Fotos e fotos

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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RobsonBCruz
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Re: Fotos e fotos

#8431 Mensagem por RobsonBCruz » Qua Out 26, 2011 8:15 am

cabeça de martelo escreveu:
Reginaldo Bacchi escreveu: Sem duvida nenhuma!!!

Como o é o cidadão do Canada e do Mexico!!!

Bacchi
Geográficamente são, mas se falarmos de nacionalidades, já não. Olha que eu no meu trabalho lido muitas vezes com norte-americanos, canadianos, britânicos (muita atenção, nunca chamar um escocês de inglês...as reacções podem ser para o violento), etc.
Meu pitaco:
O país se chama Estados Unidos da América, de modo que a nacionalidade é denominada americana, assim como o Brasil já foi chamado Estados Unidos do Brasil e a nossa nacionalidade sempre brasileira.




helio
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Re: Fotos e fotos

#8432 Mensagem por helio » Qua Out 26, 2011 8:55 am

Carlos Mathias escreveu:Meu cunhado é FN e estava lotado num quartel de logística, esses que fazem manutenção aqui no Rio.

Ele me disse que "esses carros dão defeito prá cacete e são chatinhos de consertar".

Com a palavra a MOWAG?
Carlos
Se ele disse assim textualmente "chatinhos para consertar" ele não viu nada.... Peça para ele ver como se mantém um Leopard (siiiiiiim, estes fabulooooooosos blindados alemães que muitos deste forum veneram :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: ) e ele vai achar que comparado ao Leo o Piranha é um fusca!
Acho natural que dê defeitos, principalmente por ser operado e com sede à beira mar, com salinidade e umidade seus componentes(principalmente os eletronicos devem sofrer um bocado)


Abraços

Hélio




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Re: Fotos e fotos

#8433 Mensagem por helio » Qua Out 26, 2011 9:43 am

P. K. Liulba escreveu:
helio escreveu:Olá PK Liulba
As minhas respostas sobre seus questionamentos estão em verde ok?
Abraços
Hélio


Hélio, estou colocando em vermelho os meus complementos à sua intervenção em verde.
Abraços.


1) Você esquece de dizer, que tentou-se por engenharia reversa copiar o Igla. O fabricante soube e não ficou feliz. Depois, com encomendas adicionais para normalizar a relação com o fabricante, tivemos de escutar que bastaria adquirir a licença de fabricação.

Por que motivo deveria-me lembrar para escrever este fato? Acho isto totalmente irrelevante, fazemos isto há décadas e com inúmeros produtos. Não houve nenhuma tentativa de fabricar sob licença os Iglas. Isto foi postado neste fórum, fruto de noticias sem qualquer fundamento, colhidas de lobbystas russos por um colega forista. A única negociação que ocorreu foi a tentativa do EB em adquirir mais Iglas mais modernos, com a condição de aceitar como parte do pagamanto dos mesmos os Iglas que estavam com as cargas vencidas. Como os russos são ruins de negócio não aceitaram, e não deu em nada. Isto aconteceu em 2010.

Nós tentamos copiar um produto campeão de vendas na cara dura, compramos quantidades ínfimas e ainda queremos vantagens...
Vou usar uma gíria: É Brincadeira!

Grande coisa! Nós não copiamos também o Sidewinder? O sidewinder também não foi campeão de vendas. Bem vindo ao mundo capitalista amigo.....


2) Você cita que o BMP-3 seria caro de adquirir e operar, mas se esquece que o SK 105 também é caro de operar, além de ser incapaz de cruzar um curso d'água.
Sim, o SK é caro de manter, mas o CFN prefere adquirir produtos de fornecedores que estão acostumados. Cabe a Russia quebrar este paradigma, coisa que eles não estão fazendo com eficiência. Antes de considerar se um é capaz de atravessar cursos d’agua, e outro não, precisa antes de mais nada o que é importante para o CFN. Será que era condição sine qua non do CFN? Acho que não.....

No primeiro curso d'água o SK 105 pára. O BMP-3, segue... Somos a nação que mais tem rios no mundo.
Volto a questionar: ser anfibio era condição essencial do CFN? O motivo da escolha não era esta.
;)

3) Dizer que um CFN não precisa de um veículo com característica anfíbia, que por ser dotado de mísseis anti-carro pode oferecer alguma capacidade de enfrentamento contra MBT's, é brincar com a finalidade dos fuzileiros.
Nunca disse isso. Voce deve ter discutido isto com outro forista.
Bah! Você entendeu o que eu quis dizer: um veículo que dê o mínimo possível para os Fuzilieros como meio de combate aos MBT's inimigos é necessário.
Não sei se é necessário, é vc que está afirmando, eu nunca discuti isto com vc....


4) "Rosoboronexport que tem fama nas FA de serem muito ruins para negociar". Não deixa de ser interessante esta observação vossa, considerando que são um dos, senão os maiores, exportadores de armas do mundo... A lógica manda que o problema está aqui, não lá.
Correto, são os maiores exportadores de armas, entretanto continuam a trabalhar de forma ineficiente no Brasil. Quando alguém não compra, ou o produto é ruim (o que não parece ser o caso) ou o vendedor não é competente o suficiente, pois apesar de possuir bons produtos não consegue persuadir. O que vc acha?
Existe um termo no comércio: cliente vampiro. É o que nós somos. Compramos um quantidade ínfima, tentamos copiar na cara dura, atrasamos (muito) o pagamento, e queremos barganha numa compra futura. Isto tudo quando há clientes ao lado que pagam em dia e compram em quantidade gigantescas...
Apesar de tudo isso, no caso dos Mi-35, vê-se assistência integral com mecânicos, tradutores e armazém de peças alfandegado, sem que o contrato tenha sido efetuado pelo fabricante, mas por um intermediário...
Que coisa não?

Deixe me perguntar Liulba: é culpa do Brasil se veio um lobbysta atravessando a Rosoboronexport? O governo russo não centralizou suas exportações bélicas por meio da Rosoboronexport? Se a venda pode ser intermediada por qualquer Zé Ruela paquistanes dono de restaurante, pra que serve o escritório de Rosoboronexport no Brasil? Pra contestar os tiros sem acerto dos Iglas, ou pra vender armas?
Não é a Rosoboronexport que está cumprindo o contrato e sim o fabricante, pois tem um contrato a cumprir.



5) "Só porque a CFN importa tudo, não quer dizer que possa importar material russo". Por que não pode? Pode-se importar da Rússia, China e até do inferno. Suas palavras trazem o sentido implícito de que há uma motivo impeditivo. Que motivo seria este?
Coleira?
O Brasil durante muito tempo só adquiria dos EUA. A muito custo conseguiu romper esta barreira. Hoje adquire de todos os países. O pouco sucesso até agora tem a ver com o ranço das FA contra produtos russos, e por incrível que pareça os próprios russos estão colaborando para manter este estigma sendo duros na queda.

Uma comitiva da Marinha do Brasil foi à Rússia. Foram recebidos pelos fabricantes locais e assistidos na língua portuguesa. Aqui chegando afirmaram que não havia sequer intérprete para o inglês! Desmentidos, pois o acompanhante como referido acima falava português, passaram a afirmar que os dados demonstrados eram incompletos... "Ranço contra produtos russos" meu caro Hélio, é pouco. O que há é preconceito puro contra as armas produzidas por quem até a uma década atrás era o "inimigo".

É meu velho, a catrização de feridas leva tempo. Veja vc, o generalato de hoje está na faixa dos 50~65 anos. Eles frequentaram as escolas de cadete( cada qual na sua arma) no inicio da década de 70. Quem era o grande inimigo doutrinário da época?

6) "Dos Mil-35 que se poderia oferecer melhores facilidades de fornecimento de sobressalentes, mas trancam no primeiro atraso de pagamento( coisa corriqueira entre paises)". Aqui é preciso dizer que a operação dos Mi-35, em clima quente e úmido, sem a proteção de um hangar, se dá com operacionalidade ótima e sem exigência de sobressalentes adicionais. No mais, qualquer fornecedor suspende envio quando há falta de pagamento, é da natureza do sistema capitalista. Atraso de pagamento pode ser um costume brasileiro, mas não é corriqueiro no mundo das nações que encaram com seriedade os seus orçamentos.

Veja como é interessante: a Russia vendia a preços de pai para filho e créditos ilimitados para muitos países (Cuba, Iraque, Libia, Siria, etc... e recentemente a Venezuela) . Quando tem interesse politico, como qualquer nação capitalista relegam qualquer atraso, o que parece não ser o caso do Brasil. Quem sabe o mercado brasileiro não é tão importante para eles? Aqui merece um parêntesis, o Mil-35 demorou para ficar operacional pois o sistema de comunicação do heli era incompatível com o adotado pelo pessoal de terra da FAB. Diante da necessidade de modificar, exigiram pagamento das parcelas pendentes. Uma coisa que ainda me intriga é a questão armamento. Embora tenha havido recentemente um exercício com eles, não vi em nenhum local ( e ajude se tiver equivocado) foto deles equipado com foguetes(e disparando). Durante a LAAD perguntei ao piloto se já tinham disparado suas armas e ele respondeu de bate pronto: Sim é claro.....mas na Russia!!!
Como vê, a logística de um equipamento russo é distinto dos nossos fornecedores usuais.


A incompatibilidade se dava com o uso do capacete da FAB, quando o capacete usado era russo não havia problema algum para comunicação de voz. As parcelas são relativas ao cumprimento daquilo que foi estipulado no contrato. Entenda que a FAB (Brasil) é um cliente que se recusa a comprar através do fornecedor oficial, compra poucas unidades, e exige mais do que foi negociado. Ainda assim é assistido plenamente. Quanto ao atraso na campanha de tiro real, isto se deu pelas idiossincrasias da FAB: não faz muito efetuou-se treinamento de tiro real em Campo Grande.
Sim Liulba, tenho pleno conhecimento que houve um treinamento de tiro real, mas vc pode confirmar(existe algum filme?) dos nossos Mi-35 disparando foguetes? Eu pelo menos nunca ví.
O Brasil não se recusou a comprar por vias oficiais, apenas negociou com quem teve mais acesso ao MinDef. Se o Brasil tivesse fechado as portas para a Rosoboronexport vc poderia dizer isto, mas ambos sabemos que não foi assim.


7) O Exército manifestou o desejo pelo Mi-28. E a compra do Mi-35 ocorreu a partir de uma licitação, nascida da constatação advinda do então comandante da FAB, de que a posse de helicópteros de ataque eram necessários, perante ao Ministro da Defesa.
Você diz que não há serventia para eles na FAB. Isso eu também disse e fui além citando o exemplo do P-3AM.
Esta historia do Mi-28 é outro boato dos muitos que publicaram no fórum. A FAB estuda milhares de produtos, mas nunca houve qualquer interesse sério para adquirir estes helicópteros. NUNCA HOUVE qualquer licitação para adquirir os Mi-35, caso contrário teriam adquirirdo direto da Rosoboronexport, nunca através de um lobbysta paquistanês proprietário de um restaurante em Moscou.
Quanto ao P-3M tenho muitas criticas, mas considero um vetor essencial para o Brasil, que até há pouco dependia de meros aviões de esclarecimento marítimo Bandeirulha.


Os Mi-35 tiveram a sua necessidade aquisitiva atestada pelo então Comandante da FAB, Brigadeiro Bueno, junto ao Ministro da Defesa da época, Sr. Nelson Jobim, quando das discussões sobre as necessidades das asas rotativas nas três forças. Das propostas enviadas, a que contemplava o Mi-171 para transporte, junto com o Mi-35 para ataque, era a que se destacava. Os franceses jogaram a cartada da produção local e transferência de tecnologia, com apoio do Governo de Minas, devida a presença da Helibrás. Ganharam...
Como resultado teremos a metade dos helicópteros de transporte pelo dobro do preço.
Gostei muito desta sua frase eufemistica que vc escreveu: "tiveram a sua necessidade aquisitiva atestada pelo então comandante da FAB" :lol: :lol:. Fala sério Liulba, vc acha que em algum momento uma aquisição destas passaria sem a necessária aprovação? Mas daí dizer que foi fruto de ROB é pura fantasia. Só para vc se atualizar: Vc sabe qual a ocupação atual do Brigadeiro reformado Bueno, ex comandante da FAB???? É LOBBYSTA DA ROSOBORONEXPORT!!!!! Se isto não é ilegal, não é ético.



8) O preço da compra dos Mi-35 foram 30% maiores, por conta do desejo do então comandante da FAB em executar a transação através de intermediários. A vergonha Hélio, foi nossa, não deles.
Sinceramente, não sei se o valor teve um sobrepreço, e tampouco qual a sua porcentagem, mas, como a oferta era de 16 helis, e o governo aprovou a compra, o EB tentou ficar com os 4 restantes(a FAB só quis 12). Para surpresa do EB, os russos elevaram o preço destes 4 de tal forma que ficou inviável a compra.
Por que fizeram isto? Desconfio eu, que é porque o Brasil preferiu negociar com um lobbysta em vez de negociar com o exportador oficial. A Rosoboronexport retaliou. Só que quem perdeu com isto foi a própria Russia.


O preço veio majorado em 30% no lote de 12 aeronaves. As quatro restantes são opções, e não encomendas firmes. Uma opção é uma reserva.
Errado. O orçamento aprovado pelo Brasil era de 16 helicopteros. Para que o EB erecebesse os 4 restantes bastaria um aditamento do orçamento da União, visto que já estava autorizado. Foi aí que apareceu o aumento inexplicavel inviabilizando a negociação. Para um país que reclama não ter acesso ao mercado brasileiro diria que foi uma tremenda c@#ada

9) Sobre o desempenho dos Igla: Ele falha nos lançamentos aqui efetuados, mas não na mão de um insurgente líbio que vitimou um SU-24, que realizava reconhecimento visual. Ou seja, ele teve em um só disparo, em condições de combate, um acerto em um conflito recente.

Seria muito pior se em TODOS os tiros efetuados no mundo errassem o alvo não é mesmo.
Não é um fato curioso que uma unidade do EB treinada para utilizar os Iglas errem todos os alvos na ultima demonstração? Com a palavra a Rosoboronexport.......


A Rosoboronexport segundo as augustas pessoas, já se manifestou: adestramento insuficiente, disparos fora de parâmetro.
Vou falar pela terceira vez: não faz muito um SU-24 em missão de reconhecimento visual, foi abatido por um Igla, disparado pelos treinadíssimos insurgentes líbios.

Vou falar pela segunda vez: grande coisa se acertou um SU-24, pior seria se nem tivesse acertado o avião. É incrivel como uma arma do tipo "fire and forget" como o Igla, tenha errado 4 alvos ( não foi um Liulba foram um,dois,tres,quatro!!!!), operado por um militar devidamente adestrado pelo EB, afinal pertence a uma unidade que opera este equipamento há anos, deve ser sofisticadissimo o seu manejo!


10) Não deixa de ser interessante, que se pensa no Ministério da Defesa na adoção ampla de simuladores, seja para os Igla, como para mísseis anti-carro.
Infelizmente não tenho comentários para este assunto, mas devo frisar que o EB e a FAB escolheu os Iglas há mais de uma década por ser pretensamente uma arma confiável, o que está demonstrando o contrário.

11) "Vc sabe muito bem porque os Piranha foram adquiridos. Sabe também que lotes adicionais foram adquiridos pela sua qualidade". Então importamos um ótimo produto, no momento que aqui se desenvolve um similar: desconfiava-se da qualidade deste?
Que ótima pergunta para se obter uma resposta...
Os primeiros Piranha foram adquiridos para atender um ROB do CFN para atender as necessidade das tropas do CFN no NINUSTAH. A MB não tinha mais Urutus e o requisito das forças de paz da ONU no Haiti era de utilizar blindados sobre rodas. O CFN chegou a requisitar EE-11 para o EB, mas nem eles tinham em numero suficiente em condições deoperar.
Naquela época os Guarani estavam somente em estudos.
O desempenho do Piranha foram tão bons que o CFN resolveu adquirir unidades suplementares. O seu custo entretanto é altíssimo, mesmo que o EB preferisse nunca teria capacidade de produzir milhares como os Guaranis.


Pois então. Temos agora elefantes de oito rodas: MOWAG Piranha.
Não, Liulba, não são elefantes. O Piranha provou ser um bom equipamento, tanto que após a primeira compra foram adquiridos mais dois lotes sucessivos. A Mowag iniciou uma ampla campanha para ser o modelo indicado para ser adotado pelo EB, mas alguns fatores primordiais como custo, vantagens construtivas de um produto com uma industria existente no Brasil, bem como uma rede de fornecedoresconsolidada inviabilizaram a venda.
Eu sempre fui favorável a uma padronização de equipamentos entre o CFN e o EB, mas a MB nunca pensou assim, até os aviões da aviação naval, exceto alguns helicopteros possuem pouca similiaridade. Dizem que depois da END isto vai mudar, a conferir....




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Re: Fotos e fotos

#8434 Mensagem por Frederico Vitor » Qua Out 26, 2011 10:56 am

Queria aqui postar as fotos do desfile em comemoração ao Aniversário de Goiânia onde a Brigada de Operações Especiais costuma desfilar com uma tropa interessante. Mas dianta acalorada discussão, não sei se devo fazer isso aqui neste tópico.




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Re: Fotos e fotos

#8435 Mensagem por lubra » Qua Out 26, 2011 11:04 am

Americanos são todos que nascem nas Américas do Norte, Central e do Sul.

Norte Americano inclui Mexicanos e Canadenses.

Estadounidense também não vale. O nome oficial do México é Estados Unidos Mexicanos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico

Melhor chamar de ianque. :)




Saudações,
Luciano.

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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
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Re: Fotos e fotos

#8436 Mensagem por helio » Qua Out 26, 2011 11:06 am

Frederico Vitor escreveu:Queria aqui postar as fotos do desfile em comemoração ao Aniversário de Goiânia onde a Brigada de Operações Especiais costuma desfilar com uma tropa interessante. Mas dianta acalorada discussão, não sei se devo fazer isso aqui neste tópico.
Frederico
Por favor poste para nós, nem eu e com certeza ninguém que está participando da discussão tem qualquer pretensão de trancar este tópico

Um abraço

Hélio

Um




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Re: Fotos e fotos

#8437 Mensagem por Frederico Vitor » Qua Out 26, 2011 11:07 am

Querem saber de uma coisa, farei, pois o tópico é para fotos, então assim o farei:

Desfile Cívico-Militar em comemoração ao 78° aniversário de Goiânia:
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Re: Fotos e fotos

#8438 Mensagem por Frederico Vitor » Qua Out 26, 2011 11:18 am

Mais...
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Re: Fotos e fotos

#8439 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 26, 2011 11:34 am

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Oshkosh FMTV, que se encontra ao serviço das Forças Portuguesas no Afeganistão.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Fotos e fotos

#8440 Mensagem por Paulo Bastos » Qua Out 26, 2011 12:25 pm

JL escreveu: Será que estão nos equipamentos os problemas ou na baixa qualificação de nosso soldado, na dificuldade que temos de lidar com o novo e com tecnologias mais avançadas.
Fico imaginando como uma unidade AAAe vai operar um sistema de mísseis se tem dificuldade de posicionar e alinhar canhões. Imagine um tenente tentado falar de trigonometria para um soldado em serviço militar.
Aqui Igla erra alvo, Mi 35 não se sabe se tem mísseis, Mowag tem manutenção difícil. Fala o que.
JL lendo e analisando o que você escreveu de para verificar que existem uma série de variáveis que dificulta uma resposta rápida e genérica, por não dispor de todas elas irei tentar pontuar uma situação em particular.

Devido ao fato utilizarmos do grosso das tropas do EB advirem de processos de conscritos, que impede uma melhor capacitação dessa mão de obra, todos os sistemas mais complexos são operados e manutenidos por graduados e/ou oficiais de carreira, portanto oriundos de cursos especializados e de estágios probatórios.

No caso dos sistemas de Msl AAe IGLA-S, esses militares são capacitados pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (Es A Cos AAe), localizada no Rio de Janeiro, em um curso montado, por força do contrato de aquisição, pela equipe da Rosoboronexport, utilizando os simuladores 9F874. Que fique bem claro que esse curso foi montado, bem como o pessoal foi capacitado, baseado na documentação fornecida pela empresa e com a orientação de seus técnicos, que por sinal também são professores no curso, conforme contrato firmado entre o EB e a empresa, ou seja, tudo isso é pago.

A utilização de simuladores auxilia em muito a capacitação dos militares, pois o tiro real desse sistema é muito caro, fazendo que cada disparo ocorra mediante um grande processo de planejamento para o maior aproveitamento possível, por isso o evento do dia 20, onde seriam disparados 4 (quatro) mísseis gerou enorme expectativa anterior e frustração posterior.

O evento contou com a presença de diversos generais, entre eles o General-de-Exército Sinclair James MAYER, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), e um representante russo da Rosoboroexport, que veio cuidar da operacionalidade desse equipamento no Brasil, devido ao grande numero de reclamações.

Foram efetuados 4 disparos, todos por sargentos especialistas devidamente homologados no sistema, apoiados por outros militares e técnicos Rosoboroexport, e TODOS erraram o alvo. Após os quatro fracassos, o russo foi até a área de lançamento e, com o auxilio de um interprete, começou literalmente a brigar com todos os militares envolvidos, inclusive de forma bem truculenta e na frente de todos os presentes, dizendo que os mísseis erraram por eles terem sido lançados fora do envelope de vôo. O russo só parou com a bronca, quando chegou o General MAYER, e informou-lhe que quem orientou para atirarem daquela forma foi o próprio pessoal da Rosoboronexport. Ele também questionou, com a mesma veemência da bronca do russo, também na frente de todos os envolvidos, inclusive os militares que levaram a bronca, “porque que diabos esse russo permitiu que fossem disparados 4 mísseis”, já que no meio da bronca ele disse que viu logo do inicio que os tiros estavam errados. Depois ainda perguntam o porquê dos militares não gostarem ou terem um certo rancor dos russos, apesar de alguns russocultistas (ou eslavolatristas, se preferirem) ainda acharem que isso se deve “por não se conhecer, aliado a arrogância típica dos parvos”, referindo-se, obviamente aos militares brasileiros.

Os militares do EB estão muito insatisfeitos com a Rosoboronexport e com o IGLA-S. Eles admitem que o míssel foi importante para a criação da doutrina, mas seu desempenho é pífio, com uma taxa de acerto no EB inferior a 50%. Alguns militares inclusive demonstraram o interesse da substituição desses pelos MISTRAL, que consideram superior e que tem um índice de acerto de 100% no CFN.

É interessante que existe uma verdadeira cultura de cultuar esse sistema simplesmente pelo fato dele ser russo, demonstrando a sua enorme capacidade operativa baseada apenas em blogs e conversas com “amigos”, mas ninguém questiona o fato do IGLA ter um desempenho inferior aos equivalentes ocidentais quando se trata do índice de acerto. O fato de um suposto abate de um avião líbio, repetido como o evento mais marcante do mundo, não quer dizer nada quando o cidadão que informa não sabe dizer quantos mísseis foram necessários para obter esse resultado.

Com isso tudo que apresentei posso afirmar que, para o desgosto de alguns aqui, o EB só vai adquirir outro sistema AAe russo se for uma decisão política, ou seja, de cima para baixo, ou se a Rosoboronexport mudar a forma de trato com seu cliente.


Abraços,
Paulo Bastos




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Re: Fotos e fotos

#8441 Mensagem por Frederico Vitor » Qua Out 26, 2011 12:44 pm

Esse vídeo é antigo, mas ilustra bem que o Igla não é essa porcaria toda. Deve ter suas limitações mas não é como o diabo é pintado:
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Re: Fotos e fotos

#8442 Mensagem por Paulo Bastos » Qua Out 26, 2011 12:52 pm

Acho que não fui claro, mas vou explicar:

Não esta em jogo aqui a eficiência do IGLA, mas sim o suporte e a assessoria que a Rosoboronexport esta prestando ao EB, seu cliente, para a correta utilização de um sistema de armas.

Se quer colocar exemplos de eficiência do sistema é só jogar no google que achará vários, mas o que relatei aqui foi um fato que ocorreu na semana passada.

Paulo Bastos




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Re: Fotos e fotos

#8443 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 26, 2011 12:55 pm

Paulo Bastos escreveu:Acho que não fui claro, mas vou explicar:

Não esta em jogo aqui a eficiência do IGLA, mas sim o suporte e a assessoria que a Rosoboronexport esta prestando ao EB, seu cliente, para a correta utilização de um sistema de armas.

Se quer colocar exemplos de eficiência do sistema é só jogar no google que achará vários, mas o que relatei aqui foi um fato que ocorreu na semana passada.

Paulo Bastos
Paulo, tenho muita curiosidade sobre este tema.

Vocâ saberia dizer quais os alvos utilizados neste evento? São os mesmos que o CFN usa em seus testes do Mistral?


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Re: Fotos e fotos

#8444 Mensagem por Paulo Bastos » Qua Out 26, 2011 1:23 pm

LeandroGCard escreveu:Paulo, tenho muita curiosidade sobre este tema.

Vocâ saberia dizer quais os alvos utilizados neste evento? São os mesmos que o CFN usa em seus testes do Mistral?


Leandro G. Card
Leandro, eu não sei, mas vou procurar saber e, caso consiga, postarei aqui. Todavia acredito que não, pois são dois sistemas diferentes, mas, como disse, vou ver o que consigo.

Abraços,
Paulo




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Re: Fotos e fotos

#8445 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 26, 2011 1:34 pm

Paulo Bastos escreveu:
JL escreveu: Será que estão nos equipamentos os problemas ou na baixa qualificação de nosso soldado, na dificuldade que temos de lidar com o novo e com tecnologias mais avançadas.
Fico imaginando como uma unidade AAAe vai operar um sistema de mísseis se tem dificuldade de posicionar e alinhar canhões. Imagine um tenente tentado falar de trigonometria para um soldado em serviço militar.
Aqui Igla erra alvo, Mi 35 não se sabe se tem mísseis, Mowag tem manutenção difícil. Fala o que.
JL lendo e analisando o que você escreveu de para verificar que existem uma série de variáveis que dificulta uma resposta rápida e genérica, por não dispor de todas elas irei tentar pontuar uma situação em particular.

Devido ao fato utilizarmos do grosso das tropas do EB advirem de processos de conscritos, que impede uma melhor capacitação dessa mão de obra, todos os sistemas mais complexos são operados e manutenidos por graduados e/ou oficiais de carreira, portanto oriundos de cursos especializados e de estágios probatórios.

No caso dos sistemas de Msl AAe IGLA-S, esses militares são capacitados pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (Es A Cos AAe), localizada no Rio de Janeiro, em um curso montado, por força do contrato de aquisição, pela equipe da Rosoboronexport, utilizando os simuladores 9F874. Que fique bem claro que esse curso foi montado, bem como o pessoal foi capacitado, baseado na documentação fornecida pela empresa e com a orientação de seus técnicos, que por sinal também são professores no curso, conforme contrato firmado entre o EB e a empresa, ou seja, tudo isso é pago.

A utilização de simuladores auxilia em muito a capacitação dos militares, pois o tiro real desse sistema é muito caro, fazendo que cada disparo ocorra mediante um grande processo de planejamento para o maior aproveitamento possível, por isso o evento do dia 20, onde seriam disparados 4 (quatro) mísseis gerou enorme expectativa anterior e frustração posterior.

O evento contou com a presença de diversos generais, entre eles o General-de-Exército Sinclair James MAYER, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), e um representante russo da Rosoboroexport, que veio cuidar da operacionalidade desse equipamento no Brasil, devido ao grande numero de reclamações.

Foram efetuados 4 disparos, todos por sargentos especialistas devidamente homologados no sistema, apoiados por outros militares e técnicos Rosoboroexport, e TODOS erraram o alvo. Após os quatro fracassos, o russo foi até a área de lançamento e, com o auxilio de um interprete, começou literalmente a brigar com todos os militares envolvidos, inclusive de forma bem truculenta e na frente de todos os presentes, dizendo que os mísseis erraram por eles terem sido lançados fora do envelope de vôo. O russo só parou com a bronca, quando chegou o General MAYER, e informou-lhe que quem orientou para atirarem daquela forma foi o próprio pessoal da Rosoboronexport. Ele também questionou, com a mesma veemência da bronca do russo, também na frente de todos os envolvidos, inclusive os militares que levaram a bronca, “porque que diabos esse russo permitiu que fossem disparados 4 mísseis”, já que no meio da bronca ele disse que viu logo do inicio que os tiros estavam errados. Depois ainda perguntam o porquê dos militares não gostarem ou terem um certo rancor dos russos, apesar de alguns russocultistas (ou eslavolatristas, se preferirem) ainda acharem que isso se deve “por não se conhecer, aliado a arrogância típica dos parvos”, referindo-se, obviamente aos militares brasileiros.

Os militares do EB estão muito insatisfeitos com a Rosoboronexport e com o IGLA-S. Eles admitem que o míssel foi importante para a criação da doutrina, mas seu desempenho é pífio, com uma taxa de acerto no EB inferior a 50%. Alguns militares inclusive demonstraram o interesse da substituição desses pelos MISTRAL, que consideram superior e que tem um índice de acerto de 100% no CFN.

É interessante que existe uma verdadeira cultura de cultuar esse sistema simplesmente pelo fato dele ser russo, demonstrando a sua enorme capacidade operativa baseada apenas em blogs e conversas com “amigos”, mas ninguém questiona o fato do IGLA ter um desempenho inferior aos equivalentes ocidentais quando se trata do índice de acerto. O fato de um suposto abate de um avião líbio, repetido como o evento mais marcante do mundo, não quer dizer nada quando o cidadão que informa não sabe dizer quantos mísseis foram necessários para obter esse resultado.

Com isso tudo que apresentei posso afirmar que, para o desgosto de alguns aqui, o EB só vai adquirir outro sistema AAe russo se for uma decisão política, ou seja, de cima para baixo, ou se a Rosoboronexport mudar a forma de trato com seu cliente.


Abraços,
Paulo Bastos

Esta foi a explicação mais detalhada sobre os acontecimentos em questão que eu li no fórum.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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