Fórum Defesa Brasil

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Seg Ago 19, 2019 10:21 am Salvo engano o primeiro pagamento do contrato é já na primeira entrega do caça.

O Brasil só começa a pagar após receber o último dos 36 caças deste contrato.

O que não deixa de ser uma excelente oportunidade para envidar desde já um segundo lote, se possível mais encorpado, nas mesmas condições.

abs

Acho que se a MB adotasse o Gripen E/F comum (sem ser o projeto naval), armado com o RBS 15 Gungnir, vai dar para segurar as pontas da falta de escoltas decentes pelo menos até 2030, quando julgo que será a entrada em serviço definitivo das Tamandarés. Até 2030 não teremos escoltas dignas de respeito no Sec XXI, mas com o Gripen+Gungnir dá para manter poder de dissuasão suficiente contra ameças simétricas (para as assimétricas só uma guarda costeira resolve).

De quebra já assegurava mais contratos para o Gripen a fim de baratear os custos de produção.

Se algum dia a MB voltar a ter NAe aí pensa-se em uma versão robusta embarcada do Gripen E Naval (e transferia-se os Gripens E comuns para a FAB).

Olá Marcelo.

O VF-1 vai operar os A-4M até 2030, pelo menos. E a não ser que algo muito fora da curva aconteça neste meio tempo, pode ser que o GrIpen seja uma solução. Mas é preciso dizer que mesmo sendo ele a escolha lógica para a AN, não temos hoje, e nem tão pouco em curto espaço de tempo, pilotos e mecânicos suficientes para equipar o VF-1 com aquele caça. Não no sentido de dar a ele condições reais de apresentar-se como um oponente factível.

A MB acompanha desde há muito o desenvolvimento da versão E/F junto a FAB e SAAB. Então, com certeza eles devem estar bem a par se a versão navalizada proposta é viável ou não. Com o fim da avaliação do Gripen e sua entrada operacional na FAB vai ser possível dizer até a metade da próxima década se a opção pelo investimento na versão naval com vistas aos anos pós-2030 é viável ou não. Do ponto de vista financeiro a SAAB alega que hoje o modelo precisa apenas de um cliente lançador/financiador para testar o modelo e as mudanças feitas para operações embarcadas. Para isso seriam necessários coisa de US 200 milhões de dólares, à época. Bom, a MB agora e nem tão cedo irá conseguir dispor desses valores, salvo algo de muito sério nos aconteça.

Por fim, o cmdo da MB aparentemente decidiu-se por um modelo de Nae STOVL, na faixa de 20 a 30 mil ton conforme comentado no último fórum ASAS sobre a Aviação Naval este ano. Se for mesmo assim, e o planejamento for seguido, há a possibilidade de a MB voltar a dispor de um NAe a partir de 2035. Até lá o Gripen E/F já se consolidou como caça padrão na FAB e Suécia, e saberemos se ele é ou não uma alternativa para substituir os Skyhawk. Até porque, em 2035 nenhum dos 6 modernizados estará mais em operação. E a MB, acredito, espera já poder contar com a versão M do Gripen até lá, a fim de colocá-lo no seu novo Nae.

E mesmo que não operemos mais um Nae, a aviação de caça da MB continua com a sua missão independente disso. A única diferença é que irá operar a partir de terra, e limitada ao alcance dos seus caças. No caso do Gripen E/F, bem sem revo ele tem um raio de ação que supera e muito os limites da nossa Amazônia Azul. Ele é capaz de ir e voltar a Trindade sem maiores problemas e sem revo. Com reabastecimento então, ele cobre toda o Atlântico Sul.

Mas eu não dispensaria um Nae para a nossa marinha. A não ser que queiramos ficar apenas com uma bonita e bem formada guarda costeira de águas azuis....

Matéria da Revista Fapesp. Por ser uma revista de pesquisa, de novidade mesmo é mostrar um pouco mais das empresas que estão se beneficiando do contrato. Talvez agrade alguns saber mais deste lado. Do ponto de vista de Defesa não há nada de novo.
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/ ... aca-da-fab

Se levarmos em conta que um artigo de revista científica tem muito mais penetração no meio civil do que qualquer argumento vindo do meio militar, é um grande avanço um periódico como este dar atenção a esse tipo de assunto.
E isso vale para todos os projetos das ffaa.

abs

First Brazilian Gripen E Completes its First Flight

Saab today completed a successful first flight with the first Brazilian Gripen E fighter aircraft, 39-6001. At 2.41 pm CET on August 26, the Gripen E aircraft took off on its maiden flight flown by Saab test pilot Richard Ljungberg. The aircraft operated from Saab´s airfield in Linköping, Sweden.

The duration of the flight was 65 minutes and included test points to verify basic handling and flying qualities at different altitudes and speeds. The main purpose was to verify that the aircraft behavior was according to expectations.

“This milestone is a testament to the great partnership between Sweden and Brazil. Less than five years since the contract was signed, the first Brazil Gripen has conducted her first flight,” says Håkan Buskhe, President and CEO of Saab.

This aircraft is the first Brazilian production aircraft and will be used in the joint test program as a test aircraft. The main differences compared to the previous test aircraft are that 39-6001 has a totally new cockpit layout, with a large Wide Area Display (WAD), two small Head Down Displays (sHDD) and a new Head Up Display (HUD). Another major difference is an updated flight control system with updated control laws for Gripen E. It also includes modifications both in hardware and software.

“For me as a pilot it has been a great honour to fly the first Brazilian Gripen E aircraft as I know how much this means for the Brazilian Air Force and everyone at Saab and our Brazilian partners. The flight was smooth and the aircraft behaved just as we have seen in the rigs and simulators. This was also the first time we flew with the Wide Area Display in the cockpit, and I am happy to say that my expectations were confirmed,” says Saab test pilot Richard Ljungberg.

39-6001 will now join the test programme for further envelope expansion as well as testing of tactical system and sensors.

39-6001 will be designated F-39 in the Brazilian Air Force and will have the tail number 4100.

https://saabgroup.com/media/news-press/ ... st-flight/

Vídeo:

Ainda não será agora que saberemos como vai ser a pintura dos nossos Gripens!

O Pixelado ta parecendo adesivagem...}

Mas o voo em si é um marco!

Me pareceu que a pintura não foi concluída. Que só foi feita nas asas e na cauda do avião. No corpo ainda não foi concluída.

Eu achei o azul do pixelado muito próximo ao azul da FAB. Por isso acho que a pintura vai ser essa mesma.

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Seg Ago 26, 2019 2:38 pm Me pareceu que a pintura não foi concluída. Que só foi feita nas asas e na cauda do avião. No corpo ainda não foi concluída.

Eu achei o azul do pixelado muito próximo ao azul da FAB. Por isso acho que a pintura vai ser essa mesma.

Realmente, é um "cinza azulado" que lembra o dos Mirage III.

Este azul deve ser para lembrar dos Mirrage III que foi um salto na FAB !

A manter esse padrão das asas, com certeza sera um dos mais bonitos do mundo.

Abs

Acredito que vai ser idêntico aos Suecos.

É uma aeronave de testes. Mas o padrão das asas e da deriva vertical são um bom indicador do que a FAB pretende.
A meu ver o Gripen E/F é o grande fator disruptivo entre o sec XX e XXI na FAB.
Nada melhor então do que marcar essa passagem com estilo e efeito.
A camuflagem apresentada parcialmente pode ser a melhor expressão disso.

Abs