Concordo.juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:Eu hoje penso o seguinte. A defesa não é, e nem será mais contemplada em nada que não diga repeito a GLO e segurança pública pelos próximos vinte anos. Isso significa que todos os projetos dos últimos anos terão de ser cancelados ou revistos para menos. Simples assim. Cada força vai ter que se virar com o que tem, e dane-se o resto.
E se o pessoal que chegou a cadeira do rei por agora conseguir se manter por lá mais uns 10 anos, de acordo com as novas regras das eleições, se hoje nós já estamos achando ruim, esperem então para ver o que vem pela frente.
abs.[/quote
Carvalho, eu concordo parcialmente contigo, a lei dos gastos é boa, e vai servir para mostrar aquilo que sabemos em casa, que, quem gasta mais do ganha quebra. As três FAs tem ainda muitas ações a fazer que propiciariam uma redução substancial nos gastos com pessoal e custeio, algumas destas ações travam dentro do próprio meio militar, porque assim como no funcionalismo público, ninguém quer perder "certos privilégios" e outras são travadas por questões políticas, como a recente reestruturação da FAB que a duras penas se conseguiu uns 50% do que se pretendia em termos de fechamento do OMs. por pura pressão de políticos cujas cidades sediam estas.
Eu acredito que vem muito mais racionalizações ai pela frente porque como tu bem colocou, daqui por diante não vai ter espaço, para erros, projetos mirabolantes e viagens na maionese, que foram uma característica do desgoverno anterior.
G abraço
O passo que os militares não querem dar e que seria EXTRAORDINÁRIO para as forças armadas, é DESVINCULAR o pagamento de inativos com o orçamento militar.
As pessoas falam que o Japão é um país pacífico, não possui forças armadas, apenas de auto defesa e só investe 1% do PIB.
Pois o Brasil investe apenas 0,7% do PIB. O resto é pagamento de inativos.
Algo que não é CONTABILIZADO na maioria dos países desenvolvidos, como EUA, Austrália, etc.
Os militares devem lutar pelos seus direitos, claro. Mas na reestruturação da previdência, os militares ainda que briguem por melhores condições, deveriam aceitar e até INCENTIVAR que o GF desvincule o pagamento de inativos do orçamento militar.
Esta ação mostraria para a mídia, para a sociedade, para os políticos e para todo o mundo, como o Brasil investe POUCO em defesa.
Seria a BASE para pedir aumentos nos orçamentos dos próximos anos.
O Orçamento da Defesa em 2016 foi de R$ 82 bi. Para a Sociedade, políticos, mídia, etc é um valor MUITO ALTO.
O Brasil sempre aparece naqueles infográficos das 10 maiores potências militares. Eu dou risada quando vejo aquilo...
Dos R$ 82 bi, 47% foi para pagamento de Inativos e Pensionistas. Ou R$ 38,5 bi.
Para pagamento do Pessoal da Ativa foram R$ 22,5 bi
O Brasil investiu em 2016 exatos 0,70% do PIB em Defesa.
Mas para a sociedade é divulgado 1,32% do PIB em Defesa.
SIMPLES de resolver:
1) Remove o pagamento de Inativos do Orçamento.
2) Mostra para a Sociedade, Políticos e Mídia que o Brasil investe 0,70% em Defesa
3) Mostra que a MÉDIA mundial é superior a 2% do PIB
4) Solicita ao GF um AUMENTO, ainda que não chegue em 2%
5) Reduz o Efetivo da Força Aérea em 33%, dos atuais 75 MIL para 50 MIL
6) Reduz o Efetivo da Marinha em 25%, dos atuais 67 MIL para 50 MIL
7) Reduz o Efetivo do Exército em 33%, dos atuais 223 MIL para 150 MIL
8) 31,5% de Redução do Efetivo no Geral das 3 forças representaria em 2016, uma economia de R$ 7,1 bi
9) O pagamento de Ativos cairia de R$ 22,5 bi para R$ 15,5 bi
Caso o pedido das forças para AUMENTO do orçamento fosse atendido PARCIALMENTE e o GF destinasse 1% do PIB,
SEM o pagamento de Inativos e com a redução do Efetivo, teríamos:
Em vez de R$ 82 bi de Orçamento Militar (2016), teríamos um orçamento de R$ 62 bi (O Brasil NÃO figuraria entre as 10 maiores potências nos infográficos, etc)
A SOCIEDADE 'enxergaria' uma redução de R$ 20 bi no orçamento militar.
Mas nós SALTARÍAMOS de R$ 21 bi para custeio e aquisições, etc para aproximadamente R$ 46,5 bi
Isto com APENAS 1% do PIB investido em Defesa.
Em POUCOS anos as 3 forças poderiam substituir TODOS os equipamentos velhos e obsoletos por equipamentos NOVOS, NO ESTADO-DA-ARTE, ainda que não seria suficiente para se tornar uma superpotência militar, mas mesmo com 1% do PIB teríamos condições de possuir forças armadas de 1a linha, sem devaneios.