MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

[Pedro Gilberto]

O aumento no compulsório nos bancos deve ser batata tb. Acho que é excesso de liquidez na praça.

Não. Na verdade os juros são uma varinha mágica que convencer os outros a segurar o ritmo. O efeito de facto pode ser muito, mais muito menor do que aparentemente aparece sobre a economia como um todo. As demais taxas de juros sobem por oportunismo das instituições financeiras e não digamos devido ao um efeito real e palpável sobre a sua carteira de investimentos. O efeito preocupando e real é sobre o endividamento público e câmbio que pode se valorizar ainda mais devido a atração de especuladores que vão se aproveitar da tendência para os próximos meses de alta.

Mexer no compulsório é intervenção e uma medida extrema. O excesso de liquidez é difícil de definir, mas só a taxa de juros deve ser suficiente para dar um jeiro. O aumento do compulsório se dá em casos como crises bancárias e fragilidade dos bancos, onde o risco de algumas instituições quebrarem e levarem as demais é elevado. O que definitivamente não é o caso do Brasil. A redução é motivada para criar crédito e foi essa a intenção do governo e, bem ou mau, ajudou a incentivar o crédito apesar dos tempos de crise o aumento da oferta de empréstimos se dar pelas instituições públicas. De qualquer forma, o compulsório dos bancos no Brasil é bem mais alta do que o mundo civilizado e não condiz a solidez do sistema bancário brasileiro.

Já mexeram no compulsório...

Banco Central restabelece regras sobre depósito compulsório
Redação Economia | 24/02/2010 19:47

O Banco Central decidiu no final da tarde desta quarta-feira 24 reverter uma das principais medidas tomadas pelo Brasil para evitar a crise econômica. Depois de liberar quase R$ 100 bilhões em compulsórios bancários, a autoridade monetária resolveu fechar a torneira e anunciou que a alíquota de recolhimento, antes em 13,5%, voltará ao patamar de 15%.

Diretor do BC diz que compulsório não vai elevar juros

"A medida tem por objetivo alterar a liquidez do sistema financeiro, se antecipando a boas práticas prudenciais internacionais", disse o BC por meio de nota. "Em setembro de 2008, o montante de compulsório era de R$ 257 bilhões. As medidas adotadas durante a crise liberaram R$ 99,8 bilhões, ajudando a mitigar a escassez de crédito e a melhorar sua distribuição para bancos médios e pequenos."

Com o restabelecimento das medidas, o Banco Central deve retirar do mercado cerca de R$ 71 bilhões.

O compulsório é o valor que os bancos têm de deixar depositado no Banco Central e é um dos instrumentos que utilizados para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia. Quando a crise estourou, em outubro de 2008, o BC decidiu liberar os compulsórios na intenção de que o dinheiro pudesse irrigar o mercado de crédito que começava a sentir os efeitos da retração econômica.

Dessa forma, quanto maior o compulsório, menos dinheiro os bancos têm para emprestar aos seus clientes. Com isso, espera-se que haja uma diminuição nas compras, causando menos pressão sobre a inflação e evitando que o BC volte a subir a taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Econômica, o Copom.

O BC também limitou a 45% o valor que os bancos poderão abater do compulsório relativo à aquisição de ativos de bancos menores. Até então, os bancos poderiam abater o valor total. Essa era outra medida pensada pelo governo para evitar que as pequenas e médias instituições fossem à falência no caso de uma crise de crédito, o que não chegou a ocorrer.

A medida não pegou o mercado de surpresa. Há pelo menos dois meses, técnicos do Banco Central vinham dando sinais de que mudariam as regras do compulsório para evitar novas altas na Selic. Na última segunda-feira 22, o presidente do BC, Henrique Meirelles, anunciou que a instituição estudava mudanças nas regras para manter a liquidez do sistema financeiro.

"Estamos analisando a questão do ponto de vista da liquidez não só de cada instituição, como do sistema como um todo", disse Meirelles.

http://economia.ig.com.br/banco+central ... 06999.html

[]´s

[Bourne]

Canalhas

[prp]

Canalhas

Pô. Bourne, quebraram suas pernas.

[Bourne]

Cartão criado por Bradesco e BB não afeta planos do Itaú

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 7127.shtml

PUBLICIDADE

DENYSE GODOY
da Reportagem Local
A criação de uma nova bandeira de cartões de crédito, débito e vale-refeição, destinada principalmente à classe C, anunciada pelo Bradesco e BB ontem, não deve alterar a estratégia do Itaú para esse mercado.

O banco deve continuar apostando nas parcerias com os varejistas para emissão de cartões híbridos, que podem usados tanto nesses estabelecimentos comerciais pelos quais são fornecidos quanto em outros.

"As parcerias com lojistas são um instrumento muito adequado para bancarização dessa parcela da população", afirmou Marcos Magalhães, diretor da área de cartões. "O que não significa que cartões que não sejam esses feitos com os lojistas não sejam trabalhados junto a esse público." O banco vê o varejo como mais um aliado.

Para Magalhães, a decisão do governo de regulamentar o mercado de cartões, conforme anunciado ontem, é um "movimento natural" que surge da liberalização do credenciamento da rede varejista.

Até junho as máquinas, tanto da Redecard quanto da Cielo, serão obrigadas a aceitar cartões de outras bandeiras, o que abre espaço para outras empresas entrarem nesse segmento. "Com todas essas mudanças, algum tipo de regulamento era esperada. Nós temos a responsabilidade de sempre melhorar a experiência do consumidor com o produto. Por isso, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito) tem discutido com os bancos uma proposta de autorregulação e acredito que, ao final, o que vai sair é alguma coisa entre esse plano e o projeto do governo", afirmou.

[Bourne]

Canalhas

Pô. Bourne, quebraram suas pernas.

Admito que fui surpreendido. Não deveria, mas fiquei, o pessoal não quer sair do armário

[Rodrigoiano]

Cartão criado por Bradesco e BB não afeta planos do Itaú

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 7127.shtml

PUBLICIDADE

DENYSE GODOY
da Reportagem Local
A criação de uma nova bandeira de cartões de crédito, débito e vale-refeição, destinada principalmente à classe C, anunciada pelo Bradesco e BB ontem, não deve alterar a estratégia do Itaú para esse mercado.

O banco deve continuar apostando nas parcerias com os varejistas para emissão de cartões híbridos, que podem usados tanto nesses estabelecimentos comerciais pelos quais são fornecidos quanto em outros.

"As parcerias com lojistas são um instrumento muito adequado para bancarização dessa parcela da população", afirmou Marcos Magalhães, diretor da área de cartões. "O que não significa que cartões que não sejam esses feitos com os lojistas não sejam trabalhados junto a esse público." O banco vê o varejo como mais um aliado.

Para Magalhães, a decisão do governo de regulamentar o mercado de cartões, conforme anunciado ontem, é um "movimento natural" que surge da liberalização do credenciamento da rede varejista.

Até junho as máquinas, tanto da Redecard quanto da Cielo, serão obrigadas a aceitar cartões de outras bandeiras, o que abre espaço para outras empresas entrarem nesse segmento. "Com todas essas mudanças, algum tipo de regulamento era esperada. Nós temos a responsabilidade de sempre melhorar a experiência do consumidor com o produto. Por isso, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito) tem discutido com os bancos uma proposta de autorregulação e acredito que, ao final, o que vai sair é alguma coisa entre esse plano e o projeto do governo", afirmou.

Prezado Bourne, é impressão minha ou o Itaú está um tanto acanhado para o maior banco privado nacional? No ranking geral, o BB já voltou a liderar. Em patrimônio, parece que é o Santander. E a agressividade do Bradesco tende num futuro a médio prazo, voltar a ser o líder no campo privado. Será? A única ousadia do Itaú, foi patrocinar a seleção brasileira de futebol.
Foi, durante anos, a marca mais valiosa. Hoje, Bradesco e BB são maiores. Qual sua visão do topo do ranking bancário nacional?

Grande abraço!

[Bourne]

O Itau não é só o Itau, pois se fundiu em 2008 com um tal de Unibanco formando o maior banco da América do Sul e está entre os 20 maiores do mundo. Um dos objetivos é internacionalização pela compra de instituições no exterior e competir no mercado externo. Entretanto, os planos estão em compasso de espera por que a fusão está sendo consolidada e deve terminar esse ano. Por isso que o Banco do Brasil está na frente comprando tudo e levantando dinheiro para tal. O Bradesco quer voltar a ser o maior banco nacional e vai comprar bancos médios e menores, ainda não liga muito para internacionalização.

Lembrando que internacionalização do banco quer dizer ir competir no mercado externo e disputar clientes e mercado de outros países. Semelhante ao que o Banco do Brasil fez comprando o banco da Patagônia e o Itau Unibanco aviltando a possibilidade de comprar ações de instituições que atuam em outros países.

Até 2009 o quadro era esse abaixo:



Porém como o BB fez uma aquisição grande da Nossa Caixa e outras rolaram deve ter mudado alguma coisa. Porém o importante é que são grandes e fortes. O Santander não tem nem metade dos números desses três no Brasil.

O Bradesco foca no mercado nacional e quer voltar a ser o maior banco do país. Mesmo que volte os outros tem planos ousados de aquisições no exterior. No fim pode acontecer que o Bradesco seja o líder no mercado brasileiro, mas o BB e Itau Unibanco serem maiores globalmente devido a atuação em outros mercado e terem facilidade de levantar recursos no exterior. Podendo representar uma fragilidade para o próprio Bradesco.

[Bourne]

Olha tesoura

Bernardo: 'Corte de gastos do governo vai doer'

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/not_18090.htm

BRASÍLIA - Depois de passar todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva atuando em sentidos contrários, as políticas de gastos e de juros do governo vão entrar em coordenação. Essa é, pelo menos, a intenção da equipe econômica, que propôs ao presidente um corte de gastos, o que ajudaria no combate à inflação e pouparia o Banco Central de elevar os juros em 2010. O objetivo, segundo explicou ao Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, é evitar que a economia superaqueça este ano tenha de ser freada bruscamente em 2011. O ministro disse que não será um megacorte, mas avisa que "vai doer".

"Cresce um sentimento de que a economia está acelerando para além daquilo que todos avaliavam. Já tem gente falando que podemos crescer 7%. O que pode acontecer? Vamos ficar olhando o Banco Central aumentar os juros? O que estamos discutindo são outras alternativas. Como podemos ajudar com a política fiscal", afirma Bernardo. Ele negou ainda que a medida tenha caráter eleitoreiro. "Aqui não nos preocupamos com eleição. Não estou com brincadeira, não. O governo quer que tenhamos condições de crescer 5% no ano que vem, 5% em 2012. Se fosse por causa da eleição, deixaríamos a economia acelerar, crescer 8% e crescer pouco no ano que vem. Isso sim, seria uma visão eleitoreira", afirmou.

Servidores

Partiu do presidente Lula a orientação para o governo buscar, na Justiça, a decretação da ilegalidade das greves de servidores que tumultuam a Esplanada. Ele mandou ainda descontar os dias parados, segundo Bernardo. O acirramento das pressões por esses e outros gastos, acredita o ministro, refletem uma visão que não será possível arrancar "bondades" semelhantes do próximo presidente.

"Não vamos dar reajustes salariais, não temos previsão orçamentária. Se acham que a solução é fazer greve, façam. Mas vamos entrar com as medidas cabíveis para resolver o problema. O que não é razoável é fazer uma greve sem perspectiva de solução e ficar ganhando, porque aí vira férias, como diz o presidente Lula", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[Rodrigoiano]

Eu concordo com essa reinvindicação de alguns setores do funcionalismo público. O problema é que no ano passado o governo deu um aumento para quase todas carreiras exclusivas de estado e de área-fim. Hoje, tais carreiras recebem remuneração inicial entre 10 e 14 mil reais. Só que o governo "esqueceu", ou melhor, deu um aumento pífio para carreiras ambientais e agrárias (e outros de algumas carreiras de ciência e tecnologia e de educação), que são exclusivas de estado e área-fim. Tais servidores, de nível superior, ganham entre 3,5 e 5 mil reais. O que, analisando com independência, é vergonhoso. Porque valorizou quase todas as carreiras de estado/área-fim e deixou essas "de fora", e reclama de fazerem greve? O governo acha tais remunerações justas? Ou vai delegar à ONG's a fiscalização ambiental? Ou a fazendeiros e advogados a reforma agrária?

Realmente, servidores administrativos e de áreas-meio, ainda que de nível superior e ainda que mereçam melhor remuneração, não devem ganhar o mesmo de servidores de áreas-fim. Mas, como justificar para os servidores das carreiras ambientais e agrárias (e outros de algumas carreiras de ciência e tecnologia e de educação), que fiquem satisfeitos, ganhando, em vários casos, menos que servidores de nível médio de outros órgãos?

Lula e seu ministério precisam olhar com atenção disparidades que existem na remuneração de seus servidores.

[marcelo l.]

Falha de São Paulo

Uma Nova Lei Fiscal/Opinião

Yoshiaki Nakano

O governo federal anunciou um corte adicional de R$ 10 bilhões nas suas despesas.
Somado ao anunciado em março, totalizam-se R$ 31,8 bilhões. Isso representa redução equivalente a 1% do PIB em relação ao Orçamento aprovado pelo Congresso. A medida vai na direção do que defendi há um mês nesta Folha.
Espera-se que, com essa medida, o Banco Central possa atenuar a trajetória de elevação da taxa de juros e minimizar o seu impacto negativo sobre a recuperação dos investimentos produtivos. Se tudo correr bem, será até possível que o PIB cresça 7% sem grandes pressões inflacionárias, o que será um feito notável.
Neste momento, o Congresso Nacional, que está aprovando medidas absurdas, como o aumento para os aposentados de 7,7% e o fim do fator previdenciário, deveria olhar para a tragédia que está acontecendo na Grécia e as medidas de austeridade que Portugal, Espanha e até mesmo o Reino Unido foram obrigados a tomar. A população desses países passará por um doloroso ajuste, reduzindo o seu consumo. Se tudo der certo, os países deverão ter crescimento negativo ao menos pelos próximos três anos. Essa será a imagem do nosso futuro se o país tomar a direção que os congressistas querem dar.
Dessa forma, a decisão tomada pelos ministros da Fazenda e do Planejamento de implementar uma política fiscal anticíclica merece aplausos. Entretanto, as medidas fiscais têm maior eficácia se tiverem credibilidade, e, quanto maior o horizonte temporal, maior será o seu impacto positivo sobre o crescimento. Assim, o que temos é que fortalecer as instituições fiscais, senão um corte de 1% do PIB será interpretado como medida discricionária e momentânea e seus efeitos serão de curto prazo e neutralizados pelas expectativas de longo prazo.
Essas últimas expectativas se formaram ao longo dos últimos anos, em que os gastos do governo vêm crescendo o dobro do PIB e que a carga tributária subiu mais do que dez pontos percentuais do PIB, sufocando o setor privado. É preciso inverter essa trajetória e ao longo da próxima década reduzir, na mesma magnitude, a carga tributária.
Isso será possível se as despesas de consumo do governo crescerem cerca de metade do PIB, o que já será uma expansão real considerável. Exemplo: se o PIB crescer 7% ao ano, poderemos reduzir em dez pontos percentuais do PIB as despesas do governo em dez anos e ampliar a taxa de investimento privado e público, na mesma magnitude, o que será suficiente para sustentar um crescimento de 7% anuais nas próximas décadas.
O Congresso Nacional deveria estar discutindo, quando comemoramos dez anos da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma Nova Lei Fiscal, que estabelecesse limites de aumento no consumo do governo para alcançar equilíbrio estrutural e abrir um novo horizonte de crescimento. Mas essa decisão caberá à sociedade brasileira, que elegerá o próximo presidente. O meu candidato ideal apresentaria no primeiro dia de mandato um projeto de lei fiscal.
Temos que optar entre surtos de crescimento e crise -que, com as condições mais favoráveis desde 2004, permitiu-nos crescer, em média, cerca de 4% ao ano- e voltar a explorar todas as nossas potencialidades e avançar 7% ao ano ou mais.
YOSHIAKI NAKANO, 65, diretor da Escola de Economia de São Paulo, da FGV, foi secretário da Fazenda do Estado de São Paulo no governo Mario Covas (1995-2001).

[Bourne]

O que o Nakano disse? Ora, nada de absurdo. Apenas que não é bom gastar demais em tempos de prosperidade achando que o país continuará assim para sempre, mas se segurar a fim de obter fôlego para aumentar gastos e reduzir imposta quando a crise vier.

[Sterrius]

Documentario sobre a hiperinflação americana que deverá chegar nesta decada.

Creio que o fato dos BRIC estarem correndo atrás de tirarem o dolar de suas negociações seja um dos resultados e preparaçoes pro dia do juizo final da wall street.

Espero que o Brasil troque suas reservas de dolar por reais ou outra moeda mais segura a tempo quando a hora for certa.

O video tem 1hora. Ta todo em ingles mas vale MUITO a pena assistir, algumas partes esta com ingles bem lento ae da pra entender muito bem.

[GustavoB]

http://www.conversaafiada.com.br/econom ... -do-serra/

[Bourne]

Isso virou discussão politico-partidária????

[marcelo l.]

Sem querer ser partidário, mas uma coisa vale ressaltar...o pior do Lula foi o último da PPA do FHC e o melhor do pai da bia foi o último do plano do Itamar

PS: 2009 deve ser bem pior que 2003 e não está no quadro.