Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O maior problema que vejo é a falta de coerência logística de nossas FA´s. É certo que a compra de vetores de ocasião, usados, deixa pouca margem para escolhas.
Mas não é o caso, estamos comprando helos novos, e comprando mal. Porque estamos comprando de fontes diferentes, com cadeias logísticas distintas. É preciso que este tipo de compra seja coerente, não consigo ver a lógica de nossas FA´s se comprometerem com gastos desnecessários.
Se vamos comprar helos russos, temos que ter uma solução para os atuais helos. De tal forma que no mínimo, não aumentemos os tipos e marcas de helo em uso.
Além disso, se vamos comprar helos de ataque russos, com armamento guiado, é preciso fazer também um estudo sobre o armamento e sua compatiblidade com nossas tropas terrestres, quais mísseis AT´s usamos, se é possível usar nossas armas nos helos russos, como lançadores de foguetes não guiados, metralhadoras e suporte, etc...
O Cobra tem muitas variantes e as últimas nem usam mais elementos dos UH-1H. Mas entre comprar MI-28/35 novos(com o mesmo grupo propulsor dos Baikal) e cobras usados, prefiro a primeira opção, mas teremos que ver também os tipo de armamento guiado que os MI-28/35 usam. Acho um disperdício comprar eles, sem o armamento associado. A FAB tem muito esta mania.
Agora, os Helos russos não tem qualquer apoio no Brasil, é importante ver como será feita a implantação de uma cadeia logística e uma infra-estrutura de manutenção.
Eu sonhava antigamente com a junção do treinamento básico de helos, para as 03 forças. E a compatibilizaçãos dos meios principais, pelo menos entre o EB e a FAB. Belo sonho.
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