Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
"Perdemos muito tempo no salário mínimo e tomamos decisões de 4 mil milhões num fim-de-semana"
O economista Ricardo Cabral defende que decisões que envolvem mais de 500 milhões de euros não podem ser decididas entre quatro paredes por três ou quatro pessoas. Há que passá-las para a Assembleia da República, para poderem ser mais escrutinadas, defende.
23-12-2014 8:00 por João Carlos Malta
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=172780
O economista Ricardo Cabral defende que decisões que envolvem mais de 500 milhões de euros não podem ser decididas entre quatro paredes por três ou quatro pessoas. Há que passá-las para a Assembleia da República, para poderem ser mais escrutinadas, defende.
23-12-2014 8:00 por João Carlos Malta
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=172780
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Re: Noticias de Portugal
PUTZ, se VOSMEÇÊS, aí no primeiro mundo, se acham isso, o que nos sobra, aqui no terceiro???
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Noticias de Portugal
errr..... sol e gajas boas?Túlio escreveu:PUTZ, se VOSMEÇÊS, aí no primeiro mundo, se acham isso, o que nos sobra, aqui no terceiro???
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Sim, pá. E dê-le MISERÊ...
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Re: Noticias de Portugal
No meu tempo de Bombeiro, a GNR NUNCA chegou mais depressa aos acidentes que nós. Muita vez quando apareciam já nós estavamos a meio do serviço ou a acabar. Por exemplo, no meu último turno houve um despiste de um carro, em que o condutor ficou imobilizado dentro da viatura. Fomos chamados e o local do acidente ainda era longe numa zona de montanha, com curvas muito apertadas. Eu fiquei encarregue da segurança e por isso era eu que limitei a área, e impedia que alguém tentasse entrar na nossa area de trabalho e orientava o trânsito porque a GNR não estava presente. Quando finalmente chegaram, já nós tinhamos a viatura no ar e a vitima estava quase a ser retirada da mesma. Eles fizeram as suas medições, perguntaram às testemunhas o que tinha acontecido e depois... um dos guardas ficou num lado a orientar o trânsito e eu no outro. A Guarda como achava que tinha jeito para socorrista em vez de vir substituir-me preferiu ficar a "ajudar" os meus colegas. Ó seja, em vez de fazer o seu trabalho foi atrapalhar o dos outros!
Mas eu tenho muitas outras histórias nesta coisa da relação GNR - Bombeiros... muita mesmo!!!
Felizmente neste caso, o bom senso imperou.
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Re: Noticias de Portugal
http://sol.pt/noticia/121155
Espanha pede à ONU território português
A Espanha apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) um proposta para acrescentar quase 300 mil quilómetros quadrados ao seu território marítimo. Um plano que inclui o território português das Ilhas Selvagens – visitadas por Cavaco Silva em Julho de 2013 e que administrativamente pertencem a uma freguesia da Madeira – e uma aérea também reivindicada num semelhante pedido português de expansão territorial.
“É a maior ampliação de soberania desde Cristóvão Colombo”, disse ao El País Luis Somoza Losada, líder da equipa espanhola encarregada de redigir o plano apresentado à ONU a 17 de Dezembro. Madrid, à semelhança do que havia ido feito por Portugal em 2009, aproveita assim a norma da ONU sobre os Direitos do Mar para ampliar a sua zona económica exclusiva de 200 para 350 milhas desde as fronteiras terrestres.
Segundo o diário espanhol, são cerca de 10 mil os quilómetros quadrados incluídos no plano que também são reclamados por Portugal. Parte deles, as ilhas selvagens, já fazem parte do território português, mas o novo plano espanhol abre uma nova disputa, na zona marítima situada a Oeste da Madeira.
O responsável pelo plano espanhol antecipa que o problema será resolvido com negociações bilaterais, que poderão levar à divisão dos territórios disputados. Previsão semelhante à de uma investigadora portuguesa do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais citada no mesmo artigo do El País.
Os espanhóis assumem ainda que o plano tem como objectivo a “exploração dos recursos naturais” das áreas pretendidas. Somoza Losada diz que a existência de gás na região é certa, faltando saber se é “rentável extrai-lo”. “Também pode haver petróleo”, diz o coordenador de uma equipa de sete civis e seis militares formada pelo Governo espanhol para desenvolver o plano.
Espanha pede à ONU território português
A Espanha apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) um proposta para acrescentar quase 300 mil quilómetros quadrados ao seu território marítimo. Um plano que inclui o território português das Ilhas Selvagens – visitadas por Cavaco Silva em Julho de 2013 e que administrativamente pertencem a uma freguesia da Madeira – e uma aérea também reivindicada num semelhante pedido português de expansão territorial.
“É a maior ampliação de soberania desde Cristóvão Colombo”, disse ao El País Luis Somoza Losada, líder da equipa espanhola encarregada de redigir o plano apresentado à ONU a 17 de Dezembro. Madrid, à semelhança do que havia ido feito por Portugal em 2009, aproveita assim a norma da ONU sobre os Direitos do Mar para ampliar a sua zona económica exclusiva de 200 para 350 milhas desde as fronteiras terrestres.
Segundo o diário espanhol, são cerca de 10 mil os quilómetros quadrados incluídos no plano que também são reclamados por Portugal. Parte deles, as ilhas selvagens, já fazem parte do território português, mas o novo plano espanhol abre uma nova disputa, na zona marítima situada a Oeste da Madeira.
O responsável pelo plano espanhol antecipa que o problema será resolvido com negociações bilaterais, que poderão levar à divisão dos territórios disputados. Previsão semelhante à de uma investigadora portuguesa do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais citada no mesmo artigo do El País.
Os espanhóis assumem ainda que o plano tem como objectivo a “exploração dos recursos naturais” das áreas pretendidas. Somoza Losada diz que a existência de gás na região é certa, faltando saber se é “rentável extrai-lo”. “Também pode haver petróleo”, diz o coordenador de uma equipa de sete civis e seis militares formada pelo Governo espanhol para desenvolver o plano.
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
petróleo e gás... só isso justifica o interesse contínuo
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
E só se mexeram quando perceberam que o projecto Português tinha pernas para andar.
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Re: Noticias de Portugal
A orixe da nova está moi ben explicada no diario de avisos de Canarias:
http://www.diariodeavisos.com/2014/12/e ... ste-islas/
Da súa lectura podemos sacar un breviario de conclusións:
¿Por qué?
É unha pura cuestión xeolóxica.
http://www.diariodeavisos.com/2014/12/e ... ste-islas/
Da súa lectura podemos sacar un breviario de conclusións:
¿Por qué?
...porque, tras realizar los correspondientes estudios geográficos y geológicos, ha llegado a la conclusión de que puede fijar los límites exteriores más allá de las 200 millas marinas contadas desde las líneas de base de la costa del Archipiélago.
...El derecho internacional permite ampliar la plataforma continental a partir de las 200 millas,
...Este diario daba cuenta posteriormente de los estudios preliminares hechos al respecto desde el buque oceanográfico Hespérides por el Instituto Geológico y Minero de España, dirigidos por el investigador Luis Somoza,
¿Desde cando?Aunque puede coincidir la Zona Económica Exclusiva (ZEE) y la plataforma continental, el Estado español ejerce soberanía plena sobre la ZEE pero sólo ostenta “derechos de soberanía” en la plataforma si ésta se extiende más allá. El derecho internacional permite ampliar la plataforma continental a partir de las 200 millas,
En resumo, que o Instituto Geológico y Minero ten determinado que a plataforma continental das Illas Canarias é maior das 200 millas naúticas que actualmente posúe España, polo que, dacordo coa lei internacional, España vai solicitar a soberanía sobre a parte da plataforma continental das Illas Canarias sobre a que todavía non ten soberanía....De los orígenes de este asunto ya informó en 2009 DIARIO DE AVISOS, cuando el Consejo de Ministros dio los primeros pasos de este expediente. Exteriores registró en mayo de ese año en las Naciones Unidas una petición verbal para aumentar su límite exterior hasta las 350 millas
É unha pura cuestión xeolóxica.
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Re: Noticias de Portugal
http://www.diariodeavisos.com/2014/12/c ... -canarias/
Pura xeoloxía, evidentemente.La confirmación de que existen unas Canarias submarinas al suroeste de las Islas avalan en parte la pretensión de España de reivindicar como propios unos 280.000 kilómetros cuadrados más en el océano Atlántico.
Así se desprende de la segunda expedición realizada por científicos españoles en esta parte del mar que rodea al Archipiélago y que sirve como base a la solicitud española que se presentará ante Naciones Unidas y que, en caso de aceptarse, sumará la referida extensión territorial a la Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Canarias, actualmente limitada a las 200 millas.
La prueba clave está en las rocas
En esta campaña, llamada Drago 0511, los científicos españoles obtuvieron muestras de rocas volcánicas y volcanoclásticas, así como costras polimetálicas, de los principales montes submarinos (Bimbache, Echo, The Paps, Drago y Tropic) que están localizados en la prolongación sudoeste de Canarias, situándose los cuatro primeros dentro de las 200 millas marinas desde las líneas de base recta españolas. Asimismo se muestreó el monte submarino Tropic, alineado también con los cuatro anteriores, pero situado más allá de las 200 millas marinas españolas; de este monte se obtuvieron también costras polimetálicas sobre rocas volcánicas y volcanoclásticas. Asimismo, se contempló la batimetría de varios montes submarinos no identificados hasta ahora: Ico, Malpaso, Pelican, Tortuga y la colina submarina de Infinito localizados al Oeste de The Paps, que forman todos ellos una clara alineación, así como del ya mencionado Drago, que está localizado entre los montes The Paps y Tropic, prácticamente en el límite de las 200 millas marinas españolas. El análisis de las rocas es la prueba científica de que estos montes submarinos y Canarias forman parte del mismo fenómeno geológico.
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Re: Noticias de Portugal
Mas quem é que falou em xenofobia? O que tanto eu e o P44 dizemos é que há interesses de ambas as partes pelos recursos naturais que há nas zonas em questão.
Já agora, Espanha fez uma investigação cientifica? Nós também e não é coisa recente!
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=75635
A primeira exploração cientifica foi à mais de 50 anos atrás.
Já agora, Espanha fez uma investigação cientifica? Nós também e não é coisa recente!
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=75635
A primeira exploração cientifica foi à mais de 50 anos atrás.
Editado pela última vez por cabeça de martelo em Ter Jan 06, 2015 2:02 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Noticias de Portugal
EMFAR: O que vai mudar na carreira militar
5/1/2015, 16:261.413 partilhas
Militares vão reformar-se mais tarde e serão mais vezes chamados a prestar serviço enquanto estiverem na reserva. Promoções por mérito aumentam. Mas os postos também.
O Governo está a rever o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Emfar). Há várias regras que vão mudar na carreira dos militares, nomeadamente, no que diz respeito às condições para a passagem à reserva e à reforma.
De acordo com informações prestadas pelo Governo ao longo dos últimas semanas e pelas associações sócio-profissionais, que contestam várias mudanças, explicamos o que está em causa.
A idade de passagem à reforma sobe dos 65 para os 66 anos.
Esta é uma medida que visa aproximar o regime dos militares do da generalidade da função pública. A idade da reforma vai subir para os 66 anos e dois meses em 2016, segundo uma portaria publicada no primeiro dia útil do ano.
As condições para pedir a passagem à reserva serão mais restritas.
Para ser autorizada a passagem à reserva, os militares têm que acumular duas condições: ter mais de 40 anos de tempo de serviço militar e 55 anos de idade, quando até agora estas condições eram em alternativa. Os limites de idade na passagem à reserva nos postos de oficiais são aumentados.
Um novo “modelo de convocação de militares na reserva para o desempenho de funções”.
Esta medida foi assim anunciada pelo Ministério da Defesa, que ainda não a concretizou. Passa pela utilização de militares na reserva (onde ficam durante cinco anos até terem condições para a reforma), situação que só existe nas Forças Armadas e que é uma espécie de pré-aposentação. O Governo considera que esta medida pretente tornar o regime de reserva “mais flexível e adequada às necessidades”.
É alterada a percentagem de bonificação do tempo de serviço de 15% para 10%.
Em 2005, esta bonificação era de 25%, tendo sido cortada para 15%, ou seja, em 10 anos passa para menos de metade.
O Suplemento de Condição Militar continuará a ser pago aos militares na reserva (cerca de 20% do salário base) mas não é certo que os valores se mantenham intactos, uma vez que há pressão das Finanças para mexer nos suplementos atualmente em vigor na função pública.
O Ministério das Finanças elaborou um documento de análise dos suplementos que são pagos na função pública e depois disso fez uma nova lei que está para promulgação. Os militares ficaram de fora do estabelecimento das novas regras sobre suplementos por serem um corpo especial na administração pública, se bem que eram referidos no levantamento feito então por serem dos que mais dinheiro recebem em suplementos.
São introduzidos três novos postos comodoro/brigadeiro-general; subsargento/furriel e cabo-mor.
Nalguns casos, isto foi feito para aproximar as Forças Armadas portugueses dos postos que existem em outras forças armadas de países aliados.
Os militares enfermeiros vão poder ascender a oficiais.
Era uma reivindicação antiga. Os enfermeiros militares, ao contrário dos médicos, não podiam ser promovidos a oficiais (ficavam sempre como sargentos).
Os tempos mínimos de permanência para a promoção vão ser aumentados em alguns postos.
Numa altura em que por dificuldades orçamentais os governos tentam atrasar as promoções automáticas dos militares, isto significa que a progressão na carreira não será desbloqueada como algumas associações sócio-profissionais pretendiam.
Aumentam as promoções por escolha.
As promoções a sargento-ajudante, capitão e cabo-mor passam a ser efetuadas por escolha e a promoção a primeiro-sargento por antiguidade, ao invés da diuturnidade.
Vai haver um novo sistema de avaliação comum nas Forças Armadas.
Foi anunciado pelo ministro da Defesa na abertura do ano letivo.
É criado um período de transição de dois anos para adaptar algumas destas normas, nomeadamente as que dizem respeito a prazos de cumprimento de serviço.
Segundo as associações de militares, estas mudanças constituem “um novo e violento ataque às legítimas expetativas dos oficiais e militares em geral”. Segundo o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, trata-se de tornar a carreira militar mais atrativa para os jovens.
O documento que contém as regras da carreira militar, o Emfar, será aprovado em Conselho de Ministros dentro de semanas.
Esta segunda-feira, os chefes militares e o ministro da Defesa almoçaram em S. Bento, mas segundo fonte do Governo não se tratou de um encontro de trabalho mas apenas um tradicional almoço de Ano Novo.
No final do ano, foram publicadas ainda as leis orgânicas relativas à reforma das estruturas superiores da Defesa, o Ministério e o Estado-Maior General das Forças Armadas e que se traduziu num emagrecimento das estruturas. O PS, no entanto, queixou-se de não ter sido ouvido neste processo que, normalmente, une os maiores partidos com representação parlamentar.
http://observador.pt/2015/01/05/emfar-o ... a-militar/
5/1/2015, 16:261.413 partilhas
Militares vão reformar-se mais tarde e serão mais vezes chamados a prestar serviço enquanto estiverem na reserva. Promoções por mérito aumentam. Mas os postos também.
O Governo está a rever o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Emfar). Há várias regras que vão mudar na carreira dos militares, nomeadamente, no que diz respeito às condições para a passagem à reserva e à reforma.
De acordo com informações prestadas pelo Governo ao longo dos últimas semanas e pelas associações sócio-profissionais, que contestam várias mudanças, explicamos o que está em causa.
A idade de passagem à reforma sobe dos 65 para os 66 anos.
Esta é uma medida que visa aproximar o regime dos militares do da generalidade da função pública. A idade da reforma vai subir para os 66 anos e dois meses em 2016, segundo uma portaria publicada no primeiro dia útil do ano.
As condições para pedir a passagem à reserva serão mais restritas.
Para ser autorizada a passagem à reserva, os militares têm que acumular duas condições: ter mais de 40 anos de tempo de serviço militar e 55 anos de idade, quando até agora estas condições eram em alternativa. Os limites de idade na passagem à reserva nos postos de oficiais são aumentados.
Um novo “modelo de convocação de militares na reserva para o desempenho de funções”.
Esta medida foi assim anunciada pelo Ministério da Defesa, que ainda não a concretizou. Passa pela utilização de militares na reserva (onde ficam durante cinco anos até terem condições para a reforma), situação que só existe nas Forças Armadas e que é uma espécie de pré-aposentação. O Governo considera que esta medida pretente tornar o regime de reserva “mais flexível e adequada às necessidades”.
É alterada a percentagem de bonificação do tempo de serviço de 15% para 10%.
Em 2005, esta bonificação era de 25%, tendo sido cortada para 15%, ou seja, em 10 anos passa para menos de metade.
O Suplemento de Condição Militar continuará a ser pago aos militares na reserva (cerca de 20% do salário base) mas não é certo que os valores se mantenham intactos, uma vez que há pressão das Finanças para mexer nos suplementos atualmente em vigor na função pública.
O Ministério das Finanças elaborou um documento de análise dos suplementos que são pagos na função pública e depois disso fez uma nova lei que está para promulgação. Os militares ficaram de fora do estabelecimento das novas regras sobre suplementos por serem um corpo especial na administração pública, se bem que eram referidos no levantamento feito então por serem dos que mais dinheiro recebem em suplementos.
São introduzidos três novos postos comodoro/brigadeiro-general; subsargento/furriel e cabo-mor.
Nalguns casos, isto foi feito para aproximar as Forças Armadas portugueses dos postos que existem em outras forças armadas de países aliados.
Os militares enfermeiros vão poder ascender a oficiais.
Era uma reivindicação antiga. Os enfermeiros militares, ao contrário dos médicos, não podiam ser promovidos a oficiais (ficavam sempre como sargentos).
Os tempos mínimos de permanência para a promoção vão ser aumentados em alguns postos.
Numa altura em que por dificuldades orçamentais os governos tentam atrasar as promoções automáticas dos militares, isto significa que a progressão na carreira não será desbloqueada como algumas associações sócio-profissionais pretendiam.
Aumentam as promoções por escolha.
As promoções a sargento-ajudante, capitão e cabo-mor passam a ser efetuadas por escolha e a promoção a primeiro-sargento por antiguidade, ao invés da diuturnidade.
Vai haver um novo sistema de avaliação comum nas Forças Armadas.
Foi anunciado pelo ministro da Defesa na abertura do ano letivo.
É criado um período de transição de dois anos para adaptar algumas destas normas, nomeadamente as que dizem respeito a prazos de cumprimento de serviço.
Segundo as associações de militares, estas mudanças constituem “um novo e violento ataque às legítimas expetativas dos oficiais e militares em geral”. Segundo o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, trata-se de tornar a carreira militar mais atrativa para os jovens.
O documento que contém as regras da carreira militar, o Emfar, será aprovado em Conselho de Ministros dentro de semanas.
Esta segunda-feira, os chefes militares e o ministro da Defesa almoçaram em S. Bento, mas segundo fonte do Governo não se tratou de um encontro de trabalho mas apenas um tradicional almoço de Ano Novo.
No final do ano, foram publicadas ainda as leis orgânicas relativas à reforma das estruturas superiores da Defesa, o Ministério e o Estado-Maior General das Forças Armadas e que se traduziu num emagrecimento das estruturas. O PS, no entanto, queixou-se de não ter sido ouvido neste processo que, normalmente, une os maiores partidos com representação parlamentar.
http://observador.pt/2015/01/05/emfar-o ... a-militar/
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Re: Noticias de Portugal
Maçonaria recruta altos dirigentes na Lusofonia
A maçonaria portuguesa tem recrutado altos dirigentes dos países lusófonos, especialmente dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), onde está a infiltrar-se em força.
Segundo apurou o SOL junto de fontes maçónicas, em São Tomé e Príncipe, a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP) - a maçonaria regular - conta com parte da elite governativa e a lista de recrutados inclui o Presidente da República Manuel Pinto da Costa e o primeiro-ministro Patrice Trovoada. Apesar de não esconderem que são inimigos políticos, fazem parte da mesma Loja Olhar Fraterno. Esta integra também, segundo fontes maçónicas, o presidente do Governo regional do Príncipe, Tozé Cassandra, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Salvador de Ramos.
Em Cabo Verde, a actividade da maçonaria portuguesa também se tem intensificado. A 13 de Setembro último foi criada uma nova loja, a Eugénio Tavares, que inclui o ex-bastonário da Ordem dos Advogados, Arnaldo Pina Pereira Silva, o director da Polícia, Júlio Melício, e Pedro Mendes de Barros, um dos membros da direcção do Banco Caboverdiano de Negócios.
Os três fazem parte do grupo de sete fundadores desta loja que teve como primeiro líder um português que ajuda a desenvolver a actividade maçónica no país africano. Trata-se, segundo documentos internos a que o SOL teve acesso, de Armindo Azevedo, administrador da empresa Parques Tejo. Sempre que necessário, o maçon desloca-se a Santiago, a maior ilha do arquipélago, onde os maçons de Cabo Verde se reúnem e realizam as suas sessões maçónicas secretas.
Ao grupo de fundadores juntam-se Marcos Barbosa Rodrigues, CEO da agência de comunicação Artecomum, e o ex-deputado Miguel Cruz Sousa - e ainda o português José Luís Gouveia Ferreira. O antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, também foi recrutado - mas terá entretanto suspendido a sua actividade. Aliás, segundo fontes da GLLP, o ex-PR foi o primeiro alto dirigente cabo-verdiano a ser recrutado, há muitos anos, em Portugal.
Polémica com espiões e políticos afastou angolanos
Em Angola, o grande aliado na maçonaria é Ruy Mingas, ex-ministro do Desporto e antigo embaixador em Portugal. É o líder da Loja Cónego Manuel das Neves que a GLLP abriu em Luanda.
Aqui, onde nos templos se reúnem vários generais, há outra loja mais pequena, que segundo as leis maçónicas é considerada “um triângulo” por ainda não ter a dimensão necessária. “Mas Angola tem todas as condições para ter três lojas e passar rapidamente a ter uma maçonaria independente da portuguesa”, explicou ao SOL fonte da GLLP, acrescentando que a polémica lançada em Portugal e que envolveu a Loja Mozart - onde se juntavam políticos, elementos da empresa Ongoing e espiões - afastou muitos angolanos da maçonaria. “Essa crise na maçonaria afectou em parte a expansão em Angola, atrasando a criação de uma Grande Loja, ou seja, uma obediência independente”, admite outro membro da maçonaria portuguesa.
A maçonaria lusa continua no entanto a apostar em Angola e tem dado destaque a Ruy Mingas no seio da irmandade. Em Setembro, quando o novo grão-mestre (o socialista Júlio Meirinhos) foi instalado, Mingas - que se deslocou a Portugal e assistiu à cerimónia - foi escolhido para desempenhar na cerimónia o papel de "marechal instalador", uma das funções principais durante o ritual maçónico de consagração do líder.
Dificuldades em Macau
O recrutamento não se resume aos PALOP, alastrando-se a outros países onde também se fala português, como Macau e Timor-Leste.
Neste último, um dos mais destacados maçons é José Ramos-Horta, recrutado há alguns anos e tendo como "padrinhos" o fadista Nuno da Câmara Pereira e o serigrafista António Inverno. A cerimónia de iniciação do antigo Presidente de Timor decorreu em Portugal, numa loja que funciona em Águeda, na região de Aveiro.
Muitos dos portugueses - nomeadamente dentro da elite jurídica e económica - que nos últimos anos se instalaram em Díli foram já recrutados na capital timorense.
Em relação a Macau, a GLLP tem sentido alguma dificuldade em conquistar os cidadãos locais. “Os chineses não são muito receptivos à maçonaria”, revela um responsável da maçonaria, explicando que nesta região a quase totalidade dos maçons que frequentam a Loja Luz do Oriente, da GLLP, são portugueses que ali vivem.
Em Macau também o Grande Oriente Lusitano tem uma loja, onde o impulsionador foi desde sempre o advogado Jorge Neto Valente.
Maçons vieram a sessões secretas em Portugal
Já na Guiné-Bissau a complicada situação do país tem impedido a abertura de lojas. Por isso, os dirigentes que vão sendo recrutados acabam por ser integrados em lojas que funcionam em Portugal. Luís Cabral, o primeiro Presidente da Guiné-Bissau que faleceu em 2009, chegou a ser iniciado na Loja Marquês de Pombal da GLLP que funciona em Lisboa.
Muitos dos dirigentes dos vários países lusófonos começaram por frequentar lojas maçónicas na capital portuguesa porque não havia nenhuma, na época, a funcionar nos locais onde residem.
É o caso dos dirigentes de São Tomé e Príncipe. Pinto da Costa e Trovada foram já recrutados há muitos anos e frequentaram lojas nacionais e estrangeiras. Tozé Cassandra foi igualmente iniciado em Lisboa na Loja Mercúrio e teve como um dos padrinhos o ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras Isaltino Morais.
Também Arnaldo da Silva, bastonário dos advogados de Cabo Verde, fez a iniciação em Portugal, na Loja Vasco da Gama. Esta teve com principal líder Rui Clemente Léle - um maçon da GLLP, já falecido. Foi ele que, há cerca de três anos e meio, quando era grande secretário da GLLP (cargo de direcção nesta obediência maçónica) foi a São Tomé e Príncipe criar a Loja Olhar Fraterno.
A decisão de abrir uma loja em São Tomé surgiu depois de a cúpula da GLLP ter verificado um crescimento de adesões. “Desde aí, o recrutamento não parou e tem entrado muita gente”, diz fonte da maçonaria, recordando que o objectivo é que todos estes países possam vir a ter a suas próprias maçonarias. “Até lá, dependem do grão-mestre português”.
Fora da alçada portuguesa apenas funciona a maçonaria de Moçambique e do Brasil, onde há obediências independentes com grão-mestres eleitos que lideram os respectivos maçons.
SOL
A maçonaria portuguesa tem recrutado altos dirigentes dos países lusófonos, especialmente dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), onde está a infiltrar-se em força.
Segundo apurou o SOL junto de fontes maçónicas, em São Tomé e Príncipe, a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP) - a maçonaria regular - conta com parte da elite governativa e a lista de recrutados inclui o Presidente da República Manuel Pinto da Costa e o primeiro-ministro Patrice Trovoada. Apesar de não esconderem que são inimigos políticos, fazem parte da mesma Loja Olhar Fraterno. Esta integra também, segundo fontes maçónicas, o presidente do Governo regional do Príncipe, Tozé Cassandra, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Salvador de Ramos.
Em Cabo Verde, a actividade da maçonaria portuguesa também se tem intensificado. A 13 de Setembro último foi criada uma nova loja, a Eugénio Tavares, que inclui o ex-bastonário da Ordem dos Advogados, Arnaldo Pina Pereira Silva, o director da Polícia, Júlio Melício, e Pedro Mendes de Barros, um dos membros da direcção do Banco Caboverdiano de Negócios.
Os três fazem parte do grupo de sete fundadores desta loja que teve como primeiro líder um português que ajuda a desenvolver a actividade maçónica no país africano. Trata-se, segundo documentos internos a que o SOL teve acesso, de Armindo Azevedo, administrador da empresa Parques Tejo. Sempre que necessário, o maçon desloca-se a Santiago, a maior ilha do arquipélago, onde os maçons de Cabo Verde se reúnem e realizam as suas sessões maçónicas secretas.
Ao grupo de fundadores juntam-se Marcos Barbosa Rodrigues, CEO da agência de comunicação Artecomum, e o ex-deputado Miguel Cruz Sousa - e ainda o português José Luís Gouveia Ferreira. O antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, também foi recrutado - mas terá entretanto suspendido a sua actividade. Aliás, segundo fontes da GLLP, o ex-PR foi o primeiro alto dirigente cabo-verdiano a ser recrutado, há muitos anos, em Portugal.
Polémica com espiões e políticos afastou angolanos
Em Angola, o grande aliado na maçonaria é Ruy Mingas, ex-ministro do Desporto e antigo embaixador em Portugal. É o líder da Loja Cónego Manuel das Neves que a GLLP abriu em Luanda.
Aqui, onde nos templos se reúnem vários generais, há outra loja mais pequena, que segundo as leis maçónicas é considerada “um triângulo” por ainda não ter a dimensão necessária. “Mas Angola tem todas as condições para ter três lojas e passar rapidamente a ter uma maçonaria independente da portuguesa”, explicou ao SOL fonte da GLLP, acrescentando que a polémica lançada em Portugal e que envolveu a Loja Mozart - onde se juntavam políticos, elementos da empresa Ongoing e espiões - afastou muitos angolanos da maçonaria. “Essa crise na maçonaria afectou em parte a expansão em Angola, atrasando a criação de uma Grande Loja, ou seja, uma obediência independente”, admite outro membro da maçonaria portuguesa.
A maçonaria lusa continua no entanto a apostar em Angola e tem dado destaque a Ruy Mingas no seio da irmandade. Em Setembro, quando o novo grão-mestre (o socialista Júlio Meirinhos) foi instalado, Mingas - que se deslocou a Portugal e assistiu à cerimónia - foi escolhido para desempenhar na cerimónia o papel de "marechal instalador", uma das funções principais durante o ritual maçónico de consagração do líder.
Dificuldades em Macau
O recrutamento não se resume aos PALOP, alastrando-se a outros países onde também se fala português, como Macau e Timor-Leste.
Neste último, um dos mais destacados maçons é José Ramos-Horta, recrutado há alguns anos e tendo como "padrinhos" o fadista Nuno da Câmara Pereira e o serigrafista António Inverno. A cerimónia de iniciação do antigo Presidente de Timor decorreu em Portugal, numa loja que funciona em Águeda, na região de Aveiro.
Muitos dos portugueses - nomeadamente dentro da elite jurídica e económica - que nos últimos anos se instalaram em Díli foram já recrutados na capital timorense.
Em relação a Macau, a GLLP tem sentido alguma dificuldade em conquistar os cidadãos locais. “Os chineses não são muito receptivos à maçonaria”, revela um responsável da maçonaria, explicando que nesta região a quase totalidade dos maçons que frequentam a Loja Luz do Oriente, da GLLP, são portugueses que ali vivem.
Em Macau também o Grande Oriente Lusitano tem uma loja, onde o impulsionador foi desde sempre o advogado Jorge Neto Valente.
Maçons vieram a sessões secretas em Portugal
Já na Guiné-Bissau a complicada situação do país tem impedido a abertura de lojas. Por isso, os dirigentes que vão sendo recrutados acabam por ser integrados em lojas que funcionam em Portugal. Luís Cabral, o primeiro Presidente da Guiné-Bissau que faleceu em 2009, chegou a ser iniciado na Loja Marquês de Pombal da GLLP que funciona em Lisboa.
Muitos dos dirigentes dos vários países lusófonos começaram por frequentar lojas maçónicas na capital portuguesa porque não havia nenhuma, na época, a funcionar nos locais onde residem.
É o caso dos dirigentes de São Tomé e Príncipe. Pinto da Costa e Trovada foram já recrutados há muitos anos e frequentaram lojas nacionais e estrangeiras. Tozé Cassandra foi igualmente iniciado em Lisboa na Loja Mercúrio e teve como um dos padrinhos o ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras Isaltino Morais.
Também Arnaldo da Silva, bastonário dos advogados de Cabo Verde, fez a iniciação em Portugal, na Loja Vasco da Gama. Esta teve com principal líder Rui Clemente Léle - um maçon da GLLP, já falecido. Foi ele que, há cerca de três anos e meio, quando era grande secretário da GLLP (cargo de direcção nesta obediência maçónica) foi a São Tomé e Príncipe criar a Loja Olhar Fraterno.
A decisão de abrir uma loja em São Tomé surgiu depois de a cúpula da GLLP ter verificado um crescimento de adesões. “Desde aí, o recrutamento não parou e tem entrado muita gente”, diz fonte da maçonaria, recordando que o objectivo é que todos estes países possam vir a ter a suas próprias maçonarias. “Até lá, dependem do grão-mestre português”.
Fora da alçada portuguesa apenas funciona a maçonaria de Moçambique e do Brasil, onde há obediências independentes com grão-mestres eleitos que lideram os respectivos maçons.
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