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Os BH chegam na Colômbia quase de graça.
Assim até eu!

Então o BH só vende por que os americanos pagam para os compradores comprarem, isso?

Carlos Mathias escreveu:Os BH chegam na Colômbia quase de graça.
Assim até eu!

Na verdade é de admirar a aquisição dos MI-17 colombianos, com todos os "contras" que existem em relação ao material russo ao contrário das facilidades, e quetales do material americano.

E olha que os colombianos não possuem fábrica de sobressalentes...

O Mi-17 faz o que o BH faz, mas o BH NÃO faz o que o Mi-17 faz. Simples assim! Portanto, o "complemento" do Mi-17 é ao BH, não o contrário. Não há dúvida que o Mi-17 é mais helicóptero do que o BH, no entanto é errado comparar os dois, já que estão em classes diferentes. No caso brasileiro, o papel do Mi-17 é/será cumprido pelos Super Puma/Caracal (eu preferia o russo!), ou seja, helicóptero médio. Cada um no seu quadrado.

[]'s a todos.

Alitson escreveu:Então o BH só vende por que os americanos pagam para os compradores comprarem, isso?

No caso particular da Colombia com certeza existe um acordo estratégico. Os americanos injetam muito dinheiro a título de ajuda no cambate ao tráfico e a guerrilha. É óbvio que como uma contra-partida mínima o governo colombiano compra material americano na maioria das vezes. Mas também ninguém pode falar que o BH não é um excelente heli.

Pois então, na minha opinião o BH deve ser usado sobretudo em missões C-SAR (q exigem helicópteros com boa resistência a armas de pequenos calibres) na FAB deixando outras tarefas para o EC725. Também sou da opinião q os BH do Exército deveriam ser repassados para a FAB, até porque desconheço q eles tenham intenção de adquirir outras aeronaves desse modelo, ao contrário da FAB.


[]'s.

DELTA22 escreveu:O Mi-17 faz o que o BH faz, mas o BH NÃO faz o que o Mi-17 faz. Simples assim! Portanto, o "complemento" do Mi-17 é ao BH, não o contrário. Não há dúvida que o Mi-17 é mais helicóptero do que o BH, no entanto é errado comparar os dois, já que estão em classes diferentes. No caso brasileiro, o papel do Mi-17 é/será cumprido pelos Super Puma/Caracal (eu preferia o russo!), ou seja, helicóptero médio. Cada um no seu quadrado.

[]'s a todos.

Sim, para exercer o que o Mi-17 faz, os EUA possuem o Chinook, Super Stalion, etc... podem ser caros para venda externa, mas pra eles não é. Já o EC-725 no EB, se for mantido com escala maior do que o BH, compensa trabalhar apenas o EC-725 e repassar os BH para a FAB, ou transformá-los em Árpia, como a Colombia.

A Costa Rica também opera blequirroqui.

a Costa Rica não tem forças armadas

P. K. Liulba escreveu:Eu creio que a Colômbia tem a maior frota de BH da América Latina, e digo isto sem fazer pesquisa alguma, pelo simples fato de que ela precisa.

A Colômbia precisa de um helicóptero que resista ao impacto de munições leves, e que ainda assim, siga voando. Mas não se pode fechar os olhos, que um Mi-17 consegue infiltrar o dobro de soldados que um BH, o que faz um diferença enorme não só em termos militares, mas também no financeiro.

Por isso, considerando que a Colômbia não é uma nação que nada em dinheiro, observa-se que o mix operativo Mi-17/BH possui um condicionante financeiro muito forte, representado na economia que o Mi-17 representa em termos de custos operacionais em sua utilização conjunta com o BH.

Então. Quando não é necessário ter um helicóptero que passe por tiros de fuzil vindos de baixo, e precisam levar muita gente usam o Mi-17. Só que eles precisam de um helicoptero protegido em várias ocasiões, e isso torna relativo o "caro/barato" do UH-60. Quando você precisa de um equipamento específico, ele pode ser caro, mas não estará caro. Se ele não fose necessário, o crédito para compras do Plano Colômbia poderia ser gasto em N outras áreas.

[]´s

glauberprestes escreveu:

P. K. Liulba escreveu:Eu creio que a Colômbia tem a maior frota de BH da América Latina, e digo isto sem fazer pesquisa alguma, pelo simples fato de que ela precisa.

A Colômbia precisa de um helicóptero que resista ao impacto de munições leves, e que ainda assim, siga voando. Mas não se pode fechar os olhos, que um Mi-17 consegue infiltrar o dobro de soldados que um BH, o que faz um diferença enorme não só em termos militares, mas também no financeiro.

Por isso, considerando que a Colômbia não é uma nação que nada em dinheiro, observa-se que o mix operativo Mi-17/BH possui um condicionante financeiro muito forte, representado na economia que o Mi-17 representa em termos de custos operacionais em sua utilização conjunta com o BH.

Então. Quando não é necessário ter um helicóptero que passe por tiros de fuzil vindos de baixo, e precisam levar muita gente usam o Mi-17. Só que eles precisam de um helicoptero protegido em várias ocasiões, e isso torna relativo o "caro/barato" do UH-60. Quando você precisa de um equipamento específico, ele pode ser caro, mas não estará caro. Se ele não fose necessário, o crédito para compras do Plano Colômbia poderia ser gasto em N outras áreas.

[]´s

Aí é que está.
O custo unitário da aeronave, em termos operativos, é menor para o Mi-17.
A questão toda se deu por uma alegação de que o custo operativo do Mi-35, seria em termos unitários maior que o do Blackhawk, o que não corresponde a realidade experimentada pelos operadores.

O Blackhawk é conhecido no mundo todo por ser uma aeronave ótima, mas cara de operar e de adquirir. Isto se dá porque o BH nasceu de especificações muito rígidas, fruto do aprendizado obtido no Vietnã. É uma máquina que prevê desde o seu projeto blindagem no piso e em partes sensíveis contra munição leve, proteção no rotor e vôo sem lubrificantes. O Mi-17 pelo seu lado, projetado que foi para uso comercial no extremo climático da Sibéria, apresenta enorme robustez. Ganhou peso com adição de blindagem, até mesmo improvisada (como se pode ver nas laterais da cabine), mas ainda assim, manteve um desempenho com sobra de potência.

O BH por ter incorporado especificações militares, portanto exigentes, acabou por se mostrar como muito caro. Agora ele se apresenta mais acessível para as forças aéreas menores, pela decadência do dólar e pelo subsídio de venda conhecido como FMS.
O Mi-17, por sua vez, é uma máquina bruta para uso civil adaptada para uso militar (com muito sucessso).
Esta é a diferença.

O Mi-35 compartilha com o Mi-17 a parte mecânica e os motores. Portanto, o seu custo operativo não difere muito, ainda que se aceite ser ele (o custo) maior do aquele do seu irmão multi-tarefa.

Acho que estamos complicando essas comparações para justificar ainda não sei o que...

BH, MI17, MI35 pertencem cada um a uma categoria diferente.

Ponto.

[]s
CB_Lima

A discussão gira em torno de que alguns insistem, sem nenhum dado concreto, que operar um Tanque voador, como o SABRE, tem o mesmo custo de um BH... ambos são de categorias diferentes, e com custos diferentes... não é porque é Russo que voa quase de graça...