Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 5:26 am

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 1:25 am
Bom mesmo era comprar caças da década de 80 travestidos de século XXI ou pagar propina pra ter o Abrams de Asa, conhecido como Rafale?

Tudo bem, eu concordo com a demora, poderia ter colocado leasing de Gripen C/D - com um desconto, claro - enquanto os E/F não chegassem, mas isso me parece viuvisse.

Bom

Aeronave de combate da década de 80 travestda de sec XXI?! Bom... o Gripen e uma aeronave da década de 80 travestida de sec XXI.

Vou parar por aqui porque honestamente não vem ao caso.

O meu ponto é ter uma aeronave como essa é te-lá como função primária LIFT e para quem tem muita grana mesmo sobrando.

O que isso tem a ver com a escolha do projeto? Poderia ser qualquer outro avião. Essas aeronaves biplace são muito valiosas para serem relegadas a tomar pancada de aluno.

Enfim.

[]s
CB

Cara, eu revi o vídeo umas 15 vezes e até agora não consigo entender onde vocês acharam "função de LIFT", sendo que logo em seguida é dito que poderá ser mais amplo, devido aos equipamentos. Se enche-lo de Jamming POD, vira um Growler-BR e assim vai.

"Ah, Gripen tbm é da década de 80", claro, coloca Gripen E vs F/A-18EBIII, um esquadrão contra o outro e vamos ver quem chove primeiro. Duvido se não será o Hornet!

É o que sempre venho dizendo, não sobreponha a sua opinião sobre um fato, não importa qual seja a paixão, em momento algum foi dito que o Gripen F será apenas um LIFT.

Então está bem!



[]s
CB

Para tentar ajudar.
Hoje os pilotos de caça quando saem do 3o GAv eles chegam no F-5 ou no A-1 como líder de esquadrilha.
É o que o Xavante fazia no extinto curso do CATRE em Natal.
E ao chegar todos passam por um período de ambientação ao caça da unidade, seja em simulador, em aulas teóricas, e nos modelos biplace. É o que se chama de conversão operacional.
Pois bem. A FAB simplesmente não vai mudar esse esquema de um dia para o outro por causa do Gripen F.
Tanto que no vídeo fica bem claro que de início essa versão continuará a exercer a mesma função no GDA.
Obviamente que ao longo do tempo essa função será complementada por outras, ou talvez até mesmo extinta, vide os avanços tecnológicos trazidos pelo Gripen à força aérea.
Neste aspecto duas coisas terão de ser repensadas radicalmente na próxima década: um, a formação e treinamento dos novos caçadores, e dois, o modelo biposto será exclusivamente operacional ou continua fazendo conversão operacional e treinamento, também?
São questões para as quais a FAB ainda não tem uma solução neste momento.
Mas daqui a dez anos veremos.

Abs

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 7:14 am É o que sempre venho dizendo, não sobreponha a sua opinião sobre um fato, não importa qual seja a paixão, em momento algum foi dito que o Gripen F será apenas um LIFT.

E o fato é, que entre os caças que irão entrar em operação na próxima decada, o Gripen E é inferior ao Rafale FR4

Marechal-do-ar escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 7:56 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 7:14 am É o que sempre venho dizendo, não sobreponha a sua opinião sobre um fato, não importa qual seja a paixão, em momento algum foi dito que o Gripen F será apenas um LIFT.

E o fato é, que entre os caças que irão entrar em operação na próxima decada, o Gripen E é inferior ao Rafale FR4

Concordo em partes, pois andando em rede as chances são bem equilibradas, ainda mais vendo o nível de fusão de dados do Gripen e possibilidades.

E o nosso não teria sido o FR4, se tivéssemos optado pelo Rafale.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 8:09 pm E o nosso não teria sido o FR4, se tivéssemos optado pelo Rafale.

Talvez, mas, talvez já estivessem operacionais, e com a possibilidade de receber o upgrade para FR4 na próxima década.

Só lembrando que não estão falando de um caça operacional hoje, e sim de um caça que estará operacional em meados da próxima década.

Marechal-do-ar escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 7:56 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 7:14 am É o que sempre venho dizendo, não sobreponha a sua opinião sobre um fato, não importa qual seja a paixão, em momento algum foi dito que o Gripen F será apenas um LIFT.

E o fato é, que entre os caças que irão entrar em operação na próxima decada, o Gripen E é inferior ao Rafale FR4

Até o consultor da Dassault que aparece por aqui reconhece que o GripenE deve ser mais moderno que o Rafale quando entrar em operação.

Não confundir a versão F4 com a F5, esta para o final da próxima década. A F5 de fato terá algumas inovações com relação ao GripenE MS23. Entretando aí o GripenE no final da próxima década vai estar no MS 25 cujo pacote de inovações ainda não está fechado. Está em estudos.
Tecnologias que terá no Rafale F5, como o radar de GaN, a SAAB já domina. É possível que também seja acrescentada no fim da próxima década.

Marechal-do-ar escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 8:15 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 15, 2018 8:09 pm E o nosso não teria sido o FR4, se tivéssemos optado pelo Rafale.

Talvez, mas, talvez já estivessem operacionais, e com a possibilidade de receber o upgrade para FR4 na próxima década.

Só lembrando que não estão falando de um caça operacional hoje, e sim de um caça que estará operacional em meados da próxima década.

E não teríamos as vantagens que estaremos tento, com o mesmo raramente voando.

O contrato do Gripen deveria ter previsto leasing de 36 C/D's, mas não é justificativa pra pagar propina pra Dassault pra ter um Abrams de asa.

Só uma correcão, Gabriel. O leasing seria apenas para o GDA, de 10 Gripens

knigh7 escreveu: ↑Dom Dez 16, 2018 12:22 am Só uma correcão, Gabriel. O leasing seria apenas para o GDA, de 10 Gripens

Não, o que eu digo é um leasing - não presente no contrato, mas a ser colocado - de 36 aeronaves que deveriam estar no contrato, enquanto o E/F não estivesse pronto.

Estaríamos tranquilos, já que o Gripen C/D seria extremamente válido na AL, ainda mais com AIM-120C7.

Vale ressaltar que a FAB optou por empregar o valor dos 10 Gripens (que envolvia não apenas o valor do leasing, mas treinamento, adequações das aeronaves em Anápolis e manutenção) na modernização do A1-M. Isso foi em 2015, quando as restrições orçamentárias vieram fortes e perduraram.


A FAB teve de fazer a Escolha de Sofia. Eu acho que foi bom a Força manter o projeto de modernização dos 14 A-1. Vai poder manter pelo menos 1 esquadrão deles até 2030.

Não é por nada, mas essa insistência em uma suposta operacionalidade pra ontem que em tese F-18 ou Rafale nos trariam nem de longe compensaria os muitos ganhos que estamos tendo, e ainda teremos, ao escolher o projeto do Gripen E.

A FAB pensou no longo prazo. E pensou correto na minha opinião. Porque não pensou apenas em si mesma, mas em toda a infraestrutura por trás da sustentabilidade operacional de um caça.

Algo que estes caças aí não ofereceram nem de longe em relação ao Gripen E.

Portanto, se estamos sem um caça avançado operacional hoje é porque a FAB está tentando garantir que isso não se repita em 2041, mas ao contrário, que ela chegue ao seu centenário com uma capacidade de exercer o poder aéreo em um status nunca visto antes em sua história.

E para isso, compras de prateleiras não nos servem.

Nem antes, agora é menos ainda no futuro.

Abs

Opinião é que nem bunda. Cada um tem a sua.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 17, 2018 11:35 pm Opinião é que nem bunda. Cada um tem a sua.

Abs

Concordo, minha opinião, que vivi dentro da Força décadas de falta de $ para custeio, sei que o Rafale é inviável para nossa realidade. Já fiz intercâmbios com franceses, já voei com eles, fiz missões de AWACS, conheci muita gente, e era consenso vindo até deles que nós tínhamos que pensar bem sobre isso, pois o Rafale quase quebrou a AdlA, pois seus custos operacionais são estratosféricos. Eles tiverem que desativar algumas unidades aéreas e baixar o esforço aéreo de muitas outras. Nesses últimos anos sei que vários jovens pilotos da FAB foram afastados do voo por falta de horas para todos, fico aqui imaginando se recebêssemos esse presente de grego...como estaria o nível de nossos combatentes? Também considero o Rafale uma excelente máquina, consegue fazer o que o Gripen E fará daqui a 4 anos...mas o mais importante em aviação militar e que não tem preço é o nível de treinamento e doutrina, e isso só atingiremos como Gripen, que está adequado com nossa realidade. É melhor termos 30 Gripens voando com 100 pilotos altamente adestrados a termos 10 Rafale com 50 pilotos nível cucaracha.