Jin Jones escreveu:Amigo Orestes
Ka estava confabulando com os meus botões.....
Esse protocolo está sendo costurado pelo MU, que tambem é o responssavel pela elaboração do PLANO NACIONAL DE DEFESA, um documento que vai dar as linhas gerais da postura extratégica do BR nos prox. 50 anos.
Se confirmada a noticia, nos estamos a assistir uma mudança da geopolitaca mundial drastica.
Eu explico....
Se o BR firmar uma parceria extratégica com os Russos, irá por conceguencia se afastar militarmente do seu padrinho ( Tio San ), o que por si só é uma mudança 180gº.
Ai nós teriamos cada vez mais o ressurgimento de uma bipolaridade no poder mundial.
O BRIC, não seria tão somente uma sigla se referindo as novas nações emergente, mas um bloco de nações com laços comercialmente/militarmente falando.
Se o BR/India/Russia e por tabela a China estiverem entrelaçados em programas militares, logo ocorrera tratados de defesa, algo como uma OTAN dos excluidos.
Vendo pelo lado dos Russos, ter sobre o sua tutelas essas nações, lhes traria devolta um poder só iqualado pela antiga URSS. Talvez seja a resposta a um claro espancionismo da OTAN nas nações que oltrora pertenciam ao saudozo PACTO DE VARSOVIA.
Isso seria um direto de esquerda no figado dos EUA, se realmente surguir tal bloco de defesa. E não se esqueça que nos podemos arrastar grande parte do AS para essa orbita anti-americana, até porque o BR vai tentar usar os vizinhos da calha norte como paises tampõens, para uma eventual intervenção extrangeira na Amazonia. Será que é por isso que estamos sendo tão tolerante com o Chavez e as suas estrepulias
E malhamos a Colombia ( que ao meu ver fez o que deveria fazer ), por fazer um ataque preventivo em territorio de uma nação que obviamente faz vista groça as FARC.
Essa é pra penssar...
Abraços
Jin
Olá Jin,
entendo seu ponto de vista, já havia pensado nisso tempos atrás, mas este caminho é mais perigoso do que se imagina, logo não é uma boa pra nós.
Qualquer país (ou país) que se propõe a mudar a geopolítica mundial acaba virando o foco das atenções, principalmente se ficar configurado que levará esta idéia adiante, e pior, se houver sinais claros que conseguirá realizar a empreitada. Veja o caso do Chávez, quer porque quer, mas não tem a mínima chance de conseguir, logo fica falando pra sua galinhas. Realmente ele incomoda, mas não tem como fazer algo grande, não conseguiria sequer mudar a geopolítica regional (AS). Portanto, na prática, ninguém dá bola pra ele.
Mas o Brasil é ambicioso, todos sabem disso, tem riquezas brutais, absorve conhecimentos rapidamente e os aperfeiçoam. Se trilharmos o caminho sugerido por você, não tenha dúvida que seremos retaliados e com toda força.
Por isso eu vivo dizendo, não existe diplomacia eficiente se não houver Forças Armadas fortes e pronta para agir se o diálogo não for mais possível. O povo de Brasília sabe disso, o Itamaraty sabe disso, e sabem muito bem que o "teto" de nossa diplomacia já foi atingido. Se o Brasil continuar crescendo da forma que está, se consolidar seu espaço no mundo, tenha certeza, a nossa diplomacia não conseguirá segurar a série de "provocações" que surgiram.
Por isso este papo do BRIC, uma forma de contrapor os interesses atuais dos "grandes". Mas que fique claro que ao se formar o BRIC somos nós, juntamente com Rússia, Índia e China, que serão os "provocadores", e aí a coisa pode "feder". É mais ou menos assim, mesmo sendo simplista, "não se cutuca onça com vara curta". O problema está em saber o tamanho certo da "vara".
Por exemplo, uma aliança do tipo BRIC não pode nunca passar a idéia de uma nova OTAN ou o antigo Pacto de Varsóvia, isso soa como provocação militar. A idéia é "discursar" que se trata de um bloco com interesses comuns e "apenas" comerciais. Só que ninguém é bobo... rsrsrs
Tentar compor um bloco assim (tratado militar), com países tão distante, é um prato feito para os incomodados. Assim, alguém teria que ser pego para Cristo nesta estória, como medida exemplar. E que seria este país? Naturalmente o mais fraco, o mais desarmado. Assim, após uma "intimidação", os demais entenderão o recado e provavelmente serão "enquadrados". Bem, apenas uma tese ingênua.
No momento o Brasil está desarmado, não tem condições de se proteger uma grande investida, e nem falo de uma investida de uma potência qualquer, falo de um país sul-americano com uma boa estratégia, com doutrina bem formada e consolidada e que tenha algum equipamento em condições de "dar um susto". É tombo na certa! Por que somos ruins ou despreparados? Não, longe disso, condições temos de sobra, mas a "consciência" política de nossos governantes tentariam colocar os diplomatas na linha de frente. Mas se o ataque for surpresa... De nada adianta.
Com este reaparelhamento se comenta, com esta modernização das FFAA, o que podemos ter é um novo cenário lá para 2020. Nesta época teremos um Brasil armado e preparado para operar e se defender de certas ameaças e não todo tipo de ameça. Logo ainda não dá para contar com o ovo dentro da galinha.
Em suma, em hipótese alguma o Brasil trilhará qualquer caminho que os EUA possam sequer imaginar que se trata de um "soco no fígado". É suicídio em todos os sentidos. O caminho é a defesa do território brasileiro somente, nada de alianças neste sentido, nada de blocos ou tratados militares. A coisa deverá ser assim por pelo menos 30 anos. Até lá o Brasil será radicalmente diferente, difícil até de imaginar. Se daqui a 20 ou 30 adotaremos um "estilo belicista", não sei, mas se o Brasil não estiver em condições de defender o seu território contra todo e qualquer tipo de ameaça, não tenha dúvida, não estará pronto para ser grande, pelo contrário, está apto a entrar em declínio e ter que ceder suas riquezas, e por que não parte de seu território.
Realmente o caminho atual é ter um sistema dissuasório, mas extremamente eficiente, porém antes de se falar em dissuasão é necessário falar em Forças Armadas de fato, porque do jeito que estamos temos apenas uma organização chamada Forças Armadas, não passa disso. Forças Armadas equipadas, treinadas, com doutrinas modernas e baseadas em uma estratégia de defesa para o País é a forma mais simples de dissuadir os "aventureiros", se tudo falhar, as FFAA estarão aptas a enfrentá-los com toda suas fúrias, e não com retóricas e "acordos" via diplomacia.
Grande abraço,
Orestes