Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Coloca aí nessa conta de 22 unidades a entregar outras 3 ou 4 que não foram entregues entre 2023 e 2024, mais 2 unidades deste ano que também não serão entregues conforme calendário atual. Era para ser 4, mas só tem verba para 2, que não se sabe se serão mono ou biplace, ou uma de cada.
Enfim, estão falando agora em entregas até 2032, o que vai depender na prática do quanto este e o próximo governo estiverem dispostos a colocar recursos no orçamento anual para bancar o novo cronograma.
Infelizmente este programa está falido e mal pago, literalmente, dado que a FAB acerta uma coisa e o governo faz totalmente outra a hora que bem entender e f...se quem não gostar. E como ninguém no planalto dá a mínima para caças na força aérea.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
É tanto descaso, é tanta incompetência, é tanta bizarrice que eu realmente não consigo mais comentar sobre o assunto sem partir para o palavreado chulo!FCarvalho escreveu: Sáb Mar 15, 2025 2:06 pm Coloca aí nessa conta de 22 unidades a entregar outras 3 ou 4 que não foram entregues entre 2023 e 2024, mais 2 unidades deste ano que também não serão entregues conforme calendário atual. Era para ser 4, mas só tem verba para 2, que não se sabe se serão mono ou biplace, ou uma de cada.
Enfim, estão falando agora em entregas até 2032, o que vai depender na prática do quanto este e o próximo governo estiverem dispostos a colocar recursos no orçamento anual para bancar o novo cronograma.
Infelizmente este programa está falido e mal pago, literalmente, dado que a FAB acerta uma coisa e o governo faz totalmente outra a hora que bem entender e f...se quem não gostar. E como ninguém no planalto dá a mínima para caças na força aérea.
Certamente este seja o programa militar BR atual mais mal gerido entre todas as três forças, ultrapassando o do SubNuc da MB e até a falta de defesa aérea/carro de combate do EB.
Infelizmente com a "corja" de políticos e comandantes atuais no poder, a tendência é só piorar...
Agora vou tomar uma dose meu "cafezinho pilão" de R$ 36,99 e depois treinar
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Esse é o preço que pagamos por um MD inepto, inútil e sem qualquer autoridade sobre o assunto. E militares que costumeiramente fazem planos apenas para si mesmos, sem levar em consideração, de verdade, o que o poder político e econômico do país está de fato afim de pagar por isso.
Caso fizessem, sequer haveria planos, na verdade.
No final, estamos ferrados e mal pagos de qualquer jeito. Ontem, hoje, amanhã e sempre.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Novo render do 14-X agora com aletas;

Um dos pilares desse projeto é a implantação de uma planta de carregamento de motores-foguete em nossa unidade de Paraibuna — uma infraestrutura estratégica, concebida não apenas para propulsão sólida, mas também voltada à produção nacional de mísseis, incluindo mísseis de cruzeiro. Esta unidade reforça o posicionamento da MAC JEE como ator-chave no desenvolvimento de capacidades críticas em projetos de uso dual, aeroespacial e de defesa.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Empresa brasileira apresenta o primeiro drone 100% nacional movido a jato
Por Carlos Martins- 30 de março de 2025
https://aeroin.net/empresa-brasileira-a ... do-a-jato/
Só achei estranho um drone a jato com trem de pouso fixo. Isso deve causar muito arrasto e diminuir a performace do drone.
Mas vamos ver. Está apenas começando.
Tomara dê certo. Mais um para entrar no jogo.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O trem de pouso não é fixo, quando o drone decola ele fica no chão, e o drone pousa com um paraquedas.FCarvalho escreveu: Seg Mar 31, 2025 9:36 pm
Empresa brasileira apresenta o primeiro drone 100% nacional movido a jato
Por Carlos Martins- 30 de março de 2025
https://aeroin.net/empresa-brasileira-a ... do-a-jato/
Só achei estranho um drone a jato com trem de pouso fixo. Isso deve causar muito arrasto e diminuir a performace do drone.
Mas vamos ver. Está apenas começando.
Tomara dê certo. Mais um para entrar no jogo.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
E qual é o modo de decolagem dele, sabes dizer?Aim For The Top escreveu: Seg Mar 31, 2025 11:00 pm O trem de pouso não é fixo, quando o drone decola ele fica no chão, e o drone pousa com um paraquedas.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
IACIT assina contrato com a FAB para desenvolver radar de Além do Horizonte
https://www.aereo.jor.br/2025/04/02/iac ... horizonte/
A IACIT e a eterna novela dos radares OTH no Brasil.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Segundo o presidente da akaer eles estão faturando 50 milhões de dólares ao ano, e estão em franca expansão, então estes atrasos de FGTS são estranhos.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Estudos para avaliação da retomada do projeto do MAR-1e A-Darte (provavelmente com novo nomes e diferenciais)
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O A-Darter, pelo que foi exposto pela última vez, segundo a FAB, está pronto e homologado. O que faltou foi grana para pagar a industrialização do mesmo, porque nem nós e nem a Denel tinham grana para bancar isso em voo solo. Os sul africanos recentemente disseram que iriam retomar a produção do míssil. Quem sabe tenha alguma coisa a ver com isso.
Quanto ao MAR-1, já era tempo de colocar este projeto novamente em pauta. É absurdo chegar tão longe com ele, quase sendo exportado, e do nada, sem explicação nenhuma, simplesmente ele ser defenestrado pela FAB. E problema de dinheiro não foi, porque os paquistaneses, ao que se sabe, teriam bancado encomendas do míssil antes mesmo dele estar disponível operacionalmente.
Vamos torcer para que dessa vez a coisa ande. E quem sabe com algum bom senso, avançamos para um BVR nacional a partir de soluções colaborativas com outras empresas\países. Melhor do que reinventar a roda. Parcerias possíveis e viáveis não nos faltam.
Uma última observação. No caso do MAR-1, de um míssil anti-radiação para um míssil ar-terra de emprego geral em diversas configurações é um passo.
Só espero que não ressusitem esses projetos para no final comprarem apenas meia dúzia de um e de outro, e fim de projeto.
Aí já é sacanagem.
Quanto ao MAR-1, já era tempo de colocar este projeto novamente em pauta. É absurdo chegar tão longe com ele, quase sendo exportado, e do nada, sem explicação nenhuma, simplesmente ele ser defenestrado pela FAB. E problema de dinheiro não foi, porque os paquistaneses, ao que se sabe, teriam bancado encomendas do míssil antes mesmo dele estar disponível operacionalmente.
Vamos torcer para que dessa vez a coisa ande. E quem sabe com algum bom senso, avançamos para um BVR nacional a partir de soluções colaborativas com outras empresas\países. Melhor do que reinventar a roda. Parcerias possíveis e viáveis não nos faltam.
Uma última observação. No caso do MAR-1, de um míssil anti-radiação para um míssil ar-terra de emprego geral em diversas configurações é um passo.
Só espero que não ressusitem esses projetos para no final comprarem apenas meia dúzia de um e de outro, e fim de projeto.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
No caso do mercado latino americano para misseis anti-radar, tirando os F-16 norte americanos, que jamais autorizariam a integração do míssil ao Viper, poderemos fazê-la em qualquer outro caça que venha a aparecer na região, dos vários já citados em termos de concorrência internacional. Talvez os franceses em princípio sejam reticentes em relação a isso, dado que sempre querem empurrar seus próprios sistemas de armas ao Rafale, mas é questão de negociar.
Dispor o MAR-1 no mais amplo leque de aeronaves possíveis, ocidentais e orientais, é o primeiro passo para garantir a suscetibilidade econômica do míssil, já que da FAB não se pode esperar muita coisa, tendo em vista superar as muitas barreiras erguidas sobre este tipo de armamento. Se o míssil tiver arquitetura de sistema aberta, fica mais fácil sua integração com os mais variados tipos de caças. E isso é um ponto central em sua comercialização e exportação.
No contexto latino americano, temos Gripen E\F, F-16, Rafale, Typhoon, KF-21 e agora o J-10CE em termos de opções, e disputando o seu espaço na região. Eu diria que seria uma boa oportunidade integrar o míssil brasileiro aos caças da Mig e Sukhoi, mas, isto é um pouco mais complicado, tendo em vista as mesmas condicionantes estadunidenses em relação a seus próprios caças e armamentos. Mas, é conversando que se entende.
Vamos torcer para que esta nova versão do MAR-1 seja tirada do papel de verdade. É uma tecnologia, e um sistema de armas importante demais para ser deixada de lado e tratada como se fosse algo dispensável. Boa sorte para os envolvidos, e juízo aos brigadeiros e decisores civis no MD.
Dispor o MAR-1 no mais amplo leque de aeronaves possíveis, ocidentais e orientais, é o primeiro passo para garantir a suscetibilidade econômica do míssil, já que da FAB não se pode esperar muita coisa, tendo em vista superar as muitas barreiras erguidas sobre este tipo de armamento. Se o míssil tiver arquitetura de sistema aberta, fica mais fácil sua integração com os mais variados tipos de caças. E isso é um ponto central em sua comercialização e exportação.
No contexto latino americano, temos Gripen E\F, F-16, Rafale, Typhoon, KF-21 e agora o J-10CE em termos de opções, e disputando o seu espaço na região. Eu diria que seria uma boa oportunidade integrar o míssil brasileiro aos caças da Mig e Sukhoi, mas, isto é um pouco mais complicado, tendo em vista as mesmas condicionantes estadunidenses em relação a seus próprios caças e armamentos. Mas, é conversando que se entende.
Vamos torcer para que esta nova versão do MAR-1 seja tirada do papel de verdade. É uma tecnologia, e um sistema de armas importante demais para ser deixada de lado e tratada como se fosse algo dispensável. Boa sorte para os envolvidos, e juízo aos brigadeiros e decisores civis no MD.
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