Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
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- joao fernando
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Dandolo, se aquecer o carvão com vapor dágua, vc vai obter um gás inflamavel e não poluente, pois pode queimar o mesmo sem residuos. Esse gás VAI SER QUEIMADO, pois ja existe o projeto de usinas a turbinas, preparadas para esse gás. Como se pode controlar a relação de ar+combustivel a vontade, pois são dois gases, a queima sai perfeita diminuindo a emissão de gases poluentes.
Queimar apenas o carvão, isso era pra locomotiva do velho oeste. Temos carvão a vontade, mas não podemos queimar o mesmo simplesmente...no minimo, eliminaria material particulado (o pó preto, masma coisa para madeira...)
Queimar apenas o carvão, isso era pra locomotiva do velho oeste. Temos carvão a vontade, mas não podemos queimar o mesmo simplesmente...no minimo, eliminaria material particulado (o pó preto, masma coisa para madeira...)
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Pedro Gilberto
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Carvão mineral como fonte energética pro Brasil é um retrocesso. O país possui poucas reservas e de baixo-médio valor e que não pode ser usado como insumo siderúrgico o que limita ainda mais seu uso (as empresas siderurgicas nacionais tem que importar para seu uso).
As tecnologias de beneficiamento do carvão para torná-lo menos poluente acabam encarecendo o produto final (energia) ainda mais por aqui, que teremos que importar a tecnologia e ainda pagar por seu uso.
Melhor investir em tecnologia nuclear - 6º país em reservas de urânio com grande possibilidade de subir para os TOP 3, já possui tecnologia própria de enriquecimento e logo logo de construção de grandes reatores, sem precisar pagar por royalties à algum outro país - e tecnologia em gás natural (principalmente agora com Tupi).
Maiores infos:http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriado ... carvao.pdf
[]´s
As tecnologias de beneficiamento do carvão para torná-lo menos poluente acabam encarecendo o produto final (energia) ainda mais por aqui, que teremos que importar a tecnologia e ainda pagar por seu uso.
Melhor investir em tecnologia nuclear - 6º país em reservas de urânio com grande possibilidade de subir para os TOP 3, já possui tecnologia própria de enriquecimento e logo logo de construção de grandes reatores, sem precisar pagar por royalties à algum outro país - e tecnologia em gás natural (principalmente agora com Tupi).
Maiores infos:http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriado ... carvao.pdf
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- joao fernando
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- Pedro Gilberto
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Ok João,
quando falo em investir é quando a origem dos recursos é público, ou seja, o governo deveria investir em tecnologia nuclear e gás já que temos uma vantagem comparativa em relação a outros países nessas áreas e portanto o retorno seria maior.
No caso da VALE, como empresa privada, ele pode investir do jeito que lhe seja mais conviniente e obtenha mais retorno. Como ela já opera minas de carvão em Moçambique e, parece-me, que ia produzir também na Colômbia, e também investir em térmicas a carvão no país para produzir energia para uso próprio, então, em principio, poderia estimular o desenvolvimento de tecnologia própria para construção/operação de plantas menos poluentes (clean coal technologies).
Para mim, o mais provável é que adquira tecnologia de fora numa primeira etapa para não atrapalhar seu plano de crescimento, e também para balizar o desenvolvimento de tecnologia própria. De qualquer sorte ela já lançou a pedra fundamental, ao, em parceria com BNDES, fundar um centro de pesquisa na área energética.
http://www.empresasvale.com.br/noticias ... ax=10&tpl=
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quando falo em investir é quando a origem dos recursos é público, ou seja, o governo deveria investir em tecnologia nuclear e gás já que temos uma vantagem comparativa em relação a outros países nessas áreas e portanto o retorno seria maior.
No caso da VALE, como empresa privada, ele pode investir do jeito que lhe seja mais conviniente e obtenha mais retorno. Como ela já opera minas de carvão em Moçambique e, parece-me, que ia produzir também na Colômbia, e também investir em térmicas a carvão no país para produzir energia para uso próprio, então, em principio, poderia estimular o desenvolvimento de tecnologia própria para construção/operação de plantas menos poluentes (clean coal technologies).
Para mim, o mais provável é que adquira tecnologia de fora numa primeira etapa para não atrapalhar seu plano de crescimento, e também para balizar o desenvolvimento de tecnologia própria. De qualquer sorte ela já lançou a pedra fundamental, ao, em parceria com BNDES, fundar um centro de pesquisa na área energética.
http://www.empresasvale.com.br/noticias ... ax=10&tpl=
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- joao fernando
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Re: Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
Gazprom Goes to Work in Bolivia
Mar. 19, 2008
Gazprom has been able to conduct geological exploration on three blocks in the province of Tarija, Bolivia, after signing an agreement with the state company Yacimientos Petroliferos Fiscalis Bolivianos. The three blocks have total estimated reserves of 300 billion cu. m. of natural gas. After exploration is carried out next year, the formation of a joint enterprise controlled by YPFB will be discussed. The company is not revealing the investment involved, but one executive stated that it would be “billions of dollars.”
President of YPFB Jorge Alvarado announced in 2006 that Gazprom would invest $s billion in that country but this is the first project by the Russian monopoly there. A Gazprom source says that the monopoly is also considering oil and electricity production in Bolivia. Most of the gas deposits in Bolivia are nearly exhausted and the investment needed to produce gas there is high.
Political risks are also considerable. In May 2006, Bolivian President Evo Morales nationalized all hydrocarbon resources. Foreign companies operating in Bolivia were given 180 days to agree to hand over 82 percent of their income to the government or else leave the country. Gazprom is one of the first foreign companies to enter Bolivia sine the nationalization. In addition, the country's four gas-producing provinces, including Tarijo, have come into conflict with the federal government overt he distribution of profits from hydrocarbons and intend to hold a referendum on autonomy in May or June.
kommersant
- Edu Lopes
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Re: Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
Oposição da Bolívia denuncia risco de "ruptura democrática"
Por Denise Chrispim
BRASÍLIA - Em vias de sofrer uma ruptura democrática, a Bolívia deverá se submeter a uma mediação da Igreja e de representantes da comunidade internacional para recompor sua ordem institucional. A advertência será apresentada hoje ao Congresso brasileiro por uma comissão liderada pelo presidente do Senado da Bolívia, Oscar Ortiz, do partido de oposição Podemos.
Segundo Ortiz, trata-se da primeira etapa de um roteiro cujo objetivo será "sensibilizar" o Brasil, a Argentina, o Chile e a União Européia sobre os atropelos do governo de Evo Morales ao Legislativo e ao Judiciário bolivianos e a incitação à violência civil.
Ontem, no Itamaraty, os senadores bolivianos alertaram que o governo Morales promove a expulsão de empresas brasileiras do país, por meio de iniciativas oficiais que inviabilizam seus negócios. A comitiva foi recebida pelo secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães. Segundo o senador Roger Pinto Molina, líder do Podemos no Senado, madeireiras brasileiras estão deixando a Bolívia por conta dessas pressões. Fazendeiros de soja brasileiros tornaram-se alvos das invasões de movimentos populares a suas propriedades e de uma recente medida do governo - a proibição das exportações de óleos vegetais.
"Estamos à beira de uma situação de fratura institucional. O governo Evo Morales foi eleito democraticamente, mas não respeita as regras democráticas", defendeu Ortiz, que será recebido hoje pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB- RN), e pelos membros da Comissão de Relações Exteriores da casa. "Não temos mais a quem recorrer dentro do país. Esperamos que os países da América Latina exijam do governo Morales o respeito à ordem democrática e o fim do seu estímulo aos choques de civis contra civis", afirmou.
A atuação de Ortiz reflete a reorganização da oposição na Bolívia e o claro objetivo de contrariar o discurso político de Evo Morales nos foros internacionais. Segundo o senador, o governo boliviano promove cercos de manifestantes ao Congresso do país, como forma de impedir as votações de matérias contrárias ao interesse oficial, e pretende convalidar uma Constituição que não tem o respaldo de dois terços dos parlamentares. A iniciativa, para ele, instiga a violência entre civis e alimenta as aspirações por autonomia de cinco dos principais departamentos (Estados) do país.
Em sua avaliação, a situação econômica e social do país também deverá se agravar nos próximos meses, em função da crise energética, do aumento da taxa de desemprego e do descontrole da inflação. "Cada vez mais, os departamentos buscam na autonomia uma espécie de blindagem institucional contra uma Constituição sem respaldo popular e uma crise econômica", afirmou o senador Tito Hoz de Vila (Podemos), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado boliviano.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... nacional08
Por Denise Chrispim
BRASÍLIA - Em vias de sofrer uma ruptura democrática, a Bolívia deverá se submeter a uma mediação da Igreja e de representantes da comunidade internacional para recompor sua ordem institucional. A advertência será apresentada hoje ao Congresso brasileiro por uma comissão liderada pelo presidente do Senado da Bolívia, Oscar Ortiz, do partido de oposição Podemos.
Segundo Ortiz, trata-se da primeira etapa de um roteiro cujo objetivo será "sensibilizar" o Brasil, a Argentina, o Chile e a União Européia sobre os atropelos do governo de Evo Morales ao Legislativo e ao Judiciário bolivianos e a incitação à violência civil.
Ontem, no Itamaraty, os senadores bolivianos alertaram que o governo Morales promove a expulsão de empresas brasileiras do país, por meio de iniciativas oficiais que inviabilizam seus negócios. A comitiva foi recebida pelo secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães. Segundo o senador Roger Pinto Molina, líder do Podemos no Senado, madeireiras brasileiras estão deixando a Bolívia por conta dessas pressões. Fazendeiros de soja brasileiros tornaram-se alvos das invasões de movimentos populares a suas propriedades e de uma recente medida do governo - a proibição das exportações de óleos vegetais.
"Estamos à beira de uma situação de fratura institucional. O governo Evo Morales foi eleito democraticamente, mas não respeita as regras democráticas", defendeu Ortiz, que será recebido hoje pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB- RN), e pelos membros da Comissão de Relações Exteriores da casa. "Não temos mais a quem recorrer dentro do país. Esperamos que os países da América Latina exijam do governo Morales o respeito à ordem democrática e o fim do seu estímulo aos choques de civis contra civis", afirmou.
A atuação de Ortiz reflete a reorganização da oposição na Bolívia e o claro objetivo de contrariar o discurso político de Evo Morales nos foros internacionais. Segundo o senador, o governo boliviano promove cercos de manifestantes ao Congresso do país, como forma de impedir as votações de matérias contrárias ao interesse oficial, e pretende convalidar uma Constituição que não tem o respaldo de dois terços dos parlamentares. A iniciativa, para ele, instiga a violência entre civis e alimenta as aspirações por autonomia de cinco dos principais departamentos (Estados) do país.
Em sua avaliação, a situação econômica e social do país também deverá se agravar nos próximos meses, em função da crise energética, do aumento da taxa de desemprego e do descontrole da inflação. "Cada vez mais, os departamentos buscam na autonomia uma espécie de blindagem institucional contra uma Constituição sem respaldo popular e uma crise econômica", afirmou o senador Tito Hoz de Vila (Podemos), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado boliviano.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... nacional08
- rodrigo
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Re: Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
Índio a perigo
O sempre atento jornalista Antonio Carlos Azem adverte que a situação do presidente boliviano Evo Moralles está se deteriorando rapidamente, sem que nossa imprensa emita qualquer nota a respeito.
O El Nuevo Dia (Santa Cruz) divulgou ontem depoimentos que confirmam a precária situação política do índio, “sem governabilidade e refém do frágil estado da democracia boliviana”.
No próximo dia 4 de maio, a província de Santa Cruz decidirá por sua AUTONOMIA, o que poderá ser seguido por outras províncias, umas sete.
http://alertatotal.blogspot.com/
O sempre atento jornalista Antonio Carlos Azem adverte que a situação do presidente boliviano Evo Moralles está se deteriorando rapidamente, sem que nossa imprensa emita qualquer nota a respeito.
O El Nuevo Dia (Santa Cruz) divulgou ontem depoimentos que confirmam a precária situação política do índio, “sem governabilidade e refém do frágil estado da democracia boliviana”.
No próximo dia 4 de maio, a província de Santa Cruz decidirá por sua AUTONOMIA, o que poderá ser seguido por outras províncias, umas sete.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
A mídia PIG está muito preocupada com a falência da Vênus Platinada, não tem tempo para os coitados dos Bolivianos, só apareceu quando havia a Petrobrás e uma oportunidade para malhar o atual governo, fora isso, nunca ligaram para qualquer país da América do Sul.rodrigo escreveu:Índio a perigo
O sempre atento jornalista Antonio Carlos Azem adverte que a situação do presidente boliviano Evo Moralles está se deteriorando rapidamente, sem que nossa imprensa emita qualquer nota a respeito.
O El Nuevo Dia (Santa Cruz) divulgou ontem depoimentos que confirmam a precária situação política do índio, “sem governabilidade e refém do frágil estado da democracia boliviana”.
No próximo dia 4 de maio, a província de Santa Cruz decidirá por sua AUTONOMIA, o que poderá ser seguido por outras províncias, umas sete.
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