Fórum Defesa Brasil

ciclope escreveu:Porque insistimos em ter blindado 6x6?
Por que continuamos a querer um blindado com arma principal e MBT?

Não somos apenas nós a insistirmos em 6x6, o que mais vemos são viaturas 6x6 sendo desenvolvidas, o maior exemplo é o Jaguar. Ue, mas todo mundo tem como arma principal de cavalaria um MBT e ninguém pretende troca-lo por uma viatura menos armada sobre rodas e provavelmente nem o farão.

Abs

Ciclope, o exercito brasileiro adotou o 6X6 porque o 6X6 satisfaz as exigências do mesmo. Transporta o grupo de combate adequadamente, tem boas qualidades QT e seu custo é compatível com o que o exercito recebe por ano para suas despesas.

Quanto a tua 2ª pergunta, não a consegui entender!

Bacchi

Caro Bacchi, acho que o mesmo quis dizer sobre nós pensarmos ainda em MBT sobre lagartas quando a conceitos de viaturas sobre rodas para substituí-los. Acho que foi isso.

Abs

ciclope escreveu:Por que continuamos a querer um blindado com arma principal e MBT?

Onde se lê "com arma principal e MBT?", leia-se "com arma principal de MBT".

Creio que seja apenas um erro de digitação. A questão a que ele se refere, presumo, deve-se ao fato de ainda se investir em veículos sobre rodas armados com canhões em calibres usados por carros de combate principais(MBT'S), e não por armamento mais leve, por exemplo, canhões de 20 a 30 mm, de acordo com o próprio conceito de mobilidade, leveza e presteza dos blindados sobre roda.

Espero ter ajudado.

abs.

Gabriel, sem querer ofende-lo, sem querer tirar a você o direito de entrar em contato comigo, em suma: sem exercer nenhum esforço de coação em relação a você, eu espero a resposta do Ciclope.

Espero não ter ofendido nem cortado o direito de comunicação de ninguém.

Bacchi

ciclope escreveu:Essa história de um blindado de reconhecimento 8x8 pra ser vendido lá fora não rola. O mercado esta saturado deles.

Justamente porque 90% do mundo procura por eles, e não por 6x6.

ciclope escreveu:Aliás uma observação e pergunta. Só o ocidente tem obsessão por blindados sobre rodas com canhão superior ao 30mm, seja para apoio de fogo seja para reconhecimento. Os Russos que tem muita experiencia em guerra urbana sempre adotaram o 30mm.

Os russos não tem blindados sobre rodas pesados, alias, não tem blindados sobre rodas com mais de 15 tons, e, mesmo nesse peso, 8x8.

ciclope escreveu:Porque insistimos em ter blindado 6x6?

Pergunta para o EB...

ciclope escreveu:Por que continuamos a querer um blindado com arma principal e MBT?

Porque as vezes é útil.

Esses blindados tem mais mobilidade estratégica que um MBT, quer dizer, é mais fácil leva-los a algum lugar distante, com isso eles vão chegar no campo de batalha antes dos MBTs, não tem, nem de longe, a capacidade de choque, mas podem ajudar a infantaria com um pouco de poder de fogo a mais, é uma daquelas situações onde não é uma escolha entre ter um MBT ou um carro sobre rodas, é a escolha entre um carro sobre rodas ou nada.

A propósito, repetindo minha opinião mais uma vez, não acho que é o caso de se ter centenas desses veículos como foi com o Cascavel, mas reconheço o valor estratégico de possuir alguns exemplares.

Marechal, o EB fala em obter cerca de uma centena, ou talvez pouco mais que isso do VBR 8X8.
Em todo caso, não sei se isso seria suficiente para as nossas necessidades, ou para cobrir a atual organização das bgdas cav mec.
Na verdade, se este número for verdadeiro, as bgdas cav mec podem estar com os seus dias contados. Ao menos quanto a atual organização.

abs

1 centena é para a inf mec, na cav mec a idéia era substituir os cascaveis 1 para 1, a crise pode levar os generais a serem mais criativos, ou simplesmente deixar os cascaveis onde estão por mais 30 anos...

Pelo que EU entendi e o que outros me falaram, o VBR não substituirá o EE-9 e ficará por ai, eu entendi que o VBR modernizará a tropa não só pelo meio (o próprio blindado em si), mas também modernizará o meio de emprego dessas brigadas.

Ou seja, deverá ter uma nova organização das Brigadas Cav Mec, inclusive recolação de tais brigadas. Pelo menos foi isso que entendi e o que chegou até mim.

Até porque não acho muito lógico de 4 Brigadas de Cav Mec, 3 ficarem praticamente na mesma região contra um possível inimigo (Argentinos) que um esquadrão de AMX, mesmo que com bombas guiadas por laser, foguetes e seus próprios canhões, já daria conta de qualquer avanço.

Talvez, pensando eu, o EB via a Cav Mec como uma tropa móvel, em apoio as forças de ação rápida, já que até tinha plano para espalhar essas brigadas pelo Brasil, inclusive até no Planalto Central. Dependendo de como deverá ser o VBR, se será um Centauro ou um Stryker MGS, há uma boa probabilidade de haver um VBCI 8x8, pois, pelo menos, o Esq de Cav Mec da 3ª Bda deverá ser dotada somente com Guaranis 8x8 e ser transformada em Reg. Isso me chegou por um amigo meu que serve no 36ª Btl.

Não sei ao certo o que o EB, de fato, fará com suas Cav Mec, se ficaram na mesma, se serão uma tropa totalmente móvel, se serão absorvidas, mas a ideia que mais acho plausível é que a Cav mec será mudada nos meios e na estrutura.

E Bacchi, não me senti ofendido, só quis ajudar.

Abs

Pelo que EU sei, o VBR SUBSTITUIRÁ o EE-9.

Gabriel, bota na tua cabeça: o EE-9 já esta caduco há muito. muito tempo!!! Só tem sentido mantê-lo enquanto não há suficientes VBR para substitui-lo.

Bacchi

gabriel219 escreveu: "... Dependendo de como deverá ser o VBR, se será um Centauro ou um Stryker MGS, há uma boa probabilidade de haver um VBCI 8x8 ...".

Sem duvida nenhuma, tenho certeza absoluta, ele será muito mais um Centauro do que um Stryker MGS.

Agora, Gabriel, como uma andorinha não faz verão, não vai ser transformar o Guarani em 8X8 que vai se criar um IFV.

Como já se pronunciou o grande Tulio, o IFV é para combater na 1ª linha de combate, e segundo critério do C I Bld, tendo um canhão de 30 mm, deverá resistir a tiro de 30 mm.

Os poucos IFV sobre rodas que conheço, estão na faixa de 28 a 32 toneladas, muito acima do Guarani. Estou falando de veículos como o VBI francês e o Boxer alemão.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Os poucos IFV sobre rodas que conheço, estão na faixa de 28 a 32 toneladas, muito acima do Guarani. Estou falando de veículos como o VBI francês e o Boxer alemão.
Bacchi

Eu honestamente não consigo enxergar o EB utilizando um veículo desta categoria. Não ao menos no curto/médio prazo.

abs

Reginaldo Bacchi escreveu:gabriel219 escreveu: "... Dependendo de como deverá ser o VBR, se será um Centauro ou um Stryker MGS, há uma boa probabilidade de haver um VBCI 8x8 ...".

Sem duvida nenhuma, tenho certeza absoluta, ele será muito mais um Centauro do que um Stryker MGS.

Agora, Gabriel, como uma andorinha não faz verão, não vai ser transformar o Guarani em 8X8 que vai se criar um IFV.

Como já se pronunciou o grande Tulio, o IFV é para combater na 1ª linha de combate, e segundo critério do C I Bld, tendo um canhão de 30 mm, deverá resistir a tiro de 30 mm.

Os poucos IFV sobre rodas que conheço, estão na faixa de 28 a 32 toneladas, muito acima do Guarani. Estou falando de veículos como o VBI francês e o Boxer alemão.

Bacchi

Bacchi,

Na minha opinião, o EB deveria aproveitar as novas instalações da KMW em Santa Maria e começar a pensar numa nova família de blindados sobre lagartas baseado no Puma, que substituísse os Leopard 1A5, M113 e outros blindados num futuro relativamente próximo (~2025). Do mesmo modo que os argentinos fizeram com o TAM lá nos anos 80. O que pensa disso?

Meu caro Bolovo, muitíssimo obrigado por seu pedido.

Eu fiquei careca de tanto falar sobre este assunto. Eu acho que postei umas 30 mensagens falando sobre isto. Mas vou escrever pela 31ª vez: sou

a favor do projeto de um chassis sobre lagarts com motor dianteiro que leve a um carro de combate de 40 a 50 toneladas.

O projeto deste carro devera ser SIMULTANEO ao projeto de um VBTP/VBCI, de um obuseiro auto propulasade de 155 mm, de um carro de engenharia de combate etc, TODOS sobre o mesmo chassi.

Tenho dito.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Meu caro Bolovo, muitíssimo obrigado por seu pedido.

Eu fiquei careca de tanto falar sobre este assunto. Eu acho que postei umas 30 mensagens falando sobre isto. Mas vou escrever pela 31ª vez: sou

a favor do projeto de um chassis sobre lagarts com motor dianteiro que leve a um carro de combate de 40 a 50 toneladas.

O projeto deste carro devera ser SIMULTANEO ao projeto de um VBTP/VBCI, de um obuseiro auto propulasade de 155 mm, de um carro de engenharia de combate etc, TODOS sobre o mesmo chassi.

Tenho dito.

Bacchi

Amém!