Fórum Defesa Brasil

thelmo rodrigues escreveu:

FCarvalho escreveu:... Neste sentido, as novas corvetas deverão, a priori, serem capazes de receber e operar plenamente com aqueles helos. A não ser que a MB descida que seu helo orgânico seja o novo helo leve em projeto.
abs.

Que "novo helo" é esse Carvalho?

É o projeto da MB para a substituição dos UH-12/13 Esquilo. Ainda em gestação. É para daqui uns cinco anos. Seu principal concorrente é o AW-109LUH.

CB_Lima escreveu:Mas será que os MH-16 caberiam na nova Barroso?
Até aonde eu tinha ouvido falar a Inhauma já era apertada para os Lynx.
[]sCB_Lima

Carlos, o projeto das corvetas ainda está por ser elaborado. Ainda estamos na fase de estudo de conceito e concepções. A partir do ano que vem é que vamos ter algo mais concreto para se saber quais as reais capacidades que eles disporão, e o que a MB deseja e espera delas. No momento, a operação com os MH-16, como disse antes, é apenas uma perspectiva possível, em virtude da sua eleição como helo orgânico das novas escoltas da MB. Tudo vai depender de como a MB irá vislumbrar a vida operacional destes navios. Penso que a partir daí a MB fará escolhas, entre permanecer com helos leves, ou partir para a operação dos SH.

Do meu ponto de vista, nada impede, em termos de engenharia, que as futuras Barroso possam vir a operar com os SH plenamente. Se assim a MB decidir.

Espero eu que sim.

abs

Valeu, Carvalho!

FCarvalho escreveu:

thelmo rodrigues escreveu: Que "novo helo" é esse Carvalho?

É o projeto da MB para a substituição dos UH-12/13 Esquilo. Ainda em gestação. É para daqui uns cinco anos. Seu principal concorrente é o AW-109LUH.

CB_Lima escreveu:Mas será que os MH-16 caberiam na nova Barroso?
Até aonde eu tinha ouvido falar a Inhauma já era apertada para os Lynx.
[]sCB_Lima

Carlos, o projeto das corvetas ainda está por ser elaborado. Ainda estamos na fase de estudo de conceito e concepções. A partir do ano que vem é que vamos ter algo mais concreto para se saber quais as reais capacidades que eles disporão, e o que a MB deseja e espera delas. No momento, a operação com os MH-16, como disse antes, é apenas uma perspectiva possível, em virtude da sua eleição como helo orgânico das novas escoltas da MB. Tudo vai depender de como a MB irá vislumbrar a vida operacional destes navios. Penso que a partir daí a MB fará escolhas, entre permanecer com helos leves, ou partir para a operação dos SH.

Do meu ponto de vista, nada impede, em termos de engenharia, que as futuras Barroso possam vir a operar com os SH plenamente. Se assim a MB decidir.

Espero eu que sim.

abs

Sem dúvida Carvalho,

É que hoje em dia as Corvetas já são apertadas para o Lynx e teriam que sofrer uma senhora esticada para suportar o MH-16... sem contar os efeitos do peso do MH-16, etc.

[]s
CB_Lima

Acho eu que aplicando-se uns 15 a 20% em cima dos 103mts, podemos obter os espaços necessários sem extrapolar os requisitos de casco da Barroso para a MB. E ainda de lambuja colocamos uns Unkomto lá. Pra mim fica jóia.

Ainda acho que mesmo sendo navios para operações em águas ditas marrons, não podemos perder o foco de que indiretamente elas irão apoiar a esquadra em certa medida. E para isso, em tempos de combate a vista, não podemos deixar de vislumbrar que toda capacidade "de sobra" nelas será sempre bem vinda. E longe daquelas improvisos e/ou gambiarras em função de custos que sempre acabamos vendo por aí. Se é para fazer um negócio novo, então vamos fazer bem feito.

abs.

Mas o Cmte. da marinha não falou da construção das corvetas em sua mensagem de fim de ano, será que já era???? alguem pode me falar para que servira um siconta nos Npa de 500 ton classe Macae??

Incorporação do APA.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=13224

Marino escreveu:Incorporação do APA.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=13224

Marino, meu sistema detectou um "cavalo de troia" nesse link.

Vou falar com o Padilha.

Denilson, o Padilha me escreveu dizendo que isso acontece com quem usa AVAST.
Este é seu anti-vírus?
Falou que o provedor varreu o site e nada encontrou.

Marino escreveu:Denilson, o Padilha me escreveu dizendo que isso acontece com quem usa AVAST.
Este é seu anti-vírus?
Falou que o provedor varreu o site e nada encontrou.

Exatamente o avast, menos mal então e desculpe o transtorno.
Abraço
Denilson

O meu deu pau também,

É a estratégia do General Error para rastrear vocês.

Não é nada. Normalmente é algum link na página que manda para algum site questionável.

Quanto a operação do S-70B nas novas Barrosos, temos que analisar que se trata de uma outra categoria de aeronave, comparado com o Lynx, além do maior tamanho, um peso de quase o dobro, maiores esforços num convés. Outra questão, quantos militares de manutenção são necessários para manter um S-70B voando, comparando com um LYnx ou Esquilo. A nova corveta teria espaço pra abrigar todo pessoal necessário a operação sem restrição ? Já tive a oportunidade de conversar com um piloto de Dauphin da IAF, que embarca nos navios da Marinha de Israel e perguntei porque eles nao operavam aeronaves mais capazes, com sonar, sonoboias, ... e a resposta foi simples, os navios são restritos e eles operam aquilo que pode ser feito, quando eles operarem navios maiores e mais capazes, as aeronaves também o serão. Abs,

É importante lembrar que os navios de patrulha menores como as corvetas são para atuar dentro de distâncias da costa que permitem o uso de aeronaves baseadas em terra (no nosso caso os Orion e Bandeirulha, e poderiam haver dirigíveis também e helis também). Isso diminui ou mesmo elimina a necessidade destes navios operarem helicópteros maiores e melhor equipados.

Além disso eventuais aeronaves que operem à partir deles poderiam sem problemas ir à terra para as manutenções, à bordo seriam necessarios apenas os recursos para pouso e decolagem, abastecimento e remuniciamento.

Mantenham em mente que seriam navios para missòes de patrulha (altamente necessários para um país com uma costa extensa e rica como a nossa), e não escoltas de longo curso, que é uma categoria de navios diferente que atenderia a outras missões.


Leandro G. Card

A idéia então é a MB gastar uns 200 milhões de dólares, no mínimo, em um navio do porte de uma corveta, de quase 3000 mil toneladas ou mais, para equipá-lo com helo de NaPaOc? Porque elas vão operar normalmente em águas marrons (nem tão marrons assim, convenhamos)? Bom, então não era melhor comprar mais NaPaOc logo de uma vez?

Nada contra a princípio, mas devemos observar, que estas corvetas, também, poderão/estarão atuando indistintamente junto a esquadra, aliás, elas serão parte da esquadra, e não mero apêndice da mesma, para quaisquer eventualidades, em águas que não sejam azuis.

Neste sentido, é bom então se medir, e muito bem, qual a pretensão real da construção destes navios. Se será apenas para fazer volume e manter um mínimo equilíbrio da esquadra, evitando-se sua falência geral, por decadência da idade da frota, ou se queremos/esperamos algo a mais das mesmas em termos de avanços não somente tecnológicos, mas operacionais também.

Se é questão apenas do primeiro caso, replica simplesmente a Barroso, tal como está, e coloca um Esquilo, ou se muito um Super Linx nela e fim de conversa. Aliás tanto um como o outro modelo de helos estão com uma indisponibilidade gritante na MB seja por força das revisões previstas, seja pelas quantidades pífias disponíveis nas unidades de emprego. Neste sentido, quando e se chegarmos a operar as 4 novas Barroso, será significativamente mais difícil conseguir operá-las com um helo orgânico todo o tempo. Simplesmente porque não haverá helos suficientes para todos os navios. Vai ser realmente interessante ver os navios da esquadra "disputando" os ralos helos disponíveis da aviação naval para tentar ter o seu elemento orgânico aéreo completo. No mínimo risível.

Bom, e no caso da segunda, vamos ter que pensar realmente que modificações seriam necessárias, e aceitáveis, econômica e operacionalmente, a fim de que as mesmas possam vir a emplacar a possibilidade de operarem, ou não com os SH. Se houverem mais vantagens, penso 15 mts ou 20 mts a mais não vão custar tão caro assim que os ganhos de desempenho e operacionais não os paguem no médio prazo.

abs