EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Eis a questão. Ela não é somente de, se iremos ou não, entrar na seara de Boeing e Airbus, ainda que pelas beiradas, mas de julgar o quanto seria conveniente, ou não, à empresa a sobreposição de passageiros sobre os modelos atuais, e por conseguinte, a sua influência sobre os ganhos de desempenho esperados com as alterações planejadas, como por exemplo, o ganho de 10% de potencia extra com a adoção das novas turbinas, dentre outras questões. Vale a pena arriscar diminuir ou perder estes 10% com a atual capacidade dos E-Jets em vista à alocação de mais assentos? Talvez sim, talvez não. Isso é o que a Embraer esta deliberando hoje.
Não esqueçamos que deve estar sendo considerado também, por exemplo, e principalmente, o que a atual, e a perspectiva de futuros clientes da Embraer, pensam a despeito disso. Não é plausível esperar-se o lançamento de uma nova versão dos E-Jets que não contem com a complacência da clientela em apoiar através de compras qualquer modificação feita na família. E até aqui onde se sabe, há correntes pelos dois lados da coisa, seja pela manutenção do atual status, seja pelo aumento de capacidade. O que não se sabe, é quem está levando vantagem até o momento. E tenho certeza, ambos os lados tem argumentos muito consistentes para defender suas posições. A AzulTrip é a principal cliente na AL da Embraer, e no passado recente já manteve, e deve ainda manter, conversas a despeito do aumento da capacidade dos E-Jets, e que num primeiro momento feneceu no tempo e na falta de um acordo. Mas diga-se de passagem, conforme comentários à época, foi por pouco que aquela empresa não encomendou os novos C-Series da Bombardier, ou novos A319/320 da Airbus. E dizem, foi por muito pouco mesmo.
Vamos ver agora a quantas anda os planos da AzulTrip, que penso, com as centenas de E-Jets voando por aí, com certeza deverá pesar na decisão da Embraer de "esticar", ou não, os seus E-Jets. A Azul continua querendo aviões com maiores capacidades. e A concorrência (Bombardier) sabe muito bem disso. Agora como e se tal fato vai de acordo com os planos da Embraer, é o que veremos ainda este ano.
E eu não me surpreenderia de que ao lançar a nova geração dos E-Jets a Embraer anunciasse a AzulTrip como a PrimeContractor dos mesmos. Saberíamos então em primeira mão, a corrente que venceu.
abs.
Não esqueçamos que deve estar sendo considerado também, por exemplo, e principalmente, o que a atual, e a perspectiva de futuros clientes da Embraer, pensam a despeito disso. Não é plausível esperar-se o lançamento de uma nova versão dos E-Jets que não contem com a complacência da clientela em apoiar através de compras qualquer modificação feita na família. E até aqui onde se sabe, há correntes pelos dois lados da coisa, seja pela manutenção do atual status, seja pelo aumento de capacidade. O que não se sabe, é quem está levando vantagem até o momento. E tenho certeza, ambos os lados tem argumentos muito consistentes para defender suas posições. A AzulTrip é a principal cliente na AL da Embraer, e no passado recente já manteve, e deve ainda manter, conversas a despeito do aumento da capacidade dos E-Jets, e que num primeiro momento feneceu no tempo e na falta de um acordo. Mas diga-se de passagem, conforme comentários à época, foi por pouco que aquela empresa não encomendou os novos C-Series da Bombardier, ou novos A319/320 da Airbus. E dizem, foi por muito pouco mesmo.
Vamos ver agora a quantas anda os planos da AzulTrip, que penso, com as centenas de E-Jets voando por aí, com certeza deverá pesar na decisão da Embraer de "esticar", ou não, os seus E-Jets. A Azul continua querendo aviões com maiores capacidades. e A concorrência (Bombardier) sabe muito bem disso. Agora como e se tal fato vai de acordo com os planos da Embraer, é o que veremos ainda este ano.
E eu não me surpreenderia de que ao lançar a nova geração dos E-Jets a Embraer anunciasse a AzulTrip como a PrimeContractor dos mesmos. Saberíamos então em primeira mão, a corrente que venceu.
abs.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Bem existem fortes boatos de uma encomenda de Aeronaves Airbus pela Azul agora durante a Feira de Le Bourget. Isso não invalida qualquer escolha de tamanho para os aviões da segunda geração dos Ejet´s, que as aeronaves Airbus teriam capacidade bem maior (150 Pax A319, 180 Pax A320 E 220 Pax A321).
Dizem que seriam para atender as linhas de maior demanda nos horários de maior demanda.
Mas também não duvido da Azul, na mesma feira, encomendando os Ejet´s de nova geração, mesmo que se trate da conversão de opções.
Bem, logo saberemos.
Cassio
Dizem que seriam para atender as linhas de maior demanda nos horários de maior demanda.
Mas também não duvido da Azul, na mesma feira, encomendando os Ejet´s de nova geração, mesmo que se trate da conversão de opções.
Bem, logo saberemos.
Cassio
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Pois é Cassio. A moda do avião-lotação parece que pegou mesmo em todas as companhias aéreas brasileiras, e a Embraer não tem opções para responder a esta faixa de exigências das empresas. Mas vamos esperar. A Bombardier também tem o seu C-Series com até 160 pax que podem surpreender. Mas do jeito que as coisas são aqui, não duvido que até compra de Boeing 787-3 apareça na lista de boatos.
abs.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Pois é... Atender a faixa de assentos na casa dos 130 assentos para cima não faz parte da estratégia da Embraer no médio prazo. Para mim, uma decisão acertada.FCarvalho escreveu:Pois é Cassio. A moda do avião-lotação parece que pegou mesmo em todas as companhias aéreas brasileiras, e a Embraer não tem opções para responder a esta faixa de exigências das empresas. Mas vamos esperar. A Bombardier também tem o seu C-Series com até 160 pax que podem surpreender. Mas do jeito que as coisas são aqui, não duvido que até compra de Boeing 787-3 apareça na lista de boatos.
abs.
O CSeries ainda é um case a se provar... Claro que vai vender... assim como os EJet´s de nova geração tb vão. O mercado tem uma divisão muito nítida que gira na casa dos 100 a 130 assentos, que delimitam os aviões dos outros fabricantes dos aviões A ou B. Para o planejamento de uma frota e das rotas isso fica bem claro pois se trabalham com dois fabricantes e duas linhas de produtos, que podem atender de 70 a 220 assentos (no caso das linhas dos Ejet´s + Airbus A319/320/321), e uma terceira linha para longas distâncias (se for o business model da empresa).
Em muitos mercados a faixa menor é subcontratada de outras empresas (subsidiárias ou não), especialmente nos EUA e Europa. E no caso particular dos EUA essas empresas são proibidas por cláusulas contratuais a terem aviões com mais de 76, 90 ou 100 assentos, ou sua quantidade é limitada por contrato. Nesses mercados o CSeries está praticamente fora...
Para muitos o CSeries está espremido entre estas duas categorias de aeronaves 100 a 120 e acima de 150.
Para outras empresas o CSeries pode ser o modelo ideal... Por isso acho que o CSeries terá sim seu espaço no mercado, mas já sofre de uma concorrência tremenda de A e B que estão inundando o mercado com seus produtos - cadências produtivas nos níveis mais altos da história, preços das aeronaves em condições favoráveis, e promessa dos novos modelos (NEO e MAX) que tiram a vantagem da "economia" do CSeries, além da comunalidade de pilotos e manutenção com modelos maiores (A320/321), e 737-xxx.
Minha impressão é que o CSeries não vai "nadar de braçada" no mercado não... vai ter é de remar muito!!!
E os tempos dos EJet´s "nadarem de braçada" também acabaram... ainda bem que a Embraer tirou bom proveito deste tempo que passou... agora tem de fazer a lição de casa direitinho e colocar no mercado a nova geração dos Ejet´s com um desempenho muito bom.
Os próximos anos serão bem interessantes.
Sds,
Cassio
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Mais uma vitória...
Embraer vende 30 E175 para a United.
Fonte: EMBRAER
São José dos Campos, Brasil, 29 de abril de de 2013 - A Embraer anunciou hoje a assinatura de um contrato com a United Airlines para a venda de 30 jatos EMBRAER 175, com opções para mais 40 aeronaves do mesmo modelo, tendo assim um potencial para um total de até 70 aviões. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de USD 2,9 bilhões a preços de lista.
“Estamos muito satisfeitos com este pedido, pois reforça e amplia a nossa parceria de longa data com a United Airlines, então como Continental Airlines, cliente de lançamento do jato ERJ 145, em 1996”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Este pedido da United, uma das principais companhias aéreas do mundo, valida a nossa estratégia de investimentos nos E-Jets, oferecendo um produto otimizado com todos os benefícios adicionais de uma plataforma comprovada e madura. O E175 tem provado ser o melhor avião para o mercado regional dos EUA para os próximos anos.”
A parceria entre a Embraer e a United, fruto da fusão da United Airlines e Continental Airlines em 2010, começou com a venda do turboélice EMB 120 Brasília à Continental Airlines na década de 1980. Posteriormente, a Continental foi também o cliente de lançamento do jato ERJ 145, adquirindo, ao longo dos anos, um total de 275 aeronaves, a maior frota mundial de ERJ. Atualmente, 38 jatos E170 voam com os parceiros regionais da United com a marca United Express.
Os E175 serão operados sob a marca United Express. Os aviões serão configurados com 76 assentos e a primeira entrega está prevista para o primeiro trimestre de 2014.
“Na United, estamos focados na modernização da nossa frota e esperamos ansiosamente a introdução do E175 nos serviços da United Express. Comparado aos aviões de 50 lugares que estamos substituindo, estas aeronaves proporcionarão uma experiência superior ao passageiro e mais eficiência no consumo de combustível”, disse Jim Compton, Vice-Presidente e Chief Revenue Officer da United. “Com uma ampla cabine de primeira classe, uma fuselagem mais larga e bagageiros mais espaçosos, esta aeronave promove uma experiência melhor em voos regionais para os nossos clientes.”
Como líder no segmento de jatos de 70 a 120 assentos, a Embraer continua investindo na família de E-Jets, atualmente utilizada por mais de 60 companhias aéreas em 40 países. A Empresa começou a implementar uma série de melhorias no E175, incluindo novas pontas de asa (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos que reduzirão o consumo de combustível em até 5%. Intervalos de manutenção mais longos e melhorias de componentes aumentarão a produtividade da aeronave e diminuirão os custos de manutenção. Todas as aeronaves da United Airlines contarão com estas melhorias.
Mais de 150 jatos E175 estão atualmente em serviço com 12 empresas aéreas no mundo. A aeronave oferece alcance de 3.706 km (2 mil milhas náuticas), capacidade de operação em pistas curtas (Short Field Performance) e desempenho superior para operação em altas temperaturas e grandes altitudes. A capacidade do E175, juntamente com as suas características operacionais, o tornam a aeronave ideal para o mercado norte-americano.
Embraer vende 30 E175 para a United.
Fonte: EMBRAER
São José dos Campos, Brasil, 29 de abril de de 2013 - A Embraer anunciou hoje a assinatura de um contrato com a United Airlines para a venda de 30 jatos EMBRAER 175, com opções para mais 40 aeronaves do mesmo modelo, tendo assim um potencial para um total de até 70 aviões. Se todas as opções forem exercidas, a encomenda combinada tem um valor estimado de USD 2,9 bilhões a preços de lista.
“Estamos muito satisfeitos com este pedido, pois reforça e amplia a nossa parceria de longa data com a United Airlines, então como Continental Airlines, cliente de lançamento do jato ERJ 145, em 1996”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Este pedido da United, uma das principais companhias aéreas do mundo, valida a nossa estratégia de investimentos nos E-Jets, oferecendo um produto otimizado com todos os benefícios adicionais de uma plataforma comprovada e madura. O E175 tem provado ser o melhor avião para o mercado regional dos EUA para os próximos anos.”
A parceria entre a Embraer e a United, fruto da fusão da United Airlines e Continental Airlines em 2010, começou com a venda do turboélice EMB 120 Brasília à Continental Airlines na década de 1980. Posteriormente, a Continental foi também o cliente de lançamento do jato ERJ 145, adquirindo, ao longo dos anos, um total de 275 aeronaves, a maior frota mundial de ERJ. Atualmente, 38 jatos E170 voam com os parceiros regionais da United com a marca United Express.
Os E175 serão operados sob a marca United Express. Os aviões serão configurados com 76 assentos e a primeira entrega está prevista para o primeiro trimestre de 2014.
“Na United, estamos focados na modernização da nossa frota e esperamos ansiosamente a introdução do E175 nos serviços da United Express. Comparado aos aviões de 50 lugares que estamos substituindo, estas aeronaves proporcionarão uma experiência superior ao passageiro e mais eficiência no consumo de combustível”, disse Jim Compton, Vice-Presidente e Chief Revenue Officer da United. “Com uma ampla cabine de primeira classe, uma fuselagem mais larga e bagageiros mais espaçosos, esta aeronave promove uma experiência melhor em voos regionais para os nossos clientes.”
Como líder no segmento de jatos de 70 a 120 assentos, a Embraer continua investindo na família de E-Jets, atualmente utilizada por mais de 60 companhias aéreas em 40 países. A Empresa começou a implementar uma série de melhorias no E175, incluindo novas pontas de asa (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos que reduzirão o consumo de combustível em até 5%. Intervalos de manutenção mais longos e melhorias de componentes aumentarão a produtividade da aeronave e diminuirão os custos de manutenção. Todas as aeronaves da United Airlines contarão com estas melhorias.
Mais de 150 jatos E175 estão atualmente em serviço com 12 empresas aéreas no mundo. A aeronave oferece alcance de 3.706 km (2 mil milhas náuticas), capacidade de operação em pistas curtas (Short Field Performance) e desempenho superior para operação em altas temperaturas e grandes altitudes. A capacidade do E175, juntamente com as suas características operacionais, o tornam a aeronave ideal para o mercado norte-americano.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... 41+BILHOES| 21.MAI.13 - 08:53 | Atualizado em 21.05 - 09:54
Contrato da Embraer com a SkyWest pode chegar a US$ 4,1 bilhões
A Embraer confirmou que a americana SkyWest encomendou 40 jatos E-175. O negócio foi fechado para atender a United Airlines, cliente da SkyWest. Cada aeronave custa US$ 41,7 milhões e o valor total do pedido chega a US$ 1,7 bilhão .
Outros 60 pedidos podem ser confirmados e estão condicionados à assinatura de novos acordos pela SkyWest com empresas aéreas dos EUA às quais presta serviços.
O acordo inclui opções para outros 100 jatos E175, elevando o potencial total do pedido para até 200 aviões. Os 40 aviões estão previstos para serem entregues no segundo trimestre de 2013.
Se todos os 100 pedidos forem confirmados, o acordo tem um valor estimado de US$ 4,1 bilhões, a preço de lista, o que representa uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas. Caso o potencial máximo de 200 aeronaves for atingido, a companhia conseguirá um valor de R$ 8,4 bilhões.
A embraer está lavando a eguá este ano com o E175:
- Em janeiro, a Republic Airways encomendou 47 jatos com opção para para mais 47 jatos.
- Em abrail, a United Airlines encomendou 30 jatos com opção para mais 40 jatos.
- Hoje, a SkyWest encomendou 40 jatos com opção para mais 160 jatos.
Total: 117 pedidos firmes e 247 opções para o modelo E175
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Só uma correção... O pedido anunciado hoje é para 100 firmes (sendo 40 para a United e 60 para contratos em negociação com empresas de outras "Bandeiras") e mais 100 opções.
Ou seja, pode colocar aí na conta 47 + 30 + 100 = 177 firmes.
A Embraer está nadando de braçada no mercado americano, pois as únicas opções hoje de aeronaves são o E175plus, o CRJ700 e, talvez o Sukhoi (que não levou nada ainda no mercado norte-americano).
O relaxamento das scope clauses chegram no time perfeito da Embraer, que se preparou para atender as empresas americanas com o E175plus.
Isso vai permitir que as linhas de montagem fiquem cheias até a chegada dos aviões da segunda geração.
Ou seja, pode colocar aí na conta 47 + 30 + 100 = 177 firmes.
A Embraer está nadando de braçada no mercado americano, pois as únicas opções hoje de aeronaves são o E175plus, o CRJ700 e, talvez o Sukhoi (que não levou nada ainda no mercado norte-americano).
O relaxamento das scope clauses chegram no time perfeito da Embraer, que se preparou para atender as empresas americanas com o E175plus.
Isso vai permitir que as linhas de montagem fiquem cheias até a chegada dos aviões da segunda geração.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
http://www.youtube.com/watch?v=Bq9Tj84UANU
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Embraer avanza en territorio de la Bombardier con nuevos aviones
E-Jet 195
Por Brad Haynes
PARÍS (Reuters) – A fabricante de aviones Embraer anunció este lunes una nueva línea más eficiente de jatos comerciales que entrarán en circulación en 2018, avanzando en un segmento que la rival Bombardier apostó con su nuevo CSeries.
La Embraer planea invertir 1,7 bilhão de dólares en los prójimos ocho años para reformular su línea de aviones E-Jets con nuevas alas, sistemas electrónicos atualizados y motores de la Pratt & Whitney.
La compañía brasileña planea añadir tres hileras de asientos en el mayor jato, lo E-195, y una línea sillas en el E-175, dijo un portavoz de la empresa a la Reuters. La segunda generación de E-Jets no va a incluir la más pequeña plantilla actual, lo E-170.
El principal avión E-190 será el primero de la próxima generación con los nuevos recursos. Según la Embraer, los jatos de la nueva generación tendrán economía de combustible de 16 a 23 por ciento en el consumo de combustible por asiento en relación a las plantillas actuales. La empresa también dijo que los precios de la nueva familia de aviones son cerca de 15 por ciento más caros que las plantillas actuales.
Los motores más eficientes pueden ayudar la Embraer a mantener su recién conquistada liderazgo en el segmento de 70 a 120 asientos, alejando nuevos concurrentes como el jato regional de la japonesa Mitsubishi, y manteniendo la presión sobre el rival canadiense Bombardier.
Con el anuncio de la nueva familia de jatos, la Embraer anunció que la Skywest va a comprar 100 aviones E-175 y que la empresa tiene opciones para 100 unidades adicionales. Además de eso, la fabricante firmó carta de intención con la ILFC para venta de 25 aviones E-190, 25 unidades del E-195 y opciones para 50 más E-Jets.
Además de eso, la Embraer también divulgó que firmó otras cartas de intención con compañías aéreas no divulgadas que envuelven encomiendas de 65 más jatos de la nueva generación.
Bombardier CSeries
La Bombardier, que compitió durante décadas con la Embraer en el segmento de jatos regionales, tiene como foco los CSeries de 110 a 130 lugares, pero contabiliza sólo 177 encomiendas.
La nueva versión del mayor jato comercial de la Embraer, lo E-195, tendrá capacidad para 118 pasajeros en dos clases.
E-Jet 195
Por Brad Haynes
PARÍS (Reuters) – A fabricante de aviones Embraer anunció este lunes una nueva línea más eficiente de jatos comerciales que entrarán en circulación en 2018, avanzando en un segmento que la rival Bombardier apostó con su nuevo CSeries.
La Embraer planea invertir 1,7 bilhão de dólares en los prójimos ocho años para reformular su línea de aviones E-Jets con nuevas alas, sistemas electrónicos atualizados y motores de la Pratt & Whitney.
La compañía brasileña planea añadir tres hileras de asientos en el mayor jato, lo E-195, y una línea sillas en el E-175, dijo un portavoz de la empresa a la Reuters. La segunda generación de E-Jets no va a incluir la más pequeña plantilla actual, lo E-170.
El principal avión E-190 será el primero de la próxima generación con los nuevos recursos. Según la Embraer, los jatos de la nueva generación tendrán economía de combustible de 16 a 23 por ciento en el consumo de combustible por asiento en relación a las plantillas actuales. La empresa también dijo que los precios de la nueva familia de aviones son cerca de 15 por ciento más caros que las plantillas actuales.
Los motores más eficientes pueden ayudar la Embraer a mantener su recién conquistada liderazgo en el segmento de 70 a 120 asientos, alejando nuevos concurrentes como el jato regional de la japonesa Mitsubishi, y manteniendo la presión sobre el rival canadiense Bombardier.
Con el anuncio de la nueva familia de jatos, la Embraer anunció que la Skywest va a comprar 100 aviones E-175 y que la empresa tiene opciones para 100 unidades adicionales. Además de eso, la fabricante firmó carta de intención con la ILFC para venta de 25 aviones E-190, 25 unidades del E-195 y opciones para 50 más E-Jets.
Además de eso, la Embraer también divulgó que firmó otras cartas de intención con compañías aéreas no divulgadas que envuelven encomiendas de 65 más jatos de la nueva generación.
Bombardier CSeries
La Bombardier, que compitió durante décadas con la Embraer en el segmento de jatos regionales, tiene como foco los CSeries de 110 a 130 lugares, pero contabiliza sólo 177 encomiendas.
La nueva versión del mayor jato comercial de la Embraer, lo E-195, tendrá capacidad para 118 pasajeros en dos clases.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
PARIS: Embraer launches E-Jet E2 with deals for 365 aircraft
By: EDWARD RUSSELL PARIS 8 hours ago Source:
SkyWest Airlines and ILFC are the launch customers of Embraer's new E-Jet E2 family with a combined 300 orders and options.
US regional carrier SkyWest will launch the 80-seat E-175 E2 with a firm order for 100 and purchase rights for another 100 of the type, in a deal valued at around $9.4 billion at list prices.
Lessor ILFC is launching the 97-seat E-190 E2 and 118-seat E-195 E2 with a letter of intent (LoI) covering 100 aircraft, split between 25 firm plus 25 options for the E-190 and 25 firm plus 25 options for the E-195.
Embraer also has LoIs totalling 65 E-Jet E2s from unnamed customers in Africa, Asia, Europe and South America, said John Slattery, Embraer's chief commercial officer, at the Paris Air Show today. The LoIs are split between 15 firm and 50 options for the aircraft.
The orders are a major endorsement of Embraer's new E-Jets. The E-195 E2 competes with Bombardier's CS100, which has only garnered 63 firm orders, 49 options and 17 LoIs since its launch in 2008.
"This is the first time ever that ILFC places an order for an Embraer product," says Henri Courpron, chief executive of the Los Angeles-based lessor. He adds that the more than 60 existing operators of E-Jets make the E2 very attractive to ILFC because they provides a significant number of opportunities to place the aircraft.
The E-190 E2 is slated to enter service in the first half of 2018, the E-195 E2 in 2019 and the E-175 E2 in 2020.
The E-175 E2 will be powered by Pratt & Whitney PW1700G geared turbofan engines and the E-190/195 E2s by PW1900G engines.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... ft-387226/
By: EDWARD RUSSELL PARIS 8 hours ago Source:
SkyWest Airlines and ILFC are the launch customers of Embraer's new E-Jet E2 family with a combined 300 orders and options.
US regional carrier SkyWest will launch the 80-seat E-175 E2 with a firm order for 100 and purchase rights for another 100 of the type, in a deal valued at around $9.4 billion at list prices.
Lessor ILFC is launching the 97-seat E-190 E2 and 118-seat E-195 E2 with a letter of intent (LoI) covering 100 aircraft, split between 25 firm plus 25 options for the E-190 and 25 firm plus 25 options for the E-195.
Embraer also has LoIs totalling 65 E-Jet E2s from unnamed customers in Africa, Asia, Europe and South America, said John Slattery, Embraer's chief commercial officer, at the Paris Air Show today. The LoIs are split between 15 firm and 50 options for the aircraft.
The orders are a major endorsement of Embraer's new E-Jets. The E-195 E2 competes with Bombardier's CS100, which has only garnered 63 firm orders, 49 options and 17 LoIs since its launch in 2008.
"This is the first time ever that ILFC places an order for an Embraer product," says Henri Courpron, chief executive of the Los Angeles-based lessor. He adds that the more than 60 existing operators of E-Jets make the E2 very attractive to ILFC because they provides a significant number of opportunities to place the aircraft.
The E-190 E2 is slated to enter service in the first half of 2018, the E-195 E2 in 2019 and the E-175 E2 in 2020.
The E-175 E2 will be powered by Pratt & Whitney PW1700G geared turbofan engines and the E-190/195 E2s by PW1900G engines.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... ft-387226/
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
PORTUGUESE June 20, 2013, 8:35 p.m.
O duelo entre Bombardier e Embraer
Por ANDY PASZTOR e JON OSTROWER, de Le Bourget, França
A disputa entre a Boeing BA -2.62%e a Airbus normalmente é o principal tema nos grandes eventos do setor de aviação, como a feira Paris International Air Show. Mas nesta semana, as contrastantes encomendas de duas fabricantes de aviões menores — a brasileira Embraer SA EMBR3.BR +1.43%e a canadense Bombardier Inc. BBD.B.T -2.16%— está emergindo como o principal assunto.
A Embraer lançou esta semana a sua nova série de jatos comerciais E2, permitindo que ela conclua contratos e siga em frente com um projeto para uma linha de aviões que vai de 80 a 144 assentos. A companhia espera que isso lhe permita consolidar sua posição de líder no mercado de aviões menores.
A Embraer anunciou a companhia aérea americana SkyWest Inc. SKYW -3.64%como sua primeira cliente para a menor das três aeronaves da série E2, com o pedido firme de 100 aeronaves cuja entrega deve começar em 2020. A empresa de leasing International Lease Finance Corp. também se comprometeu a comprar até 100 unidades, incluindo alguns modelos maiores que vão competir mais diretamente com os aviões da Bombardier. A Embraer informou na segunda-feira que outras cinco companhias aéreas, cujos nomes ela não revelou, manifestaram interesse de comprar outras 65 unidades.
A Bombardier, que aposta em uma estratégia de maior eficiência no consumo de combustível, alto desempenho e redução de emissões, até ontem, último dia do Paris Air Show, não havia recebido nenhuma encomenda nova para a sua próxima geração de aeronaves CSeries no evento.
"Acho que a Embraer tem feito um trabalho muito impressionante de conquista de participação de mercado muito, muito rapidamente. O desafio será manter esse ritmo no futuro", disse o presidente da área de transporte da empresa financeira CIT Group Inc., CIT -1.62%Jeff Knittel, que espera uma reação agressiva" por parte da Bombardier.
As duas empresas estão adotando abordagens profundamente diferentes com seus novos modelos. A Embraer está se inspirando na Boeing e na Airbus ao atualizar — em vez de substituir — seus aviões existentes com novos motores e asas, mantendo seus custos firmemente sob controle. A companhia planeja investir US$ 1,7 bilhão ao longo de oito anos para desenvolver os novos jatos, consideravelmente menos do que o tempo necessário para um design completamente novo.
A Bombardier afirma que o seu novo avião será 20% mais eficiente no consumo de combustível que os modelos que pretende substituir, além de mais silencioso e gerar menos emissões de gases. Devido à ausência de pedidos na feira em Paris, a empresa tem focado em ampliar o interesse no voo inicial do novo jato, que deve ocorrer nas próximas semanas.
Há semelhanças entre os aviões. Tanto a Embraer como a Bombardier usam o mesmo motor da Pratt & Whitney, que gera metade das melhorias previstas na eficiência de combustível do CSeries. A Pratt é uma unidade da United Technologies Corp. UTX -1.94%
A Bombardier usou o evento em Paris para promover o desempenho prometido pelo seu avião, capaz de voar a partir de pequenos aeroportos localizados no centro de cidades como o que há em Toronto e em Londres, gerando o mesmo ruído que aerononaves à hélice menores.
Desde o seu lançamento em 2008, a Bombardier registrou 145 pedidos firmes e espera que esse número chegue a 300 até a época em que o jato entre em operação, em meados de 2014, antes do modelo da Embraer, cujo primeiro E2 está programado para ser entregue em 2018. Mas o empenho da Bombardier para acumular pedidos foi prejudicado pela crise financeira global e a pela falta de confiança gerada pelos problemas de de desenvolvimento e produção enfrentados pela americana Boeing, e pela europeia Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space Co. EAD.FR -0.12%
A Bombardier explica que não espera para anunciar pedidos de clientes durante eventos de aviação, mas que os divulga assim que eles são fechados.
Chet Fuller, diretor da área de aviação comercial da Bombardier, disse que a dolorosa experiência da indústria com novos aviões continua a pesar negativamente sobre os pedidos e prejudicar as campanhas de marketing das empresa canadense.
Executivos das companhias aéreas rotineiramente enchem a Bombardier de perguntas sobre como ela pretende evitar esses mesmos erros, segundo Fuller. "O cinismo e ceticismo na indústria é simplesmente enorme", disse ele.
Em entrevista antes do início do evento em Paris, Guy Hachey, presidente da unidade aeroespacial da Bombardier, disse que, a essa altura, a "indústria é vista como sendo de alto risco" devido a um histórico de deslizes em vários programas de desenvolvimento de aeronaves. "É só com o tempo que você pode convencer as pessoas de que pode cumprir as suas promessas", disse.
Já a rival brasileira mostra mais otimismo. "A Embraer está recebendo encomendas pela qualidade de seus produtos e tem plena confiança na sua capacidade de produção e engenharia de entregar [...] os E2 no prazo estipulado", declarou a empresa ao The Wall Street Journal.
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 03276.html
arcanjo
O duelo entre Bombardier e Embraer
Por ANDY PASZTOR e JON OSTROWER, de Le Bourget, França
A disputa entre a Boeing BA -2.62%e a Airbus normalmente é o principal tema nos grandes eventos do setor de aviação, como a feira Paris International Air Show. Mas nesta semana, as contrastantes encomendas de duas fabricantes de aviões menores — a brasileira Embraer SA EMBR3.BR +1.43%e a canadense Bombardier Inc. BBD.B.T -2.16%— está emergindo como o principal assunto.
A Embraer lançou esta semana a sua nova série de jatos comerciais E2, permitindo que ela conclua contratos e siga em frente com um projeto para uma linha de aviões que vai de 80 a 144 assentos. A companhia espera que isso lhe permita consolidar sua posição de líder no mercado de aviões menores.
A Embraer anunciou a companhia aérea americana SkyWest Inc. SKYW -3.64%como sua primeira cliente para a menor das três aeronaves da série E2, com o pedido firme de 100 aeronaves cuja entrega deve começar em 2020. A empresa de leasing International Lease Finance Corp. também se comprometeu a comprar até 100 unidades, incluindo alguns modelos maiores que vão competir mais diretamente com os aviões da Bombardier. A Embraer informou na segunda-feira que outras cinco companhias aéreas, cujos nomes ela não revelou, manifestaram interesse de comprar outras 65 unidades.
A Bombardier, que aposta em uma estratégia de maior eficiência no consumo de combustível, alto desempenho e redução de emissões, até ontem, último dia do Paris Air Show, não havia recebido nenhuma encomenda nova para a sua próxima geração de aeronaves CSeries no evento.
"Acho que a Embraer tem feito um trabalho muito impressionante de conquista de participação de mercado muito, muito rapidamente. O desafio será manter esse ritmo no futuro", disse o presidente da área de transporte da empresa financeira CIT Group Inc., CIT -1.62%Jeff Knittel, que espera uma reação agressiva" por parte da Bombardier.
As duas empresas estão adotando abordagens profundamente diferentes com seus novos modelos. A Embraer está se inspirando na Boeing e na Airbus ao atualizar — em vez de substituir — seus aviões existentes com novos motores e asas, mantendo seus custos firmemente sob controle. A companhia planeja investir US$ 1,7 bilhão ao longo de oito anos para desenvolver os novos jatos, consideravelmente menos do que o tempo necessário para um design completamente novo.
A Bombardier afirma que o seu novo avião será 20% mais eficiente no consumo de combustível que os modelos que pretende substituir, além de mais silencioso e gerar menos emissões de gases. Devido à ausência de pedidos na feira em Paris, a empresa tem focado em ampliar o interesse no voo inicial do novo jato, que deve ocorrer nas próximas semanas.
Há semelhanças entre os aviões. Tanto a Embraer como a Bombardier usam o mesmo motor da Pratt & Whitney, que gera metade das melhorias previstas na eficiência de combustível do CSeries. A Pratt é uma unidade da United Technologies Corp. UTX -1.94%
A Bombardier usou o evento em Paris para promover o desempenho prometido pelo seu avião, capaz de voar a partir de pequenos aeroportos localizados no centro de cidades como o que há em Toronto e em Londres, gerando o mesmo ruído que aerononaves à hélice menores.
Desde o seu lançamento em 2008, a Bombardier registrou 145 pedidos firmes e espera que esse número chegue a 300 até a época em que o jato entre em operação, em meados de 2014, antes do modelo da Embraer, cujo primeiro E2 está programado para ser entregue em 2018. Mas o empenho da Bombardier para acumular pedidos foi prejudicado pela crise financeira global e a pela falta de confiança gerada pelos problemas de de desenvolvimento e produção enfrentados pela americana Boeing, e pela europeia Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space Co. EAD.FR -0.12%
A Bombardier explica que não espera para anunciar pedidos de clientes durante eventos de aviação, mas que os divulga assim que eles são fechados.
Chet Fuller, diretor da área de aviação comercial da Bombardier, disse que a dolorosa experiência da indústria com novos aviões continua a pesar negativamente sobre os pedidos e prejudicar as campanhas de marketing das empresa canadense.
Executivos das companhias aéreas rotineiramente enchem a Bombardier de perguntas sobre como ela pretende evitar esses mesmos erros, segundo Fuller. "O cinismo e ceticismo na indústria é simplesmente enorme", disse ele.
Em entrevista antes do início do evento em Paris, Guy Hachey, presidente da unidade aeroespacial da Bombardier, disse que, a essa altura, a "indústria é vista como sendo de alto risco" devido a um histórico de deslizes em vários programas de desenvolvimento de aeronaves. "É só com o tempo que você pode convencer as pessoas de que pode cumprir as suas promessas", disse.
Já a rival brasileira mostra mais otimismo. "A Embraer está recebendo encomendas pela qualidade de seus produtos e tem plena confiança na sua capacidade de produção e engenharia de entregar [...] os E2 no prazo estipulado", declarou a empresa ao The Wall Street Journal.
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 03276.html
arcanjo
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Há até o presente momento, um grande desencontro de informações sobre a versão E2 dos E-Jets, que diz-se uns, possuirão capacidade máxima para 132 pax's(E-195), e este agora me vem com 144 pax's( ), coisa que não acredito venha a acontecer, visto todas as falas de representantes da empresa em relação a nova versão, até agora dão conta somente daquela primeira capacidade.
Ademais, a confirmar o que digo, e que aponta uma contradição do texto acima, é que uma aeronave para 144 pax's ainda que derivada de um E-195 em nada seria ou trataria de uma evolução da família E-Jets, de acordo com a proposta original da Embraer, mas pelo contrário, seria isto sim uma nova aeronave, o que vai em desacordo com a própria linha de ação da adotada pela empresa, em não entrar na seara da briga entre Boeing e Airbus, mas quando e se muito, colocar mais pressão ainda nas versões dos C-Series.
A ver até onde as informações continuarão em desacordo com a realidade.
abs.
abs.
Ademais, a confirmar o que digo, e que aponta uma contradição do texto acima, é que uma aeronave para 144 pax's ainda que derivada de um E-195 em nada seria ou trataria de uma evolução da família E-Jets, de acordo com a proposta original da Embraer, mas pelo contrário, seria isto sim uma nova aeronave, o que vai em desacordo com a própria linha de ação da adotada pela empresa, em não entrar na seara da briga entre Boeing e Airbus, mas quando e se muito, colocar mais pressão ainda nas versões dos C-Series.
A ver até onde as informações continuarão em desacordo com a realidade.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Será que essa capacidade de 144 paxs não seria em configuração de alta densidade não?
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
FCarvalho escreveu:Há até o presente momento, um grande desencontro de informações sobre a versão E2 dos E-Jets, que diz-se uns, possuirão capacidade máxima para 132 pax's(E-195), e este agora me vem com 144 pax's( ), coisa que não acredito venha a acontecer, visto todas as falas de representantes da empresa em relação a nova versão, até agora dão conta somente daquela primeira capacidade.
Ademais, a confirmar o que digo, e que aponta uma contradição do texto acima, é que uma aeronave para 144 pax's ainda que derivada de um E-195 em nada seria ou trataria de uma evolução da família E-Jets, de acordo com a proposta original da Embraer, mas pelo contrário, seria isto sim uma nova aeronave, o que vai em desacordo com a própria linha de ação da adotada pela empresa, em não entrar na seara da briga entre Boeing e Airbus, mas quando e se muito, colocar mais pressão ainda nas versões dos C-Series.
A ver até onde as informações continuarão em desacordo com a realidade.
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bcorreia escreveu:Será que essa capacidade de 144 paxs não seria em configuração de alta densidade não?
Amigos FCarvalho e bcorreia
Conforme a Flightglobal (ver tabela abaixo), o modelo da Embraer E195-E2 poderá transportar até 144 passageiros na configuração pax HD, confirmando o que o eu havia postado anteriormente, com informações do The Wall Street Journal. De qualquer maneira, acho sensato aguardar por informações vindas de algum canal oficial da fabricante Embraer para confirmar. Assim que eu conseguir, postarei aqui.
abraços
arcanjo
PARIS: Embraer sounds battle cry with launch of new E-Jet
By: Edward Russell Paris
07:59 17 Jun 2013
Embraer will launch its second-generation E-Jet at the Paris Air Show today, setting the stage for a showdown with Bombardier's CSeries in the 100-seat segment.
The E-Jet E2 family, as the airframer is dubbing it, will include three variants: an 80-seat E-175, 97-seat E-190 and 118-seat E-195. One row of seats will added to the E-175 and three rows to the E-195, while the smallest variant, the E-170, will be dropped.
The E-190 E2 will be the first to enter service, in the first half of 2018. The E-195 E2 will follow in 2019 and the E-175 E2 in 2020, says Embraer.
The Brazilian airframer is now directly challenging Bombardier in the 100-seater market with the surprise stretch of its largest E-Jet. The new aircraft, with its established stable of customers, is expected to be a formidable competitor for the 110-seat CS100.
Flightglobal's Ascend Online database shows that the CS100 has garnered only 63 firm orders since launch in 2008, plus 49 options and 17 letters of intent.
Embraer has said previously that the new E-Jet will offer "double digit" gains in fuel efficiency, maintenance costs and noise reduction. While Bombardier claims that the CSeries will offer a 20% fuel-burn improvement and a 15% cash operating cost advantage over existing in-production aircraft.
"If there is a 100-seat marketplace, it's already occupied by a manufacturer," said Barry Eccleston, president and chief executive of Airbus Americas, referring to the E-190/195, in an interview with Flight International in April.
The E-175 E2 will be powered by the Pratt & Whitney PW1700G geared turbofan engine and the E-190/195 E2s by the higher-thrust PW1900G GTF.
The new E-Jet family will use Honeywell Primus Epic 2 avionics and include fourth-generation fly-by-wire controls and new wings.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... et-387169/
arcanjo
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Olá arcanjo, eu realmente prefiro esperar por algum posicionamento oficial da Embraer, até porque, o CS100 salvo engano, terá capacidade até a casa dos 130 paxs, a fim de concorrer com as variantes B737-700 e A318, enquanto o seu CS300 faria as contas contra o restante daquelas famílias, com capacidade para cerca de 160 paxs.
Diz-se na rede que a Bombardier visibiliza até uma versão com capacidade para mais de 180 paxs, mas que ainda não está confirmada.
Como disse, a Bombardier decidiu que pode jogar no mesmo campo das gigantes com o seu CS100/300, ao contrário da Embraer, que até aqui deu todos os indicativos de que não entraria nesta briga, preferindo ficar em sua área de dominança, tanto é que permanece investindo na família E-Jet, agora na versão E2. E essa capacidade mesmo que em HD dos E-195 venha a ser real, me parece improvável que haverá uma demanda do mesmo que justifique sua escolha pela maioria das empresas que já usam neste capacidade, aeronaves como os 737 e Airbus, em suas dotações normais. Não me parece sensato. Ao menos não de momento.
Pode ser que a Embraer tenha outras informações que me desmintam, e assim, quem sabe, eles estão crendo que possa haver aqueles entre seus clientes, na imensa maioria empresas low fare e regionais que em geral não tem necessidade de aeronaves naquela capacidade, e mesmo que tivesses, ou venham a ter, não vejo como competir com aeronaves maiores, visto que esta configuração demandaria nos Embraer operar no limite, enquanto Boeing e Airbus estariam dentro de sua configuração básica. Não vejo como isso possa representar vantagens reais e prospectivas para estes clientes.
Fosse eu dono de uma aérea e cliente da Embraer, e tivesse alguma rota que demandasse uma configuração mais densa como esta, ou partiria para os novos CS300 ou mesmos as versões MAX e NEO de Boeing e Airbus respectivamente, que tem a meu juízo, muito menos perdas operados com tal capacidade do que um E-195 em HD. E deixa os E-Jets fazer o que eles fazem de melhor, que é ser a maior e melhor classe de jatos regionais do mundo.
A ver.
abs.
Diz-se na rede que a Bombardier visibiliza até uma versão com capacidade para mais de 180 paxs, mas que ainda não está confirmada.
Como disse, a Bombardier decidiu que pode jogar no mesmo campo das gigantes com o seu CS100/300, ao contrário da Embraer, que até aqui deu todos os indicativos de que não entraria nesta briga, preferindo ficar em sua área de dominança, tanto é que permanece investindo na família E-Jet, agora na versão E2. E essa capacidade mesmo que em HD dos E-195 venha a ser real, me parece improvável que haverá uma demanda do mesmo que justifique sua escolha pela maioria das empresas que já usam neste capacidade, aeronaves como os 737 e Airbus, em suas dotações normais. Não me parece sensato. Ao menos não de momento.
Pode ser que a Embraer tenha outras informações que me desmintam, e assim, quem sabe, eles estão crendo que possa haver aqueles entre seus clientes, na imensa maioria empresas low fare e regionais que em geral não tem necessidade de aeronaves naquela capacidade, e mesmo que tivesses, ou venham a ter, não vejo como competir com aeronaves maiores, visto que esta configuração demandaria nos Embraer operar no limite, enquanto Boeing e Airbus estariam dentro de sua configuração básica. Não vejo como isso possa representar vantagens reais e prospectivas para estes clientes.
Fosse eu dono de uma aérea e cliente da Embraer, e tivesse alguma rota que demandasse uma configuração mais densa como esta, ou partiria para os novos CS300 ou mesmos as versões MAX e NEO de Boeing e Airbus respectivamente, que tem a meu juízo, muito menos perdas operados com tal capacidade do que um E-195 em HD. E deixa os E-Jets fazer o que eles fazem de melhor, que é ser a maior e melhor classe de jatos regionais do mundo.
A ver.
abs.
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