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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Dom Jan 19, 2014 1:53 pm
por Wingate
Ziba escreveu:A melhor resposta seria estudar, melhorar de vida e voltar nesses mesmos lugares. O Brasil vai de mal a pior...
Correto! Mas aí seria estragar a festa dos ressentidos - a política do "coitadismo" não permite essa atitude... :roll:

Wingate

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Dom Jan 19, 2014 2:36 pm
por Clermont
Oh, Meu Deus!!! :shock:

O "rolezinho" está se espraiando para todas esferas da convivência social!!!

O tecido social está se esgarçando (by Benedita da Silva)!!!

Fulano Pervertido escreveu: Como vai pessoal da baixa renda? Cansados de inferninhos, pulgueiros, "trashs" e termas de 2ª categoria?

Então agora chegou a nossa hora, já que virou moda marcar rolêzinho em shopping padrão classe "A" tanto em São Paulo quanto no Rio, que tal a gente marcar um rolêzinho na "Centauros"?

As massas oprimidas exigem penetração, digo inclusão, já!

XXT e C... de alto padrão pra todo mundo, independentemente da sua classe e condição social!

Se a burguesia pode, a gente também pode!!!

Preparem-se para o grande evento do ânus, digo do ano!!!

Exigimos já, a inclusão social no "fuque-fuque" das GPs de alta elite, as mais gostosas e patricinhas do Rio de Janeiro!!!
:mrgreen:

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Dom Jan 19, 2014 9:49 pm
por Brasileiro
Acho engraçado tanta gente querendo dar palpites nos rolezinhos. Eles são isso aí e pronto! Mas ah, esses pé-rapados que ficam indo no shopping ao invés de estudar, dormindo ao invés de trabalhar, fazendo filho ao invés de investir.

E essa classe média, que desde que o shopping-mall foi visto nesta terra brasileira, também vai passear lá, ao invés de estudar. Sim, os que REALMENTE pagam impostos nesse país.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 21, 2014 5:22 pm
por Clermont
Rolezinhos e manipulações (Editorial).

O Globo - 21.01.14.

Todo o destaque dado aos tais rolezinhos em shopping centers, primeiro em São Paulo, depois no Rio, poderia ter ocorrido há mais tempo. Afinal, estes rolés, originados em redes sociais, são antigos. Basta consultar o YouTube, em busca de flash mobs, reuniões instantâneas, para se encontrar rolezinhos pelo mundo afora, em locais públicos, vários deles de expressões artísticas: grupos de dança que se passam por viajantes em saguões de aeroportos, músicos de sinfônica disfarçados de compradores em shoppings que, de repente, começam a tocar, para surpresa geral, e muitos outros.

Também não são inéditas as confusões. Em Nova York, revelou O GLOBO de sábado, no final de dezembro, 400 adolescentes entraram correndo no Shopping Kings Plaza, no Brooklyn, batendo em vitrines, aos gritos. O estabelecimento foi obrigado a fechar as portas por uma hora, em meio ao grande movimento em época de liquidação pós-Natal.

No domingo, o “Fantástico”, da TV Globo, entrevistou jovens com milhares de seguidores em redes sociais, capazes de promover flash mobs. Há pontos coincidentes no seu perfil: classe média, dois deles visivelmente ascendentes, curtidores de funk, sem qualquer traço de perigosos depredadores. São parte da “geração shopping”, um espaço de lazer por excelência, na ausência de outros, principalmente nas desassistidas periferias.

Surge a pista de por que o assunto ganhou destaque só agora: devido ao oportunismo de políticos, ligados a algumas ditas “organizações sociais”, correias de transmissão de projetos partidários. A legítima e esperada reação de shoppings ao reforçar a segurança, até fechar as portas, como em Nova York, diante do risco de milhares de jovens entrarem pelos corredores em correria, passou a ser interpretada como “discriminação” das elites contra “negros” e “pobres”.

Entrou em cena a manipulação do “pobrismo”, ideologia de cepa populista, segundo a qual toda a “Verdade” emana das faixas sociais menos favorecidas. O pobrismo, somado ao interesse de Brasília em criar dificuldades para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o inimigo a ser abatido nas urnas de outubro, injetou malignidade no rolezinho, que deixou de ser aquele convocado pela garotada.

Surgem MST e partidos no rolé convertido em manifestação de rua. Vêm daí declarações do ministro Gilberto Carvalho, setorista de “movimentos sociais” no PT e governo, contra a ação policial (da PM estadual) nos rolés paulistanos, e a racialização do assunto pela ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros.

Na visão pobrista, racialista e partidária, shopping passou a ser lugar adequado a manifestações de rua, em prejuízo dos frequentadores, lojistas e seus empregados. Ora, tanto quanto o hall de entrada do Planalto, onde Gilberto Carvalho dá expediente, estabelecimentos comerciais não podem ser espaço de atos políticos. Querem criar uma “sociologia do rolezinho” com objetivos sequer imaginados por jovens das redes sociais.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Qua Jan 22, 2014 7:06 pm
por Clermont
O rolezinho pode acabar em rolão.

Elio Gaspari, O Globo - 22.01.14.

O neto saiu para um rolezinho. O pai lembrou-se: “Eu fui ao Comício das Diretas.” O avô acrescentou: “E eu, à passeata dos Cem Mil.” Se há algo de novo na praça é a degradação do que se considera como manifestação. O rolezinho é a manifestação em torno do nada. Contrapôs-se a ela uma visão policial da ordem pública.

Na sua origem, os rolés podiam ser chamados de divertimento. No século passado os Mamonas Assassinas já cantavam:

“Esse tal Chópis Cêntis
É muicho legalzinho
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos”

No último fim de semana dois deles foram claramente instrumentalizados. Em São Paulo, 150 pessoas mobilizadas pelo Uneafro levaram o shopping JK Iguatemi a fechar suas portas. Uneafro é o nome da “União de Núcleos de Educação Popular para Negros”.

Em Niterói, um rolé de 50 pessoas, liderado por um ex-candidato a vereador do PSOL, zoou o Plaza Shopping. No Leblon um evento foi enfeitado por dois cidadãos que se vestiram de Batman e Coringa.

Quem vai aos shoppings é o povo e quem atende nas lojas são trabalhadores, quase sempre remunerados por comissões sobre suas vendas. Um domingo de shopping fechado custa milhões de reais aos comerciantes e aos seus vendedores.

Se de um lado há manifestações em torno do nada, do outro, o da liderança da guilda dos shoppings, há uma postura tonitruante, inútil. Primeiro chamaram a polícia. Deu em pancadaria. Depois foram à Justiça buscar liminares e ameaças de multa. Deu em nada.

O doutor Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, pediu uma reunião com a doutora Dilma para “proibir que façam esse tipo de convocação, caso sejam menores, responsabilizar os pais”. Faltou explicar como. Talvez, chamando o companheiro Xi Jinping, que tem brigadas de chineses vigiando a internet, prende quem quer e solta quando quer.

Nesse diálogo de canibais com antropófagos, veio de Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência, uma palavra de sensatez, numa entrevista ao repórter Marcelo de Moraes. Ele diz que é preciso conversar, procurar entender: “Se eu falar que tem uma resposta é bobagem.”

Enquanto rolavam rolés, um grupo de trabalhadores foi barrado num centro comercial da Barra da Tijuca porque traziam “poluição visual e mau cheiro”. Isso na cidade onde o réveillon da praia teve tenda VIP para convidados e, uma passeata, cercadinho para celebridades.

Nos últimos anos, pelo menos três correntistas de banco foram assassinados por seguranças. A maior rede de lojas de varejo do país classificou de “incidente” o assassinato de um freguês. No Rio, uma rede de supermercados tinha convênio com a quadrilha do tráfico de Cidade de Deus. Em Campinas e Salvador, cidadãos foram mortos por seguranças de shoppings depois de atritos banais. Nenhuma guilda empresarial pronunciou-se.

O melhor ponto de partida para lidar com os rolés é o descarte das soluções que agravam o problema. Em junho passado, a polícia de São Paulo jogou gasolina no fogo durante uma passeata e incendiou o país. Pode-se pensar numa solução policial, afinal, a ordem precisa ser mantida. Tudo bem, troca-se o rolezinho pelo rolão.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Qui Jan 23, 2014 7:18 am
por reagan
Clermont escreveu:Elio Gaspari, O Globo - 22.01.14.

"...Em junho passado, a polícia de São Paulo jogou gasolina no fogo durante uma passeata e incendiou o país"...
Esse trecho do texto não tem relação com a verdade dos fatos. A PM de SP estava cansada de tomar porrada desde o início dos protestos do MPL e estabeleceu limites para o protesto do dia da confusão da Maria Antônia. Os manifestantes se comprometeram a cumprir uma meta e não a cumpriram. A PM, para não correr o risco de desvirtuar a operação, resolveu usar a força, pois uma grande parte dos habitantes da cidade se via prejudicada com o verdadeiro caos instaurado pelo fechamento de grandes avenidas da região central.

A resposta da PM-SP naquele dia não foi a ideal. Houve falhas operacionais grosseiras por parte de alguns policiais, mas colocar 100% da culpa naqueles profissionais é o que eu classifico de desonestidade intelectual por parte do autor do artigo.

Quem jogou gasolina na fogueira não foi a PM-SP e sim a mídia, que usou o protesto de maneira inescrupulosa e irresponsável. Glorificar vândalos do patrimônio público e conclamar os cidadãos às ruas para protestar por uma causa indefinida poderia ter trazido consequências catastróficas para o agentes de segurança pública.

Foi sorte da nossa polícia e do governo federal que a maioria do povo que foi às ruas se comportou de maneira pacífica e não entrou na onda de violência da vanguarda revolucionária que liderava os protestos. Podia ter sido muito pior.

Grande abraço.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Qui Jan 23, 2014 10:22 am
por Clermont
Direita ou Esquerda?

Festa ou Revolução?

Batman ou Che Guevara?



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:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Jan 25, 2014 3:30 am
por Bourne
Esse imprensa sempre orgulhando, como sempre. Mentiras e manipulações são coisas comuns. Porém não precisa comprometer a vida de uma pessoa menor e ingenua para cumprir sua agenda política.
A VERDADE SOBRE A “IT GIRL DA ZONA SUL”
By Anna Mascarenhas

Fonte: http://www.vice.com/pt_br/read/a-verdad ... a-zona-sul

Maria Silva e sua filha, Yasmin Oliveira da Silva.

Ontem (23), tive a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns dos organizadores do Rolezinho. Fui recebida, ao lado do diretor Toddy Ivon, com muitos sorrisos de aparelho fixo colorido num sobrado da Zona Sul. Um desses sorrisos, curiosamente, tinha aparecido há poucos dias no meu feed do Facebook. O post era um ctrl+c ctrl+v de um quadro que aparecia intercalando o texto da matéria da revista VEJA a respeito dos eventos e fazia referência a “It Girl da Zona Sul”.

O post que apareceu para mim e para outras tantas pessoas ridicularizava a garota. A legenda da foto afirmava que sua mãe gastava tanto dinheiro mantendo o estilo de vida “it girl” — seja lá o que isso quer dizer — que mal conseguia economizar para comprar um apartamento. Confesso que não dei muita importância ao caso, até que a mãe da garota entrou na sala onde eu entrevistava sua filha e seus amigos para mostrar a última notícia sobre o assunto que havia sido divulgada.

Ela estava bastante aflita e, sentando-se no sofá ao meu lado, começou a me contar sobre o ocorrido. “Sabe, procura saber a verdade pra depois vocês falar [sic]” disse, comentando sobre o que havia sido afirmado na legenda da foto e sobre a repercussão da matéria na internet. A reportagem que ela nos mostrou naquele momento era de um blog do R7, que reproduziu um vídeo caseiro seu pedindo que as pessoas parassem de criticar sua filha nas redes sociais.

“Minha casa é rebocada, tem até massa corrida. E falaram que a gente deixa de comprar alimento pra comprar roupa e tal. Isso tudo [é] mentira. Deu a entender uma coisa que não é verdade, que não acontece na minha casa” complementou Yasmin. A mãe, dona Maria Silva, 38 anos, atua como governanta — atividade diferente da que lhe foi atribuída na reportagem, visto que ela não trabalha com limpeza. Enquanto conversávamos, afirmou diversas vezes que se orgulhava de poder comprar coisas para a filha e fazia isso porque queria, não porque a garota a obrigava. Segundo ela, o tênis de R$ 500 reais da Osklen custou muito menos do que isso e representa um dos vários exageros em relação ao estilo de vida da filha que a matéria, de forma inocente ou não, deixou transparecer.

Yasmin Oliveira da Silva, 15 anos, é uma garota bonita: cabelo tingido de loiro, maquiada e arrumada especialmente para a entrevista. Ontem mesmo, quando nos adicionamos no Facebook, ela tinha 80 mil seguidores na rede social. Hoje, soma mais de 100 mil. “É muito fácil você julgar quando não conhece a vida da pessoa”, disse. Sua fama cresce diariamente, assim como as críticas a seu respeito. Alguns internautas especularam até que a garota era casada e tinha uma filha, o que ela me garantiu ser um boato falso.

Mas, afinal, por que o desejo de Yasmin em ter acesso aos artigos de luxo, que são peças obrigatórias no armário de tantas outras, abre margem para tantas críticas? Em um dos comentários sobre o assunto, li a frase “Não pode, não tem. Pronto, supera!”. É fácil dizer isso quando se é uma garota de classe média alta que nunca teve que pegar uma van lotação para chegar em casa e, mesmo assim, desejar com todas as forças ser — ou pelo menos parecer — a garota na capa da revista teen que acabou de chegar nas bancas. A preferida de Yasmin é, inclusive, da mesma editora da revista que publicou a matéria em primeiro lugar. E, mais impressionante ainda, é a falta de pesquisa das publicações que divulgaram tantas informações sobre a vida da garota sem realmente conhecê-la. Dona Maria afirmou que já entrou em contato com a revista para que uma matéria de retratação seja publicada. Caso contrário, ela e a filha entrarão na justiça.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 4:09 pm
por denilson
Eu ainda não sei se coloco aqui ou no "Ameaça REAL ao Brasil"....

Imagem

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 4:37 pm
por Bourne
O Black blocs são baderneiros. Os white Block a mesma coisa que diz fazer ao contrário. Pelo insignificância e levianidade dos membros não dá colocá-los nem como "panteras negras". Nem sonhem em colocar como grupos paramilitares como SS e SA.

O mais engraçado é ver grevistas dos mais diversos níveis achando legal o apoio dos black blocs. Bando de cabaço. Eles só vão te atrapalhar e justificar levar surra da política. Agora parece que não querem mais eles. Não são tão tapados assim.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 5:13 pm
por denilson
Bourne, desculpe mas não compreendi.
Abraço

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 5:15 pm
por Túlio
BB é cria de politiqueiro manipulando Manifestações legítimas, de modo a parecerem o contrário. Se os milhões de Brasileiros (entre eles EU) tivessem ido à rua para fazer baderna não ia ter Polícia nem Exército que segurasse; um banho de sangue seria o estopim de uma Guerra Civil. Foi uma minoria (paga) de josta que arruinou tudo. E não estou criticando o PT, notem bem, daí para diante QUALQUER partido ou governo poderá fazer o que bem entender, começar Manifestação e é só mandar BBs bagunçar e acabou, vamos ter que engolir tudo caladinhos, a falta de SegPub, a vitimização da vagabagem, a CRIMINOSA politicagem de desarmamento do Cidadão de bem, a corrupção, a Saúde e Educação (além da infraestrutura) aos cacos, tudo! É tipo hiena, comer lixo e dar risada...

Mas vamos muito bem, obrigado. :evil:

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 5:49 pm
por Lirolfuti
denilson escreveu:Bourne, desculpe mas não compreendi.
Abraço
O que bourne quis dizer creio eu e que tanto o preto como o branco block são um monte de gente insignificante politicamente que não podem nem ser comparados com outros grupos de revindicação agitadores como os panteras negras SA SS e quetals.

No começo eles forao recebidos de braços abertos por varios sindicados vide a greve dos professores no rio, a população começou a olhar torto para os movimentos grevistas que recebiam apoio desses grupos dai os sindicatos fizeram de tudo para desenvencilhar sua imagem dos black blocks.

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 8:07 pm
por Wingate
Bourne escreveu:O Black blocs são baderneiros. Os white Block a mesma coisa que diz fazer ao contrário. Pelo insignificância e levianidade dos membros não dá colocá-los nem como "panteras negras". Nem sonhem em colocar como grupos paramilitares como SS e SA.

O mais engraçado é ver grevistas dos mais diversos níveis achando legal o apoio dos black blocs. Bando de cabaço. Eles só vão te atrapalhar e justificar levar surra da política. Agora parece que não querem mais eles. Não são tão tapados assim.
Espero que esses tais de White Blocs não venham a usar capuz branco e cruzes queimando...

Wingate

Re: PRIMAVERA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jan 28, 2014 9:33 pm
por denilson
Mas esse papo de golpe militar esta aparecendo muito na internet, mas principalmente de militares, ja ouvi muito de soldado e militares de baixa patente, mas principalmente de esposas de oficiais, conversando com um comandante de divisao de exercito sobre o assunto, ele me falou que a sociedade de hoje nao aceitaria, mas vai saber ne....