Fórum Defesa Brasil

cb_lima escreveu:Santiago...

Essas não são exatamente evidências... isso faz parte de tentar encontrar uma saída para os problemas deles, mas é somente parte da agenda política e dos relacionamentos que são necessários para manter a EU funcionando...

Os países europeus que não olharem para fora da Europa com sérios olhos estarão em maus lençois.

Além disso nem todos os países europeus tem o poder de barganha ou podem oferecer certas vantagens que a França pode oferecer, e é aí que o bicho pega...

[]s
CB_Lima

Penguin escreveu:Em termos de aliança militares, de desenvolvimento e defesa comum, a França e os europeus olham para dentro da Europa e para a OTAN. Está claro isso. Não há nada que aponte o contrário.

Em termos de comércio, investimentos e cooperação militar (diferente de aliança militar) eles estão buscando mais do que nunca novos mercados (como todos) e fortalecendo aqueles nos quais já possuem presença.

O sonho de consumo europeu é o fim do embargo de armas à China. Mas isso não é simples e possui implicações que vão muito além de polpudos faturamentos e lucros.

[]s

O sonho europeu é que os EUA parem de subsidiar as vendas de equipamento militar, o que amplia a competitividade do material norte-americano. A mão-de-obra do Velho Continente é cara. Com dólar barato mais subsídios ninguém segura os EUA se o critério básico for custo de aquisição e custo operacional. UM F/A-18E/F dentro do FMS saia por meros US$ 35 milhões...

Abraços

Pepê

Pois que a Europa faça o mesmo, subsidie suas vendas.

Pepê Rezende escreveu:

cb_lima escreveu:Santiago...

Essas não são exatamente evidências... isso faz parte de tentar encontrar uma saída para os problemas deles, mas é somente parte da agenda política e dos relacionamentos que são necessários para manter a EU funcionando...

Os países europeus que não olharem para fora da Europa com sérios olhos estarão em maus lençois.

Além disso nem todos os países europeus tem o poder de barganha ou podem oferecer certas vantagens que a França pode oferecer, e é aí que o bicho pega...

[]s
CB_Lima

Penguin escreveu:Em termos de aliança militares, de desenvolvimento e defesa comum, a França e os europeus olham para dentro da Europa e para a OTAN. Está claro isso. Não há nada que aponte o contrário.

Em termos de comércio, investimentos e cooperação militar (diferente de aliança militar) eles estão buscando mais do que nunca novos mercados (como todos) e fortalecendo aqueles nos quais já possuem presença.

O sonho de consumo europeu é o fim do embargo de armas à China. Mas isso não é simples e possui implicações que vão muito além de polpudos faturamentos e lucros.

[]s

O sonho europeu é que os EUA parem de subsidiar as vendas de equipamento militar, o que amplia a competitividade do material norte-americano. A mão-de-obra do Velho Continente é cara. Com dólar barato mais subsídios ninguém segura os EUA se o critério básico for custo de aquisição e custo operacional. UM F/A-18E/F dentro do FMS saia por meros US$ 35 milhões...

Abraços

Pepê

Esse valor é sem turbinas.
O câmbio tem pressionado os europeus desde antes da crise.
Pepê, o FMS funciona como uma espécie de clube de compras. Aproveita-se a enorme escala de encomendas da FAs americanas e consegue-se negociar preços menores.

[]s

Há um artigo muito interessante na revista ASAS sobre a melada de um segundo lote de carros BMP-3 para a Grécia.
Seria muito bom se alguém pudesse reproduzir aqui, mostra como são baratas essas compras via FMS e etc.

Marino escreveu:Estão esquecendo de algo básico: a história.
A França sofreu muito no último século, como poucos países (como a Rússia, a Polônia).
O que sempre vai passar na cabeça francesa é fazer um "projeto gaullista" para seu programas de defesa, sem depender de ninguém.
Querem se unir, ótimo, mas são meus requisitos, minha indústria, etc.
Este termo, "projeto gaullista", foi usado por uma certa marinha para convencê-los da importância de um SSN para determinado país. O termo foi "projeto gaullista nos trópicos".

Pois é, as pessoas não tem noção sobre a história, a Base desse projeto, surgiu na Batalha de Verdun, ainda na Primeira Guerra, consolidou com a derrota da Segunda Guerra. Por isso, eles sabem muito bem o que querem, porém, a realidade atual está impondo parcerias. O chamado projeto gaullista, é muito próximo aos nossos interesses, exatamente, a luz das observações da história dos último 100 anos.

[]´s

O sonho europeu é que os EUA parem de subsidiar as vendas de equipamento militar, o que amplia a competitividade do material norte-americano. A mão-de-obra do Velho Continente é cara. Com dólar barato mais subsídios ninguém segura os EUA se o critério básico for custo de aquisição e custo operacional. UM F/A-18E/F dentro do FMS saia por meros US$ 35 milhões...

Abraços

Pepê[/quote]

Penguin escreveu:Esse valor é sem turbinas.

É com turbinas, a oferta foi entregue à FAB.

Penguin escreveu:Pepê, o FMS funciona como uma espécie de clube de compras. Aproveita-se a enorme escala de encomendas da FAs americanas e consegue-se negociar preços menores.

Em verdade, funciona como uma cessão temporária de material norte-americano. Vc fica impedido, inclusive, de usar o avião da maneira que quer. Para certos deslocamentos necessita de licença do Departamento de Estado. Uma das restrições é não empregá-lo a menos de 100 km das fronteiras. Equipamentos a bordo registram a movimentação da aeronave.

Abraços

Pepê

Quando o assunto é coleira eles capricham mesmo.
Uma pergunta Pepê. A proposta do F-18 é pelo FMS ou é independente (apenas da empresa)?

Franz Luiz escreveu:Quando o assunto é coleira eles capricham mesmo.
Uma pergunta Pepê. A proposta do F-18 é pelo FMS ou é independente (apenas da empresa)?

A que nós aceitamos, é da empresa.

Pepê

Franz Luiz escreveu:Quando o assunto é coleira eles capricham mesmo.
Uma pergunta Pepê. A proposta do F-18 é pelo FMS ou é independente (apenas da empresa)?

Por esse valor a coleira fica até bonitinha...rsrsrsrs...

Pepê Rezende escreveu:O sonho europeu é que os EUA parem de subsidiar as vendas de equipamento militar, o que amplia a competitividade do material norte-americano. A mão-de-obra do Velho Continente é cara. Com dólar barato mais subsídios ninguém segura os EUA se o critério básico for custo de aquisição e custo operacional. UM F/A-18E/F dentro do FMS saia por meros US$ 35 milhões...

Abraços

Pepê

Penguin escreveu:Esse valor é sem turbinas.

É com turbinas, a oferta foi entregue à FAB.

Penguin escreveu:Pepê, o FMS funciona como uma espécie de clube de compras. Aproveita-se a enorme escala de encomendas da FAs americanas e consegue-se negociar preços menores.

Em verdade, funciona como uma cessão temporária de material norte-americano. Vc fica impedido, inclusive, de usar o avião da maneira que quer. Para certos deslocamentos necessita de licença do Departamento de Estado. Uma das restrições é não empregá-lo a menos de 100 km das fronteiras. Equipamentos a bordo registram a movimentação da aeronave.

Abraços

Pepê[/quote]

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Pepê,

O sistema de combate da Lockheed Martin que está sendo instalado nos submarinos da MB, os torpedos MK-48 ADCAP 6 e os helicópteros Sea Hawk também são compras via FMS. Como ficam essas restrições?

Não poderão sair das águas territoriais? Seus deslocamentos serão também monitorados?

[]s

OBS.: A Venezuela pede licença para enviar seus F-16 a Cruzex?

Well, Obama shouldn't be there to cope with congress hate of latine america leftists friends of Chavez in 2012!

hope the moron SH win, really, your US past experiences about defence wasn't enought?

good luck friends

Penguin escreveu:

Pepê Rezende escreveu:O sonho europeu é que os EUA parem de subsidiar as vendas de equipamento militar, o que amplia a competitividade do material norte-americano. A mão-de-obra do Velho Continente é cara. Com dólar barato mais subsídios ninguém segura os EUA se o critério básico for custo de aquisição e custo operacional. UM F/A-18E/F dentro do FMS saia por meros US$ 35 milhões...

Abraços

Pepê

Penguin escreveu:Esse valor é sem turbinas.

É com turbinas, a oferta foi entregue à FAB.

Penguin escreveu:Pepê, o FMS funciona como uma espécie de clube de compras. Aproveita-se a enorme escala de encomendas da FAs americanas e consegue-se negociar preços menores.

Em verdade, funciona como uma cessão temporária de material norte-americano. Vc fica impedido, inclusive, de usar o avião da maneira que quer. Para certos deslocamentos necessita de licença do Departamento de Estado. Uma das restrições é não empregá-lo a menos de 100 km das fronteiras. Equipamentos a bordo registram a movimentação da aeronave.

Abraços

Pepê

OBS.: A Venezuela pede licença para enviar seus F-16 a Cruzex?[/quote]
Se não for lenda, envia um oficio informando...acho que já li mas era sobre outro país, caso não venha um negativo em determinado tempo pode ir...

marcelo l. escreveu: OBS.: A Venezuela pede licença para enviar seus F-16 a Cruzex?

Se não for lenda, envia um oficio informando...acho que já li mas era sobre outro país, caso não venha um negativo em determinado tempo pode ir...

Não foram comprados pelo FMS. Estão isentos de limitações.

Pepê Rezende escreveu:

marcelo l. escreveu: OBS.: A Venezuela pede licença para enviar seus F-16 a Cruzex?

Se não for lenda, envia um oficio informando...acho que já li mas era sobre outro país, caso não venha um negativo em determinado tempo pode ir...

Não foram comprados pelo FMS. Estão isentos de limitações.

Pepê,

Os F-16 da FAV foram comprados através do programa Peace Delta do Foreign Military Sales.
Os sistemas dos subs da LM, torpedos MK-48, SH-60 e UH-60 do Brasil também são via FMS.

[]s