Re: Fotos e fotos
Enviado: Dom Out 23, 2011 10:16 pm
Há um vídeo que mostra o desenvolvimento do BMP-3. E o vi neste Fórum, mas não estou achando-o...
Exatamente, nele da para ver bem o funcionamento das escotilhas e das portas traseiras.P. K. Liulba escreveu:Há um vídeo que mostra o desenvolvimento do BMP-3. E o vi neste Fórum, mas não estou achando-o...
Pois é soldado, imaturo sim, mas coloco argumentos no debate, e você que só sabe falar da imaturidade dos outros mas não acrescenta nada? Vamos la, coloca alguma coisa que aprendeu lá no CIBld. Tenta, quem sabe sai alguma coisa que preste.Sd Young Guns 2 escreveu: Imaturidade foi pouco. Se você realmente sabe, bastaria ter colocado 2 exemplos bem posto e calaria a boca de quem o contrapôs.
Verdade... CIBld tem aprender selecionar melhor então quem vai lá. É cada um que aparece, que dizer que se foi convidado a escrever a passoa é boa.
Excelente, muito esclarecedor.Reginaldo Bacchi escreveu:Muitas pessoas devem ter seguido este debate e se perguntado: “O que é este tal de BMP-3?”
Como além de criticas e elogios, nada foi explicado, vamos tentar aqui dar nome aos bois!
O BMP-3 designado originalmente como Objeto 688 foi projetado sob a direção de A. Nikonov no Escritório de Projetos A. Blagonravov de Kurgan, ficando o primeiro protótipo pronto em 1981.
Como um dos pontos muito comentados deste projeto é a torre, vamos primeiro falar sobre a mesma.
O sistema de armas é o 2K23 desenvolvido pelo Escritório de Projetos Pribostroyeniya de Tula, consistindo do canhão 2A70, de 100 mm, do canhão 2A72 de 30 mm e da metralhadora PKT de 7,62 mm (todos co axiais) montados em uma torre bi posto .
O canhão 2A70 (ou propriamente dito: o obuseiro), dispara munição alto explosivo, bem como o míssil anti carro guiado a laser 9M117 Basnya.
Este obuseiro é alimentado por um carregador automático com 22 tiros alto explosivo disponíveis, sendo mais 18 armazenados em separado.
Três misseis são parcialmente manobrados pelo carregador automático, e mais cinco estão armazenados na frente do carro.
O atirador dispões do periscópio PPB-1, estabilizado nos dois planos, com visão diurna e noturna, bem como do sistema de guia/telemetro do míssil 1K13-2.
No projeto do chassi encontramos as grandes diferenças deste carro em relação aos carros anteriores.
Tudo indica que a grande ênfase neste carro é o combate embarcado, sendo que seu projeto procura otimizar esta característica.
Afim de poder concentrar o poder de fogo na frente do veículo o motor é localizado na traseira do veiculo, e para não impedir a passagem da tropa no embarque/desembarque este motor é um V-10 de 144 graus de ângulo (pouca altura), modelo UTD-24M de 500 CV.
O motorista senta na frente bem no meio do veiculo, e de cada lado do mesmo está um atirador que aciona uma metralhadora PKT montada em seteira esférica (ball mount ports) cobrindo o setor dianteiro. Caso os dois atiradores exerçam a opção de desembarcar para combater a pé, o fazem pela escotilha que fica sobre os mesmos, e estas metralhadoras são travadas ao longo do casco, para ser acionadas pelo motorista. Os dois metralhadores desembarcam levando 2 fuzis metralhadoras PK adicionais.
Em adição a estes dois atiradores o carro leva mais cinco fuzileiros, podendo assim formar um grupo de combate desembarcado de comandante mais 7 fuzileiros, permanecendo no carro o motorista e o atirador da torre.
No caso de atuação embarcada, os 5 fuzis podem atirar para fora do carro por intermédio de seteiras esféricas adequadas aos AK-74.
A entrada e saída destes 5 tripulantes e do comandante (com exceção dos dois atiradores dianteiros), em combate, se dá por duas portas traseiras combinadas com duas escotilhas superiores também traseiras.
Isto se dá devido ao espaço ocupado pelo motor traseiro, que restringe a altura livre para passagem dos tripulantes. As duas escotilhas e as duas portas se abrem simultaneamente permitindo aos fuzileiros ficar de pé (as escotilhas dão proteção de cada lado) e sair.
Eu gostaria muito de poder adicionar algumas fotografias para deixar bem claro tudo o que está escrito acima, mas desde que frequento este excelente sitio enfrento uma tremenda dificuldade (diria até impossibilidade) em postar imagens.
O peso em ordem de combate é de 18.700 kg.
A torre é comercializada em separado.
Bacchi
Esse talvez seja um dos "Calcanhares de Aquiles" do carro, sua saída exige uma grande exposição dos infantes, pois eles necessitam ficar em pé, com parte do corpo fora do veículo, antes do desembarque. Como você explicou que ele foi desenvolvido com vista para um combate dentro do carro, como aliás acontece com os BMP-1 e BMP-2, e não para um apoio a tropa desembarcada, isso pode não ser importante, mas imagino que deva ser complicado opera-loa assim em conjunto com um VBTP como o M113.Reginaldo Bacchi escreveu:A entrada e saída destes 5 tripulantes e do comandante (com exceção dos dois atiradores dianteiros), em combate, se dá por duas portas traseiras combinadas com duas escotilhas superiores também traseiras.
Isto se dá devido ao espaço ocupado pelo motor traseiro, que restringe a altura livre para passagem dos tripulantes. As duas escotilhas e as duas portas se abrem simultaneamente permitindo aos fuzileiros ficar de pé (as escotilhas dão proteção de cada lado) e sair.
Hader, agradeço por ter achado o vídeo.Hader escreveu:Este vídeo foi colocado pelo Cabeça de Martelo.
[]'s
Sim, fica.prp escreveu:
O motor fica embaixo do piso ai na saída?
Hélio,helio escreveu:amigos
Interessante esta discussão.
Eu tenho uma ótica um pouco diferente a aquelas apresentadas, e acho que muitas vezes estamos discutindo aspectos ideologicos sem sequer saber o que se passa na cabeça do MinDef.
Estado-unidense ou Estadunidense. Pesquisa mostra que a adoção do termo é nova. Nasceu como contraponto da esquerda latino-americana com o intuito de desvincular nas línguas latinas do continente (Espanhol e Português) a designação usual que se referia ao continente do norte. No entanto, apesar da discussão acadêmica entre filólogos, fico com o termo consagrado pelo uso corrente de "norte-americano", que de longe se presta já que o nome extenso da nação em debate na língua portuguesa é: Estados Unidos da América do Norte.helio escreveu: Antes de começar a discussão gostaria de esclartecer ao PK Liulba, que a utilização de termos corretos deveria ser uma obrigação de nós. Realmente o termo correto do portugues definindo o que é de procedencia dos EUA é ESTADUNIDENSE e não NORTE-AMERICANO. O norte-americano pode ser também um canadense ou mexicano. Só porque o brasileiro está acostumado a pronunciar não quer dizer que estamos corretos. Se assim fosse "Presidenta", "Menas", "Perca"(o substantivo) seriam expressões corretas!!!!
O Guepard foi recusado pelos chilenos, devido ao sistema: complexo e caro de manter. Um sistema que foi ou está em vias de se aposentar do Exército Alemão, e que não tem mais linha de produção aberta. Mas, como toda boa sucata, vem com um preço convidativo...helio escreveu: Gosto de ver discussões acerca da caracterisitca de cada equipamento, mas quando confrontamos com a realidade percebemos que ela nunca funciona desta forma.
Recentemente tivemos uma demonstração de equipamento anti-aéreo no EB. Pasmem senhores mas a KMW está tentando empurrar 36 Guepard para o EB, a preços convidativos (talvez sejam os mesmos recusados e devolvidos pelo Chile). A KMW até trouxe um para demonstrar.
Neste mesmo dia houve uma demonstração de tiro real dos Igla, com um indice de acerto pífio....., o pessoal da Rosoboronexport preferiu culpar a falta de experiencia dos atiradores.
Está implícito no seu discurso que o Mi-35 não é como arma, útil, e como tal não dispõe de qualidade apreciável.helio escreveu: Infelizmente quase sempre ao adquirirmos algum equipamento, o argumento qualidade e utilidade não é o principal. Pouco importa se é russo, estadunidense (norte-americano para os menos informados),frances, alemão. Importa sim se é de ocasião .
Até agora não me convenci da praticidade dos Mil-35 na FAB. Não é para C-SAR, não é para compor uma unidade embarcada de combate, não é o ideal para atacar blindados(existem helicopteros especificos bem mais adequados). Em tempo: Mathias e Liulba, nada tenho contra ele por ser russo
O preconceito em geral é nutrido por não se conhecer, aliado a arrogância típica dos parvos.helio escreveu: Porém, as FA nutrem um certo preconceito quando tratamos de equipamento russo. Tal qual os estadunidenses, eles tem excelentes produtos e também muito ruins.
O conceito BMP-3 para mim teria muito pouca serventia para o Brasil, exigiria uma nova doutrina de combate, e caso fosse adotado pelo CFN, encareceria ainda mais a logistica de manutenção existente.
O blindado é tão anfibio quanto o M113, isto é no primeiro vagalhão ele afunda. Não vejo vantagens marcantes em comparação ao SK (que também não vejo muitas qualidades). Pra que equipar o CFN com um punhado (o CFN sempre compra quantidades pequenas pois possui apenas uma OM com blindados) de blindados russos, tendo que adquirir um ferramental completamente diferente e caro?
A Venezuela ao ver as portas fechadas pelos EUA, não tiveram alternativa senão recorrerem aos russos, mas para que temos que mudar toda a nossa logistica ao alterar os nossos fornecedores?
Abraços
AM
Hélio
Prezado Sr. Liulba, juro por tudo que é mais sagrado, mesmo sendo ateu, que tentarei me conter e este será o último post que farei a sua pessoa.P. K. Liulba escreveu:Hélio,
É sempre um prazer ver suas intervenções.
No entanto você abre o vosso discurso com um equívoco de interpretação: Não há discussão de fundo ideológico, mas sim um questionamento contra o preconceito declarado de um membro, contra qualquer produto que tenha origem nos territórios da antiga URSS.
Volte e veja.
P. K. Liulba escreveu:Entendeste?
Este é o seu comportamento Paulo Bastos. O mesmo dos outros, aos quais, queres criticar.