Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
mais que óbvio que os resultados foram falsificados....
Triste sina ter nascido português
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Azar do Irã...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Azar do Irã...
E de Israel, ou seria sorte?
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- Clermont
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Uma boa análise foi a de um correspondente de uma emissora de TV brasileira em Nova York. A de que a imprensa ocidental viu o que queria ver, ou seja, a vitória de um moderado e a derrota de um casca-grossa inculto como o atual presidente. Mas, num país fechado como o Irã, que acesso os meios de comunicação ocidentais teriam ao que andam pensando os iranianos das cidades do interior?P44 escreveu:mais que óbvio que os resultados foram falsificados....
O atual presidente, apesar das sandices que pronuncia no exterior, e da política externa de resultados duvidosos, é altamente popular entre as camadas populares.
Claro, estou referindo-me ao presidente do Brasil...
Quem dirá que a situação não é parecida no Irã? Assim como a cidade de São Paulo não é o Brasil, talvez, Teerã não seja o Irã.
De qualquer modo, pra mim, é uma pena que este elemento primitivo continue no cargo. Realmente, com Obama no EUA e um moderado no Irã, as perspectivas de estabilidade na região cresceriam, muito. Mas, o problema é que eu não costumo pegar ônibus no Irã, portanto, o que seria bom pra mim talvez não seja bom para o povo de lá, daí a escolha pelo Ahmadinejad.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
bem, de um usuario la do MP.net que vive no irã a situação la esta sob controle apesar do que ocorre nos jornais.
Todas as cenas etc se restrigem praticamente a capital e as cidades +populosas. (Areas que apoiavam o candidato derrotado).
O maior prejuizo esta sendo nas lojas etc e em algumas construções públicas.
Ele tb falou que isso deve acabar logo (pra recomeçar) ja que com o futebol na quarta o irã pode ir pra copa e a destruição vai recomeçar so que por outro motivo totalmente diferente .
Todas as cenas etc se restrigem praticamente a capital e as cidades +populosas. (Areas que apoiavam o candidato derrotado).
O maior prejuizo esta sendo nas lojas etc e em algumas construções públicas.
Ele tb falou que isso deve acabar logo (pra recomeçar) ja que com o futebol na quarta o irã pode ir pra copa e a destruição vai recomeçar so que por outro motivo totalmente diferente .
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Foi divulgado que em 4 pesquisas, a maioria dos israelenses apoiaria um eventual ataque ao Irã (com percentuais acima de 60% em algumas). O detalhe é que muitos apoiariam mesmo CONTRA a vontade dos EUA.
Abraços!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Mentalidade belicista!Rodrigoiano escreveu:Foi divulgado que em 4 pesquisas, a maioria dos israelenses apoiaria um eventual ataque ao Irã (com percentuais acima de 60% em algumas). O detalhe é que muitos apoiariam mesmo CONTRA a vontade dos EUA.
Abraços!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Sim... verdade Foxtrot. E o pior é que a instabilidade na região começou depois que Israel "apareceu", ou "foi inventada". E as declarações do Primeiro Ministro, sendo a favor da criação de um estado palestino soberano, porém desmilitarizado. Ridículo isto. Por que eles não se desmilitarizam também?
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Aiatolá ordena investigação sobre possível fraude na eleição no Irã
Moussavi, principal oposicionista, contestou vitória de Ahmadinejad.
Divulgação do resultado foi seguida por protestos de rua no país persa.
Do G1, com agências internacionais
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, mandou nesta segunda-feira (15) que seja feita uma investigação do resultado das eleições presidenciais da última sexta-feira, depois que a oposição reclamou de suposta fraude.
O presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad conseguiu uma vitória expressiva, posta em dúvida pelo segundo colocado, o moderado Mir Houssein Moussavi.
As acusações de fraude da oposição levaram a violentos confrontos de rua durante o fim de semana.
A TV estatal informou que o aiatolá pediu ao Conselho de Guardiões que investigue as acusações. Moussavi escreveu uma carta ao conselho pedindo a investigação. O candidato derrotado também encontrou-se com Khamenei no domingo.
O resultado da eleição precisa ser confirmado pelo conselho, que tem 12 clérigos muçulmanos como integrantes.
O porta-voz do Conselho dos Guardiães, Ali Kadjodai, confirmou que a investigação começa nesta terça. Segundo o Conselho, as cartas contestando os resultados foram entregues no domingo, e o processo de análise deve durar de "sete a dez dias".
"A lei permite aos candidatos um prazo de três dias para protestar. Portanto, os candidatos têm tempo até o fim do horário comercial de hoje para apresentar suas reclamações", disse Kadjodai, ouvido pela televisão local.
O porta-voz, no entanto, afirmou que o Conselho dos Guardiães só aceitará as queixas que estiverem bem documentadas e que possam ser processadas.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deve adiar o comparecimento a uma reunião de cúpula regional na Rússia, nesta segunda, por causa dos protestos contra sua contestada vitória na eleição presidencial, segundo fontes diplomáticas.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... O+IRA.html
Moussavi, principal oposicionista, contestou vitória de Ahmadinejad.
Divulgação do resultado foi seguida por protestos de rua no país persa.
Do G1, com agências internacionais
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, mandou nesta segunda-feira (15) que seja feita uma investigação do resultado das eleições presidenciais da última sexta-feira, depois que a oposição reclamou de suposta fraude.
O presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad conseguiu uma vitória expressiva, posta em dúvida pelo segundo colocado, o moderado Mir Houssein Moussavi.
As acusações de fraude da oposição levaram a violentos confrontos de rua durante o fim de semana.
A TV estatal informou que o aiatolá pediu ao Conselho de Guardiões que investigue as acusações. Moussavi escreveu uma carta ao conselho pedindo a investigação. O candidato derrotado também encontrou-se com Khamenei no domingo.
O resultado da eleição precisa ser confirmado pelo conselho, que tem 12 clérigos muçulmanos como integrantes.
O porta-voz do Conselho dos Guardiães, Ali Kadjodai, confirmou que a investigação começa nesta terça. Segundo o Conselho, as cartas contestando os resultados foram entregues no domingo, e o processo de análise deve durar de "sete a dez dias".
"A lei permite aos candidatos um prazo de três dias para protestar. Portanto, os candidatos têm tempo até o fim do horário comercial de hoje para apresentar suas reclamações", disse Kadjodai, ouvido pela televisão local.
O porta-voz, no entanto, afirmou que o Conselho dos Guardiães só aceitará as queixas que estiverem bem documentadas e que possam ser processadas.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deve adiar o comparecimento a uma reunião de cúpula regional na Rússia, nesta segunda, por causa dos protestos contra sua contestada vitória na eleição presidencial, segundo fontes diplomáticas.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... O+IRA.html
- Plinio Jr
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Questão de autopreservação....FOXTROT escreveu:Mentalidade belicista!Rodrigoiano escreveu:Foi divulgado que em 4 pesquisas, a maioria dos israelenses apoiaria um eventual ataque ao Irã (com percentuais acima de 60% em algumas). O detalhe é que muitos apoiariam mesmo CONTRA a vontade dos EUA.
Abraços!
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- rodrigo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Que absurdo, 50 mil agentes do mossad, mais 50 mil agentes da CIA em Teerã!
15/06/2009 - 13h20
Em protesto com mais de 100 mil pessoas, opositor pede nova eleição no Irã
da Folha Online
Mais de 100 mil iranianos foram às ruas da capital Teerã nesta segunda-feira em um manifestação de apoio ao líder da oposição e candidato derrotado, Mir Hussein Mousavi, que pediu novas eleições após acusar o presidente reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, de fraude eleitoral.
Mousavi participou da manifestação a bordo de um carro e cercado por seguranças. Ele se disse disposto a "participar novamente de uma eleição presidencial".
À frente da grande manifestação, estava ainda outro candidato reformista à Presidência do Irã, Mehdi Karubi. Ambos não apareciam em público desde o anúncio da vitória de Ahmadinejad e as acusações de fraude em uma eleição que levou 25 milhões --número recorde-- às urnas.
O anúncio da vitória de Ahmadinejad surpreendeu a oposição já que as pesquisas de intenção de voto apontavam uma disputa acirrada. Segundo o governo, o atual presidente obteve cerca de 63% dos votos --a acusação afirma que o resultado foi anunciado antes mesmo do fim da apuração.
Milhares de partidários de Mousavi se manifestaram pacificamente nesta segunda-feira no centro de Teerã, sob os olhares atentos das forças de segurança do governo de Ahmadinejad. A manifestação, promovida por Mousavi, desafia ordem do Ministério do Interior rejeitando protestos eleitorais.
Os manifestantes marcharam da praça Enqelab à praça Azadi, a alguns quilômetros de distância, gritando "morte ao ditador" e "os iranianos preferem a morte à humilhação", e expressando apoio a Mussavi.
Uma centena de policiais posicionados na praça Enqelab não interviram, mas a rede de telefonia móvel foi cortada na zona do protesto.
Muitos manifestantes ostentavam camisetas ou faixas verdes, a cor de Mussavi, com a inscrição: "Onde está meu voto?".
"Esta não é a primeira vez que protesto", afirmou Mehdi, 40, expressando a esperança de que Mussavi "resista até o fim".
"Espero que a polícia e a milícia islâmica se comportem de maneira civilizada", disse Fahar, uma jovem estudante de 21 anos, depois dos violentos enfrentamentos do fim de semana passado entre manifestantes e forças de segurança.
A televisão estatal não mostrou uma única imagem da manifestação, e sequer a mencionou. As agências de notícias do país, tanto estatais como privadas, fizeram o mesmo.
Além disso, cerca de 200 parentes de manifestantes detidos após os tumultos de sábado passado (13) exigiram sua libertação diante do tribunal revolucionário de Teerã, antes de se dispersar pacificamente.
O presidente Ahmadinejad adiou para esta terça-feira uma viagem à Rússia prevista para hoje. Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia pediram ao Irã que investigue a eleição e lamentaram "o uso da força contra manifestantes pacíficos".
Vários quilômetros de ruas do centro de Teerã foram tomadas por pessoas que participam da manifestação, de acordo com uma testemunha ouvida pela agência Reuters.
"Se Ahmadinejad continuar como presidente, nós vamos protestar todos os dias", disseram os manifestantes. "Nós lutamos, nós morremos, não vamos aceitar essa votação fraudulenta", era outro grito de ordem das pessoas.
Quando um helicóptero da polícia sobrevoou o local, os participantes vaiaram. Ahmadinejad e o Ministério do Interior negaram que tenha havido fraude na votação.
Investigação
As manifestações da oposição levaram o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei a pedir uma investigação sobre as denúncias de fraude.
O porta-voz do Conselho dos Guardiães, Ali Kadjodai, confirmou nesta segunda-feira que, "a partir de amanhã", o órgão examinará as cartas em que dois dos candidatos à Presidência do Irã denunciam fraudes e falhas nas eleições de sexta-feira (12).
Segundo o Conselho, as cartas foram entregues ontem, e o processo de análise deve durar de "sete a dez dias".
"A lei permite aos candidatos um prazo de três dias para protestar. Portanto, os candidatos têm tempo até o fim do horário comercial de hoje para apresentar suas reclamações", disse Kadjodai, ouvido pela televisão local.
O porta-voz, no entanto, afirmou que o Conselho dos Guardiães só aceitará as queixas que estiverem bem documentadas e que possam ser processadas. "Por exemplo, um dos candidatos reclamou dos debates [na televisão], pelos quais não somos responsáveis. Porém, trataremos da questão das cédulas e da presença de representantes dos candidatos nos colégios eleitorais", acrescentou.
Apesar de ter pedido ao Conselho dos Guardiães que "examine minuciosamente" a carta com as denúncias de Mousavi, no sábado passado (13) o líder supremo deixou claro sua opinião. Em declarações públicas, Khamenei declarou seu apoio à vitória do atual presidente e pediu aos outros candidatos que aceitem o resultado.
O Irã agora aguarda a decisão das autoridades eleitorais sobre o resultado do pleito. Mas, desde a fundação da República Islâmica, há 30 anos, o poderoso Conselho dos Guardiães nunca tomou uma decisão de tal envergadura.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1154.shtml
15/06/2009 - 13h20
Em protesto com mais de 100 mil pessoas, opositor pede nova eleição no Irã
da Folha Online
Mais de 100 mil iranianos foram às ruas da capital Teerã nesta segunda-feira em um manifestação de apoio ao líder da oposição e candidato derrotado, Mir Hussein Mousavi, que pediu novas eleições após acusar o presidente reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, de fraude eleitoral.
Mousavi participou da manifestação a bordo de um carro e cercado por seguranças. Ele se disse disposto a "participar novamente de uma eleição presidencial".
À frente da grande manifestação, estava ainda outro candidato reformista à Presidência do Irã, Mehdi Karubi. Ambos não apareciam em público desde o anúncio da vitória de Ahmadinejad e as acusações de fraude em uma eleição que levou 25 milhões --número recorde-- às urnas.
O anúncio da vitória de Ahmadinejad surpreendeu a oposição já que as pesquisas de intenção de voto apontavam uma disputa acirrada. Segundo o governo, o atual presidente obteve cerca de 63% dos votos --a acusação afirma que o resultado foi anunciado antes mesmo do fim da apuração.
Milhares de partidários de Mousavi se manifestaram pacificamente nesta segunda-feira no centro de Teerã, sob os olhares atentos das forças de segurança do governo de Ahmadinejad. A manifestação, promovida por Mousavi, desafia ordem do Ministério do Interior rejeitando protestos eleitorais.
Os manifestantes marcharam da praça Enqelab à praça Azadi, a alguns quilômetros de distância, gritando "morte ao ditador" e "os iranianos preferem a morte à humilhação", e expressando apoio a Mussavi.
Uma centena de policiais posicionados na praça Enqelab não interviram, mas a rede de telefonia móvel foi cortada na zona do protesto.
Muitos manifestantes ostentavam camisetas ou faixas verdes, a cor de Mussavi, com a inscrição: "Onde está meu voto?".
"Esta não é a primeira vez que protesto", afirmou Mehdi, 40, expressando a esperança de que Mussavi "resista até o fim".
"Espero que a polícia e a milícia islâmica se comportem de maneira civilizada", disse Fahar, uma jovem estudante de 21 anos, depois dos violentos enfrentamentos do fim de semana passado entre manifestantes e forças de segurança.
A televisão estatal não mostrou uma única imagem da manifestação, e sequer a mencionou. As agências de notícias do país, tanto estatais como privadas, fizeram o mesmo.
Além disso, cerca de 200 parentes de manifestantes detidos após os tumultos de sábado passado (13) exigiram sua libertação diante do tribunal revolucionário de Teerã, antes de se dispersar pacificamente.
O presidente Ahmadinejad adiou para esta terça-feira uma viagem à Rússia prevista para hoje. Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia pediram ao Irã que investigue a eleição e lamentaram "o uso da força contra manifestantes pacíficos".
Vários quilômetros de ruas do centro de Teerã foram tomadas por pessoas que participam da manifestação, de acordo com uma testemunha ouvida pela agência Reuters.
"Se Ahmadinejad continuar como presidente, nós vamos protestar todos os dias", disseram os manifestantes. "Nós lutamos, nós morremos, não vamos aceitar essa votação fraudulenta", era outro grito de ordem das pessoas.
Quando um helicóptero da polícia sobrevoou o local, os participantes vaiaram. Ahmadinejad e o Ministério do Interior negaram que tenha havido fraude na votação.
Investigação
As manifestações da oposição levaram o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei a pedir uma investigação sobre as denúncias de fraude.
O porta-voz do Conselho dos Guardiães, Ali Kadjodai, confirmou nesta segunda-feira que, "a partir de amanhã", o órgão examinará as cartas em que dois dos candidatos à Presidência do Irã denunciam fraudes e falhas nas eleições de sexta-feira (12).
Segundo o Conselho, as cartas foram entregues ontem, e o processo de análise deve durar de "sete a dez dias".
"A lei permite aos candidatos um prazo de três dias para protestar. Portanto, os candidatos têm tempo até o fim do horário comercial de hoje para apresentar suas reclamações", disse Kadjodai, ouvido pela televisão local.
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Apesar de ter pedido ao Conselho dos Guardiães que "examine minuciosamente" a carta com as denúncias de Mousavi, no sábado passado (13) o líder supremo deixou claro sua opinião. Em declarações públicas, Khamenei declarou seu apoio à vitória do atual presidente e pediu aos outros candidatos que aceitem o resultado.
O Irã agora aguarda a decisão das autoridades eleitorais sobre o resultado do pleito. Mas, desde a fundação da República Islâmica, há 30 anos, o poderoso Conselho dos Guardiães nunca tomou uma decisão de tal envergadura.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
EUA se dizem preocupados com situação no Irã
Os Estados Unidos manifestaram hoje sua preocupação com a situação no Irã após as eleições de sexta-feira, nas quais o presidente Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito com mais de 62% dos votos, em meio a acusações de fraudes dos opositores.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que a Casa Branca está "preocupada" com o que se viu no Irã, país com o qual os EUA não mantêm relações desde 1980.
--------------------------------------------------------------------------------
Os EUA têm um sistema eleitoral complexo, na eleição de 2000, houve várias suspeitas de fraude, já que a diferença de votos foi mínima, e o resultado oficial levou um mês para sair, porém, na democracia Norte Americana pode ocorrer estes "erros", já na democracia Iraniana, onde o candidato derrotado teve aproximadamente a metade dos vos do presidente reeleito houve fraude, haja demagogia.
EUA se dizem preocupados com situação no Irã
Os Estados Unidos manifestaram hoje sua preocupação com a situação no Irã após as eleições de sexta-feira, nas quais o presidente Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito com mais de 62% dos votos, em meio a acusações de fraudes dos opositores.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que a Casa Branca está "preocupada" com o que se viu no Irã, país com o qual os EUA não mantêm relações desde 1980.
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Os EUA têm um sistema eleitoral complexo, na eleição de 2000, houve várias suspeitas de fraude, já que a diferença de votos foi mínima, e o resultado oficial levou um mês para sair, porém, na democracia Norte Americana pode ocorrer estes "erros", já na democracia Iraniana, onde o candidato derrotado teve aproximadamente a metade dos vos do presidente reeleito houve fraude, haja demagogia.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Israel é disparada a maior potência militar da região e uma das maiores do planeta, além de ser apoiada política, economica e militarmente pela única superpotência existente. Independente dos motivos e juízos de valor, já q todos correspondem "legitimamente" ou não a "contra-bateria' de suas ações, Israel já atacou 8 países na região: Líbano, Síria, Jordânia, Iraque, Egito, Tunísia, Sudão e Uganda + a Palestina. Já ocupou territórios do Líbano e do Egito, ocupa da Síria e da Palestina... E tem gente q ainda insiste na tese de israelenses pobres indefesos cercados de árabes radicais; pior q isso, insistem como exemplo do radicalismo árabe a falácia para o publico interno de alguns desses territórios de q eles querem a destruição do Estado de Israel; como se eles fossem burros o suficiente para achar q isso fosse possível e não apenas retórica política q a mídia ocidental distorce ou leva ao pé da letra; até parece q não temos políticos no ocidente... Muito pior ainda é a falta de indignação de alguns pela evidente sabotagem e também não adimissão por radicais israelenses da existência de um Estado Palestino... Será q a ocupação e a expansão de assentamentos em territórios árabes também é um ato de autopreservação? De ignorar uma proposta de paz árabe desde q se volte as fronteiras de 1967 é um ato de autopreservação? Segregar e punir coletivamente milhões de pessoas, construir barreiras físicas com a justificativa de conter o "terrorismo", mas q "por acaso" empurraram a fronteira mais para o leste e transformaram a Cisjordânia em um gueto com todas entradas e saídas controladas é um ato de preservação?
O dia em q Israel aceitar a proposta de paz árabe de voltar as fronteiras de 1967 e a criação de um Estado Palestino em q a única pré-condição seria o desmantelamento do radicalismo armado, terá alguma legitimidade para falar em autopreservação... Israel tem muito mais opções do q seus inimigos... e tantos radicais quanto eles...
O dia em q Israel aceitar a proposta de paz árabe de voltar as fronteiras de 1967 e a criação de um Estado Palestino em q a única pré-condição seria o desmantelamento do radicalismo armado, terá alguma legitimidade para falar em autopreservação... Israel tem muito mais opções do q seus inimigos... e tantos radicais quanto eles...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Todos os atos praticados pelo Estado de Israel contaram com a benevolência da ONU, as condições impostas por Israel para reconhecer o Estado Palestino são inaceitáveis, e eles (israelenses sabem disso), pois, desta forma eles não contrariam o Tio San e, com a recusa Árabe em aceitar tais condições, mantém o status quo, que interessa a Israel.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Você pode discriminar a situação de cada ataque? Fique à vontade para defender o hezbollah, a família Assad, Saddam Hussein, Sadat, Idi Amin, as milícias sudanesas e o Hamas. Faltou Kadafi, nunca fiquei satisfeito pela falta de bombardeios em Trípoli, apesar do Reagan tê-lo feito.Israel já atacou 8 países na região: Líbano, Síria, Jordânia, Iraque, Egito, Tunísia, Sudão e Uganda + a Palestina.
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