TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Alcantara]

http://www.edrotacultural.com.br/eua-qu ... gripen-ng/

http://www.edrotacultural.com.br/eua-qu ... gripen-ng/

[FCarvalho]

$$$$$$$$
Isso só para início de conversa.
[]s
CB

A meu ver a pergunta nem é essa e sim "por que precisaríamos de TVC"? Não tem como o Gripen ser tão melhor do que o que vai ser (FODÃO), se isso se comprovar...

O Gripen E já é superlativo em tudo o que a FAB voou nos últimos 75 anos.
Ele pode ser melhor do que já é? Sim, pode.
O seu projeto de desenvolvimento prevê isso.
Além de empuxo vetorado e super cruzeiro, a adoção de uma turbina mais potente são os passos naturais para a constante capacitação do caça.
Ainda podemos, e devemos, avançar no quesito "stealh" aplicando a ele tecnologias aqui mesmo pesquisadas.
Um segundo lote deve ser pensado tendo em vista tais questões.
Do ponto de vista da parte eletrônica e de sistemas embarcados o Gripen E em nada deixa a dever aos principais caças da atualidade. E sua capacidade nesta área é mesmo considerada superior aos caças de 3a G modernizados.
Tudo isso é a ante sala para a proposição de um futuro e eventual caça nacional de 5a G. O que os suecos já vem explorando há pelo menos uns dez anos suas tecnologias na forma do FS2020.
Então, não vejo nenhum problema na aplicação de tais implementos ao longo da vida operacional do F-39. Algo natural e já previsto desde os modelos A/B.
Falta nos acostumar a esse tipo de lógica.

Abs

[knigh7]

Em outubro, a Saab completou com sucesso um voo de teste de uma aeronave Gripen E com o míssil ar-ar Meteor Beyond Visual Range (BVRAAM) pela primeira vez.

O voo incluiu dois mísseis Meteor e a aeronave Gripen E (designada 39-8) foi
operado a partir do aeródromo da Saab em Linköping, Suécia.

“A aeronave continua a ter um desempenho tão bom quanto o que vimos em toda a fase de teste de voo, voando com cargas externas. Estou realmente ansioso para as próximas etapas do programa de testes de voo, levando-nos cada vez mais perto de concluir a integração de armas. O Meteor torna o Gripen E extremamente capaz no papel de dominância aérea”, diz Robin Nordlander, piloto de teste experimental do Gripen, Saab.

Este teste com o Meteor faz parte do progresso da integração de armas no programa de testes Gripen E e atinge um importante marco no acordo com o cliente sueco. O próximo passo é continuar a voar com diferentes configurações e expandir gradualmente o envelope de voo.

O Meteor é um BVRAAM guiado por radar ativo, superior a outros mísseis de seu tipo, e capaz de atacar alvos aéreos de forma autônoma, dia ou noite, em todos os climas e em ambientes severos de guerra eletrônica. O sistema de propulsão ramjet do míssil dá ao Meteor seu desempenho de alta velocidade e a energia para derrotar alvos rápidos e em movimento a uma distância muito longa. O Gripen C/D com a Força Aérea Sueca em 2016 foi o primeiro caça do mundo a operar com o míssil Meteor.

O programa Meteor é uma das colaborações de defesa mais bem-sucedidas da Europa e vê o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha e a Suécia unirem-se para criar um fator de mudança para o combate aéreo. A Saab é parceira no programa Meteor em conjunto com a Prime Contractor MBDA UK.

https://www.aereo.jor.br/2018/11/12/cac ... is-meteor/

[knigh7]

[Guilherme]

O mapa que aparece no display (1min12s de vídeo) parece ser da Baía de Guanabara.

[Túlio]

O Gripen E já é superlativo em tudo o que a FAB voou nos últimos 75 anos.
Ele pode ser melhor do que já é? Sim, pode.
O seu projeto de desenvolvimento prevê isso.
Além de empuxo vetorado e super cruzeiro, a adoção de uma turbina mais potente são os passos naturais para a constante capacitação do caça.
Ainda podemos, e devemos, avançar no quesito "stealh" aplicando a ele tecnologias aqui mesmo pesquisadas.
Um segundo lote deve ser pensado tendo em vista tais questões.
Do ponto de vista da parte eletrônica e de sistemas embarcados o Gripen E em nada deixa a dever aos principais caças da atualidade. E sua capacidade nesta área é mesmo considerada superior aos caças de 3a G modernizados.
Tudo isso é a ante sala para a proposição de um futuro e eventual caça nacional de 5a G. O que os suecos já vem explorando há pelo menos uns dez anos suas tecnologias na forma do FS2020.
Então, não vejo nenhum problema na aplicação de tais implementos ao longo da vida operacional do F-39. Algo natural e já previsto desde os modelos A/B.
Falta nos acostumar a esse tipo de lógica.

Abs

Sigo sem entender essa birra com VT: no que isso melhoraria de maneira substantiva as capacidades do Gripen? Já opera em pista suficientemente curta, qual a necessidade de torrar uma grana preta em encurtar ainda mais? VTOL/STOVL é que não vai ser, virar mais apertado ainda vai é matar o cara que tá pilotando, portanto...

Para mim, Cidadão de um País quebrado, já será LUXO se seguirmos o roadmap original do caça, tipo fazermos em dia todos os updates e upgrades (e isso TALVEZ inclua as turbinas, pois as F-414G do Gripen não são exatamente as mesmas do Super Hornet, mas vai que os melhoramentos caibam, muito tri) já tá mais do que bão; fora isso, qual furtividade se espera de um caça que tem de carregar tudo em hardpoints EXTERNOS, ou seja, botou um míssil aumenta o RCS; uma bomba ou pod idem, um tanque extra a mesma coisa, etc.?

[knigh7]

A RFA, edição que está nas bancas tem uma matéria bem interessante sobre o futuro das aeronaves de caça e ataque. Estou colocando no tópico do GripenNG porque ele é também parte da matéria.

Como vários não tem acesso a revista, decidi compartilhar com vocês. A 1ª página, por ser introdução, eu não digitalizei.


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[knigh7]

Na matéria, o executivo da área tecnológica da SAAB estima que a empresa sueca terá um UCAV 100% autônomo por volta de 2045.

[Carlos Lima]

Esse tipo de decisão "estratégica" tem que acontecer independente do que estamos fazendo hoje com o Gripen.

Se amanhã de acordo com o que seria (supostamente) a nossa visão para o futuro da Força Aérea outra aeronave ou parceria for a melhor, que então seja essa a parceria.

Um programa de 4 geração não tem nada a ver com um programa de 5 (ou 6 geração, ou UCAVs). Você até pode ter alguns equipamentos em comum aqui e ali e essas aeronaves sem dúvida podem co-existir, mas de um modo geral elas são (serão) empregadas em cenários totalmente distintos seguindo a idéia 'top / down' (ou seja, uma aeronave de 5 geração pode fazer uma missão que uma aeronave de 4 geração pode, mas a vice-versa não é necessariamente verdadeira).

Temos que expandir o nosso pensamento e horizontes para termos uma boa Força Aérea no futuro. Sempre buscando o que há de melhor e agregar mais valor para nós, e isso seguindo os nossos próprios planos e não os dos outros.

O Brasil é muito grande e tem cenários de emprego bem distintos.

[]s
CB

[FCarvalho]

O Gripen E já é superlativo em tudo o que a FAB voou nos últimos 75 anos.

Sigo sem entender essa birra com VT: no que isso melhoraria de maneira substantiva as capacidades do Gripen? Já opera em pista suficientemente curta, qual a necessidade de torrar uma grana preta em encurtar ainda mais? VTOL/STOVL é que não vai ser, virar mais apertado ainda vai é matar o cara que tá pilotando, portanto...
Para mim, Cidadão de um País quebrado, já será LUXO se seguirmos o roadmap original do caça, tipo fazermos em dia todos os updates e upgrades (e isso TALVEZ inclua as turbinas, pois as F-414G do Gripen não são exatamente as mesmas do Super Hornet, mas vai que os melhoramentos caibam, muito tri) já tá mais do que bão; fora isso, qual furtividade se espera de um caça que tem de carregar tudo em hardpoints EXTERNOS, ou seja, botou um míssil aumenta o RCS; uma bomba ou pod idem, um tanque extra a mesma coisa, etc.?

No meu ignóbil ponto de vista, qualquer melhoria, ou oportunidade de aperfeiçoamento que o F-39 vier a dispor no futuro, mesmo que fora do seu road map, e que possa acrescentar-lhe mais e melhores capacidades, será sempre bem vinda.
Não apenas do ponto de vista operacional, mas, sobretudo no aspecto do desenvolvimento tecnológico.
As bases para um caça de 5a G já estão em sua grande parte presentes no Gripen E, como fusão de dados, super cruzeiro aliado a uma quase super manobrabilidade, que poderia ser alcançada com a adoção do TVC. Só falta mesmo a capacidade steathl, que obviamente ficará para um próximo passo em outro projeto de caça.
Assim, o Gripen E/F tem toda a condição de ser para nós mais do que apenas um novo caça, mas o ponto de inflexão para uma nova abordagem de como lidar com tecnologia e suas fundamentações no campo da guerra aérea e seu preparo.
Espero nada menos que isso dele em relação a sua adoção na FAB. Ele não foi escolhido apenas para ser o substituto de F-5/A-1, mas substituir também toda a doutrina que temos hoje aí. E que diga-se de passagem, não é das mais atualizadas, no que compete ao preparo e organização de uma força aérea.
Mas de vagar e sempre eu penso que a FAB chega lá. Bem acompanhados nós já estamos.
Quem sabe essas mudanças de ares não nos traga melhorias também nas cabeças estreladas pensantes por aqui.

abs

[knigh7]

[J.Ricardo]

Ainda bem que a FAB "bateu" nessa questão da tela única do Gripen, se provou mais acertada que a intenção inicial da SAAB e FA sueca em manter 3 telas individuais.

[FCarvalho]

É o provável que ela acabe sendo adotada como padrão para todos os E/F.
Uma decisão acertada e lógica.
Os suecos estão avaliando um segundo lote. Quem sabe isso ajude a garantir o nosso.

Abs

[J.Ricardo]

FCarvalho, pelo que deu a entender na entrevista, acho que já vão adotar em todos os E/F.

[RicardoNB]

http://www.edrotacultural.com.br/eua-qu ... gripen-ng/

http://www.edrotacultural.com.br/eua-qu ... gripen-ng/

Existe uma certa confusão ai, os EUA importaram um radar da SAAB, mas não foi o do Gripen E, mas um protótipo de radar AESA com TRM de GaN. Talvez para uso em navios.