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- saullo
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Re: NOTICIAS
Sim, os programas brasileiros são sempre mais caros, se fala de bilhões e não se faz porcaria nenhuma.
Ma tem gente superfeliz com 4 submarinos diesel, 50 helicópteros que ninguém pediu e os VBTP-MR.
Porque em breve só teremos isso.
E o GTE mais moderno do mundo.
Abraços
Ma tem gente superfeliz com 4 submarinos diesel, 50 helicópteros que ninguém pediu e os VBTP-MR.
Porque em breve só teremos isso.
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Abraços
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Re: NOTICIAS
Me corrijam se estiver errado:Luiz Bastos escreveu:Alguém poderia fazer uma comparação entre os programas?
quantidades e tipos de embarcações e valores dos programas em US dólar? Vão ter uma surpresa. Fui
02 - Navios de apoio logístico com deslocamento de 7000 toneladas;
01 - Navio-veleiro;
04 - Navios de patrulha oceânica (OPV);
06 - Navios de patrulha costeira;
Custo: US$ 300 milhões.
Na minha singela opinião, não dá nem para comparar com o nosso, porem, aparentemente esta saindo do papel coisa que o nosso não há nem sinal de fumaça.
Abraços
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Uma diferença é que os peruanos não tem intenção, de momento, de substituir as suas fragatas Lupo, tendo inclusive feito um processo leve de modernização nas mesmas, e adicionado mais algumas unidades a sua frota em anos passados, usadas da Itália, salvo engano.
Neste sentido, o PAEMB da marinha é muito mais abrangente e possui um contexto técnico-industrial, político e comercial bem mais complicado, por não se tratar apenas de substituir e/ou construir algumas unidades navais, mas de praticamente reconstruir integralmente a marinha nacional em suas três vertentes básicas, quer sejam a Esquadra, o CFN e a Aviação Naval.
Neste ponto, o PEAMB, se bem o compreendo, pode ser considerado hoje o maior programa de modernização naval militar do ocidente. E até por isso, tem chamado a atenção dos maiores estaleiros militares mundiais desde há bastante tempo, justificando inclusive investimentos em plantas industriais e comerciais em solo nacional.
Não é pouco coisa então e nem que se possa fazer em pouco tempo. E se um dia nós chegarmos por um milagre destes da vida a dispor de 100% do planejado no PAEMB, pode acreditar, a MB estará entre as cinco maiores marinhas do mundo. E não simplesmente por causa de números.
Resta-nos saber no entanto, se estamos preparados hoje, ou nos preparando, para dispormos de tal poder naval no futuro. Eu penso que não.
abs.
Neste sentido, o PAEMB da marinha é muito mais abrangente e possui um contexto técnico-industrial, político e comercial bem mais complicado, por não se tratar apenas de substituir e/ou construir algumas unidades navais, mas de praticamente reconstruir integralmente a marinha nacional em suas três vertentes básicas, quer sejam a Esquadra, o CFN e a Aviação Naval.
Neste ponto, o PEAMB, se bem o compreendo, pode ser considerado hoje o maior programa de modernização naval militar do ocidente. E até por isso, tem chamado a atenção dos maiores estaleiros militares mundiais desde há bastante tempo, justificando inclusive investimentos em plantas industriais e comerciais em solo nacional.
Não é pouco coisa então e nem que se possa fazer em pouco tempo. E se um dia nós chegarmos por um milagre destes da vida a dispor de 100% do planejado no PAEMB, pode acreditar, a MB estará entre as cinco maiores marinhas do mundo. E não simplesmente por causa de números.
Resta-nos saber no entanto, se estamos preparados hoje, ou nos preparando, para dispormos de tal poder naval no futuro. Eu penso que não.
abs.
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- Clermont
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Re: NOTICIAS
Marinha reduz jornada de trabalho em um dia útil para conter despesas.
Rádio CBN - 30.07.13.
A partir do dia 2 de agosto, militares não trabalharão às sextas-feiras, com exceção daqueles ligados às áreas de saúde, ensino e aos programas nucleares.
Segundo o comunicado divulgado pela Marinha, nos casos em que ocorram feriados na sexta-feira, os militares não trabalharão na quinta-feira.
Rádio CBN - 30.07.13.
A partir do dia 2 de agosto, militares não trabalharão às sextas-feiras, com exceção daqueles ligados às áreas de saúde, ensino e aos programas nucleares.
Segundo o comunicado divulgado pela Marinha, nos casos em que ocorram feriados na sexta-feira, os militares não trabalharão na quinta-feira.
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
E pensar que meio expediente era tido como coisa só do EB... Realmente, tem coisas neste país que não mudam mesmo. A não ser que seja para pior.
abs.
abs.
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Re: NOTICIAS
FCarvalho escreveu:E pensar que meio expediente era tido como coisa só do EB... Realmente, tem coisas neste país que não mudam mesmo. A não ser que seja para pior.
abs.
Não se preocupem. A Dilma já determinou que cada soldado, marinheiro seja incluído no bolsa família, mesmo não podendo votar...
- NovaTO
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Re: NOTICIAS
Traduzindo: Vão ter que cortar os gastos de outra forma. Ou seja, cortar contratos de terceiros. Pode haver uma piora na manutenção e menos dias no mar, é claro. Ou até mesmo suspender os pagamentos do Prosub.
[]'s
[]'s
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Ou mandar o pessoal pra casa de forma mais discreta e dizer que estão fazendo rodízio de mão-de-obra para economizar nas solas do sapato e na mangas das camisas, assim como na lavanderia e no facebook.
Pegou mal mesmo isso de meio expediente. Só não cortam do jeton e nos "amigos", parentes e apaninguados governamentais.
Aliás o que seria do Brasil se não fosse o cargos comissionados, pois não?
abs.
Pegou mal mesmo isso de meio expediente. Só não cortam do jeton e nos "amigos", parentes e apaninguados governamentais.
Aliás o que seria do Brasil se não fosse o cargos comissionados, pois não?
abs.
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Re: NOTICIAS
Reprodução do meu último post no tópico A 12, uma reclamação saudosista
Olha, atualmente eu visito o fórum apenas esporadicamente, creio que tenho esta atitude para não ficar mais depressivo do que já sou por costume.
Pois tirando a notícia positiva da compra dos obuseiros M 109 para o EB, tudo vai do mesmo jeito, no contínuo banho maria de sempre, tudo devagar.
Essa última notícia da marinha de não trabalhar um dia da semana para economizar, coisa que já ocorreu no passado, é algo lamentável.
Parece que hoje a MB vive de consertar os seus navios usados e jogando todas as fichas e recursos no programa de submarinos, aliás caríssimo.
Apesar de fora do tópico, aproveito o ensejo para tecer um comentário pessoal:
Até hoje tenho dúvidas sobre este programa de conteúdo secreto, por razões óbvias. Falando de cabeça, buscando na memória, como um mero civil desinformado que sou, atualmente nem lendo os postes todos. Acho este programa muito caro apesar de tudo o que promete. Fico lembrando de que inicialmente tinha se anunciado o vencedor o sub alemão, acho que o Tipo 214 ou 12, não lembro, duas unidades por 1 bilhão de euros. Portugal comprou na mesma época dois submarinos semelhantes por 800 milhões de euros, mandou construir e pegou pronto, sem nenhum tipo de transferência de tecnologia. O Brasil fechou com a França quatro sub. e mais um pacote de transferência e auxilio e a coisa ficou muito cara não sei o preço exato, mas 6 ou 7 bilhões de euros. Parece que o dinheiro foi todo para este programa e somente ele funciona lentamente é claro. O resto vai sobrevivendo.
Com 2 bi para os submarinos, sobrariam uns outros 4 bilhões de euros para investir no resto da Marinha, dava para fazer muita coisa. Mas aqui tudo o que se compra tem que ter uma empresa civil que receba a tal transferência de tecnologia, nisto os produtos ficam muito mais caros e será que isto vale para tudo. Não estou dizendo que não tenhamos recursos técnicos para manter os nossos meios navais, mas uma boa prateleira de peças de reposição e técnicos treinados faz qualquer coisa funcionar. Não sei se precisa esta tal de transferência para tudo que se compra. Desculpe a confusão do comentário, estou falando em termos de abrangência geral nas compras militares e como disse sou um mero civil. Um civil decepcionado, que já cansou de acompanhar notícias sobre nossa defesa.
Tenho 46 anos e tinha acho que uns 12 ou 13 anos quando comprei a minha primeira revista Flap e começei a ler sobre Aviação Militar, depois a velha e extinta revista Defesa Latina e ainda viva Tecnologia e Defesa. Ficava naquelas fantasias de ver o Brasil cheio de caças, navios etc. Ao mesmo tempo fui visitando os nossos navios aqui em Santos, estive até no velho Belmonte, nos antigos CT e nos submarinos antigos como o Bahia, Guanabara e os tremendos Oberon: Tonelero, Riachuelo e Humaitá. Quer saber tenho saudade daqueles tempos a Marinha quando vinha a Santos, era uma verdadeira Força Tarefa o porto ficava parecendo Pearl Harbor, a cidade ficava cheia de marinheiros. Agora é só blá-blá-blá.
O Minas operava em condições 24 horas, vinha cheio com no mínimo 04 P 16, as vezes até bem mais, coalhado de helis SH 3 e Puma. E a marinha só não tinha caças porque a FAB não deixava. A escolta era de no mínimo uns 04 CT e duas fragatas classe Niterói. Sem falar dois a três submarinos, anfíbio, dois transportes e o velho tanque Matoso Maia. Coisa linda de se ver. A FAB voava, aqui em Santos eu via Hércules, Buffalo, Bandeirantes, Bandeirulha, Xavante e até cheguei a ver em algumas ocasiões F 5 voando. Hoje não vejo nada voando. Quando vem navio, vem um, dois no máximo quatro. A verdade é que tudo piorou apesar do avanço em alguns sistemas tecnológicos. Desculpe o desabafo.
Olha, atualmente eu visito o fórum apenas esporadicamente, creio que tenho esta atitude para não ficar mais depressivo do que já sou por costume.
Pois tirando a notícia positiva da compra dos obuseiros M 109 para o EB, tudo vai do mesmo jeito, no contínuo banho maria de sempre, tudo devagar.
Essa última notícia da marinha de não trabalhar um dia da semana para economizar, coisa que já ocorreu no passado, é algo lamentável.
Parece que hoje a MB vive de consertar os seus navios usados e jogando todas as fichas e recursos no programa de submarinos, aliás caríssimo.
Apesar de fora do tópico, aproveito o ensejo para tecer um comentário pessoal:
Até hoje tenho dúvidas sobre este programa de conteúdo secreto, por razões óbvias. Falando de cabeça, buscando na memória, como um mero civil desinformado que sou, atualmente nem lendo os postes todos. Acho este programa muito caro apesar de tudo o que promete. Fico lembrando de que inicialmente tinha se anunciado o vencedor o sub alemão, acho que o Tipo 214 ou 12, não lembro, duas unidades por 1 bilhão de euros. Portugal comprou na mesma época dois submarinos semelhantes por 800 milhões de euros, mandou construir e pegou pronto, sem nenhum tipo de transferência de tecnologia. O Brasil fechou com a França quatro sub. e mais um pacote de transferência e auxilio e a coisa ficou muito cara não sei o preço exato, mas 6 ou 7 bilhões de euros. Parece que o dinheiro foi todo para este programa e somente ele funciona lentamente é claro. O resto vai sobrevivendo.
Com 2 bi para os submarinos, sobrariam uns outros 4 bilhões de euros para investir no resto da Marinha, dava para fazer muita coisa. Mas aqui tudo o que se compra tem que ter uma empresa civil que receba a tal transferência de tecnologia, nisto os produtos ficam muito mais caros e será que isto vale para tudo. Não estou dizendo que não tenhamos recursos técnicos para manter os nossos meios navais, mas uma boa prateleira de peças de reposição e técnicos treinados faz qualquer coisa funcionar. Não sei se precisa esta tal de transferência para tudo que se compra. Desculpe a confusão do comentário, estou falando em termos de abrangência geral nas compras militares e como disse sou um mero civil. Um civil decepcionado, que já cansou de acompanhar notícias sobre nossa defesa.
Tenho 46 anos e tinha acho que uns 12 ou 13 anos quando comprei a minha primeira revista Flap e começei a ler sobre Aviação Militar, depois a velha e extinta revista Defesa Latina e ainda viva Tecnologia e Defesa. Ficava naquelas fantasias de ver o Brasil cheio de caças, navios etc. Ao mesmo tempo fui visitando os nossos navios aqui em Santos, estive até no velho Belmonte, nos antigos CT e nos submarinos antigos como o Bahia, Guanabara e os tremendos Oberon: Tonelero, Riachuelo e Humaitá. Quer saber tenho saudade daqueles tempos a Marinha quando vinha a Santos, era uma verdadeira Força Tarefa o porto ficava parecendo Pearl Harbor, a cidade ficava cheia de marinheiros. Agora é só blá-blá-blá.
O Minas operava em condições 24 horas, vinha cheio com no mínimo 04 P 16, as vezes até bem mais, coalhado de helis SH 3 e Puma. E a marinha só não tinha caças porque a FAB não deixava. A escolta era de no mínimo uns 04 CT e duas fragatas classe Niterói. Sem falar dois a três submarinos, anfíbio, dois transportes e o velho tanque Matoso Maia. Coisa linda de se ver. A FAB voava, aqui em Santos eu via Hércules, Buffalo, Bandeirantes, Bandeirulha, Xavante e até cheguei a ver em algumas ocasiões F 5 voando. Hoje não vejo nada voando. Quando vem navio, vem um, dois no máximo quatro. A verdade é que tudo piorou apesar do avanço em alguns sistemas tecnológicos. Desculpe o desabafo.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: NOTICIAS
Creio que se não existissem esses mais de 25.000 cargos comissionados, em sua maioria preenchidos por incompetentes, nosso pais seria infinitamente melhor e menos corrupto, sobrando dinheiro para os caças, navios, blindados e demais obras de outros ministérios.FCarvalho escreveu:Ou mandar o pessoal pra casa de forma mais discreta e dizer que estão fazendo rodízio de mão-de-obra para economizar nas solas do sapato e na mangas das camisas, assim como na lavanderia e no facebook.
Pegou mal mesmo isso de meio expediente. Só não cortam do jeton e nos "amigos", parentes e apaninguados governamentais.
Aliás o que seria do Brasil se não fosse o cargos comissionados, pois não?
abs.
Vale lembrar, 39 ministérios é coisa de republiqueta de 5ª categoria.
Devemos ter 15 minitérios com estrutura profissional e enxuta.
No Reino Unido os cargos comissionados somam 100, incluindo ministros, na França, são 1.000.
E aqui é essa palhaçada, verdadeira casa da mãe Joana.
Mas esperar o quê, o governo do poste sem luz já acabou e não se deu conta.
Abraços
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Re: NOTICIAS
Fazer o quê, não é saullo. Em país onde manda quem pode e obedece quem tem juízo, o negócio é apostando que um dia este país toma jeito. Nem que seja na festa de 3.749 anos da independência ou do descobrimento. O que vier primeiro.
abs.
abs.
Carpe Diem
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Re: NOTICIAS
Folgando na sexta
1 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, Opinião, por Galante
Fazenda e Planejamento ficaram semanas discutindo o corte orçamentário. Quando o anunciaram, verifica-se uma coisa frouxa, sem combinação com o resto do governo, sem projetos
Carlos Alberto Sardenberg
Read more: http://www.naval.com.br/blog#ixzz2aksSsdyc
A Marinha chegou a comunicar a seus funcionários que não precisariam mais trabalhar às sextas-feiras. Culpa do superávit primário, explicava o comando em nota distribuída internamente na última segunda. A Esquadra, digamos assim, havia sido atingida pelo corte de gastos necessário para atingir a meta de economia do setor público, o tal superávit primário.
Nos Estados Unidos, os governos — federal, estaduais e municipais — também fecham repartições e mandam funcionários para casa nesses momentos de aperto. Faz sentido: gasta-se menos com luz, água, telefone, ar-condicionado, cafezinho, bandejão, essas coisas. Só que lá nos EUA funcionário em casa não recebe — e no Brasil é proibido cortar salário de servidor público. Logo, a economia seria menor. E a sexta-feira seria mesmo uma bela folga para os funcionários burocráticos e administrativos da Marinha. Fim de semana de três dias, remunerados!
Mas, para azar desses servidores, que já planejavam a folga, a coisa pegou mal. A Marinha distribuiu o comunicado, em e-mail interno, na segunda. Na terça, o documento caiu nas mãos da jornalista Denise Peyró, da CBN, que colocou a matéria no ar. Poucas horas depois, a Marinha distribuía nota à imprensa dizendo que chegara a cogitar de fechar às sextas, mas que desistira da ideia e estudava outras maneiras de economizar.
Ficou evidente a bronca não apenas da Marinha, mas também das outras forças, Exército e Aeronáutica. Essa área, a Defesa, sofreu os maiores cortes, e não é a primeira vez que isso acontece. Em outras tesouradas, outros governos cortaram mais verbas das forças. Ninguém nunca diz claramente, mas todo mundo sabe o pensamento que está por trás disso: o país não está em guerra, sequer tem inimigos…
Não apenas por isso, o fato é que a Defesa brasileira foi ficando para trás. Equipamentos atrasados, quartéis reduzindo expediente para não precisar dar almoço aos soldados, redução de efetivos e por aí foi. Pode parecer estranho, mas faz parte desse processo de deterioração o uso dos jatinhos da FAB por autoridades políticas.
Militares, reservadamente, criticam o sistema. Que a FAB cuide do avião presidencial, tudo bem, mas transformá-la em serviço de aluguel de jatinhos para políticos? — tal é a queixa.
Mas, sabem o que mais? A triste realidade é que oficiais da FAB têm nesse sistema uma oportunidade de acumular horas de voo, sempre limitadas por questões orçamentárias. Avião no chão, navio no porto e tanque no quartel gastam bem menos, não é verdade?
Todo esse episódio revela o atraso não apenas da Defesa, mas do Estado brasileiro. E a absoluta falta de um projeto, sequer a disposição, de reforma. Aqui, os próprios militares têm parcela da responsabilidade, no seu setor.
Há tempos especialistas nacionais e estrangeiros notam que nossas Forças Armadas precisam ter menos gente, menos quartéis (inclusive no Rio), menos repartições, menos soldados e oficiais. E mais equipamentos e muito mais tecnologia. Resumindo: uma Força menor, bem armada, com uma capacidade e movimentação adequada ao tamanho do país e, especialmente, de nossas fronteiras. Mais uma mudança de orientação para que a Força Armada, ao controlar de fato a fronteira e o mar territorial, seja parte essencial no combate ao tráfico de drogas.
Mas não se nota uma pressão da corporação por essas reformas. O pessoal parece acomodado e fica ali tocando a vida. Há, no momento, um programa de compra de armamentos, mas atrasado e de conclusão duvidosa. Há quanto tempo se fala da compra dos tais caças para a Aeronáutica?
Assim para o Estado, para o serviço público. O episódio da Marinha mostrou como foi tudo na base da improvisação. A Fazenda e o Planejamento ficaram semanas discutindo o corte orçamentário. Quando o anunciaram, verifica-se uma coisa frouxa, sem combinação com o resto do governo, sem projetos.
Se for mesmo para cortar, o que é duvidoso, vão ter que improvisar como a Marinha tentou.
Tem muita gente reclamando do serviço público em geral. A reação dos governos tem sido a pior possível. No caso dos médicos, por exemplo, o governo Dilma já está mudando a proposta tão contestada. Parece coisa tão improvisada como a ideia de fechar repartição na sexta-feira.
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
FONTE: O Globo
Read more: http://www.naval.com.br/blog#ixzz2aksdRpax
1 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, Opinião, por Galante
Fazenda e Planejamento ficaram semanas discutindo o corte orçamentário. Quando o anunciaram, verifica-se uma coisa frouxa, sem combinação com o resto do governo, sem projetos
Carlos Alberto Sardenberg
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A Marinha chegou a comunicar a seus funcionários que não precisariam mais trabalhar às sextas-feiras. Culpa do superávit primário, explicava o comando em nota distribuída internamente na última segunda. A Esquadra, digamos assim, havia sido atingida pelo corte de gastos necessário para atingir a meta de economia do setor público, o tal superávit primário.
Nos Estados Unidos, os governos — federal, estaduais e municipais — também fecham repartições e mandam funcionários para casa nesses momentos de aperto. Faz sentido: gasta-se menos com luz, água, telefone, ar-condicionado, cafezinho, bandejão, essas coisas. Só que lá nos EUA funcionário em casa não recebe — e no Brasil é proibido cortar salário de servidor público. Logo, a economia seria menor. E a sexta-feira seria mesmo uma bela folga para os funcionários burocráticos e administrativos da Marinha. Fim de semana de três dias, remunerados!
Mas, para azar desses servidores, que já planejavam a folga, a coisa pegou mal. A Marinha distribuiu o comunicado, em e-mail interno, na segunda. Na terça, o documento caiu nas mãos da jornalista Denise Peyró, da CBN, que colocou a matéria no ar. Poucas horas depois, a Marinha distribuía nota à imprensa dizendo que chegara a cogitar de fechar às sextas, mas que desistira da ideia e estudava outras maneiras de economizar.
Ficou evidente a bronca não apenas da Marinha, mas também das outras forças, Exército e Aeronáutica. Essa área, a Defesa, sofreu os maiores cortes, e não é a primeira vez que isso acontece. Em outras tesouradas, outros governos cortaram mais verbas das forças. Ninguém nunca diz claramente, mas todo mundo sabe o pensamento que está por trás disso: o país não está em guerra, sequer tem inimigos…
Não apenas por isso, o fato é que a Defesa brasileira foi ficando para trás. Equipamentos atrasados, quartéis reduzindo expediente para não precisar dar almoço aos soldados, redução de efetivos e por aí foi. Pode parecer estranho, mas faz parte desse processo de deterioração o uso dos jatinhos da FAB por autoridades políticas.
Militares, reservadamente, criticam o sistema. Que a FAB cuide do avião presidencial, tudo bem, mas transformá-la em serviço de aluguel de jatinhos para políticos? — tal é a queixa.
Mas, sabem o que mais? A triste realidade é que oficiais da FAB têm nesse sistema uma oportunidade de acumular horas de voo, sempre limitadas por questões orçamentárias. Avião no chão, navio no porto e tanque no quartel gastam bem menos, não é verdade?
Todo esse episódio revela o atraso não apenas da Defesa, mas do Estado brasileiro. E a absoluta falta de um projeto, sequer a disposição, de reforma. Aqui, os próprios militares têm parcela da responsabilidade, no seu setor.
Há tempos especialistas nacionais e estrangeiros notam que nossas Forças Armadas precisam ter menos gente, menos quartéis (inclusive no Rio), menos repartições, menos soldados e oficiais. E mais equipamentos e muito mais tecnologia. Resumindo: uma Força menor, bem armada, com uma capacidade e movimentação adequada ao tamanho do país e, especialmente, de nossas fronteiras. Mais uma mudança de orientação para que a Força Armada, ao controlar de fato a fronteira e o mar territorial, seja parte essencial no combate ao tráfico de drogas.
Mas não se nota uma pressão da corporação por essas reformas. O pessoal parece acomodado e fica ali tocando a vida. Há, no momento, um programa de compra de armamentos, mas atrasado e de conclusão duvidosa. Há quanto tempo se fala da compra dos tais caças para a Aeronáutica?
Assim para o Estado, para o serviço público. O episódio da Marinha mostrou como foi tudo na base da improvisação. A Fazenda e o Planejamento ficaram semanas discutindo o corte orçamentário. Quando o anunciaram, verifica-se uma coisa frouxa, sem combinação com o resto do governo, sem projetos.
Se for mesmo para cortar, o que é duvidoso, vão ter que improvisar como a Marinha tentou.
Tem muita gente reclamando do serviço público em geral. A reação dos governos tem sido a pior possível. No caso dos médicos, por exemplo, o governo Dilma já está mudando a proposta tão contestada. Parece coisa tão improvisada como a ideia de fechar repartição na sexta-feira.
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
FONTE: O Globo
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Re: NOTICIAS
Índia lançará no dia 12 de agosto o seu novo porta aviões INS Vikrant
O primeiro porta-aviões, Indiano projetado e construído no país, o INS Vikrant o primeiro de uma nova classe de navios classe será lançado ao mar, no próximo dia 12 de agosto, em Kochi. A cerimônia será presidida pela esposa do ministro da Defesa, AK Elizabeth Antony.
O navio está prevista para entrar em serviço na Marinha Indiana no final de 2018.A imagem de uma impressão de que o navio foi revelada em um briefing sobre projetos de navios de guerra realizado pela Marinah Indiana.O Vikrant o primeiro navio da classe irá ostentar o sistema de armas LR-SAM Indo-israelense (Barak-8), que também irá armar os destróiers P-15A (Classe Kolkata) cuja primeira unidade entrará em serviço no próximo ano.
http://www.planobrazil.com/india-lancar ... s-vikrant/
O primeiro porta-aviões, Indiano projetado e construído no país, o INS Vikrant o primeiro de uma nova classe de navios classe será lançado ao mar, no próximo dia 12 de agosto, em Kochi. A cerimônia será presidida pela esposa do ministro da Defesa, AK Elizabeth Antony.
O navio está prevista para entrar em serviço na Marinha Indiana no final de 2018.A imagem de uma impressão de que o navio foi revelada em um briefing sobre projetos de navios de guerra realizado pela Marinah Indiana.O Vikrant o primeiro navio da classe irá ostentar o sistema de armas LR-SAM Indo-israelense (Barak-8), que também irá armar os destróiers P-15A (Classe Kolkata) cuja primeira unidade entrará em serviço no próximo ano.
http://www.planobrazil.com/india-lancar ... s-vikrant/
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Re: NOTICIAS
Imagens das primeiras seções do novo porta aviões Chinês em construção
As imagens captadas no Porto de Dalian na China, mostram as primeiras seções do casco do futuro Porta Aviões chinês em construção.
Segundo os especialistas as seções apontam para uma belonave muito semelhante ao Russo Kuznetsov. Esta embarcação é a primeira do Gênero a ser construída na China e é a aposta chinesa par ampliação do seu poder naval na região do mar da China e no Pacífico.
http://www.planobrazil.com/imagens-das- ... onstrucao/
Os chinas são rápidos hein
As imagens captadas no Porto de Dalian na China, mostram as primeiras seções do casco do futuro Porta Aviões chinês em construção.
Segundo os especialistas as seções apontam para uma belonave muito semelhante ao Russo Kuznetsov. Esta embarcação é a primeira do Gênero a ser construída na China e é a aposta chinesa par ampliação do seu poder naval na região do mar da China e no Pacífico.
http://www.planobrazil.com/imagens-das- ... onstrucao/
Os chinas são rápidos hein