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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#8011 Mensagem por Marino » Sáb Mai 18, 2013 12:43 pm

Lord Nauta escreveu:Está chegando ao Rio de Janeiro, o mais novo Navio-Patrulha da Marinha do Brasil

pós atracar na cidade de Rio Grande (RS), no dia 08 de maio, vindo de uma viagem de cerca de dois meses de trânsito pela costa africana, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa” chega dia 24 de maio em seu porto sede: Rio de Janeiro (RJ).
Depois de incorporado à Marinha do Brasil, no dia 11 de março em Portsmouth, no Reino Unido, o navio fez escala em Portugal, Espanha, Mauritânia, Senegal, Gana, Angola e Namíbia. Durante a sua viagem para o Brasil, pode interagir com as Marinhas dos países africanos visitados, realizando exercícios conjuntos, como por exemplo, treinamento anti-pirataria.

Ao chegar ao Brasil, o NPaOc realizou Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) em Rio Grande, visando a preparação do navio para operações aéreas. O “Apa” ficou aberto à visitação pública nos portos de Rio Grande e Itajaí (SC).

O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships é o segundo da Classe “Amazonas” e recebe o nome de um importante rio da Região do Pantanal, o Apa, que delimita a fronteira entre o Brasil e o Paraguai, cuja bacia hidrográfica tem cerca de 12.000 quilômetros quadrados em território brasileiro. O primeiro a ser incorporado foi o NPaOc “Amazonas”, em 29 de junho de 2012, e o terceiro, “Araguari”, chegará ao país no segundo semestre deste ano.

A aquisição dos três Navios-Patrulha Oceânicos agrega importante valor para que a Marinha possa intensificar as ações de Patrulha e Inspeção Naval, voltadas à segurança do tráfego aquaviário, prevenção da poluição ambiental e, ainda, para o aumento da capacidade de Busca e Salvamento (SAR), ao longo da extensa área marítima sob a responsabilidade do Brasil. Mas, principalmente no patrulhamento da chamada “Amazônia Azul”, operando, primordialmente, na região das bacias petrolíferas dos estados do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.

O evento contará com a presença do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e de Parlamentares.
Foto aqui:
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=20047




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#8012 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 18, 2013 4:01 pm

Noticia do mês passado, mas interessante sobre a cooperação comercial-industrial entre Brasil e Colombia.

12 de abril de 2013 at 11:21
Synergy assina amanhã na LAAD 2013 convênio de cooperação com a colombiana Cotecmar
Posted by E.M.Pinto

Imagem

http://www.planobrazil.com/synergy-assi ... -cotecmar/




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#8013 Mensagem por NettoBR » Seg Mai 20, 2013 2:41 pm

http://www.youtube.com/watch?v=fwJCNioSNBI




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#8014 Mensagem por NettoBR » Seg Mai 20, 2013 3:20 pm

Navio russo atrai atenção na Feira da Indústria de Defesa em Istambul

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Fonte: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=20212




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#8015 Mensagem por Lord Nauta » Seg Mai 20, 2013 4:31 pm

Com redução de encomenda de FREMM, França pensa em novo navio menos capaz


Segundo reportagem do site Defense News, devido ao corte nas encomendas de fragatas FREMM, em redução que foi revelada pela última edição do Livro Branco de Defesa da França, poderá haver o desenvolvimento de um novo navio de combate, de menor capacidade.

O Governo Francês, ao invés de comprar onze fragatas multimissão FREMM da DCNS, vai adquirir oito (ou mais) unidades. Seis deverão ser da versão antissubmarino e duas da versão antiaérea, sendo que estas últimas ficarão para o final da encomenda.

Para manter trabalhando o escritório de projetos da DCNS localizado em Lorient, no Oeste da França, há conversações programadas para 2015 ou 2016, referentes a contratos de desenvolvimento de um futuro navio de combate. Este será um navio de menor capacidade do que a FREMM, planejado para depois de 2020, segundo a reportagem.

Quanto a submarinos, os seis modelos nucleares de ataque da classe “Barracuda” receberam o sinal verde. Porém, a entrega do primeiro deles deverá ser atrasada.


Esta noticia remete ao caminho que a MB esta trilhando com a classe Barroso - Batch II.

Sds

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#8016 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 20, 2013 5:32 pm

Parece que que as fragatas Laffayte não fizeram muito sucesso na marinha francesa ou estão pensando em uma Laffayte II.

Olha a MB fazendo escola aí... :lol:

abs.




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#8017 Mensagem por Lord Nauta » Seg Mai 20, 2013 9:28 pm

FCarvalho escreveu:Parece que que as fragatas Laffayte não fizeram muito sucesso na marinha francesa ou estão pensando em uma Laffayte II.

Olha a MB fazendo escola aí... :lol:

abs.


O caminho acredito que seja este mesmo. A MB talvez no limite tenha 10 escoltas de 6.000 ton e mais uns 10/12 navios na faixa de 2.500/3.500 ton.

Sds

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#8018 Mensagem por Bolovo » Seg Mai 20, 2013 9:31 pm

FCarvalho escreveu:Parece que que as fragatas Laffayte não fizeram muito sucesso na marinha francesa ou estão pensando em uma Laffayte II.

Olha a MB fazendo escola aí... :lol:

abs.
As classe La Fayette francesas ainda tem que receber os ASTER 15, que não foram instalados até hoje!




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#8019 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mai 20, 2013 9:58 pm

Bolovo escreveu:
FCarvalho escreveu:Parece que que as fragatas Laffayte não fizeram muito sucesso na marinha francesa ou estão pensando em uma Laffayte II.

Olha a MB fazendo escola aí... :lol:

abs.
As classe La Fayette francesas ainda tem que receber os ASTER 15, que não foram instalados até hoje!
É bem possível que jamais sejam instalados. São caros, praticamente inúteis contra aeronaves em ambiente naval (fora situações muito específicas próximo a alguma costa) e contra munições não são mais eficientes que o Crotale, que as Laffayete já operam.

Já se fosse o Aster-30 a coisa seria diferente. Mas não sei se o casco destas navios pode receber a versão do lançador Sylver necessária para isso.


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#8020 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 21, 2013 10:35 am

Leandro, as Laffayete são o pau de arara da marine francesa, e sua serventia pode ser comparada a que a MB dá as suas Inhaúma/Barroso e às futuras Barroso Block II, III, IV e daí por diante.

Ou seja, são navios simples e baratos para engajamentos de baixa e média intensidade, onde um Aster 15 cabe bem para a sua auto-defesa e/ou cobertura de outros navios civis ou militares de apoio que esteja acompanhando.

Neste sentido, até hoje, salvo prova em contrário, sempre achei melhor e defendi aqui a adoção de uma parceria com os sul-africanos para o desenvolvimento de uma família de mísseis para a MB, visto que para navios do porte de corvetas e/ou fragatas leves, que mal ou bem a MB deverá sempre ter em disposição e em maior quantidade, mísseis como o UNKONTO (e derivados) serem ideais para o tipo de missão que estes navios tendem a executar, principalmente porque se trata de áreas situadas em 'águas marrons', onde suas capacidades tanto podem, quanto devem ser melhor exploradas.

Há espaço para mais de um tipo de mísseis na MB, que venham a encampar as diversas necessidades que esta tem de cobertura AAe. Tipos como os Aster 30 e similares podem ser deixados às unidades maiores da esquadra, assim como aos futuros Nae's. Volto a afirmar que estas escoltas maiores, para um bom equilíbrio de forças e capacidades poderia ser dividida entre dois modelos, algo como a dupla FREMM/HORIZON, F124/F125 ou as T-26/T-45. É o que se vê na maioria das marinhas por aí. Só aqui no Brasil parece que este conceito não pega, sabe-se lá porquê. Até a França já está aí pensando em um modelo da FREMM por volta de umas 4.000tns para ajustar os seus interesses as suas capacidades.

Porque não nós? E com o consequente aproveitamento das tecnologias missilísticas tão necessárias a nossa autonomia e independência na área de defesa?

abs.




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#8021 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mai 21, 2013 12:58 pm

FCarvalho escreveu:Ou seja, são navios simples e baratos para engajamentos de baixa e média intensidade, onde um Aster 15 cabe bem para a sua auto-defesa e/ou cobertura de outros navios civis ou militares de apoio que esteja acompanhando.
O problema é que o Aster-15 para autodefesa ou defesa de curto alcance nos cenários visualizados para as Lafayette seria um canhão para matar mosca. Ele é um míssil grande, complexo e caro demais para defesa contra munições, mas carece do alcance do Aster-30 para enfrentar aeronaves. E para enfrentar munições as Lafayette já possuem o Crotale.

No caso extremamente improvável de uma Lafayette se ver em um cenário de altíssima intensidade e ter que se proteger de um ataque de saturação com vários mísseis anti-navio chegando ao mesmo tempo os Aster-15 poderiam fazer a diferença, mas estes cenários são previstos para as FREMM e principalmente para as Horizon, e não para as Lafayette. Outra utilidade seria na defesa contra um ataque por aviões e helicópteros de alguma nação pobre, que ainda utilizasse simples foguetes, bombas de queda livre ou qualquer armamento que exigisse a aproximação do navio. Mas este tipo de coisa está se tornando muito pouco provável, a ponto do governo francês não ter achado que justifique o custo de instalação deste míssil. E conforme o tempo passa o mais certo é que ele se justifique cada vez menos.

Neste sentido, até hoje, salvo prova em contrário, sempre achei melhor e defendi aqui a adoção de uma parceria com os sul-africanos para o desenvolvimento de uma família de mísseis para a MB, visto que para navios do porte de corvetas e/ou fragatas leves, que mal ou bem a MB deverá sempre ter em disposição e em maior quantidade, mísseis como o UNKONTO (e derivados) serem ideais para o tipo de missão que estes navios tendem a executar, principalmente porque se trata de áreas situadas em 'águas marrons', onde suas capacidades tanto podem, quanto devem ser melhor exploradas.
A questão é que para corvetas que operarão principalmnete em NOSSAS águas marrons a necessidade é para autodefesa e defesa de curto alcance, e isso indica mísseis menores, mais baratos e com capacidade de atingir alvos pequenos e de baixa assinatura tanto térmica quanto de radar. E o Umkhonto e seus derivados não se encaixam bem nesta categoria, os mais adequados seriam mísseis ACLOS como o Crotale, o Barak, o Tor, etc... , ou talvez o RAM, que não é ACLOS mas também é otimizado para este tipo de defesa . Se os sul-africanos forem desenvolver algo assim então tudo bem, senão para esta aplicação a parceria faria pouco sentido.

Há espaço para mais de um tipo de mísseis na MB, que venham a encampar as diversas necessidades que esta tem de cobertura AAe. Tipos como os Aster 30 e similares podem ser deixados às unidades maiores da esquadra, assim como aos futuros Nae's. Volto a afirmar que estas escoltas maiores, para um bom equilíbrio de forças e capacidades poderia ser dividida entre dois modelos, algo como a dupla FREMM/HORIZON, F124/F125 ou as T-26/T-45. É o que se vê na maioria das marinhas por aí. Só aqui no Brasil parece que este conceito não pega, sabe-se lá porquê. Até a França já está aí pensando em um modelo da FREMM por volta de umas 4.000tns para ajustar os seus interesses as suas capacidades.

Porque não nós? E com o consequente aproveitamento das tecnologias missilísticas tão necessárias a nossa autonomia e independência na área de defesa?

abs.
Aqui concordo plenamente. Também acho que há espaço na MB (e não só nela) para vários tipos de mísseis AAe, com pelo menos um para enfrentamento de aeronaves (com alcance mandatório acima dos 80km, de preferência mais), e outro simples e barato para defesa contra munições, cujo alcance não precisaria ser muito maior que 12-15 km (dependendo do caso até menos). E a necessidade de diferentes classes de escolta de longo curso também me parece clara, pelo menos se vamos mesmo manter PA's operacionais na MB. Entre 18 navios da classe das FREMM e 8-10 FREMM e 3-4 Horizon eu fico com a segunda opção, principalmente se complementadas pelos navios de patrulha (corvetas) para as missões de defesa da costa.


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#8022 Mensagem por Lirolfuti » Ter Mai 21, 2013 4:57 pm

:arrow: Depois reclamao dos Scorpenes :roll:

Problemas e mais problemas na classe de submarinos S-80

A Espanha gastará €2.2 bilhões na construção de 4 submarinos convencionais da classe S-80, um dos projetos mais custosos e ambiciosos daquele país. Porém, há um problema: "eles afundam".

Defeitos foram detectados por engenheiros da empresa construtora, a Navantia, ao revistar os cálculos, assim informou no último dia 3 de maio o jornal digital espanhol "El Confidencial" e o caso também foi reportado, no último domingo (19), pelo jornal espanhol "El Mundo". A coisa estava clara: o submarino afundaria literalmente por excesso de peso.

Depois de custar €530 milhões e contar com os sistemas mais modernos do mundo para submarino convencional (não concordo), o submarino espanhol peca na essência.

O caso virou sinônimo de zombaria e o Congresso Espanhol pediu explicações e possíveis soluções. Surgiram duas: a primeira é diminuir o peso do submarino; A segunda seria aumentá-lo.

A segunda solução é a mais viável e também a mais cara, uma vez que aumentar um metro custaria €7 milhões.


O presidente do comitê da empresa Navantia, defendeu o trabalho em Cartagena (onde se constrói os submarinos) e se queixou das interferências que empresa sofreu por parte de pessoas que não tinham qualificação adequada.

Ou seja, parte do controle do projeto não estava em suas mãos. Ele explicou que, já em 2005, foi relatado que o processo de trabalho não estava sendo correto.

Além disso, houve muita improvisação para introduzir novos elementos que a Defesa pedia.


Os planos da Armada Espanhola, tal e como explicaram as fontes militares ao El Confidencial, passam por uma "temporada de baixa disponibilidade de arma submarina" que deixaria a Espanha em uma condição difícil até a chegada do primeiro dos S-80, a princípio estimado em 2016.

Mas os problemas vão se acumulando. Se comentou no círculo da Armada Espanhola sobre os diversos defeitos do S-80, contratempos que a princípio não eram graves, mas aumentavam as horas de trabalho. No entanto, a realidade se resulta muito mais grave.

O S-80 tem um problema de peso. Os cálculos iniciais que suportava o casco são muito inferiores aos cálculos finais, uma vez que não continham informações sobre o peso da suíte eletrônica e armas, assim como algumas novidades introduzidas na sessão de habitalidade.

Portanto, sab-se agora que o primeiro submarino da série S-80 não vai chegar em 2016. A Navantia deve encontrar uma solução para este problema, o que passaria por aumentar o comprimento do submarino, para compensar com sobrepeso.

Confirmado tal solução, o projeto acrescentaria meses para o término do projeto.

Cabe ressaltar que o Mistral (S-73), terceiro submarino da classe Galerna, será aposentado em 2016, o que faria a Espanha ficar com submarino apenas, o Galerna (S-71).
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... se-de.html




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Re: NOTICIAS

#8023 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 21, 2013 5:32 pm

LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:Ou seja, são navios simples e baratos...
O problema é que o Aster-15 para autodefesa ou defesa de curto alcance nos cenários visualizados para as Lafayette seria um canhão para matar mosca. Ele é um míssil grande, complexo e caro demais para defesa contra munições, mas carece do alcance do Aster-30 para enfrentar aeronaves. E para enfrentar munições as Lafayette já possuem o Crotale.
No caso extremamente improvável de uma Lafayette se ver em um cenário de altíssima intensidade e ter que se proteger de um ataque de saturação com vários mísseis anti-navio chegando ao mesmo tempo os Aster-15 poderiam fazer a diferença, mas estes cenários são previstos para as FREMM e principalmente para as Horizon, e não para as Lafayette. Outra utilidade seria na defesa contra um ataque por aviões e helicópteros de alguma nação pobre, que ainda utilizasse simples foguetes, bombas de queda livre ou qualquer armamento que exigisse a aproximação do navio. Mas este tipo de coisa está se tornando muito pouco provável, a ponto do governo francês não ter achado que justifique o custo de instalação deste míssil. E conforme o tempo passa o mais certo é que ele se justifique cada vez menos.
Concordo, exatamente por isso entendo como extremamente necessário que possamos, e comecemos, a desenvolver desde já os nossos próprios sistemas missilísticos, para nossas condições e necessidades de emprego, sem depender de adaptações e/ou imposições de sistemas estranhos a nossa realidade.
Neste sentido, até hoje, salvo prova em contrário, sempre achei melhor e defendi aqui a adoção de uma parceria com os sul-africanos para o desenvolvimento de uma família de mísseis para a MB,...

A questão é que para corvetas que operarão principalmente em NOSSAS águas marrons a necessidade é para autodefesa e defesa de curto alcance, e isso indica mísseis menores, mais baratos e com capacidade de atingir alvos pequenos e de baixa assinatura tanto térmica quanto de radar. E o Umkhonto e seus derivados não se encaixam bem nesta categoria, os mais adequados seriam mísseis ACLOS como o Crotale, o Barak, o Tor, etc... , ou talvez o RAM, que não é ACLOS mas também é otimizado para este tipo de defesa . Se os sul-africanos forem desenvolver algo assim então tudo bem, senão para esta aplicação a parceria faria pouco sentido.
Aqui é que entramos nós.:wink:
Há espaço para mais de um tipo de mísseis na MB, que venham a encampar as diversas necessidades que esta tem de cobertura AAe.
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Pois é. Acho eu, na verdade suspeito, que esta aproximação, ou interesse, como dizem alguns, da MB pelos sistemas sul-africanos vai no sentido justamente de de prover-nos a cobertura desta lacuna no médio/longo prazo, de sermos capazes de oferecer aos futuros navios da MB, desde os pequenos NaPaOc até os "cruzadores" que um dia viéssemos a ter, soluções autóctones para a sua defesa, tanto de ponto, quanto de área. Eu particularmente, sou a favor de encomendarmos de 4 a 8 navios de maior porte, com fins à escolta dos 2 Nae's e dos 4 NPM's que viermos a dispor. E se não der para comprar tudo, que este tipo de escoltas venham na mesma justa medida da aquisição dos meios preconizados no PAEMB. Teríamos assim uma esquadra mais balanceada e bem equilibrada. Considero assim que 8 navios deste porte, dentre dos 30 que se pretende no planejamento estratégico da MB não ser e nem constar como uma excrecência ou absurdo, principalmente em se tratando de navios de classes quase que homogêneas em tudo, como citei acima. Ainda mais se equipados e armados com sistemas de procedência nacional.
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Re: NOTICIAS

#8024 Mensagem por NettoBR » Ter Mai 21, 2013 5:49 pm

Lirolfuti escreveu: :arrow: Depois reclamao dos Scorpenes :roll:
Quem reclamou deles? :shock:




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#8025 Mensagem por BrasilPotência » Ter Mai 21, 2013 6:12 pm

Muitos Netto, MUITOS mesmo, não só no DB.




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