TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[U-27]

e no fim anunciam que vão pegar os mirages III e virar mirage III EM , para ser nosso vetor principal

[Mapinguari]

Desculpe Almirante.....mas nao achei nao.....alem do mais voce esta dando municao ao Prick

Veja só:

Como alternativa barata, corriam por fora os Kfir israelenses, espécie de Mirage genérico. De segunda mão, saiam pela bagatela de US$ 1 milhão por mês em leasing.

Os Kfir não participaram do FX. Houve especulação para um 'tampão", que acabou sendo os F-2000.
Além do "mirage genérico" ...

Lembro que, na época, o Brasil não obteve do governo americano as condições que desejava para o F-16. Queria um pacote que deixasse o país no nível do Chile, cujas esquadrilhas têm radares de longa distância e mísseis ar-ar. O Pentágono até poderia ceder o radar, mas para o armamento exigia que os foguetes ficassem sob sua guarda, como faz com a Tailândia.

Falso. Lembre que o próprio Degan mostrava que a liberação de armamento veio antes para o Brasil do que para o Chile.
Foguetes... nem preciso comentar.

Para o governo, não era atraente, tanto que enquanto as negociações corriam, técnicos desenvolviam em Israel um tipo de chip barato, não reutilizável, capaz de transformar um foguete cego em um míssil inteligente, controlado pelo radar. Uma idéia genial.

Chip para transformar foguete em míssil? Para usar no F-16?

Em um dos últimos atos - pelo menos esse foi sensato - da administração Bush na área de Defesa, os EUA aprovaram a transferência completa, de 100%, de toda a tecnologia embarcada nessa aeronave

Será, ou aceitou transferir o que a FAB quer?

E lembro que o fabricante do Gripen acenou com um modelo especial para o Brasil com maior autonomia de vôo.

Modelo especial para o Brasil? Não seria o NG, o modelo que passará a ser construído para todos os clientes?

Para os russos, que ficaram de fora, a sensação é a de que o jogo está definido a favor dos americanos. O sinal disso, garantem, foi a inédita operação de troca de reais por dólares fechada pelo Federal Reserve com o Banco Central daqui na semana passada, um mimo para adoçar a boca.

Nada a ver com a crise financeira?

Já analistas dos EUA acreditam que a Rússia perdeu o negócio pela rapidez com que equipou a força aérea de Hugo Chávez com os Sukhoi. A operação desestabilizou mais o balanço estratégico na América do Sul, fator que agora pesa nosso favor.

Nada a ver com a resposta pífia dada no RFI? Ou como diz o Japa: tá bom, bota no papel...

Eu achei que o "analista especializado" podia ter pesquisado um pouco mais.
Mas deixo ao debate do pessoal aqui das aéreas, onde sou mais um leitor .

Será que o Godoy está escrevendo para o JB usando um pseudônimo? Cheguei a pensar isso...

[Túlio]

Que meio termo? O F-18E é mesmo uma @#%$#@ de avião, uma droga, porcaria, não tem meio termo.

Sim, preços semelhantes, é só ver o quanto foi pago pela Austrália, uma porcaria a peso de ouro. Como falei antes acho o Gripen um caça de outra classe, mas é um caça de primeira como o Rafale, já o F-18E coisa de segunda, e minha opinião não é de agora.

[ ]´s

Como OPINIÃO é respeitável, embora eu discorde: um baita radar, kôza que o Rafale NUNCA vai ter a menos que redesenhe o nariz e para isso teriam de redesenhar o avião todo; aviônica de última geração; um vasto sortimento de armamentos; a possibilidade de se adquirir a versão EW Growler; AMRAAM C x MICA / AMRAAM D x Meteor; e por aí vai...

Não sou fã do Hornet.

Mas não o desprezo nem gostaria de ter de enfrentá-lo...

[irlan]

o resultado desse programa irá substituir os atuais f-5 não?(pelo menos parcialmente eu acho),e enquanto ao trabalho dos antigos mirage 3?,os 12 mirage 2000 irão terão de dar conta ou vem outra coisa?

[kekosam]

Basicamente a idéia do FX-2 seria substituir, com um mesmo avião, os F-2000, os F-5 e os A-1. Por isto a soma de até 120 unidades. Qualquer aeronave que vier, fará bem o papel, visto a eficiência e o empenho dos aviadores brasileiros, que conseguem tirar leite de pedra (M III contra M 2000 na Cruzex é um exemplo). Eu, particularmente, gostaria que viesse o Rafale, tanto para FAB quanto para a MB. O Gripen também seria uma boa, visto integração com nosso AEW&C. Mas, infelizmente, nem sempre os critérios técnicos que definem este tipo de compra. Se não fosse assim, comprariamos o F-22...

[Galina]

Que meio termo? O F-18E é mesmo uma @#%$#@ de avião, uma droga, porcaria, não tem meio termo.

Sim, preços semelhantes, é só ver o quanto foi pago pela Austrália, uma porcaria a peso de ouro. Como falei antes acho o Gripen um caça de outra classe, mas é um caça de primeira como o Rafale, já o F-18E coisa de segunda, e minha opinião não é de agora.

[ ]´s

Como OPINIÃO é respeitável, embora eu discorde: um baita radar, kôza que o Rafale NUNCA vai ter a menos que redesenhe o nariz e para isso teriam de redesenhar o avião todo; aviônica de última geração; um vasto sortimento de armamentos; a possibilidade de se adquirir a versão EW Growler; AMRAAM C x MICA / AMRAAM D x Meteor; e por aí vai...

Não sou fã do Hornet.

Mas não o desprezo nem gostaria de ter de enfrentá-lo...

2x

[Plinio Jr]

Que meio termo? O F-18E é mesmo uma @#%$#@ de avião, uma droga, porcaria, não tem meio termo.

Sim, preços semelhantes, é só ver o quanto foi pago pela Austrália, uma porcaria a peso de ouro. Como falei antes acho o Gripen um caça de outra classe, mas é um caça de primeira como o Rafale, já o F-18E coisa de segunda, e minha opinião não é de agora.

[ ]´s

Como OPINIÃO é respeitável, embora eu discorde: um baita radar, kôza que o Rafale NUNCA vai ter a menos que redesenhe o nariz e para isso teriam de redesenhar o avião todo; aviônica de última geração; um vasto sortimento de armamentos; a possibilidade de se adquirir a versão EW Growler; AMRAAM C x MICA / AMRAAM D x Meteor; e por aí vai...

Não sou fã do Hornet.

Mas não o desprezo nem gostaria de ter de enfrentá-lo...

Mandou bem cupincha.....

[LeandroGCard]

Basicamente a idéia do FX-2 seria substituir, com um mesmo avião, os F-2000, os F-5 e os A-1. Por isto a soma de até 120 unidades. Qualquer aeronave que vier, fará bem o papel, visto a eficiência e o empenho dos aviadores brasileiros, que conseguem tirar leite de pedra (M III contra M 2000 na Cruzex é um exemplo). Eu, particularmente, gostaria que viesse o Rafale, tanto para FAB quanto para a MB. O Gripen também seria uma boa, visto integração com nosso AEW&C. Mas, infelizmente, nem sempre os critérios técnicos que definem este tipo de compra. Se não fosse assim, comprariamos o F-22...

Eu pessoalmente acho que esta idéia muito difundida de que o FX-2 iria substituir todos os modelos de combate da FAB vis-à-vis dificilmente se tornará realidade. Uma coisa é ter-se 12 Mirage 2000C + 55 F-5M + 56 A-1M (123 aviões), outra completamente diferente é ter-se 120 ou mesmo 100 F-18, Rafale ou até Gripen NG.

O custo de aquisição e manutenção uma aeronave da categoria do F-18 e Rafale, principalmente no último nível em termos de equipamento como se fala por aí, é extremamente elevado, e para cumprir a maioria das missões dos F-5M e dos A-1M é também desnecessário. Duvido muito mesmo que a FAB irá bancar isso. Das duas uma, ou será adquirido depois um avião mais simples e barato (F-16, M-2000, Gripen, etc... modernizados para um padrão mínimo) para complementar estes 24-36 caças top de linha de agora, ou o número total de aviões de combate da FAB irá cair bastante. Afinal, 50 ou 60 F-18 ou Rafales já são uma força de combate bem superior ao que a FAB dispõe hoje (embora eu considere este número insuficiente para cobrir todas as necessidades de um país grande como o Brasil).

Leandro G. Card

[Alcantara]

Eu pessoalmente acho que esta idéia muito difundida de que o FX-2 iria substituir todos os modelos de combate da FAB vis-à-vis dificilmente se tornará realidade.

Isso você levando em consideração a realidade (financeira, política, estratégica, etc) ATUAL.
No futuro, as coisas para o Brasil podem não favorecer a nossa posição de "deitado eternamente em berço explêndido". Aí o Brasil vai sentir a necessidade de ter defesas condizentes com as suas aspirações.

Não creio que 120 caças seja muito, se o Brasil se "firmar" e ocupar mais espaço nas relações internacionais. "Se o Brasil quer SER, então tem que TER!"



Abraços!

[PRick]

Que meio termo? O F-18E é mesmo uma @#%$#@ de avião, uma droga, porcaria, não tem meio termo.

Sim, preços semelhantes, é só ver o quanto foi pago pela Austrália, uma porcaria a peso de ouro. Como falei antes acho o Gripen um caça de outra classe, mas é um caça de primeira como o Rafale, já o F-18E coisa de segunda, e minha opinião não é de agora.

[ ]´s

Como OPINIÃO é respeitável, embora eu discorde: um baita radar, kôza que o Rafale NUNCA vai ter a menos que redesenhe o nariz e para isso teriam de redesenhar o avião todo; aviônica de última geração; um vasto sortimento de armamentos; a possibilidade de se adquirir a versão EW Growler; AMRAAM C x MICA / AMRAAM D x Meteor; e por aí vai...

Não sou fã do Hornet.

Mas não o desprezo nem gostaria de ter de enfrentá-lo...

Eu diria que o baita radar, já está perdendo por 3x1, contra o ceguinho, imaginem quando chegarem os F-3. Outra coisa interessante é o que ocorreu na Red Flag, ninguém achou o ceguinho.

O futuro aponta para os sensores passivos, mesmo dispondo de um radar que deverá ter alcance semelhante ao F-18E e ao F-35. Repito, o radar enquanto sensor ativo, é uma arma de dois legumes.

Quanto ao vasto sortimento de armamento, não nos interessa, primeiro porque não está disponível, segundo porque queremos construir o nosso próprio armamento, portanto, para nós o que conta é a possibilidade de integração local. Para nós o ideal é dispor somente do BVR e aí estamos de novo com problema, até agora ainda não vi nada sendo entregue no Chile, o resto são promessas.

[ ]´s

[Oziris]

[[/quote]


Repito, o radar enquanto sensor ativo, é uma arma de dois legumes.



[ ]´s[/quote]

Essa foi horrivel.

Há esse Prick.

[]'s

[LeandroGCard]

Eu pessoalmente acho que esta idéia muito difundida de que o FX-2 iria substituir todos os modelos de combate da FAB vis-à-vis dificilmente se tornará realidade.

Isso você levando em consideração a realidade (financeira, política, estratégica, etc) ATUAL.
No futuro, as coisas para o Brasil podem não favorecer a nossa posição de "deitado eternamente em berço explêndido". Aí o Brasil vai sentir a necessidade de ter defesas condizentes com as suas aspirações.

Não creio que 120 caças seja muito, se o Brasil se "firmar" e ocupar mais espaço nas relações internacionais. "Se o Brasil quer SER, então tem que TER!" Abraços!

Olá Alcântara,

Eu também acho que 120 caças de primeira linha para um país do nosso tamanho não é muito não, no meu post mesmo eu disse que 50 ou 60 é pouco. Mas a menos que mude alguma coisa muito séria no mundo nos próximos anos, não consigo acreditar que nenhum governo brasileiro assuma o ônus de pagar para ter 120 F-18, Rafale ou Gripen NG equipados até o talo, até porque a FAB nunca vai conseguir provar que precisa de tudo isso.

Por isso acho que depois do FX-2 virá a aquisição de um vetor mais modesto (aposto no M-2000, do qual já temos um primeiro lote), a ser modernizado para um padrão próximo ao dos F-5M e A-1M, e que receberá armamento inteligente de fabricação local. Poderíamos até comprar mais dos caças do FX-2 em um prazo mais longo, até chegar a umas 60 unidades, e este vetor mais simples completaria os 120 aviões (ou até mais, quem sabe) em um Hi-Lo mix. É capaz da própria questão dos prazos de entrega para o FX-2 acabar por levar à compra de mais M-2000 num prazo relativamente curto, e aí o vetor Lo do mix poderia estar praticamente definido.

Não era a minha solução preferida para o problema dos caças da FAB, mas é o que acredito ter mais chances de vir a ocorrer. E nem fico tão triste assim, pois modernizados, com armamento de verdade e complentados pelos R-99 os matuzas até que dariam um bom caldo por um bom tempo ainda.

Um grande abraço,

Leandro G. Card

[Túlio]

Outra coisa interessante é o que ocorreu na Red Flag, ninguém achou o ceguinho.

Isso sim, é ARGUMENTO! Com efeito, o RCS do Rafale deve ser bem pequeno, é só olhar a forma.

O futuro aponta para os sensores passivos

Aí já não sei, como determinar a distância do alvo com um sensor passivo? Sua velocidade, altitude, etc...?

Não me parece que vamos nos livrar dos caros radares assim tão de barbada...

Quanto ao vasto sortimento de armamento, não nos interessa, primeiro porque não está disponível

Isso nós não sabemos, a resposta ao RFP não chegou ainda e nem sequer sabemos com exatidão o que a FAB especificou...

segundo porque queremos construir o nosso próprio armamento

Sim, mas e até lá? Só bomba burra, WVR e SBAT-70?

[LeandroGCard]

Sim, mas e até lá? Só bomba burra, WVR e SBAT-70?

Bem, pelas notícias que são divulgadas aqui mesmo no DB até a chegada do FX-2 esta fase já será passado, e estaremos com MAA-1B, A-Darter, MAR-1, MAS-1, Bombas por GPS, etc..., tudo isso complementado por armamentos de outras fontes (Derby ou outro de maior alcance para BVR, etc...). Me parece que a idéia é não utilizar mesmo muito armamento do país fornecedor da plataforma. Os americanos podem até topar e fornecer os códigos-fonte necessários para a integração se batermos o pé, mas que não vão gostar disso não vão não.

Leandro G. Card

[Poti Camarão]

Piloto revela que a preferência no 1º GDA é pelo Rafale



No sábado estive com a família na Bant nos portões abertos. Fiz algumas fotos que estão postadas lá no tópico da Cruzex. E conversei com alguns pilotos. Inclusive, com o tenente da foto acima, integrante do 1º GDA.

A razão do rosto e da identificação do piloto não constarem aqui tem motivos. Primeiro, que a conversa foi informal e não me identifiquei como jornalista (sou, mas não atuo na área de defesa. Cubro a ladroagem.... área política... hehehe). E segundo, obviamente, o tenente não teria autorização dos superiores para conceder uma entrevista revelando as preferências dos aviadores da FAB.

Perguntei como ele e os colegas do GDA estavam avaliando o Mirage 2000. Olhou para o caça, logo ali atrás dele, e disse: “É um excelente avião e estamos gostando de voar nele”. Questionei sobre uma superioridade do F-5M sobre ele. Respondeu: “Se este Mirage fosse modernizado seria bem superior ao F-5M e faríamos frente a qualquer caça que opera hoje na América do Sul”. Inclusive o SU-30 da Venezuela? Indaguei. “Também”, disse firme.

Comentamos sobre os concorrentes do F-X2 e o tenente revelou que a maioria dos pilotos do 1º GDA prefere o Rafale. Perguntei os motivos. “Acho que porque estamos já estamos acostumados aos equipamentos franceses, que são muito bons. Treinamos simuladores lá na França e hoje existe uma cooperação total entre as forças”.

Diferentemente da preferência do GDA pelo caça francês, nos outros esquadrões existe uma divisão entre o Rafale e o Super Hornet. Assim afirmou o piloto. E o sueco Gripen é quisto por poucos. Seria uma espécie de azarão correndo por fora.

Mas em sua opinião, qual será o caça escolhido? Perguntei. “Rafale, não tenho dúvidas”, disse sorrindo. Despedi-me dele e desejei boa sorte na Operação.