O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceram: 184 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8251 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mai 11, 2015 1:45 pm

Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Lord Nauta
Sênior
Sênior
Mensagens: 4579
Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
Agradeceram: 455 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8252 Mensagem por Lord Nauta » Seg Mai 11, 2015 7:29 pm

Luís Henrique escreveu:Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.

Luís Henrique,

Parabéns pelo texto lucido, espetacular, maravilhoso. E isto mesmo que o colega escreveu. Viva!O fato e este: Os alvos de maior valor estratégico devem ser protegidos na razão de suas quantidades, cada um por um sistema dedicado. O principio e este mesmo, na guerra não vai haver tempo desta merda de ficar deslocando bateria AAé ou Guarani via área de um lado para o outro? Até pode ocorrer se o inimigo for ''amiguinho'' e avisar com 48 horas de antecedência o local a ser atacado.
No mais esta necessidade de aerotransportabilidade e conversa da país de merda que não prioriza a defesa de sua população e seus bens patrimoniais. Coisa de nação periférica dirigida por uma elite retrograda.

Sds


Lord Nauta




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60831
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6425 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8253 Mensagem por Túlio » Seg Mai 11, 2015 7:38 pm

Vão charlando, só cego não vê que nossas FFAA não querem saber de coisas SOVIÉTICAS (pois é, o resto do mundo nem se ligou, só nós, os agraciados, sabemos que a Guerra Fria não acabou e que a URSS continua aí, apenas mudou de cara), vão levar em fogo brando até termos as tão almejadas CARROCINHAS Suecas, aí sim, fazemos parte do Mundo Livre (by Reader's Digest)...

PS.: PANTSIR nem em sonho aqui.




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8254 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Seg Mai 11, 2015 9:45 pm

juarez castro escreveu:
Sim, e aquele cavalo mecânico pesa quanto mesmo?? 40 tons ou mais, vai aero transportar no que???

Grande abraço
Já que não leste a matéria do link, vem de lá uma informação:

"(..) exigindo uma plataforma 8×8 e apresentando um peso quando pronto para combate da ordem de 34 toneladas".


;)




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8255 Mensagem por juarez castro » Seg Mai 11, 2015 9:52 pm

FCarvalho escreveu:Apenas uma questão: em uma escala de zero a dez, o quão aerotransportável esse sistema tem que ser?
Até onde sei, o Pantysr deve servir, futuramente, nas bia AAe das bgdas de cav/inv mec e blda. Ponto.
Oras, tais bdas não são necessariamente aerotransportáveis, mas utilizam o modal terrestre como a sua principal via de acesso ao combate. Daí o EB dispô-las em pontos estratégicos ao longo pais de forma a cobrir os acessos ao interor do território nacional.
Então esse negócio de ser aerotransportável apesar de ser um requisito importante, não é de todo imperativo no caso destes sistemas.
Já no caso das bgdas leves, aí a conversa é totalmente outra. Quanto a estas, Iglas e RBS-70NG farão o mister de sua defesa.
No mais, era isso.

abs
Caro Carvalho, ne permita narrarmos os fatos:

Foi amplamente noticiado na mídia especializada que seriam adquiridos três baterias de Pantsýr, uma para cada força, tanto é que uma comitiva de oficias das três forças ligados a arma de AAA foram enviados a Rússia(a FA}B optou em não enviar ninguém no final), bem dito isto também ficou noticiado que tais veículos cumpririam missões de defesa de pontos importantes tais como:

Base de submarinos, usina de Itaipu, região do polo.aeronáutico e etc....]dito isto quero dizer que acho este sistema bastante interessante, como todo o sistema AA Russo é normalmente bastante eficiente dado a estratégia Russa de AA reminiscente da guerra fria.
Na Rússia por questões doutrinárias este sistema protege os sítios e os lançadores móveis de S 300 e S 400, sendo seu batedor.
Aqui no Brasil na estratégia citada de proteger pontos sensíveis acho até interessante desde que possuíssemos dezenas de baterias que pudessem distribuídas equidistantes no território nacional, mas alguém aqui no altar de sua sanidade mental acredita nisto????

Voltando ao tema inicial, com três baterias, por exemplo se tivermos um enrosco com a..........Venezuela por exemplo, teríamos que por em cima de uma plataforma e transportar por milhares de Kms, nas "maravilhosas rodovias Brasileiras" tornado-o um alvo e ainda retardando seu uso como instrumento de defesa de ponto em uma necessidade crucial.

Baseado neste raciocínio e na absoluta falta de crença que tal programa vá adiante de uma compra inicial, acredito que o ideal seria comprar um sistema que pudesse ser rapidamente aero transportado para o TO desejado, sem delongas, desmontagens, gambiarras e etc...

Outro fato que até agora ninguém conseguiu me explicar é porque o Mindef mandou reduzir os Rops dos sistema AAA a ser adquirido que na verdade não contemplava o Pantsyr , mas isto é outra conversa.

Com um décimo do valor a ser gasto dava para por a artilharia de tubo do EB para funcionar e atualizar seus sistemas de radar e canhões e se comprava algo mais "maleável" digamos assim como CAMM SL, Iris T SL, Spada 2000.

Grande abraço




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8256 Mensagem por juarez castro » Seg Mai 11, 2015 9:58 pm

Luís Henrique escreveu:Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.
LH,eu poderia citar quinze ou vinte alvos importantíssimos no território nacional que devem ser protegidos pontualmente só que com três baterias não dá, principalmente sem serem aerotransportadas.
Volto a a perguntar, alguém aqui acredita piamente que vão comprar dezenas de baterias???
Quem via determinar o envio das baterias para o To não é o inimigo é sim o setor de inteligência.

Grande abraço




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8257 Mensagem por juarez castro » Seg Mai 11, 2015 10:05 pm

Lord Nauta escreveu:
Luís Henrique escreveu:Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.

Luís Henrique,

Parabéns pelo texto lucido, espetacular, maravilhoso. E isto mesmo que o colega escreveu. Viva!O fato e este: Os alvos de maior valor estratégico devem ser protegidos na razão de suas quantidades, cada um por um sistema dedicado. O principio e este mesmo, na guerra não vai haver tempo desta merda de ficar deslocando bateria AAé ou Guarani via área de um lado para o outro? Até pode ocorrer se o inimigo for ''amiguinho'' e avisar com 48 horas de antecedência o local a ser atacado.
[destacar]No mais esta necessidade de aerotransportabilidade e conversa da país de merda que não prioriza a defesa de sua população e seus bens patrimoniais. Coisa de nação periférica dirigida por uma elite retrograda.[/destacar]

Sds


Lord Nauta
O grifo é meu: USA, Rússia, China, Inglaterra,Canadá, Austrália, Índia tem aeronaves de transporte estratégico.

França, Espanha, Alemanha, Turquia, Holanda, Bélgica, Itália e etc.. tem aeronaves de transporte táticos capazes de transportar tais sistemas.

Todos acima seriam países de merda que não priorizam a defesa de sua população e ainda por cima são nações periféricas dirigidas por elites retrógradas?

Grande abraço

todos acima são ´´[aise sde merda pois




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8258 Mensagem por juarez castro » Seg Mai 11, 2015 10:22 pm

Túlio escreveu:Vão charlando, só cego não vê que nossas FFAA não querem saber de coisas SOVIÉTICAS (pois é, o resto do mundo nem se ligou, só nós, os agraciados, sabemos que a Guerra Fria não acabou e que a URSS continua aí, apenas mudou de cara), vão levar em fogo brando até termos as tão almejadas CARROCINHAS Suecas, aí sim, fazemos parte do Mundo Livre (by Reader's Digest)...

PS.: PANTSIR nem em sonho aqui.
Xirú, respeito por demais as tuas opiniões com relação a este assunto, mas aqui apeaste de pingo no toco errado, explico:

Não vi e não ouvi de nenhum militar repulsa a sistemas AA de origem Russa, o que aconteceu é que muita gente fritou miolos a pedido do Mindef para criar uma doutrina e padronizar um equipamento de defesa AA de médio alcance, e depois de muiiiiiito trabalho, muito miolo derretido, milhares de páginas, relatórios pqp não sei o que mais, um vagabundo político veio e mandou refazer tudo reduzindo parâmetros que foram estabelecidos em conformidade com o pessoal de AA das três forças, porque????
Como o pessoal da caserna já conhece a terra Brasilis e sabiam que esta compra como desculpa das olimpíadas, copa do mundo e não sei mais o que ficaria restrita a esta e tão somente, então, o porque de se comprar algo com desempenho um pouco melhor e aero transportável, casualmente a carrocinha sueca ficava fora por questões de alcance e não era bem vista pelo pessoal do EB e dos FNs, a FAB até topava pois queria poder levar de um ponto a outro de avião, não importando se puxada a cavalo ou com um motor hiper sônico.

O sistema que ficou melhor posicionado e que foi unanimidade foi um Europeu ocidental, que vou abster de falar por questões éticas.

Xirú, tu não precisa comprar a o charque e a banha do vizinho para fazer o carreteiro, tens em casa e de boa mão, deixa isto para aqueles que oferecem o mate frio e colocam a vassoura atrás da porta da frente....

Grande abraço




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceram: 184 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8259 Mensagem por Luís Henrique » Ter Mai 12, 2015 9:57 am

Lord Nauta escreveu:
Luís Henrique escreveu:Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.

Luís Henrique,

Parabéns pelo texto lucido, espetacular, maravilhoso. E isto mesmo que o colega escreveu. Viva!O fato e este: Os alvos de maior valor estratégico devem ser protegidos na razão de suas quantidades, cada um por um sistema dedicado. O principio e este mesmo, na guerra não vai haver tempo desta merda de ficar deslocando bateria AAé ou Guarani via área de um lado para o outro? Até pode ocorrer se o inimigo for ''amiguinho'' e avisar com 48 horas de antecedência o local a ser atacado.
No mais esta necessidade de aerotransportabilidade e conversa da país de merda que não prioriza a defesa de sua população e seus bens patrimoniais. Coisa de nação periférica dirigida por uma elite retrograda.

Sds


Lord Nauta
Obrigado Nauta pela deferência. [009]




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceram: 184 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8260 Mensagem por Luís Henrique » Ter Mai 12, 2015 10:09 am

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu:Não vejo o porque de tanta preocupação com a aerotransportabilidade do equipamento.

Nossas forças devem definir quais são os locais estratégicos que necessitam de proteção.
Por exemplo: Toda a estrutura da base de itaguaí, no caso da MB.
A Base de Anápolis e os Gripens no caso da FAB e no caso do EB, talvez o poder público em Brasília, ou uma base importante, ou outro local como a Usina de Itaipu, sei la.

Cada bateria seria lotada nestas localidades.

Pode ser necessário um dia que estas baterias mudem de local, mas dependendo do caso isto pode ser feito com PRAZO maior e ai as baterias poderiam ser semi-desmontadas e enviadas pelos KC-390. Não vejo tanta necessidade de ficar movendo via AÉREA as baterias de lá para cá com intervalos curtos de tempo.
Tem que proteger um maior número de locais, é simples, compra MAIS baterias.
Até porque nenhum inimigo vai ficar avisando com 1 dia de antecedência onde vai atacar para podermos transportar as baterias em aeronaves e proteger o local. :roll:

Para unidades leves que utilizam bastante o transporte aéreo, como os paraquedistas, eles podem possuir equipes com equipamentos mais leves, como o Igla-S e o RBS-70.
Talvez no futuro um equipamento leve e compacto que tenha maior alcance.
LH,eu poderia citar quinze ou vinte alvos importantíssimos no território nacional que devem ser protegidos pontualmente só que com três baterias não dá, principalmente sem serem aerotransportadas.
Volto a a perguntar, alguém aqui acredita piamente que vão comprar dezenas de baterias???
Quem via determinar o envio das baterias para o To não é o inimigo é sim o setor de inteligência.

Grande abraço
Sim Juarez, no nosso caso nossas forças terão que elencar dentre os locais importantíssimos, os ainda mais importantes, pois com toda certeza não teremos baterias suficientes.

Já pensou retirar a bateria Pantsir da base de Itaguaí, colocar dentro de uma aeronave e enviar para outro local e no meio do caminho a base de Itaguaí sofrer um ataque e for totalmente destruída?
A inteligência erra. Ainda mais com os equipamentos que possuímos, da mesma forma que teremos poucas baterias antiaéreas, teremos poucos equipamentos para apoiar as ações de inteligência. Em caso de conflito teremos que priorizar o mais do mais importante e tentar adquirir MAIS baterias às pressas, ou se as tots nos capacitarem, PRODUZIR em grande quantidade o mais rápido possível um sistema semelhante, talvez menos complexo, para proteger as demais localidades.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Avatar do usuário
Hermes
Sênior
Sênior
Mensagens: 890
Registrado em: Qui Mar 20, 2008 9:18 pm
Localização: Barra Mansa/RJ
Agradeceram: 132 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8261 Mensagem por Hermes » Ter Mai 12, 2015 5:43 pm

Um dos mantras do Juarez que se encaixaria perfeitamente nessa história de Panstir ou não Panstir é: Qual a missão?
Se for prá ficar carregando prá lá e prá cá, um equipamento mais leve é o ideal, de acordo com nossos meios de transporte aéreo. Se for para proteger sítios fixos, como a Usina de Angra, Aramar, Itaipú ou Brasília, um equipamento mais pesado não faria diferença, desde que aquartelado próximo e se for para acompanhar colunas blindadas deve ser um meio que seja transportado pelos mesmos meios dessas colunas e as acompanhe cerradamente.
O que não pode é usar o meio para algo que não foi projetado e ainda dizer que foi má compra. Qual a missão?




...
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 36816
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceram: 3168 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8262 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 12, 2015 7:10 pm

juarez castro escreveu:
FCarvalho escreveu:Apenas uma questão: em uma escala de zero a dez, o quão aerotransportável esse sistema tem que ser?
Caro Carvalho, me permita narrarmos os fatos:

Foi amplamente noticiado na mídia especializada que seriam adquiridos três baterias de Pantsýr, uma para cada força, tanto é que uma comitiva de oficias das três forças ligados a arma de AAA foram enviados a Rússia(a FA}B optou em não enviar ninguém no final), bem dito isto também ficou noticiado que tais veículos cumpririam missões de defesa de pontos importantes tais como:

Base de submarinos, usina de Itaipu, região do polo.aeronáutico e etc....]dito isto quero dizer que acho este sistema bastante interessante, como todo o sistema AA Russo é normalmente bastante eficiente dado a estratégia Russa de AA reminiscente da guerra fria.
Na Rússia por questões doutrinárias este sistema protege os sítios e os lançadores móveis de S 300 e S 400, sendo seu batedor.
Aqui no Brasil na estratégia citada de proteger pontos sensíveis acho até interessante desde que possuíssemos dezenas de baterias que pudessem distribuídas equidistantes no território nacional, mas alguém aqui no altar de sua sanidade mental acredita nisto????

Juarez, se em último caso fossem as ffaa's que determinassem que tipo de equipamento é o mais indicado e/ou ideal para si, em termos de defesa AAe para este ou aquele tipo de alvo, com certeza não estaríamos aqui discutindo se o Pantsyr é bom ou não para o que se propõe para ele no Brasil. Sabemos que o Pantsyr, apesar de poder realizar a defesa de pontos fixos, não foi projetado originalmente para este tipo de defesa, mas para aquela que aqui nós imaginamos para as bia AAe das bgdas mec e blda(cav e inf), e da qual é concorrente do TOR-M2E na sua terra natal. Contudo, sabemos também que a palavra final sobre este assunto não fica com os militares, e que esta compra, é, como sempre foi, antes de tudo, um acordo de conveniências políticas entre os governos dos dois países. Infelizmente se este sistema chegar a ser adquirido, como tantos outros contratos feitos sob encomenda de políticos, ficará nas 3 bia's acordadas, e nada mais. E isto apesar de eu considerar pessoalmente o Pantsyr o melhor em sua classe para o equipamento das bia aae para as OM's cav/inf mec/blda que temos/teremos. Mas, como sempre existe um mas no Brasil... :roll:

Voltando ao tema inicial, com três baterias, por exemplo se tivermos um enrosco com a..........Venezuela por exemplo, teríamos que por em cima de uma plataforma e transportar por milhares de Kms, nas "maravilhosas rodovias Brasileiras" tornado-o um alvo e ainda retardando seu uso como instrumento de defesa de ponto em uma necessidade crucial.
Baseado neste raciocínio e na absoluta falta de crença que tal programa vá adiante de uma compra inicial, acredito que o ideal seria comprar um sistema que pudesse ser rapidamente aero transportado para o TO desejado, sem delongas, desmontagens, gambiarras e etc...

Aqui eu defendo o seguinte: não se pode construir um sistema de defesa AAe eficiente para este país, em cima de um único vetor. Simplesmente é impossível. A meu ver precisamos de vários tipos que possam complementar-se entre si, e que cubram do curtíssimo ao longo alcance/altitude neste mister. Neste sentido, ainda a meu ver, os cmdos e regiões militares deveriam contar cada um, ou um ou outro, o que seja possível, ao menos com uma bateria de um tipo de médio/longo alcance, para a defesa de pontos focais de nossa estrutura militar, econômica e industrial. Em um segundo nível, as divisões e/ou bgdas devem possuir sistemas de médio alcance para sua auto-defesa e defesa do entorno estratégico onde se localizam, complementando, e não suprindo, as defesas AAe de área. E por fim, as OM's em nível btl para baixo, devem possuir indistintamente sistemas de curto/curtíssimo alcance para auto-defesa, e complementação das defesas AAe das bgdas e/ou OM's a que se subordinem. Exemplos:

Cmdo Área/Regiões Militares: S-350 ou equivalente
Div/Bgdas: Pantsyr, Banse, IRIS-T e/ou MICA-VL
Btl: Igla e/ou RBS-70NG

Com certeza vão dizer que tal organização é impossível no Brasil. Pois bem. É verdade. Mas só até a desgraça vir bater a nossa porta... voando.
:|

Outro fato que até agora ninguém conseguiu me explicar é porque o Mindef mandou reduzir os Rops dos sistema AAA a ser adquirido que na verdade não contemplava o Pantsyr , mas isto é outra conversa.
Com um décimo do valor a ser gasto dava para por a artilharia de tubo do EB para funcionar e atualizar seus sistemas de radar e canhões e se comprava algo mais "maleável" digamos assim como CAMM SL, Iris T SL, Spada 2000.

Com certeza. Mas é como eu sempre digo. Como no Brasil artilharia não sobe morro, não salva desabrigado de enchente e nem faz ACISO quando é conveniente... então amos ter que esperar, muito, até que alguém com responsabilidade de verdade consiga finalmente colocar ordem neste descaso que é a arma da artilharia no Brasil.
Só nos resta ter paciência.

Grande abraço
abs.




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
Lord Nauta
Sênior
Sênior
Mensagens: 4579
Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
Agradeceram: 455 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8263 Mensagem por Lord Nauta » Ter Mai 12, 2015 8:20 pm

juarez castro escreveu:
Lord Nauta escreveu:
Luís Henrique,

Parabéns pelo texto lucido, espetacular, maravilhoso. E isto mesmo que o colega escreveu. Viva!O fato e este: Os alvos de maior valor estratégico devem ser protegidos na razão de suas quantidades, cada um por um sistema dedicado. O principio e este mesmo, na guerra não vai haver tempo desta merda de ficar deslocando bateria AAé ou Guarani via área de um lado para o outro? Até pode ocorrer se o inimigo for ''amiguinho'' e avisar com 48 horas de antecedência o local a ser atacado.
[destacar]No mais esta necessidade de aerotransportabilidade e conversa da país de merda que não prioriza a defesa de sua população e seus bens patrimoniais. Coisa de nação periférica dirigida por uma elite retrograda.[/destacar]

Sds


Lord Nauta
O grifo é meu: USA, Rússia, China, Inglaterra,Canadá, Austrália, Índia tem aeronaves de transporte estratégico.

França, Espanha, Alemanha, Turquia, Holanda, Bélgica, Itália e etc.. tem aeronaves de transporte táticos capazes de transportar tais sistemas.

Todos acima seriam países de merda que não priorizam a defesa de sua população e ainda por cima são nações periféricas dirigidas por elites retrógradas?

Grande abraço

todos acima são ´´[aise sde merda pois


O colega com seu texto brilhantemente excluiu todos os países mencionados, pelo simples fato de destacar que entre eles alguns possuem aviação de transporte estratégico, outros são potencias militares mundiais e os demais contam com capacidade de deslocarem seus meios AAé através de aviação de transporte tático compatível com os sistemas a serem deslocados.
Outro dado revelador e o percentual do PIB que estes países investem em defesa e a maioria possue uma BID consolidada. Também e importante notar que a maioria dos países mencionados como referencia no aerotransporte de baterias AAé, artilharia, veículos...etc quando muito tem dimensões territoriais não maiores que o estado de Minas Gerais.
Considerando o exposto a alcunha de nação periférica dirigida por uma elite retrograda serve apenas neste caso a um único país o nosso Brasil varonil.

Sds


Lord Nauta




Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceram: 239 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8264 Mensagem por Wingate » Ter Mai 12, 2015 8:34 pm

Lord Nauta escreveu:
juarez castro escreveu: O grifo é meu: USA, Rússia, China, Inglaterra,Canadá, Austrália, Índia tem aeronaves de transporte estratégico.

França, Espanha, Alemanha, Turquia, Holanda, Bélgica, Itália e etc.. tem aeronaves de transporte táticos capazes de transportar tais sistemas.

Todos acima seriam países de merda que não priorizam a defesa de sua população e ainda por cima são nações periféricas dirigidas por elites retrógradas?

Grande abraço

todos acima são ´´[aise sde merda pois


O colega com seu texto brilhantemente excluiu todos os países mencionados, pelo simples fato de destacar que entre eles alguns possuem aviação de transporte estratégico, outros são potencias militares mundiais e os demais contam com capacidade de deslocarem seus meios AAé através de aviação de transporte tático compatível com os sistemas a serem deslocados.
Outro dado revelador e o percentual do PIB que estes países investem em defesa e a maioria possue uma BID consolidada. Também e importante notar que a maioria dos países mencionados como referencia no aerotransporte de baterias AAé, artilharia, veículos...etc quando muito tem dimensões territoriais não maiores que o estado de Minas Gerais.
Considerando o exposto a alcunha de nação periférica dirigida por uma elite retrograda serve apenas neste caso a um único país o nosso Brasil varonil.

Sds


Lord Nauta
Caro colega Lord Nauta - se bobearem vamos ter a seguinte defesa antiaérea:

Imagem

Wingate :(




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8265 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 12, 2015 10:28 pm

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: LH,eu poderia citar quinze ou vinte alvos importantíssimos no território nacional que devem ser protegidos pontualmente só que com três baterias não dá, principalmente sem serem aerotransportadas.
Volto a a perguntar, alguém aqui acredita piamente que vão comprar dezenas de baterias???
Quem via determinar o envio das baterias para o To não é o inimigo é sim o setor de inteligência.

Grande abraço
Sim Juarez, no nosso caso nossas forças terão que elencar dentre os locais importantíssimos, os ainda mais importantes, pois com toda certeza não teremos baterias suficientes.

Já pensou retirar a bateria Pantsir da base de Itaguaí, colocar dentro de uma aeronave e enviar para outro local e no meio do caminho a base de Itaguaí sofrer um ataque e for totalmente destruída?

LH tu já ouviu falar em inteligência, S 2?? pois é eles servem para isto, para suprir informações estratégicas a fim de determinar ações como estas.}}T u já pensou em dexiar a Usina de Itaipu oa estação de conversão de Ivai Porã sem defesa e elas forem pelos ares???

A inteligência erra. Ainda mais com os equipamentos que possuímos, da mesma forma que teremos poucas baterias antiaéreas, teremos poucos equipamentos para apoiar as ações de inteligência. Em caso de conflito teremos que priorizar o mais do mais importante e tentar adquirir MAIS baterias às pressas, ou se as tots nos capacitarem, PRODUZIR em grande quantidade o mais rápido possível um sistema semelhante, talvez menos complexo, para proteger as demais localidades.
LH eu acabei de perguntar se nas atuais CNTPS alguém aqui acredita piamente que isto vá adiante??? Eu não acredito e com poucas baterias, elas, no meu entender e no entender dos três estados maiores,da Dirmab, do CFN e da Diretoria de material bélico do EB, deveriam ser aero transportáveis, mas talvez estes órgão não entendam por...r nenhuma de estratégia e de artilharia anti aérea quanto tu e outras mentes iluminadas.

Grande abraço




Responder