Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Ter Mai 30, 2017 5:09 pm
vai ser tudo roubado de novo...
J.Ricardo escreveu:vai ser tudo roubado de novo...
Túlio escreveu:Não obstante, convenhamos que ele tem lá sua razão, é a desculpa perfeita para mantermos o nosso eterno nanismo em Defesa.Luís Henrique escreveu:
Entendi perfeitamente Tulio,
Só estou de saco cheio de continuarmos sendo comparados aos demais países da América do Sul.
O Brasil não pode ser comparado com nenhum país sério, simplesmente porque sempre vai aparecer alguém, como o Penguim fez, e vai dizer que aquele país precisa porque tem inimigo X, o outro porque está na região Y, e assim por diante.
Repito, para quem está de má vontade (politiqueiros e AC das FFAA), é motivo mais do que suficiente. Juntando a isso um Povo que crê piamente que NUNCA vai acontecer nada de ruim e que Defesa é coisa de quem não tem o que fazer, temos toda a justificativa para manter o status quo.Luís Henrique escreveu:O fato é que só existem 4 países com território maior que o nosso para proteger.
Desses 4, apenas 2 possuem população maior que a nossa.
No poder econômico, mesmo com os últimos 2 anos de crise braba, ainda somos a 7a maior economia do mundo. Ou seja, apenas 6 países produzem mais que nós.
E não podemos ter poder militar comparável ao de Israel, porque ele está no meio do caldeirão. Não podemos ter poder militar comparável ao da Coreia do Sul, porque ela tem a Coreia do Norte de vizinho. Não podemos ter poder militar comparável ao da Turquia, porque ela está em uma zona quente. Não podemos nem ter poder militar comparável à Austrália, porque ela faz parte da OTAN.
É uma piada.
Enfim, é o CONFORMISMO. Nós somos MEDÍOCRES e temos que nos conformar com isso, afinal nossa região é pacífica, portanto nossos políticos podem roubar BILHÕES,
Luís Henrique escreveu:mas nosso orçamento de 1,3% do PIB com quase 50% indo para pagamento de INATIVOS está de muito bom tamanho. É só administrar melhor e comprar aquilo que da.
Pois eu digo que NÃO tem milagre. Não adianta administrar melhor, vai melhorar mas NÃO vai RESOLVER.
Temos que AUMENTAR os investimentos para 2% do PIB. Fazer uma reforma na previdência militar, de preferência retirar do orçamento da defesa.
E temos sim que ter capacidades semelhantes às da Alemanha, Israel e Japão.
Eis aí um ponto que tenho seguido com interesse (é, não estás escrevendo para o nada, leio e reflito a respeito disso, achando inclusive que és um pouco TÍMIDO nas propostas). Algumas ilações:
1 - Por que citas apenas a Previdência? Vejamos nas Províncias e citando a minha como exemplo: há dois tipos de Servidor Público, o Civil e o Militar. Como são pagos? Há um órgão chamado IPERGS que paga a folha dos Ativos e um subordinado chamado IPERGS-Previdência que paga a folha dos Inativos. Civis E Militares, ou seja, não há separação, nem o salário do Ativo nem a pensão do Inativo da BM (Militar) sai do orçamento da Instituição ou do da SSP, é tudo com o IPERGS. Assim, o que tiver de orçamento para a BM será usado em treinamentos, aquisições, manutenção, operações, inteligência, etc. Bueno, se funciona nas Províncias, por que não funcionaria na República?
2 - Mas não é só por isso que acho tuas propostas meio que TÍMIDAS: é que há muito mais do que salários e pensões na mesa. Por exemplo, quando botarão na mesa uma proposta para unificar de vez não apenas as compras mas até a P&D nas 3 Forças? Vou te dar um par de exemplos, e tenho certeza de que poderias citar muitos outros.
Na época em que a FAB propôs participar do Programa A-Darter com a África do Sul, não teria sido melhor se isso tivesse ocorrido, com intermediação do MD, em uma série de reuniões OBRIGATÓRIAS entre representantes das 3 Forças? Tratando-se de um Msl capaz de abater aviões, todas elas teriam interesse, não? O resultado mais provável seria participar, mas já com interesse em um conceito como o do CAMM, que não é mais do que uma evolução do ar-ar WVR IR ASRAAM, com funções em aeronaves de combate, belonaves e defesas AAe. Um Programa para as 3 Forças, em suma. Mas não, é um Programa SÓ DA FAB e as outras 2 Forças o ignoram olimpicamente, com o EB tendo pensado no citado CAMM (versão terrestre, via Avibrás/MBDA) para seu uso e a MB no Sea Ceptor (outra versão do CAMM mas diretamente importado, sem, ao menos que eu saiba, nada a ver com a Avibrás, que trabalharia com o Astros - EB). Que desperdício, não? Uma família de mísseis para as 3 Forças e com tudo para deslanchar, pois seriam muito mais encomendas do que apenas a FAB pode fazer.
MANSUP - É um Msl AN SÓ DA MB que arca com os custos e faz toda a P&D. Queria só ver a FAB encomendar versão aerolançada ou o EB uma versão de Defesa Costeira. Mas nem que a vaca tussa! É coisa que vivo dizendo, a rivalidade é tanta que nossas FFAA são, no melhor caso, inimigas cordiais entre si. Podem vir aqui e jurar que não mas acredito menos em palavras do que em FATOS! E é o que estou expondo. Agora imagines, na proposição pela MB do MANSUP, aquela mesma reunião de que falei no A-Darter, com o Ministro iniciando com "ou VOSMEÇÊS se entendem e trabalham juntos ou não sai nada". Bueno, barateia o desenvolvimento por vários Institutos de P&D trabalhando cada um no seu quadrado para o desenvolvimento da versão inicial e das específicas para cada um e repartindo os custos, além de todos encomendando quando estiver pronto. Seria outra coisa, não?
E, a seguir essa mentalidade de RIVAIS, ignorando-se cordialmente, o problema da Defesa será por muito tempo o mesmo, temo eu...
Estudo da OTAN:Luís Henrique escreveu:Túlio escreveu: Não obstante, convenhamos que ele tem lá sua razão, é a desculpa perfeita para mantermos o nosso eterno nanismo em Defesa.
Repito, para quem está de má vontade (politiqueiros e AC das FFAA), é motivo mais do que suficiente. Juntando a isso um Povo que crê piamente que NUNCA vai acontecer nada de ruim e que Defesa é coisa de quem não tem o que fazer, temos toda a justificativa para manter o status quo.
Eis aí um ponto que tenho seguido com interesse (é, não estás escrevendo para o nada, leio e reflito a respeito disso, achando inclusive que és um pouco TÍMIDO nas propostas). Algumas ilações:
1 - Por que citas apenas a Previdência? Vejamos nas Províncias e citando a minha como exemplo: há dois tipos de Servidor Público, o Civil e o Militar. Como são pagos? Há um órgão chamado IPERGS que paga a folha dos Ativos e um subordinado chamado IPERGS-Previdência que paga a folha dos Inativos. Civis E Militares, ou seja, não há separação, nem o salário do Ativo nem a pensão do Inativo da BM (Militar) sai do orçamento da Instituição ou do da SSP, é tudo com o IPERGS. Assim, o que tiver de orçamento para a BM será usado em treinamentos, aquisições, manutenção, operações, inteligência, etc. Bueno, se funciona nas Províncias, por que não funcionaria na República?
2 - Mas não é só por isso que acho tuas propostas meio que TÍMIDAS: é que há muito mais do que salários e pensões na mesa. Por exemplo, quando botarão na mesa uma proposta para unificar de vez não apenas as compras mas até a P&D nas 3 Forças? Vou te dar um par de exemplos, e tenho certeza de que poderias citar muitos outros.
Na época em que a FAB propôs participar do Programa A-Darter com a África do Sul, não teria sido melhor se isso tivesse ocorrido, com intermediação do MD, em uma série de reuniões OBRIGATÓRIAS entre representantes das 3 Forças? Tratando-se de um Msl capaz de abater aviões, todas elas teriam interesse, não? O resultado mais provável seria participar, mas já com interesse em um conceito como o do CAMM, que não é mais do que uma evolução do ar-ar WVR IR ASRAAM, com funções em aeronaves de combate, belonaves e defesas AAe. Um Programa para as 3 Forças, em suma. Mas não, é um Programa SÓ DA FAB e as outras 2 Forças o ignoram olimpicamente, com o EB tendo pensado no citado CAMM (versão terrestre, via Avibrás/MBDA) para seu uso e a MB no Sea Ceptor (outra versão do CAMM mas diretamente importado, sem, ao menos que eu saiba, nada a ver com a Avibrás, que trabalharia com o Astros - EB). Que desperdício, não? Uma família de mísseis para as 3 Forças e com tudo para deslanchar, pois seriam muito mais encomendas do que apenas a FAB pode fazer.
MANSUP - É um Msl AN SÓ DA MB que arca com os custos e faz toda a P&D. Queria só ver a FAB encomendar versão aerolançada ou o EB uma versão de Defesa Costeira. Mas nem que a vaca tussa! É coisa que vivo dizendo, a rivalidade é tanta que nossas FFAA são, no melhor caso, inimigas cordiais entre si. Podem vir aqui e jurar que não mas acredito menos em palavras do que em FATOS! E é o que estou expondo. Agora imagines, na proposição pela MB do MANSUP, aquela mesma reunião de que falei no A-Darter, com o Ministro iniciando com "ou VOSMEÇÊS se entendem e trabalham juntos ou não sai nada". Bueno, barateia o desenvolvimento por vários Institutos de P&D trabalhando cada um no seu quadrado para o desenvolvimento da versão inicial e das específicas para cada um e repartindo os custos, além de todos encomendando quando estiver pronto. Seria outra coisa, não?
E, a seguir essa mentalidade de RIVAIS, ignorando-se cordialmente, o problema da Defesa será por muito tempo o mesmo, temo eu...
Obrigado Tulio.
Concordo com você também.
Essa questão de maior integração entre as forças é super benéfica e também contribui para redução de gastos.
Eu insisto na tecla da previdência e do pagamento deixar de constar no orçamento da defesa, porque no meu entender, é a ÚNICA mudança que seria revolucionária para as forças armadas.
Veja:
Em 2017 a previsão ficou aproximadamente assim:
R$ 45 bi para pagamento de INATIVOS e pensões
R$ 25 bi para pagamento de pessoal ATIVO
Com um orçamento total de R$ 94 bi, sobra APENAS R$ 24 bi para CUSTEIO E INVESTIMENTOS.
Ai vem as TESOURADAS e os R$ 24 bi acaba ficando um valor MENOR.
Com PIB de R$ 6,770 tri, este investimento em Defesa representa 1,4% do PIB.
Nos países SÉRIOS, o gasto com PESSOAL fica em torno de 25%. Sobra 75% para custeio, investimentos, p&d, etc.
E o pessoal INATIVO é pago pela previdência. Nos EUA eles tem o Department of Veterans Affairs.
SEM CONTAR com o pagamento de Inativos, seja, sem contar com os U$ 180 bi do Department of Veterans Affairs, os EUA investem 4,3% do PIB em Defesa.
A Média Mundial é 2,2%.
O Brasil precisa primeiramente RETIRAR o pagamento de Inativos.
O orçamento de R$ 94 bi cairia para R$ 49 bi, representando cerca de 0,7% do PIB.
Teríamos o MESMO recurso para custeio e aquisições, mas a sociedade ENXERGARIA um orçamento bem menor.
Seria ACEITÁVEL, para a sociedade, AUMENTOS até se chegar no patamar anterior, de R$ 94 bi.
Ai os R$ 25 bi de pessoal ativo representaria QUASE 25% do total, igual nos países SÉRIOS.
E sobraria 'quase' 3/4 para custeio e investimentos.
Isso investindo 1,4% do PIB.
Quando alcançássemos os 2% do PIB, teríamos condições para transformar o Brasil em uma grande potência militar, com orçamento de R$ 135 bi.
Poderíamos dar bons aumentos de salário para os militares e engordar o pagamento de ativos, dos atuais R$ 25 bi para até R$ 33 bi e ainda sobraria R$ 102 bi para custeio e investimentos.
Ou seja, esta medida pode AUMENTAR em R$ 45 bi o dinheiro para nossas forças armadas ADQUIRIR equipamentos no estado-da-arte e CUSTEAR as despesas do uso destes equipamentos.
Já uma redução do efetivo, mesmo que DRÁSTICA, teria compensação financeira BEM MENOR, e a LONGO PRAZO.
Da mesma forma as aquisições conjuntas também seriam benéficas e são importantes, mas trariam compensações financeiras bem menores também, já que adquirimos MUITO POUCO.
Por isso bato nesta tecla. PODERIA ser a transformação das nossas forças armadas, se bem implementada.
Muito bem LH. Vai tirar os inativos dos orçamento do Mindef e vai colocar exatamente aonde???Luís Henrique escreveu:Túlio escreveu: Não obstante, convenhamos que ele tem lá sua razão, é a desculpa perfeita para mantermos o nosso eterno nanismo em Defesa.
Repito, para quem está de má vontade (politiqueiros e AC das FFAA), é motivo mais do que suficiente. Juntando a isso um Povo que crê piamente que NUNCA vai acontecer nada de ruim e que Defesa é coisa de quem não tem o que fazer, temos toda a justificativa para manter o status quo.
Eis aí um ponto que tenho seguido com interesse (é, não estás escrevendo para o nada, leio e reflito a respeito disso, achando inclusive que és um pouco TÍMIDO nas propostas). Algumas ilações:
1 - Por que citas apenas a Previdência? Vejamos nas Províncias e citando a minha como exemplo: há dois tipos de Servidor Público, o Civil e o Militar. Como são pagos? Há um órgão chamado IPERGS que paga a folha dos Ativos e um subordinado chamado IPERGS-Previdência que paga a folha dos Inativos. Civis E Militares, ou seja, não há separação, nem o salário do Ativo nem a pensão do Inativo da BM (Militar) sai do orçamento da Instituição ou do da SSP, é tudo com o IPERGS. Assim, o que tiver de orçamento para a BM será usado em treinamentos, aquisições, manutenção, operações, inteligência, etc. Bueno, se funciona nas Províncias, por que não funcionaria na República?
2 - Mas não é só por isso que acho tuas propostas meio que TÍMIDAS: é que há muito mais do que salários e pensões na mesa. Por exemplo, quando botarão na mesa uma proposta para unificar de vez não apenas as compras mas até a P&D nas 3 Forças? Vou te dar um par de exemplos, e tenho certeza de que poderias citar muitos outros.
Na época em que a FAB propôs participar do Programa A-Darter com a África do Sul, não teria sido melhor se isso tivesse ocorrido, com intermediação do MD, em uma série de reuniões OBRIGATÓRIAS entre representantes das 3 Forças? Tratando-se de um Msl capaz de abater aviões, todas elas teriam interesse, não? O resultado mais provável seria participar, mas já com interesse em um conceito como o do CAMM, que não é mais do que uma evolução do ar-ar WVR IR ASRAAM, com funções em aeronaves de combate, belonaves e defesas AAe. Um Programa para as 3 Forças, em suma. Mas não, é um Programa SÓ DA FAB e as outras 2 Forças o ignoram olimpicamente, com o EB tendo pensado no citado CAMM (versão terrestre, via Avibrás/MBDA) para seu uso e a MB no Sea Ceptor (outra versão do CAMM mas diretamente importado, sem, ao menos que eu saiba, nada a ver com a Avibrás, que trabalharia com o Astros - EB). Que desperdício, não? Uma família de mísseis para as 3 Forças e com tudo para deslanchar, pois seriam muito mais encomendas do que apenas a FAB pode fazer.
MANSUP - É um Msl AN SÓ DA MB que arca com os custos e faz toda a P&D. Queria só ver a FAB encomendar versão aerolançada ou o EB uma versão de Defesa Costeira. Mas nem que a vaca tussa! É coisa que vivo dizendo, a rivalidade é tanta que nossas FFAA são, no melhor caso, inimigas cordiais entre si. Podem vir aqui e jurar que não mas acredito menos em palavras do que em FATOS! E é o que estou expondo. Agora imagines, na proposição pela MB do MANSUP, aquela mesma reunião de que falei no A-Darter, com o Ministro iniciando com "ou VOSMEÇÊS se entendem e trabalham juntos ou não sai nada". Bueno, barateia o desenvolvimento por vários Institutos de P&D trabalhando cada um no seu quadrado para o desenvolvimento da versão inicial e das específicas para cada um e repartindo os custos, além de todos encomendando quando estiver pronto. Seria outra coisa, não?
E, a seguir essa mentalidade de RIVAIS, ignorando-se cordialmente, o problema da Defesa será por muito tempo o mesmo, temo eu...
Obrigado Tulio.
Concordo com você também.
Essa questão de maior integração entre as forças é super benéfica e também contribui para redução de gastos.
Eu insisto na tecla da previdência e do pagamento deixar de constar no orçamento da defesa, porque no meu entender, é a ÚNICA mudança que seria revolucionária para as forças armadas.
Veja:
Em 2017 a previsão ficou aproximadamente assim:
R$ 45 bi para pagamento de INATIVOS e pensões
R$ 25 bi para pagamento de pessoal ATIVO
Com um orçamento total de R$ 94 bi, sobra APENAS R$ 24 bi para CUSTEIO E INVESTIMENTOS.
Ai vem as TESOURADAS e os R$ 24 bi acaba ficando um valor MENOR.
Com PIB de R$ 6,770 tri, este investimento em Defesa representa 1,4% do PIB.
Nos países SÉRIOS, o gasto com PESSOAL fica em torno de 25%. Sobra 75% para custeio, investimentos, p&d, etc.
E o pessoal INATIVO é pago pela previdência. Nos EUA eles tem o Department of Veterans Affairs.
SEM CONTAR com o pagamento de Inativos, seja, sem contar com os U$ 180 bi do Department of Veterans Affairs, os EUA investem 4,3% do PIB em Defesa.
A Média Mundial é 2,2%.
O Brasil precisa primeiramente RETIRAR o pagamento de Inativos.
O orçamento de R$ 94 bi cairia para R$ 49 bi, representando cerca de 0,7% do PIB.
Teríamos o MESMO recurso para custeio e aquisições, mas a sociedade ENXERGARIA um orçamento bem menor.
Seria ACEITÁVEL, para a sociedade, AUMENTOS até se chegar no patamar anterior, de R$ 94 bi.
Ai os R$ 25 bi de pessoal ativo representaria QUASE 25% do total, igual nos países SÉRIOS.
E sobraria 'quase' 3/4 para custeio e investimentos.
Isso investindo 1,4% do PIB.
Quando alcançássemos os 2% do PIB, teríamos condições para transformar o Brasil em uma grande potência militar, com orçamento de R$ 135 bi.
Poderíamos dar bons aumentos de salário para os militares e engordar o pagamento de ativos, dos atuais R$ 25 bi para até R$ 33 bi e ainda sobraria R$ 102 bi para custeio e investimentos.
Ou seja, esta medida pode AUMENTAR em R$ 45 bi o dinheiro para nossas forças armadas ADQUIRIR equipamentos no estado-da-arte e CUSTEAR as despesas do uso destes equipamentos.
Já uma redução do efetivo, mesmo que DRÁSTICA, teria compensação financeira BEM MENOR, e a LONGO PRAZO.
Da mesma forma as aquisições conjuntas também seriam benéficas e são importantes, mas trariam compensações financeiras bem menores também, já que adquirimos MUITO POUCO.
Por isso bato nesta tecla. PODERIA ser a transformação das nossas forças armadas, se bem implementada.
Juarez véio, não acredito que não notaste que me ative a:juarez castro escreveu: Eu tenho outras certezas sobre o que vocês falaram nos posts anteriores sobre números de vetores, substituição, lift e etc, mas sei que estarei sendo repetitivo, então vou ater a isto por enquanto.
G abraço
Xirú, tu sabes que eu penso sobre isto, já devia estar rodando a muito tempo, mas por questões internas das FAs e externas(principalmente intervenções políticas) não acontece.Túlio escreveu:Juarez véio, não acredito que não notaste que me ative a:juarez castro escreveu: Eu tenho outras certezas sobre o que vocês falaram nos posts anteriores sobre números de vetores, substituição, lift e etc, mas sei que estarei sendo repetitivo, então vou ater a isto por enquanto.
G abraço
1 - Propor um sistema que me parece mais racional para pagamento de soldos e pensões;
e
2 - Propor um sistema de planejamento e aquisições que obrigue a, sempre que cabível, as FFAA trabalhem juntas e não como agora, o véio "cada um por si".
As suas perguntas:juarez castro escreveu:Muito bem LH. Vai tirar os inativos dos orçamento do Mindef e vai colocar exatamente aonde???Luís Henrique escreveu:
Obrigado Tulio.
Concordo com você também.
Essa questão de maior integração entre as forças é super benéfica e também contribui para redução de gastos.
Eu insisto na tecla da previdência e do pagamento deixar de constar no orçamento da defesa, porque no meu entender, é a ÚNICA mudança que seria revolucionária para as forças armadas.
Veja:
Em 2017 a previsão ficou aproximadamente assim:
R$ 45 bi para pagamento de INATIVOS e pensões
R$ 25 bi para pagamento de pessoal ATIVO
Com um orçamento total de R$ 94 bi, sobra APENAS R$ 24 bi para CUSTEIO E INVESTIMENTOS.
Ai vem as TESOURADAS e os R$ 24 bi acaba ficando um valor MENOR.
Com PIB de R$ 6,770 tri, este investimento em Defesa representa 1,4% do PIB.
Nos países SÉRIOS, o gasto com PESSOAL fica em torno de 25%. Sobra 75% para custeio, investimentos, p&d, etc.
E o pessoal INATIVO é pago pela previdência. Nos EUA eles tem o Department of Veterans Affairs.
SEM CONTAR com o pagamento de Inativos, seja, sem contar com os U$ 180 bi do Department of Veterans Affairs, os EUA investem 4,3% do PIB em Defesa.
A Média Mundial é 2,2%.
O Brasil precisa primeiramente RETIRAR o pagamento de Inativos.
O orçamento de R$ 94 bi cairia para R$ 49 bi, representando cerca de 0,7% do PIB.
Teríamos o MESMO recurso para custeio e aquisições, mas a sociedade ENXERGARIA um orçamento bem menor.
Seria ACEITÁVEL, para a sociedade, AUMENTOS até se chegar no patamar anterior, de R$ 94 bi.
Ai os R$ 25 bi de pessoal ativo representaria QUASE 25% do total, igual nos países SÉRIOS.
E sobraria 'quase' 3/4 para custeio e investimentos.
Isso investindo 1,4% do PIB.
Quando alcançássemos os 2% do PIB, teríamos condições para transformar o Brasil em uma grande potência militar, com orçamento de R$ 135 bi.
Poderíamos dar bons aumentos de salário para os militares e engordar o pagamento de ativos, dos atuais R$ 25 bi para até R$ 33 bi e ainda sobraria R$ 102 bi para custeio e investimentos.
Ou seja, esta medida pode AUMENTAR em R$ 45 bi o dinheiro para nossas forças armadas ADQUIRIR equipamentos no estado-da-arte e CUSTEAR as despesas do uso destes equipamentos.
Já uma redução do efetivo, mesmo que DRÁSTICA, teria compensação financeira BEM MENOR, e a LONGO PRAZO.
Da mesma forma as aquisições conjuntas também seriam benéficas e são importantes, mas trariam compensações financeiras bem menores também, já que adquirimos MUITO POUCO.
Por isso bato nesta tecla. PODERIA ser a transformação das nossas forças armadas, se bem implementada.
Em uma nuvem de vento....
LH! Para, pensa e reflete antes de escrever, lembra o que te falei lá atrás....
Vamos começar assim:
Qual é a missão?
De que meios necessitamos para cumpri-la?
De que recursos necessitamos para comprar, manter e operar estes meios?
De onde sairão estes recursos?
A Sociedade civil organizada concorda com estes números???
Depois que estas perguntas forem respondidas de forma clara e objetiva, voltaremos até o teu raciocínio.
Eu, particularmente tenho plena e total certeza de que tem gente demais na ativa nas três FAs, uma boa parte deste enchendo linguiça, e não sou só eu que tem a mesma impressão, muita gente lá dentro pensa da mesma forma.
Eu tenho outras certezas sobre o que vocês falaram nos posts anteriores sobre números de vetores, substituição, lift e etc, mas sei que estarei sendo repetitivo, então vou ater a isto por enquanto.
G abraço
Tigrada, cortei um pedação do post de cada um porque detesto posts quilométricos, cheios de quotes enormes. Mas claro, li seus argumentos antes, e com atenção. Posso dizer que:Luís Henrique escreveu:(...)juarez castro escreveu: Muito bem LH. Vai tirar os inativos dos orçamento do Mindef e vai colocar exatamente aonde???
Em uma nuvem de vento....
LH! Para, pensa e reflete antes de escrever, lembra o que te falei lá atrás....
(...)
Isso é o que deveria sair na Mídia. E não os números enganosos.
Nossa Sociedade, até foristas que entendem mais do assunto, as vezes acreditam que investimos MUITO em Defesa.
Que é quase o mesmo que investimos em Saúde e Educação.
Na verdade, o CORRETO seria comparar R$ 333 bi em Educação com R$ 49 bi para a Defesa.
Ai esta a REALIDADE, limpa e cristalina.
E o PRIMEIRO PASSO para convencer a sociedade e conseguirmos partir para dias melhores, é justamente deixar o medo de lado e aceitar a MUDANÇA. E mais que isso, SOLICITAR esta mudança para as autoridades. Os militares não vão perder com isso. Eles vão ganhar e muito, nossas forças armadas também, nossa indústria também e o país como um todo.
Exatamente Thor.Thor escreveu:Muito bem colocado, LH.
Só corrigiria o percentual atribuído às Forças Armadas para pagamento de pessoal para 70%, o que não ocorre nos demais países por estarem alocados em outras pastas (Fazenda, Previdência, etc), por isso a impressão que os gastos militares são tão elevados no Brasil quanto em países desenvolvidos, mas é uma falácia. Do pouco que sobra para custeio e investimento, ainda há uma série de atribuições que não seriam do MD, mas em nosso país são executados por militares e que consomem uma parcela dessa migalha que sobrou, tais como pesquisa e desenvolvimento de área espacial, cibernética, nuclear, GLO (deficiente segurança pública), transporte de órgãos (deficiente gestão do Min Sau), Saúde para militares (deficiente Saúde Pública), operações contra narcotráfico (deficiente controle de fronteiras - Polícia Federal), transporte e segurança de autoridades (GTE, PR e VPR), entre outras. Tem como dar certo?
Abraços
Acho isso completamente irrelevante, o dinheiro sai de uma célula do excel na contabilidade e vai para outra, mas no fim, é do mesmo cofre.Túlio escreveu:1 - Propor um sistema que me parece mais racional para pagamento de soldos e pensões;
Isso sim é algo que realmente faria diferença, e não um truque contábil.Túlio escreveu:2 - Propor um sistema de planejamento e aquisições que obrigue a, sempre que cabível, as FFAA trabalhem juntas e não como agora, o véio "cada um por si".
Thor escreveu:Muito bem colocado, LH.
Só corrigiria o percentual atribuído às Forças Armadas para pagamento de pessoal para 70%, o que não ocorre nos demais países por estarem alocados em outras pastas (Fazenda, Previdência, etc), por isso a impressão que os gastos militares são tão elevados no Brasil quanto em países desenvolvidos, mas é uma falácia. Do pouco que sobra para custeio e investimento, ainda há uma série de atribuições que não seriam do MD, mas em nosso país são executados por militares e que consomem uma parcela dessa migalha que sobrou, tais como pesquisa e desenvolvimento de área espacial, cibernética, nuclear, GLO (deficiente segurança pública), transporte de órgãos (deficiente gestão do Min Sau), Saúde para militares (deficiente Saúde Pública), operações contra narcotráfico (deficiente controle de fronteiras - Polícia Federal), transporte e segurança de autoridades (GTE, PR e VPR), entre outras. Tem como dar certo?
Abraços