Sniper escreveu:orestespf escreveu:marcolima escreveu:Um trecho da entrevista do Ministro da Defesa para o Luiz Nassif ( site defesanet):
"LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa
LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos".
O GRIFO É MEU.
[]S MARCO
A parte grifada é muito interessante, diz muito e ao mesmo tempo, pouco. Da mesma forma que o MD e o Saito já disseram que a Embraer será "forçada" (negociação, claro) a produzir o caça escolhido/vencedor, a Helibrás será "forçada" a produzir o(s) héli(s) escolhido(s).
A Helibrás É responsável pela montagem, venda e apoio pós-venda dos helicópteros da linha Eurocopter no país.
É uma empresa privada controlada pela Eurocopter (EADS) 45% com participação acionário da MGI participações (governo de Minas) 25,16% e o grupo Buneninvest (família Safdié) 29,84%. A empresa não pode ser forçada a montar, fabricar, manutenir ou dar qualquer assistência a qualquer equipamento com o qual ela não trabalhe, ou seja, ela não pode ser forçada a trabalhar com um produto que não seja de procedência da Eurocopter.
Portanto, gostaría realmente de saber como a Helibras será forçada a produzir o helicóptero escolhido.
Abraços!
É verdade, não existe problema nenhum, desde que o Helo escolhido seja da Eurocopter.

No caso de helo de outra procedência, vai implicar em toda um nova infra-estrutura de produção e apoio a eles. Se forem russos, vamos partir do zero de novo.
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