TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[knigh7]

https://www.edrotacultural.com.br/aviao ... te-da-fab/

[Túlio]

Alguém já parou para pensar que o choro com o 390 hoje (AINNN TAH CARUUUU ) pode ser com o Gripen amanhã? Pois é, eu tenho essas manias, e uma memória desgraçada, tipo Mirage III, F-5 e até AMX apodrecido de tanta ferrugem porque não tinha dinheiro nem para a MNT preventiva, assim, nem adiantava tentar modernizar, tinha que buscar no ferro-velho lá fora.

Lembremos, de 53 AMX mal deu uma dúzia e pouco em condições de modernizar, e o mais véio é do começo dos anos 90. Cautela e caldo de galinha...

[Viktor Reznov]

O Comandante da FAB já tá mandando recado pro próximo presidente.

[FCarvalho]

Alguém já parou para pensar que o choro com o 390 hoje (AINNN TAH CARUUUU ) pode ser com o Gripen amanhã? Pois é, eu tenho essas manias, e uma memória desgraçada, tipo Mirage III, F-5 e até AMX apodrecido de tanta ferrugem porque não tinha dinheiro nem para a MNT preventiva, assim, nem adiantava tentar modernizar, tinha que buscar no ferro-velho lá fora.
Lembremos, de 53 AMX mal deu uma dúzia e pouco em condições de modernizar, e o mais véio é do começo dos anos 90. Cautela e caldo de galinha...

Até por isso, a FAB vem tentando diminuir a quantidade a receber e esticando o máximo possível os prazos para o KC-390, e conseguir pelo menos mais um lote de Gripen E\F dentro de números que caibam no orçamento atual, e no previsto, sempre com tendência para baixo.
Sem contar os outros cortes feitos em Mou assinados com a Embraer.
É bem como dissestes, não adianta ter quantidade, com ou sem qualidade, se não tem grana para operar.
Ao que tudo indica, é essa lógica perversa o atua cmdo da FAB busca mudar.
Pode ser um remédio amargo agora, mas vai nos permitir bem lá na frente ter uma força aérea de fato, e não apenas uma figurante servindo de táxi aéreo para fdp de gravata boquirrotos e assistente social de oportunidade.

[FCarvalho]

O Comandante da FAB já tá mandando recado pro próximo presidente.

Eu até acho que todos eles ouviram, e talvez tenham até entendido. Mas será que isso muda de fato alguma coisa no futuro do Gripen E\F
A ver as cenas do próximo capítulo.
O MD não foi criado apenas para servir de antepara entre os políticos e militares. É também um instrumento de tentativa de controle e contenção.

[knigh7]

A FAB está planejando uma concentração orçamentária num programa que é caro (aquisição dos Gripens, incluindo o segundo lote).

Na coletiva, o Baptista criticou a baixa capacidade histórica da nossa Aviação de Caça. Talvez no fim da década tenhamos orçamento para um UCAV e a Embraer que se ajuste à FAB se quiser que a Força seja o launch costumer de um eventual UCAV dela.

Eu tenho esperanças que a Embraer entre nesse mercado e no futuro (lááá para 2028-30) a FAB adquira o UCAV dela.

Um adendo aos 2 posts acima que eu havia colocado no tópico do KC-390: de acordo com a LOA 2022 pagamos 1/20 do contrato do Gripen E/F (R$ 1,4 bi) e o pagamento desse financiamento permanecerá na maior parte da década de 2030. Com um 2º contrato sendo alinhavado agora e entrando em vigor ainda nesta década pagaremos os 2 financiamentos concomitantemente por mais de 10 anos.

O maior problema da nossa aviação de caça/ataque à reação é que toda ela terá de ser substituída nesta década e não temos como envolvê-la em outro ciclo de modernização. A substituição por caças novos não será fácil e exige concentração orçamentária.

[Lucubus]

@Túlio

possíveis muitos e muitos IRSTs?

Carga especial da SAAB para a FAB chegará ao Brasil a bordo de um Boeing 767 civil

https://aeroin.net/carga-especial-da-sa ... 767-civil/

Chiste

[Túlio]

@Túlio

possíveis muitos e muitos IRSTs?

Carga especial da SAAB para a FAB chegará ao Brasil a bordo de um Boeing 767 civil

https://aeroin.net/carga-especial-da-sa ... 767-civil/

Chiste

Bobear é isso e até radares, a serem instalados na filial Sueca ATMOS.

[knigh7]

[knigh7]

https://forcaaerea.com.br/fab-recebera- ... ab-gripen/

[knigh7]

Vale ressaltar que a FAB receberá mais simuladores.

[FCarvalho]

Eu continuo não conformado com isso de 66 caças. Mas até prova em contrário, e a economia do país, e quem sabe até algum escroto de gravata em Brasília, fazer a sua parte, pode ser tenhamos a oportunidade de ver este número chegar a uma condição de pelos menos manter os atuais esquadrões que utilizam, ou utilizavam, os F-5 ativos sem meias soluções. E eram apenas 4 até outro dia.

Então, uma forma de fazer isso é dispor do aditamento dos 25% de cada contrato como a FAB fez agora colocando mais 4 caças na conta do primeiro lote, que pode chegar até 45 aeronaves. Se o segundo lote permanecer em 26 unidades, são potencialmente até mais 33 caças a serem encomendados, o que totaliza 88 aviões.

Ainda não é muito, não é suficiente a meu ver para a nossa defesa aérea, mas já seria o mínimo necessário para reativar o 1o\4o Gav Pacau em Manaus, e ainda manter o 1o GAvCa em Santa Cruz, o 1o\14o Gav em Santa Maria e obviamente o GDA em Anápolis, com base na atual distribuição pretendida pela FAB a dois esquadrões que se supõe poder manter com os 66 caças aludidos.

Quem sabe, com muita sorte, e bota sorte nisso para quem acredita nela, que na próxima década em um soluço espasmódico de responsabilidade com a defesa alguém em Brasília queira deixar a sua marca e presentear a FAB mesmo com um terceiro lote de Gripen E\F.

Eu tendo a crer, por fim, que os dois esquadrões do 3o Gav, assim como o 16o Gav o foi ,irão ser temporariamente defenestrados até que a FAB encontre uma solução para o UCAV propostos com a Embraer. Mas isso só deve acontecer na próxima década, bem depois que ela conseguir avançar, e muito, em sua doutrina e operacionalidade, com drones. Antes disso, nada feito.

[knigh7]

Em 2030 vários projetos de UCAVs avançados estarão com o desenvolvimento completo (dentre eles o nEUron) e terão grande participação no cenário aéreo, em especial para ataques, com um custos mais baixos que um caça tripulado. O nEUron, por exemplo, tem um custo estimado entre 20 a 25% de um caça tripulado.
Os UCAVs serão uma opção muito interessante para Forças Aéreas com recursos limitados como a nossa.

[FCarvalho]

Em 2030 vários projetos de UCAVs avançados estarão com o desenvolvimento completo (dentre eles o nEUron) e terão grande participação no cenário aéreo, em especial para ataques, com um custos mais baixos que um caça tripulado. O nEUron, por exemplo, tem um custo estimado entre 20 a 25% de um caça tripulado.
Os UCAVs serão uma opção muito interessante para Forças Aéreas com recursos limitados como a nossa.

Com certeza, e serão na verdade o maior atrativo para a FAB encontrar uma solução de oportunidade para si e os esquadrões que equipados com os AMX no futuro quando houer condições e verba para tal.
Mas é de se presumir que, se a Embraer vislumbrar para o UCAV os mesmos mecanismos de investimento e parceria de risco que pleiteia para o STOUT, quem sabe ela consiga dispor do mesmo em tempo de dar à FAB a oportunidade de poder escolher entre importados e nacional.
A questão é: qual o futuro previsível do orçamento de custeio e investimento da FAB para esta década e a próxima
Se continuarmos na mesma pisada em que estamos, e sem previsão de investir em qualquer coisa que não seja o que foi priorizado neste momento, duvido que antes de 2035 qualquer UCAV seja sequer mencionado como parte do planejamento de aquisições.
Mas vamos dar tempo ao tempo. Por enquanto, tudo o que se pode fazer é tentar manter o Gripen E\F e o KC-390 com o nariz fora d'água. E isso já é muito.

[FIGHTERCOM]

Durante muitos anos a FAB foi criticada por negligenciar a aviação de caça, enquanto a aviação de transporte estava numa situação um pouco melhor. Esqueceram do rótulo de TAB?! Pois é, aí aparece alguém que está priorizando a aviação de caça e o pessoal, com memória seletiva, começa: "ain", mas e o KC390?! Pelo amor de Deus né.

Quer dizer que a FAB não toma decisões erradas? Claro que não. A desistência do UCAV (em parceria com a Embraer), na minha opinião, foi um tiro no pé, pois seria um ótimo complemento aos Gripens.

Mas voltando aos caças, essa priorização, talvez, se deva ao fato da força está prevendo um futuro sombrio. Dadas as circunstâncias, melhor garantir logo 66 unidades. Do contrário, nos tornaremos uma parceira da ex-Força Aérea Argentina.


Abraços,

Wesley