Fórum Defesa Brasil

Benke escreveu:E quem é voce para dizer que são piadistas!?
A Saab diz que está TUDO incluso na proposta

é a minha opinião sobre o texto e eu digo o que eu quiser, se concorda ou não é problema seu. Está tudo na proposta desde que o Brasil invista os tarros pra ressucitar este meio morto.

Matheus escreveu:

Benke escreveu:E quem é voce para dizer que são piadistas!?
A Saab diz que está TUDO incluso na proposta

é a minha opinião sobre o texto e eu digo o que eu quiser, se concorda ou não é problema seu. Está tudo na proposta desde que o Brasil invista os tarros pra ressucitar este meio morto.

Prezado Matheus,

Não é isso que o Vinicius tem dito.

Para o Gov. o que importa é o custo final do caça.
Como a Saab ou a Dassault ou a Boeing irão gerenciar os recursos para entregar os produtos contratados nos prazos é uma questão de cada empresa.

[]s

Quer dizer que o desenvolvimento do caça (parte dele pelo Brasil), integração de armamentos, riscos do projeto, etc, já está incluso na pacote mais "em conta" da SAAB? Vc acredita que seja possível alinhavar os contratos, desenvolver o caça, integrar os sistemas, produzí-los com partes nacionais e entregá-los pra FAB em 2014?

Aliás, quando me referi a piadistas, disse em relação a Folha e a autora do texto (que está um lixo).

lembrando o que o Vinicius disse:

"Então tem relação com os poréns que eu disse que comentaria depois. Me parece um prazo muito curto para entregar um Gripen NG em 2014 com vários sistemas já brasileiros. Tem muita bandeirinha brasileira naquela figura, em itens que não temos capacitação ainda. Mas, se fosse para ter um caça realmente com vários componentes brasileiros, eu não veria mal em operar uns C/D como tampão por mais dois ou três anos.

Agora, uma pergunta que ainda não ficou esclarecida é: quem paga essa conta? Segunda-feira espero ter uma boa resposta para isso."

Matheus escreveu:Quer dizer que o desenvolvimento do caça (parte dele pelo Brasil), integração de armamentos, riscos do projeto, etc, já está incluso na pacote mais "em conta" da SAAB? Vc acredita que seja possível alinhavar os contratos, desenvolver o caça, integrar os sistemas, produzí-los com partes nacionais e entregá-los pra FAB em 2014?

Aliás, quando me referi a piadistas, disse em relação a Folha e a autora do texto (que está um lixo).

lembrando o que o Vinicius disse:

"Então tem relação com os poréns que eu disse que comentaria depois. Me parece um prazo muito curto para entregar um Gripen NG em 2014 com vários sistemas já brasileiros. Tem muita bandeirinha brasileira naquela figura, em itens que não temos capacitação ainda. Mas, se fosse para ter um caça realmente com vários componentes brasileiros, eu não veria mal em operar uns C/D como tampão por mais dois ou três anos.

Agora, uma pergunta que ainda não ficou esclarecida é: quem paga essa conta? Segunda-feira espero ter uma boa resposta para isso."

O Governo está comprando caças e exigindo contrapartidas (comerciais, tecnológicas e industriais).

Levando em conta isso (deixando de lado as questões políticas), há uma grande complexidade em determinar qual a melhor opção.

O que tenho lido é que o governo sueco financiará o desenvolvimento do Gripen NG. Óbvio que parte dos custos estarão embutidos no valor do pacote, principalmente aqueles exclusivos da versão BR. A vantagem que vejo é que pelo fato de estar em desenvolvimento, a SAAB poderá contratar fornecedores brasileiros para fabricar (e transferir tecnologia) os componentes em uma escala (sem ter que duplicar investimentos e linha de produção) que o SH e o Rafale provavelmente não podem, pq já estão prontos. Teriam que reincorporar custos já incorporados anteriormente.

Com o NG, seria um modelo semelhante ao do SNBR. Os ganhos tecnológicos seriam mais amplos.

O resultado desse processo é materializado em um produto, com preço e prazo. Se o preço é competitivo, isso dependerá da capacidade da Saab em gerenciar bem o programa. Acredita-se nisso ou não. De qq forma, há contratos no meio do caminho. Esse tipo de coisa não pode jamais ser verbal.

Essa proposta pode ser um atalho para uma futuro caça brasileiro, assim como a proposta da DCNS foi encarada de forma semelhante e desbancou o quase certo IKL.

Não posso afirmar que a proposta da Saab é melhor que a proposta da Dassault e nem que a da Boeing. Mas que parece ser atraente parece. Merece atenção.

[]s

Santiago escreveu:

Matheus escreveu:Quer dizer que o desenvolvimento do caça (parte dele pelo Brasil), integração de armamentos, riscos do projeto, etc, já está incluso na pacote mais "em conta" da SAAB? Vc acredita que seja possível alinhavar os contratos, desenvolver o caça, integrar os sistemas, produzí-los com partes nacionais e entregá-los pra FAB em 2014?

Aliás, quando me referi a piadistas, disse em relação a Folha e a autora do texto (que está um lixo).

lembrando o que o Vinicius disse:

"Então tem relação com os poréns que eu disse que comentaria depois. Me parece um prazo muito curto para entregar um Gripen NG em 2014 com vários sistemas já brasileiros. Tem muita bandeirinha brasileira naquela figura, em itens que não temos capacitação ainda. Mas, se fosse para ter um caça realmente com vários componentes brasileiros, eu não veria mal em operar uns C/D como tampão por mais dois ou três anos.

Agora, uma pergunta que ainda não ficou esclarecida é: quem paga essa conta? Segunda-feira espero ter uma boa resposta para isso."

O Governo está comprando caças e exigindo contrapartidas (comerciais, tecnológicas e industriais).

Levando em conta isso (deixando de lado as questões políticas), há uma grande complexidade em determinar qual a melhor opção.

O que tenho lido é que o governo sueco financiará o desenvolvimento do Gripen NG. Óbvio que parte dos custos estarão embutidos no valor do pacote, principalmente aqueles exclusivos da versão BR. A vantagem que vejo é que pelo fato de estar em desenvolvimento, a SAAB poderá contratar fornecedores brasileiros para fabricar (e transferir tecnologia) os componentes em uma escala (sem ter que duplicar investimentos e linha de produção) que o SH e o Rafale provavelmente não podem, pq já estão prontos. Teriam que reincorporar custos já incorporados anteriormente.

Com o NG, seria um modelo semelhante ao do SNBR. Os ganhos tecnológicos seriam mais amplos.

O resultado desse processo é materializado em um produto, com preço e prazo. Se o preço é competitivo, isso dependerá da capacidade da Saab em gerenciar bem o programa. Acredita-se nisso ou não. De qq forma, há contratos no meio do caminho. Esse tipo de coisa não pode jamais ser verbal.

Essa proposta pode ser um atalho para uma futuro caça brasileiro, assim como a proposta da DCNS foi encarada de forma semelhante e desbancou o quase certo IKL.

Não posso afirmar que a proposta da Saab é melhor que a proposta da Dassault e nem que a da Boeing. Mas que parece ser atraente parece. Merece atenção.

[]s

Santiago,

EU Concordo com você!!!

Abração!

Santiago escreveu: O Governo está comprando caças e exigindo contrapartidas (comerciais, tecnológicas e industriais).

Levando em conta isso (deixando de lado as questões políticas), há uma grande complexidade em determinar qual a melhor opção.

O que tenho lido é que o governo sueco financiará o desenvolvimento do Gripen NG. Óbvio que parte dos custos estarão embutidos no valor do pacote, principalmente aqueles exclusivos da versão BR. A vantagem que vejo é que pelo fato de estar em desenvolvimento, a SAAB poderá contratar fornecedores brasileiros para fabricar (e transferir tecnologia) os componentes em uma escala (sem ter que duplicar investimentos e linha de produção) que o SH e o Rafale provavelmente não podem, pq já estão prontos. Teriam que reincorporar custos já incorporados anteriormente.

Com o NG, seria um modelo semelhante ao do SNBR. Os ganhos tecnológicos seriam mais amplos.

O resultado desse processo é materializado em um produto, com preço e prazo. Se o preço é competitivo, isso dependerá da capacidade da Saab em gerenciar bem o programa. Acredita-se nisso ou não. De qq forma, há contratos no meio do caminho. Esse tipo de coisa não pode jamais ser verbal.

Essa proposta pode ser um atalho para uma futuro caça brasileiro, assim como a proposta da DCNS foi encarada de forma semelhante e desbancou o quase certo IKL.

Não posso afirmar que a proposta da Saab é melhor que a proposta da Dassault e nem que a da Boeing. Mas que parece ser atraente parece. Merece atenção.

[]s

Muito bom Santiago!


É difícil avaliar as propostas em caráter final, pois não as possuimos. Trabalhamos com os fatos que são dados para nós, e dentro desse contexto, a proposta do Gripen parece sim bastante atraente.
Lembrando que além disto, a propsota da SAAB me parece a que, PERCENTUALMENTE, tem o maior reinvestimento na indústria brasileira, inteirando 175% do valor do contrato.
Não posso dizer que é a maior em termos absolutos, pois não possuimos os valores dos contratos.

A Oferta de Transferência de Tecnologia RAFALE tem propostas para 65 projetos em cooperação com 38 entidades/empresas brasileiras potenciais, cobrindo muito mais que a exigência de 100% do valor de contrato de aeronaves.
http://www.rafale.com.br/index.php?id=6&area=6

[]'s

Mais que 100 ainda é menos que 175 hehehe.

gomugomu escreveu:mais que 100 é mais que 175?

MUITO mais que 100% pode ser mais que 175%, ou não?

[]'s

Pra mim mais que 100 é menos que 175 heheheheh!!!

Mas pode ser, seria ótimo.

Que matemática é essa??? Será possível que tudo que eu sei mudou de ontem para hoje???

101>100... 175>100... 176>175>100... 200>100... Ou estou errado???

Pois é, o que seria MUITO mais que 100%?
Aliás, qual é o país cujas as autoridades máximas garantem também total transferência de tecnologia e sem dependência externa?

gomugomu escreveu:Pra mim mais que 100 é menos que 175 heheheheh!!!

Mas pode ser, seria ótimo.

HEHEHEHEHEHE!!!

Neste caso, é obvio.
Querendo ou não, se a disparidade entre as propostas for tão grande quanto alardada pela mídia, o Rafale deve ter sim essa vantagem, se não em termos percentuais em termos absolutos, pelos valores de contrato.

AlbertoRJ escreveu:Pois é, o que seria MUITO mais que 100%?
Aliás, qual é o país cujas as autoridades máximas garantem também total transferência de tecnologia e sem dependência externa?

Marketing. Parei de acreditar nas "convesinhas de boteco" depois das bandeirinhas mentirosas da SAAB e das conversas de ToT da Dassault (F-18, nem comento, nunca acreditei)!

[]'s

gomugomu escreveu:

gomugomu escreveu:Pra mim mais que 100 é menos que 175 heheheheh!!!

Mas pode ser, seria ótimo.

HEHEHEHEHEHE!!!

Neste caso, é obvio.
Querendo ou não, se a disparidade entre as propostas for tão grande quanto alardada pela mídia, o Rafale deve ter sim essa vantagem, se não em termos percentuais em termos absolutos, pelos valores de contrato.

Você já tem os valores finais do Gripen NG BR?

[]'s