tentaram botar um T-50 monoplace (F-50), e todos sabemos nos que deu : por que seria?

Não faço idéia...

Abraços,

Wesley

[henriquejr]

Se bobear, um T-7 mono acaba virando o caça padrão de 5a G da FAB lá para depois de 2030.

Ia ser meio ESTRANHO a gente voltar aos anos 70, quando a batelada de Mirage III (se não me engano até produção sob licença foi aventada) virou em pouco mais de uma dúzia e o resto completaram com F-5, mas nem de longe impossível.

E o tempo mostrou que foi uma decisão acertada. O F-5E/F é um caça bem mais versátil que o Mirage IIIE, e com menos problemas com manutenção/logística, em relação ao caça francês.

[FCarvalho]

Se bobear, um T-7 mono acaba virando o caça padrão de 5a G da FAB lá para depois de 2030.

Ia ser meio ESTRANHO a gente voltar aos anos 70, quando a batelada de Mirage III (se não me engano até produção sob licença foi aventada) virou em pouco mais de uma dúzia e o resto completaram com F-5, mas nem de longe impossível.

Nesse país eu não duvido de mais nada.

[Túlio]

Ia ser meio ESTRANHO a gente voltar aos anos 70, quando a batelada de Mirage III (se não me engano até produção sob licença foi aventada) virou em pouco mais de uma dúzia e o resto completaram com F-5, mas nem de longe impossível.

Nesse país eu não duvido de mais nada.

Mas estamos OT: voltando ao tema, para o Brasil voltar aos anos 70 seria uma baita roubada; já para a Argentina seria sonho de consumo, pois tinham a Força Aérea mais poderosa da região, podendo bater a FAB e a FACh juntas.

[FCarvalho]

Nesse país eu não duvido de mais nada.

Mas estamos OT: voltando ao tema, para o Brasil voltar aos anos 70 seria uma baita roubada; já para a Argentina seria sonho de consumo, pois tinham a Força Aérea mais poderosa da região, podendo bater a FAB e a FACh juntas.

No final das contas, a FAB fez uma aposta de longo prazo no Gripen E\F, esperando com isso lucrar daqui a alguns anos com ele.
Se eventualmente o caça sueco conseguir vender mais algumas unidades por aí, principalmente do modelo EF\F, os custos de produção e comercialização tendem a diluir-se e começar a gerar algum retorno, de forma que até mesmo os preços unitários podem ser um pouco menos salgados para o nosso bolso. O problema é que até agora o Gripen E não deu uma dentro em matéria de exportação tirando a FAB. E pelo andar da carruagem, com o F-35 levando tudo e mais um pouco, está cada vez mais difícil ver os custos do programa diminuir pelo acréscimo de mais unidades e operadores.
Continuo acreditando que o Gripen E foi a melhor tacada da FAB no FX, mas sabemos que foi uma tacada muito arriscada, dado nosso histórico aqui de compromisso zero com a defesa nacional.
Resta acreditar que em algum momento as coisas possam mudar e bons ventos nos ajudem a amparar novas vendas e também novas unidades para a FAB em melhores condições.

[Viktor Reznov]

As informações que eu tenho são desencontradas mas algumas fontes Sul Coreanas me informaram que o FA-50 já pode ser entregue de fábrica com capacidade pra usar mísseis AIM-120 C5.

Disseram o mesmo pra Força Aérea Filipina em 2018 e até hoje os FA-50 deles não receberam capacidade BVR, tanto que estão indo de F-16.

Então, nesse mesmo assunto aí o que me disseram também foi que os FA-50 da Força Aérea Filipina foram comprados e fabricados antes que o FA-50 tivesse hardware e software pra operar mísseis BVR.

[gabriel219]

Então, nesse mesmo assunto aí o que me disseram também foi que os FA-50 da Força Aérea Filipina foram comprados e fabricados antes que o FA-50 tivesse hardware e software pra operar mísseis BVR.

Mas é isso mesmo, os FA-50 Filipinos são da versão Block 10, essa BVR seria Block 20, mas chegou a ser dito que foi garantido um upgrade para a B20 por parte da Lockheed, que até hoje não vi dar a luz em relação a isso. Aliás a Lockheed talvez esteja usando isso pra vender mais F-16 por ai, pois ela mesma segura esse B20 por algum motivo e vendeu F-16 na baixa pras Filipinas.

Então não sei se pode ser uma incapacidade de hardware - o que duvido ser por parte dos Coreanos - ou por pressões da Lockheed mesmo. Pode também ser por outros problemas técnicos, já que a versão do F404 do FA-50 é bem menos capaz que a comum, até pela proposta do caça que é ser um treinador. Talvez possa haver problemas quanto a fornecimento de energias e espaço para sistemas AESA e outros componentes, mas isso é praticamente impossível de saber.

A título de comparação, um EL/M-2032 consome 2-2.5 kVA e um 4–10 kVA, a depender do modo e outros sistemas que fazem parte do conjunto do radar, aviônicos, entre outros.

Isso ai é tudo especulação minha. Talvez eu esteja errado e seja de interesse da indústria que essa opção não exista para continuar vendendo caças leves como o F-16.

[knigh7]

Se bobear, um T-7 mono acaba virando o caça padrão de 5a G da FAB lá para depois de 2030.

Não, embora as configurações do caça não estejam fechadas, motivo pelo qual há informações divergentes, esse caça pretende ter um MTOW inferior até com relação ao M-346.

Esses caças têm uma capacidade de cargas externas muito pequena. Com tanques externos cheios e com apenas 1 tanque ventral (170Gal do italiano) e (150Gal do coreano), esses caças tem, respectivamente capacidade de levar apenas 1.590kg e 2.000kg de cargas. Com 2 tanquinhos, caem para ~1.000kg (M-346)e ~1.450kg(FA-50).

Agora vamos incluir os decoys de um caça de combate. Se somarmos as iscas de DRFM, os 18 tipos de Flares e não sei-quantos-de-Chaffs do Super Hornet são quase 200kg. Em outros caças modernos como Rafale, F-15, F-16, Typhoon e Gripen NG não deve ser muito diferente.

Com 2 tanquinhos+decoys para atuar numa moderna guerra aérea fazem sobrar para armamento apenas ~800kg no M-346 e 1.250kg no FA-50.


O Gripen E tem 3 vezes mais capacidade de cargas externas que o M-346, com este precisando ter 3 tanques externos para ter a mesma autonomia do caça sueco sem tanques. O Master foi referência de alguns por aqui como complementar na FAB. Este, o T-7, o FA-50 só servirão para combate em Forças Aéreas que não têm capacidade financeira de dispor de caças da classe de 10 toneladas. Diga-se de passagem a nossa Força não vai ficar sem um UCAV stealth. Esse sim, além dessa característica e embora carregue menos cargas, realizam também as tarefas DDD (Dirt, Dull, Dangerous) todas que um LIFT não agrega. E os UCAVs também serão relativamente baratos.

[FCarvalho]

Para ser bem honesto, não sei qual o tamanho da participação da SAAB no T-7, mas caso seja algo importante, pode até ser que eles queiram no futuro barganhar conosco em cima de algum ganho, caso a FAB decida-se por adotar um LIFT a jato. Mas fica só nisso, um jato de treinamento avançado para Natal. E a depender dos valores envolvidos, talvez em quantidade suficiente para a molecada operar desdobrada em várias bases país afora. O que era bastante comum na época do Xavante, mesmo com todas as suas limitações.
De qualquer forma, os italianos hoje tem em sua indústria de defesa muito mais coisas que nos interessam que a Suécia consiga oferecer em troca. E a bem da verdade, nós também temos algumas coisas aqui nas quais podemos conversar no sentido de favorecer a nossa BID. É questão de escolher o que for de melhor proveito.
Em Natal existem dois esquadrões de treinamento, com o 1o\5o Gav fazendo a parte da caça e o 2o\5o Gav a parte de transporte. Pode-se falar, em teoria, que a FAB tenha demandas para adquirir qualquer coisa entre 24 e 36 jatos de treinamento, e não mais que isso. É mais ou menos o número de Super Tucanos que existem lá em Natal hoje operando ativamente.

[knigh7]

Imagem com nota que precede o editorial da última revista Força Aérea. A nota o sintetiza: