Fórum Defesa Brasil

gabriel219 escreveu: ↑Ter Nov 10, 2020 3:39 pm Algo diferente disso foi dito por mim ou falei pra comprar UCAV e depois caças?
Penso que podíamos pular a etapa quanto a desenvolver drone nacional e buscar produzir versões sob licença, como o Hermes 900 dando um excelente vetor como é o Reaper, utilizando o Caçador (Heron) em missões IRVA, porém todos os drones que poderem carregar armas, passariam a ter essa possibilidade.
Penso que esse tipo de coisa ficaria melhor nas mãos do Exército, deixando a FAB com opções limitadas até possuir UCAV's e UAV furtivos para reconhecimento, busca de alvos e ataque. Drones como Hermes 45
O Hermes 900 tem capacidade de payload para 450 kg e o Heron/Caçador de 250 kg, o suficiente para colocar bons armamentos.
A título de comparação: Spike ER2 (39 kg), Mokopa (49 kg) e LAHAT (13 kg).

Para a função de ataque vamos levar um bom tempo até desenvolver uma doutrina consolidada.
E esse tempo é o que vamos levar desenvolvendo os nossos próprios VANT para funções ISR nos sistemas de vigilância e controle das fronteiras e do mar a nossa frente. E para a força aérea como não poderia deixar de ser. Os hiatos são muito grandes, e as demandas maiores ainda.
Esse processo é importante para que tenhamos autonomia no futuro para realizar todo o desenvolvimento dos UCAV que possamos operar.
Não existem muitas empresas no Brasil que trabalhem com VANT para emprego militar. E são menos ainda as pessoas habilitadas a projetá-los. Por isso é importante que tenhamos ao menos um pólo apropriado que saiba identificar nossas necessidades e oferecer soluções próprias.
Por enquanto temos a Avibrás, a FT Sistemas, a SantosLab, a Avionics Service e a AEL, e mais recentemente a Stella Tecnologias. De apenas 6 empresas, 2 são subsidiárias estrangeiras, apesar de empregar mão de obra nacional, ou seja, quase metade delas. Poderíamos considerar a EDS - Embraer também, mas não há neste momento nenhum projeto na empresa sobre VANT. Talvez seja ela a única empresa capaz de no curto a médio prazo pensar em um projeto de UCAV nacional.
De minha parte, considerando as muitas necessidades que temos no campo ISR e também as infindáveis limitações orçamentárias que afligem os projetos/programas da Defesa como um todo, vai ser complicado cortar caminhos.
Melhor dar um passo de cada vez.

abs

O Gripen canta, dança, sapateia, assobia e chupa cana .

Se o BIden deixar, a gente lança uma megaprodução na Brodway ano que vem com ele para contar as suas aventuras no Brasil desde o século passado.

abs

RicardoNB escreveu: ↑Seg Nov 09, 2020 2:42 pm

FIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Nov 01, 2020 8:38 am

Concordo totalmente! Complementado por drones...

Apesar de achar que estamos evoluindo pouco nessa área.


Abraços,

Wesley

Pouco provável, a FAB não é tão "agressiva", além disso não possui qualquer experiência com UCAV, além de nem ter um Link-BR2 operacional.

Calma, um passo de cada vez...


Abraços,

Wesley

Vão atrás do Meteor, teoricamente. A não ser que haja uma concorrência internacional para essa aquisição. Creio ser a solução mais lúcida e econômica para a FAB. Inclusive no sentido de obter os mísseis da MBDA por valores mais aceitáveis.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Ter Nov 10, 2020 11:22 pm

Percebam o quanto precisamos evoluir para além da Engenharia no tocante ao Programa Gripen.


Abraços,

Wesley

FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 15, 2020 12:28 am Vão atrás do Meteor, teoricamente. A não ser que haja uma concorrência internacional para essa aquisição. Creio ser a solução mais lúcida e econômica para a FAB. Inclusive no sentido de obter os mísseis da MBDA por valores mais aceitáveis.

abs

Na verdade, já foi assinado o contrato de aquisição do Meteor. Mas não sei se já houve a autorização de todos os países membros do consórcio. As partes podem assinar (FAB--MDBA) condicionando cláusula de efetividade mediante a determinado evento jurídico futuro (como aceitação dos membros do consórcio).

Uai! Tem coleira também? Essas aquisições não estavam asseguradas antes de fecharem a negociação com SAAB?
Se algum País não autorizar a aquisição desse míssil, ou qualquer outro, a FAB vai ficar chupando o dedo?

A Suécia tem a mesma participação no consórcio do METEOR que a França.

Se porventura negarem a venda do Meteor, a Suécia pode tranquilamente vetar a venda deste míssil por outros membros do consórcio e, em consequência, prejudicá-los. O prejuízo é mais da nação vendedora que exporta um caça que usa o Meteor, mas não pode vendê-lo do que do próprio comprador. Os outros países potenciais compradores teriam receio em comprar um caça e for negado a ele seu principal míssil.

Há de lembrar também que as relações do Brasil com todos os países do consórcio são bem mais largas do que a simples compra de um míssil. Negar a venda deste sistema com certeza teria amplas implicações comerciais e diplomáticas. E duvido nesse grupo haja interesse(s) em arrumar confusão sem motivo tendo em vista os investimentos que fazem, fizeram ou pretendem fazer no Brasil.

A sendo prático, o Meteor pode até ser considerado o melhor BVR do ocidente no momento, mas ele definitivamente não é o único no mundo. Temos o Derby, e podemos apelar para o I-Derby, e se bobear, uma negativa do míssil europeu pode facilmente tornar o Marlin da Denel de uma alternativa curiosa em um projeto conjunto sem maiores problemas. E eu acho que ainda há quem apoie essa ideia na FAB, apesar de pouco, e das limitações orçamentárias.

A FAB assinou um Mou com a Avibrás para o MICLA. Não creio que seja problema algum fazer o mesmo com o Marlin. Inclusive com ajuda israelense.

abs

Mas porque haveria algum impedimento para a compra do Meteor?
Estamos sob algum embargo da ONU? Não
Estamos em guerra com alguém? Não
Fornecemos tecnologia estrangeira de forma ilegal para algum país pária? Não
Estamos sem crédito no exterior? Ainda não...

O Françua daqui a pouco sai da presidência da França e as relações de acalmam, ele me lembra muito o Dória aqui de SP, gosta de uma treta pra bancar de estadita.

Os Meteor virão sem mais delongas. Isso trata-se de negócios. E negócios são negócios. Dinheiro faz coisas com as pessoas.

Quanto a esses sistemas de EW do Gripen E/F, o quando dele pode ser nacionalizado e/ou produzido/desenvolvido aqui?

abs