FCarvalho escreveu:Apenas uma questão: em uma escala de zero a dez, o quão aerotransportável esse sistema tem que ser?
Até onde sei, o Pantysr deve servir, futuramente, nas bia AAe das bgdas de cav/inv mec e blda. Ponto.
Oras, tais bdas não são necessariamente aerotransportáveis, mas utilizam o modal terrestre como a sua principal via de acesso ao combate. Daí o EB dispô-las em pontos estratégicos ao longo pais de forma a cobrir os acessos ao interor do território nacional.
Então esse negócio de ser aerotransportável apesar de ser um requisito importante, não é de todo imperativo no caso destes sistemas.
Já no caso das bgdas leves, aí a conversa é totalmente outra. Quanto a estas, Iglas e RBS-70NG farão o mister de sua defesa.
No mais, era isso.
abs
Caro Carvalho, ne permita narrarmos os fatos:
Foi amplamente noticiado na mídia especializada que seriam adquiridos três baterias de Pantsýr, uma para cada força, tanto é que uma comitiva de oficias das três forças ligados a arma de AAA foram enviados a Rússia(a FA}B optou em não enviar ninguém no final), bem dito isto também ficou noticiado que tais veículos cumpririam missões de defesa de pontos importantes tais como:
Base de submarinos, usina de Itaipu, região do polo.aeronáutico e etc....]dito isto quero dizer que acho este sistema bastante interessante, como todo o sistema AA Russo é normalmente bastante eficiente dado a estratégia Russa de AA reminiscente da guerra fria.
Na Rússia por questões doutrinárias este sistema protege os sítios e os lançadores móveis de S 300 e S 400, sendo seu batedor.
Aqui no Brasil na estratégia citada de proteger pontos sensíveis acho até interessante desde que possuíssemos dezenas de baterias que pudessem distribuídas equidistantes no território nacional, mas alguém aqui no altar de sua sanidade mental acredita nisto????
Voltando ao tema inicial, com três baterias, por exemplo se tivermos um enrosco com a..........Venezuela por exemplo, teríamos que por em cima de uma plataforma e transportar por milhares de Kms, nas "maravilhosas rodovias Brasileiras" tornado-o um alvo e ainda retardando seu uso como instrumento de defesa de ponto em uma necessidade crucial.
Baseado neste raciocínio e na absoluta falta de crença que tal programa vá adiante de uma compra inicial, acredito que o ideal seria comprar um sistema que pudesse ser rapidamente aero transportado para o TO desejado, sem delongas, desmontagens, gambiarras e etc...
Outro fato que até agora ninguém conseguiu me explicar é porque o Mindef mandou reduzir os Rops dos sistema AAA a ser adquirido que na verdade não contemplava o Pantsyr , mas isto é outra conversa.
Com um décimo do valor a ser gasto dava para por a artilharia de tubo do EB para funcionar e atualizar seus sistemas de radar e canhões e se comprava algo mais "maleável" digamos assim como CAMM SL, Iris T SL, Spada 2000.
Grande abraço