Fórum Defesa Brasil

O que tenho dito é que se o Brasil exigir TdT para adiantar o desenvolvimento da turbina nacional, os 3, GE, Snecma e Volvo poderiam atender.

Óbvio que a Volvo não pode transferir a tecnologia da F414.
O ponto é, a GE ou a Snecma irão transferir a tecnologia da F414 ou M88 respectivamente (não falo de manutenção ou montagem....isso nos sabemos fazer)? Se a resposta for sim, isso seria tão importante quanto o casco do SNBR.


MAs o grupo de avaliação da FAB sabe.

[]s

França já afirmou que, querendo, sim.
Os EUA já mostraram que, querendo, pagando e fazendo contrato, não.

A Suécia tá na aba.

Carlos Mathias escreveu:Quer dizer então que a VOLVO mexeu no motor e tem licença para exportar toda a tecnologia de todo o motor prá quem quiser?
Também por isso ela sabe fazer todo um motor, né? Só não fazem de sacanagem mesmo.

Aqui no Brasil somos umas antas, especialmente o pessoal da MB. Fizeram milhões de modificações no Tikuna, que foram copiadas pelos alemães e só eles podem vender, e agora estamos pagando aos franceses por tecnologia de... Submarinos!!!!!

Suécia já!!!! Eles sabem como alterar uns parafusos e ganhar independência tecnológica total.
Realmente os caras são phoda, conseguem gastar mais e economizar, fazer xepa de caça (2 X 1), conseguem desenvolver um caça novo em dois =~anos, conseguem até vender avião virtual !!!!!!!

Você não sacaram de quem está-se querendo distância?

Os tugas já viram isso lá da Europa, já sacaram tudo, o Soultrain então ...

Eu falei prá eles (SAAB): Tira esse motor pelo menos, tira isso daí enquanto é tempo .
Confiaram na engenharia e esqueceram que quem assina é o pessoal da Política.

Não CM, ela não tem licença pra exportar a turbina americana pra quem ela quiser, ela tem conhecimento em turbinas para exportar pra quem ela quiser. Ela não alterou parafusos, ela fez alterações significativas na turbina justamente por ter esse conhecimento.

E eles não fazem uma turbina por que eles não precisam. Diferente do Brasil que quer dominar todas as tecnologia essenciais e tem pessoal e dinheiro para absorver tudo, a Suécia atualmente (mesmo com conhecimento para tal mas sem a ameaça soviética) não tem necessidade de fazer uma turbina nova se ela pode ter acesso irrestrito(para ela) a uma turbina moderna, confiável e ainda podendo mexer e melhorar ela.

Quanto ao resto, eu não sei e nem vou opinar, só digo isso sobre as turbinas porque é o que conheço e sei que é verdade.

As propostas do Gripen e da Boeing depois do 7 de setembro são ousadas, mas, na minha humildíssima opinião eles já perderam no momento que a França se comprometeu a fazer coisas que os EUA não fazem nem se o mundo estiver acabando. Isso sem contar que, assim como você disse, existe uma tendência a um distanciamento das coleiras do mundo, e os EUA não mudaram a política de coleira conosco....logo...

Um abraço!

Carlos Mathias escreveu:França já afirmou que, querendo, sim.
Os EUA já mostraram que, querendo, pagando e fazendo contrato, não.

A Suécia tá na aba.

CM, a realidade não é assim rosa para o lado dos franceses...
Os indianos estão agora pedindo 60% de TdT das turbinas em uma concorrência especifica para equipar o Tejas.
Os caras tem uma outra concorrência em andamento para 126 caças, mas precisaram fazer uma especifica para as turbinas e TdT. Vc realmente acredita que os franceses entregariam a tecnologia do casco do submarino...ops....da M88, a jóia da coroa tecnológica francesa na bandeja para o Brasil (para qual empresa? Só não me fale Safran do Brasil)? Vc acredita em duendes e fadas?

[]s

Carlos Mathias escreveu:França já afirmou que, querendo, sim.
Os EUA já mostraram que, querendo, pagando e fazendo contrato, não.

A Suécia tá na aba.

Se o Brasil não quiser seria burrice! Isso vale mais do que o caça em si!
A Índia está quebrando a cabeça faz 20 anos e não conseguiu ainda desenvolver um turbofan competitivo. Casco de submarino atômico, foguetes de longo alcance e satélites na lua eles já fizeram.
Veja a história do WS-10 chines. Muito ilustrativa. Esse turbofan torna os chineses independentes da Russia. Na realidade torna-os competidores.

[]s

Tirando os parafusos, propositalmente citados para tirar os gripeiros enrustidos do armário, estamos de acordo Sky
.

To igual a você...gravata no armário e mouse pad no PC, mas só pq me deram!

Meu mouse é ótico.

Uai, o meu tambem, mas o mouse pad é bunitinho...
Deus me livre, não sei o que é usar aquela bolinha infernal a aaaaaanos...

Santiago escreveu:

Carlos Mathias escreveu:França já afirmou que, querendo, sim.
Os EUA já mostraram que, querendo, pagando e fazendo contrato, não.

A Suécia tá na aba.

CM, a realidade não é assim rosa para o lado dos franceses...
Os indianos estão agora pedindo 60% de TdT das turbinas em uma concorrência especifica para equipar o Tejas.
Os caras tem uma outra concorrência em andamento para 126 caças, mas precisaram fazer uma especifica para as turbinas e TdT. Vc realmente acredita que os franceses entregariam a tecnologia do casco do submarino...ops....da M88, a jóia da coroa tecnológica francesa na bandeja para o Brasil (para qual empresa? Só não me fale Safran do Brasil)? Vc acredita em duendes e fadas?

[]s

O Tot tem que ter duas pontas uma que dá e outra que recebe e sabe o que fazer com a informação para por em curso o desenvolvimento de seu produto. Se não tiver uma empresa nacional capacitada e interessada em mandar ver no desenvolvimento, não adianta exigir a "irrestrita" transferência da tecnologia por que vai pagar caro e não sabe o que fazer com aquilo. Uma subsidiária da companhia é apenas uma subsidiária. Assim, é melhor exigir o basicão e bjmeliga.

Além do que existem dezenas de outras tecnologias que podem ser melhor absolvidas por empresas nacionais que não do motor e utilizadas em algum produto além da esfera do FX e militar, ajudando a queimar etapas e reduzir custos no desenvolvimento de novos produtos.

Por acaso essa abdicação das ToTs beneficiaria o NG e o SH.

Caros

Nenhum motor será fabricado aqui.

Nenhuma proposta contempla isso porque o goveno não quer isso. Se quisesse, seria necessário uma soma violenta de dinheiro que não temos.

O que o Brasil quer é a manunteção completa do motor em solo brasileiro, após o trauma que tivemos com os motores do MIII.


Alfredo

Carlos Mathias escreveu:Por acaso essa abdicação das ToTs beneficiaria o NG e o SH.

Cê tá paranóico

Onde está abdicação? É uma lógica de transferência de tecnologia para que faça sentido. Não adianta exigir e pagar por certa tecnologia se não tem uma empresa nacional que a absorva e utilize para pular etapas em pesquisas futuras. Subsidiária de empresas estrangeiras não adianta nem considerar. Sem isso não adianta comprar e exigir 100% de ToT por que logo ficará ultrapassada e não serviu como base para nenhum avanço significativo na indústria como um "toldo" que deveria ser o seu papel primário.

É uma coisa semelhante ao processo de desenvolvimento de tecnologias de exploração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas que a Petrobras desenvolveu. Começou com a compra e absorção de tecnologia estrangeira em idos da década de 1960/1970, que serviu para queimar etapas e por a empresa em consonância com o que se fazia no mundo na época. Depois é que a Petrobras passou a investir pesado para desenvolver a sua tecnologia. Entretanto, a viabilidade nasceu do fato de ter uma empresa comandando tantas outras que absorveram e passaram a investir e desenvolver a sua.

Infelizmente, a tecnologia que se compra ou transfere costuma já estar madura e entrando em fase de obsolecencia. É claro que serve para dar uma base e queimar etapas, mas se não investir em cima e desenvolver logo se perde e fica novamente defasado. Pois que vendeu já está desenvolvendo outras coisas mais avançadas e que logo estarão maduras para serem utilizadas.

Todos fazem isso. Inclusive a Petrobras quando vende a sua tecnologia de exploração de petróleo em águas profundas. Ou seja, vende uma coisa, mas está preparando outra mais avançada para entrar em operação logo. Esse mundo é muito malvado.

Lembrei de um detalhe. Quando surgiu aquela nova imagem do Gripen NG com as bandeiras brasileira e européia, o pessoal questionou quem seria a empresa brasileira a fornecer o IRST. Taxando inclusive de piada de mal gosto. Agora quando se fala da proposta francesa, de transferência irrestrita de tecnologia, ninguém questiona quais as empresas brasileiras a receberem essas tecnologias? Estranho. Um peso, duas medidas?


Abraços,

Wesley

Não senhor, alto lá!
O problema naquela fajutice é que já coloca o IRST como pronto, ou no mínimo encaminhado para 2014. Você conhece quem está fazendo um IRST?