Operações Policiais e Militares
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Re: Operações Policiais e Militares
Enquanto o desGoverno Sérgio Cabral corta 60% da receita destinada a Inteligência Policial, a Inteligência do Ministério Público mostra que Polícia se faz com inteligência, que polícia se faz prentendendo bandido, já que o desGoverno do Sérgio Cabral não prendeu os traficantes da CDD, que continuaram a traficar, o Gaeco foi lá e mostra como se faz... ahhh como é bom ser alienadooo!
MP denuncia 45 por formação de quadrilha e associação para o tráfico da Cidade de Deus
RIO - Motorista da Secretaria de Administração Penitenciária, Ricardo Ulisses Ribeiro Saldanha, de 34 anos, fornecia armas e munições a traficantes da Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O envolvimento do funcionário da Seap com a quadrilha de Ederson José Gonçalves Leite, o Sam, foi descoberto por meio de interceptações telefônicas, onde ele aparece negociando a entrega de munições a um dos integrantes do bando. Com base nas investigações, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio denunciou 45 pessoas por formação de quadrilha armada e associação para o tráfico de drogas.
As escutas telefônicas mostraram que Ricardo negociava com frequência a venda de munições de diversos calibres e até armas aos traficantes da Cidade de Deus. O motorista da Seap usava uma van de transporte de passageiros para levar o material à favela. Há indícios de que ele também usava veículos oficiais para transportar os produtos, que teriam como origem o Paraguai. Ricardo foi preso em sua casa, em Itaguaí, no último dia 22. No imóvel, os policiais encontraram apenas um revólver calibre 38.
A denúncia do Ministério Público detalha a participação de cada um dos 45 integrantes da quadrilha chefiada por Sam, que cumpria pena no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. Após a descoberta de que o traficante continuava comandando os "negócios" de sua cela, a secretaria de Segurança Pública do Rio conseguiu sua transferência à Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. As investigações revelaram ainda as estratégias adotadas pelo bando para driblar o cerco da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Entre elas, o recrutamento de idosas, mulheres grávidas e estudantes para levar drogas à Cidade de Deus.
De acordo com as investigações, após a implantação da UPP na comunidade, os traficantes passaram a receber de aliados no Complexo do Alemão os carregamentos de drogas por meio de mulheres com idade acima de 60 anos, chamadas de "tias" nas interceptações telefônicas. As mulheres recebiam R$ 150 para transportar no máximo três mil papelotes de cocaína. Com base no monitoramento das atividades do tráfico, os policiais estimam que a quadrilha movimentava cerca de R$ 2 milhões por mês.
MP denuncia 45 por formação de quadrilha e associação para o tráfico da Cidade de Deus
RIO - Motorista da Secretaria de Administração Penitenciária, Ricardo Ulisses Ribeiro Saldanha, de 34 anos, fornecia armas e munições a traficantes da Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O envolvimento do funcionário da Seap com a quadrilha de Ederson José Gonçalves Leite, o Sam, foi descoberto por meio de interceptações telefônicas, onde ele aparece negociando a entrega de munições a um dos integrantes do bando. Com base nas investigações, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio denunciou 45 pessoas por formação de quadrilha armada e associação para o tráfico de drogas.
As escutas telefônicas mostraram que Ricardo negociava com frequência a venda de munições de diversos calibres e até armas aos traficantes da Cidade de Deus. O motorista da Seap usava uma van de transporte de passageiros para levar o material à favela. Há indícios de que ele também usava veículos oficiais para transportar os produtos, que teriam como origem o Paraguai. Ricardo foi preso em sua casa, em Itaguaí, no último dia 22. No imóvel, os policiais encontraram apenas um revólver calibre 38.
A denúncia do Ministério Público detalha a participação de cada um dos 45 integrantes da quadrilha chefiada por Sam, que cumpria pena no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. Após a descoberta de que o traficante continuava comandando os "negócios" de sua cela, a secretaria de Segurança Pública do Rio conseguiu sua transferência à Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. As investigações revelaram ainda as estratégias adotadas pelo bando para driblar o cerco da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Entre elas, o recrutamento de idosas, mulheres grávidas e estudantes para levar drogas à Cidade de Deus.
De acordo com as investigações, após a implantação da UPP na comunidade, os traficantes passaram a receber de aliados no Complexo do Alemão os carregamentos de drogas por meio de mulheres com idade acima de 60 anos, chamadas de "tias" nas interceptações telefônicas. As mulheres recebiam R$ 150 para transportar no máximo três mil papelotes de cocaína. Com base no monitoramento das atividades do tráfico, os policiais estimam que a quadrilha movimentava cerca de R$ 2 milhões por mês.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Renato Grilo
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Re: Operações Policiais e Militares
22/12/2010 06h44 - Atualizado em 22/12/2010 06h44
Tiroteio no Alemão assusta moradores no Rio
Militares impediram assalto a ônibus e criminoso foi baleado.
Segundo o Exército, ao mesmo tempo, grupo de soldados foi atacado.
Do Bom Dia Rio
imprimir Vinte e quatro dias após a ocupação no Conjunto de Favelas do Alemão, moradores da região voltaram a se assustar com um tiroteio na área. Militares evitaram um assalto a ônibus no local.
Segundo testemunhas, passageiros que estavam no veículo alertaram um grupo e militares de que o ônibus estava sendo assaltado. Logo em seguida, os soldados viram um homem armado desembarcar correndo e fizeram disparos para o alto. Como o homem não parou, acabou atingido nas nádegas.
Ele foi socorrido pelos próprios militares, que o levaram para o hospital, e estava com uma arma de brinquedo. Algumas balas perfuraram paredes de uma vila de casas na região.
Criminosos abriram fogo contra soldados
De acordo com o Exército, quase ao mesmo tempo, cerca de 100 metros mais a frente um outro grupo de soldados teria sido atacado por bandidos.
"Dois carros abriram fogo contra a nossa tropa, o que causou a reação dos nossos militares", contou o oficial de comunicação social, Fabiano Carvalho.
Tiroteio no Alemão assusta moradores no Rio
Militares impediram assalto a ônibus e criminoso foi baleado.
Segundo o Exército, ao mesmo tempo, grupo de soldados foi atacado.
Do Bom Dia Rio
imprimir Vinte e quatro dias após a ocupação no Conjunto de Favelas do Alemão, moradores da região voltaram a se assustar com um tiroteio na área. Militares evitaram um assalto a ônibus no local.
Segundo testemunhas, passageiros que estavam no veículo alertaram um grupo e militares de que o ônibus estava sendo assaltado. Logo em seguida, os soldados viram um homem armado desembarcar correndo e fizeram disparos para o alto. Como o homem não parou, acabou atingido nas nádegas.
Ele foi socorrido pelos próprios militares, que o levaram para o hospital, e estava com uma arma de brinquedo. Algumas balas perfuraram paredes de uma vila de casas na região.
Criminosos abriram fogo contra soldados
De acordo com o Exército, quase ao mesmo tempo, cerca de 100 metros mais a frente um outro grupo de soldados teria sido atacado por bandidos.
"Dois carros abriram fogo contra a nossa tropa, o que causou a reação dos nossos militares", contou o oficial de comunicação social, Fabiano Carvalho.
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Re: Operações Policiais e Militares
Os militares foram atacados mais exatamente na localidade conhecida como Fazendinha, foi um tiroteio rapido mais bastante intenso, coisa de 3 a 5 minutos. Dizem que foi 2 pick-ups com traficantes, mas não sei dizer se os traficantes estavam saindo ou entrado no complexo. E a partir de hoje o Exercito assumiu o controle militar da região e dos Complexos, sendo assim, guanhei um novo vizinho, um Urutu parado com uma guarnição
"O que tem que ser feito, tem que ser bem feito, tem que ser perfeito.
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- Matheus
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Re: Operações Policiais e Militares
Nestes vinte anos compondo o Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal, tive a oportunidade de me aprofundar em alguns assuntos que considero da maior relevância para a sobrevivência do Policial Militar, quando se deparar com confrontos armados.
Um estudo detalhado sobre confrontos armados, onde participaram policiais norte americanos de diversos departamentos de Polícia, inclusive do próprio FBI, possibilitou a elaboração de Táticas de Sobrevivência Policial para Confrontos Armados, com o principal objetivo de modificação de alguns conceitos e técnicas de treinamento policial, buscando diminuir o número de policiais mortos todos os anos no desempenho de suas atividades, ou mesmo durante a folga.
Só para se ter um parâmetro, para fins de comparação com a nossa Instituição, nos EUA, três em cada quatro dias são relatados, através de rádios, telex e informes, a morte de policiais em serviço. O número assustador fez com que se procurasse uma razão para tamanho número de óbitos nas organizações policiais. A conclusão que se chegou foi que, na verdade, muito mais tempo e esforços são gastos para enterrar decentemente um policial do que para mantê-lo vivo, ou seja, pouco se investe em aprimoramento e pesquisa.
Entender a dinâmica de um confronto armado na vida real é passo fundamental para convencer o policial que seu trabalho é realmente perigoso e doutriná-lo a reconhecer e proceder corretamente diante de uma situação de risco.
Segundo o relatório norte americano, embora haja a realização de treinamento Físico Militar e de Tiro, este treinamento tem se mostrado falho e ineficaz nos confrontos armados do dia a dia. Policiais, por sua vez, convencidos pelo treinamento que utam (por vezes ministrados por pessoas que nunca participaram de confrontos reais), nada fazem para aumentar a sua proficiência em situações de risco e assim se comportam por não entenderem a dinâmica daquilo que podem vir a enfrentar. Muitos dos que tombaram em serviço eram excelentes atiradores no estande, mas a verdade é que em 60% dos casos de mortes de policiais, estes se encontravam tão despreparados para a situação que os matou, que sequer haviam sacado suas armas quando foram mortos. Apenas 27% atiraram de volta e 13% conseguiram atingir ou incapacitar seu agressor.
O que na verdade os policiais sempre devem ter em mente, é que freqüentemente estarão em desvantagem em relação aos bandidos. Suas viaturas são ostensivas, seus uniformes denunciarão sua presença e seus comandos verbais os tornarão facilmente identificáveis, enquanto os bandidos poderão por muitas vezes se preparar com maior antecedência que o policial e também agir com muito mais violência e de forma indiscriminada, pois não terão que justificar seus atos posteriormente.
O policial, por sua vez, é freqüentemente influenciado por considerações psicológicas, morais e até religiosas que inibem uma ação instintiva. Mesmo quando não tiver problema quanto a matar, estará pensando em outras variáveis como, por exemplo, nos transeuntes que possam vir a ser atingidos. Se for um atirador bem adestrado, precisará de no mínimo, 1 a 1,2 segundos para sacar e atirar, enquanto o bandido precisará de milésimos de segundos para atirar, se já estiver de arma em punho ( lembrando que nas situações rotineiras, o policial dificilmente estará com a sua arma em punho). UM DADO IMPORTANTE: Mais de 70% dos confrontos armados fatais para os policiais ocorrem durante missões aparentemente rotineiras.
Nas academias de polícia, estudos mostram que 70% dos alunos nunca tiveram qualquer contato anterior com armas de fogo e mesmo depois de formados não terão adestramento suficiente para utilizarem adequadamente suas armas em situações reais. Alguns até mesmo acreditam que aprenderão o que precisam saber no decorrer do serviço.
Entre os policiais que participaram de tiroteios e saíram vivos, muitos dirão que sobreviveram graças à sorte. Mesmo após um contato tão próximo com a morte, ainda não se interessam por saber o que fariam de diferente se a situação acontecesse novamente.
A sorte é um quesito fora de questão quando há nativas para se aumentar as chances de sobrevivência, e elas aumentarão certamente com um correto conhecimento e adestramento em técnicas de sobrevivência. Alguns estudos sobre confrontos mostram que pouco mais de 1% dos tiroteios ocorreram de forma totalmente inesperada, sem aviso prévio ou motivo aparente. A grande maioria de policiais tinha condições de avaliar o prévio perigo e certamente teriam sobrevivido se:
* ENTENDESSEM A DINÂMICA DOS CONFRONTOS ARMADOS.
* TIVESSEM AVALIADO CORRETAMENTE OS RISCOS ENVOLVIDOS NA AÇÃO.
* TIVESSEM PLANEJADO O QUE FAZER EM CASO DE AMEAÇA LETAL.
Temos que ter em mente que a sobrevivência começa muito antes do momento em que se precisa atirar. Se esperarmos até esse momento para pensar no que fazer, sobreviver será apenas uma questão de sorte.
Via de regra, a antecipação é a alma do negócio. A antecipação permite que o policial iniba a escalada da violência ( os sucessivos graus de aumento de risco) e se prepare para agir da maneira que se fizer necessária.
É importante salientar que em situação de estresse, o policial instintivamente agirá de acordo com aquilo que treinou. O treino exige tempo e dedicação, e por mais simples que sejam as técnicas e procedimentos de sobrevivência, elas exigem treinamento constante.
”TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL”.
Em 85% dos casos, as distâncias nos confrontos armados são menores que 6 metros. A maioria dos policiais mortos em serviço estava a uma distância de no máximo 3 metros, e a parte restante estava a menos de dois metros. Dos 250 policiais mortos em Nova Iorque desde 1854, apenas um foi morto a uma distância maior que 6 metros.
Duas em cada três vezes o confronto se dará em locais escuros ou de baixa luminosidade. Na maioria das vezes, não haverá condições de enxergar alça e massa de mira quando for efetuar disparos.
O tempo dos tiroteios (em quase 100% dos casos) não foi maior que três segundos e três tiros disparados foi a média calculada, contando-se os disparos do bandido e do policial. Em quase todos os casos, os disparos iniciais determinaram o resultado final do confronto.
Baseado em uma verdade que os dados nos fornecem, é importante frisar que o tempo que se leva para reagir ao fato é prioritário em relação à quantidade de munição que se carrega. Na maioria dos casos os policiais carregavam muito mais munição do que precisaram, mas não tiveram o tempo que gostariam de ter para agir. Portanto, O TEMPO É UM FATOR CRUCIAL.
Muitas vezes os confrontos acontecem na rua, onde há transeuntes, crianças brincando, camelôs etc, e é certo que o policial deverá se preocupar com eles, mas o bandido não. Quatro em cada dez ocorrências envolvem mais de um alvo. É muito comum criminosos usarem comparsas para aumentar a segurança. Esses homens não serão facilmente identificados pelo policial e podem não ser notados até que abram fogo, portanto, estarão em situação bem mais vantajosa e poderão estar posicionados em lugares diferentes do bandido já identificado. Então, nestes casos, é bem provável que atirem primeiro e é bom lembrar que podem estar portando armas muito mais poderosas que as do policial.
Outro dado fornecido é o resultado morte em 90% dos casos onde policiais tiveram suas armas tomadas pelos bandidos, sendo que em 20% destes casos, os policiais foram mortos com suas próprias armas, tomadas de suas mãos ou dos seus coldres.
Segundo estatísticas de confrontos armados, há 40% de chance do bandido atingir o policial e em praticamente todos os casos o bandido atirou primeiro, o que quer dizer que há motivações suficientes para que o bandido atire em um policial e com certeza não será o colete anti-balístico ou o uniforme que o intimidará de assim fazer.
Na maioria dos casos os indivíduos mais agressivos eram os mais jovens (até 21 anos).
Em 60% dos casos onde morreram policiais, os criminosos envolvidos eram profissionais e já tinham passagens anteriores pela polícia.
Enquanto toda a história de vida do criminoso o incentiva a atirar no policial, uma série de fatores estará impedindo o policial de atirar contra ele. A maioria dos policiais, enquanto percebem uma ameaça e começam a reagir, estarão pensando em várias coisas como família, transeuntes inocentes etc. Muitos pensarão em como se justificar depois, e que se houver julgamento do caso, ele será julgado por pessoas que jamais estiveram numa situação como a que ele está agora. Em 92% dos casos de confrontos, policiais são plenamente absolvidos na justiça, não acarretando qualquer repreensão para os policiais envolvidos. Apenas três em cada mil e quinhentos casos resultam em condenação criminal, ou seja, há muito mais chance do policial hesitar para agir do que o bandido, e esta hesitação afetará significativamente o tempo de reação do policial.
O sexo do companheiro de serviço também afeta a capacidade de avaliação de risco e reação. Quando homens e mulheres trabalham juntos, é provado que os homens tendem a ser mais cautelosos em relação ao perigo, enquanto que, quando há apenas homens, estes tendem a ser mais imprudentes nos procedimentos de riscos.
Em 27% dos casos, os policiais já conheciam os bandidos que os mataram. Este fato permitiu que relaxassem e lhes deu confiança para imaginar que estavam seguros. O maior inimigo do policial é o excesso de confiança.
Outro fator importante que foi observado é a falta de treinamento e adestramento constante. De acordo com o FBI, 40% dos policiais mortos em serviço não tiveram qualquer treinamento ou prática de tiro durante três anos após terem efetuado o último disparo em treinamento.
Cerca de 70% dos policiais atingidos que responderam ao fogo não conseguiu neutralizar o seu alvo. 60% deles tinham entre 25 e 40 anos e tinham em média cinco anos de serviço. Apenas 13% tinham menos de um ano de polícia.
Portanto, alguém pode dizer que não existe maneira de estar preparado para tudo, e isto é verdade, mas quase sempre será possível não estar totalmente despreparado para um confronto armado. Não há um manual de como agir em cada situação, mas o uso de técnicas de preparação mental (antecipação) vão certamente ajudar a planejar, perceber e agir em cada situação, aumentando em muito as chances de sucesso.
DEFENDA-SE!!!
TENENTE CORONEL PMDF ALEXANDRE SÉRGIO VICENTE FERREIRA
Um estudo detalhado sobre confrontos armados, onde participaram policiais norte americanos de diversos departamentos de Polícia, inclusive do próprio FBI, possibilitou a elaboração de Táticas de Sobrevivência Policial para Confrontos Armados, com o principal objetivo de modificação de alguns conceitos e técnicas de treinamento policial, buscando diminuir o número de policiais mortos todos os anos no desempenho de suas atividades, ou mesmo durante a folga.
Só para se ter um parâmetro, para fins de comparação com a nossa Instituição, nos EUA, três em cada quatro dias são relatados, através de rádios, telex e informes, a morte de policiais em serviço. O número assustador fez com que se procurasse uma razão para tamanho número de óbitos nas organizações policiais. A conclusão que se chegou foi que, na verdade, muito mais tempo e esforços são gastos para enterrar decentemente um policial do que para mantê-lo vivo, ou seja, pouco se investe em aprimoramento e pesquisa.
Entender a dinâmica de um confronto armado na vida real é passo fundamental para convencer o policial que seu trabalho é realmente perigoso e doutriná-lo a reconhecer e proceder corretamente diante de uma situação de risco.
Segundo o relatório norte americano, embora haja a realização de treinamento Físico Militar e de Tiro, este treinamento tem se mostrado falho e ineficaz nos confrontos armados do dia a dia. Policiais, por sua vez, convencidos pelo treinamento que utam (por vezes ministrados por pessoas que nunca participaram de confrontos reais), nada fazem para aumentar a sua proficiência em situações de risco e assim se comportam por não entenderem a dinâmica daquilo que podem vir a enfrentar. Muitos dos que tombaram em serviço eram excelentes atiradores no estande, mas a verdade é que em 60% dos casos de mortes de policiais, estes se encontravam tão despreparados para a situação que os matou, que sequer haviam sacado suas armas quando foram mortos. Apenas 27% atiraram de volta e 13% conseguiram atingir ou incapacitar seu agressor.
O que na verdade os policiais sempre devem ter em mente, é que freqüentemente estarão em desvantagem em relação aos bandidos. Suas viaturas são ostensivas, seus uniformes denunciarão sua presença e seus comandos verbais os tornarão facilmente identificáveis, enquanto os bandidos poderão por muitas vezes se preparar com maior antecedência que o policial e também agir com muito mais violência e de forma indiscriminada, pois não terão que justificar seus atos posteriormente.
O policial, por sua vez, é freqüentemente influenciado por considerações psicológicas, morais e até religiosas que inibem uma ação instintiva. Mesmo quando não tiver problema quanto a matar, estará pensando em outras variáveis como, por exemplo, nos transeuntes que possam vir a ser atingidos. Se for um atirador bem adestrado, precisará de no mínimo, 1 a 1,2 segundos para sacar e atirar, enquanto o bandido precisará de milésimos de segundos para atirar, se já estiver de arma em punho ( lembrando que nas situações rotineiras, o policial dificilmente estará com a sua arma em punho). UM DADO IMPORTANTE: Mais de 70% dos confrontos armados fatais para os policiais ocorrem durante missões aparentemente rotineiras.
Nas academias de polícia, estudos mostram que 70% dos alunos nunca tiveram qualquer contato anterior com armas de fogo e mesmo depois de formados não terão adestramento suficiente para utilizarem adequadamente suas armas em situações reais. Alguns até mesmo acreditam que aprenderão o que precisam saber no decorrer do serviço.
Entre os policiais que participaram de tiroteios e saíram vivos, muitos dirão que sobreviveram graças à sorte. Mesmo após um contato tão próximo com a morte, ainda não se interessam por saber o que fariam de diferente se a situação acontecesse novamente.
A sorte é um quesito fora de questão quando há nativas para se aumentar as chances de sobrevivência, e elas aumentarão certamente com um correto conhecimento e adestramento em técnicas de sobrevivência. Alguns estudos sobre confrontos mostram que pouco mais de 1% dos tiroteios ocorreram de forma totalmente inesperada, sem aviso prévio ou motivo aparente. A grande maioria de policiais tinha condições de avaliar o prévio perigo e certamente teriam sobrevivido se:
* ENTENDESSEM A DINÂMICA DOS CONFRONTOS ARMADOS.
* TIVESSEM AVALIADO CORRETAMENTE OS RISCOS ENVOLVIDOS NA AÇÃO.
* TIVESSEM PLANEJADO O QUE FAZER EM CASO DE AMEAÇA LETAL.
Temos que ter em mente que a sobrevivência começa muito antes do momento em que se precisa atirar. Se esperarmos até esse momento para pensar no que fazer, sobreviver será apenas uma questão de sorte.
Via de regra, a antecipação é a alma do negócio. A antecipação permite que o policial iniba a escalada da violência ( os sucessivos graus de aumento de risco) e se prepare para agir da maneira que se fizer necessária.
É importante salientar que em situação de estresse, o policial instintivamente agirá de acordo com aquilo que treinou. O treino exige tempo e dedicação, e por mais simples que sejam as técnicas e procedimentos de sobrevivência, elas exigem treinamento constante.
”TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL”.
Em 85% dos casos, as distâncias nos confrontos armados são menores que 6 metros. A maioria dos policiais mortos em serviço estava a uma distância de no máximo 3 metros, e a parte restante estava a menos de dois metros. Dos 250 policiais mortos em Nova Iorque desde 1854, apenas um foi morto a uma distância maior que 6 metros.
Duas em cada três vezes o confronto se dará em locais escuros ou de baixa luminosidade. Na maioria das vezes, não haverá condições de enxergar alça e massa de mira quando for efetuar disparos.
O tempo dos tiroteios (em quase 100% dos casos) não foi maior que três segundos e três tiros disparados foi a média calculada, contando-se os disparos do bandido e do policial. Em quase todos os casos, os disparos iniciais determinaram o resultado final do confronto.
Baseado em uma verdade que os dados nos fornecem, é importante frisar que o tempo que se leva para reagir ao fato é prioritário em relação à quantidade de munição que se carrega. Na maioria dos casos os policiais carregavam muito mais munição do que precisaram, mas não tiveram o tempo que gostariam de ter para agir. Portanto, O TEMPO É UM FATOR CRUCIAL.
Muitas vezes os confrontos acontecem na rua, onde há transeuntes, crianças brincando, camelôs etc, e é certo que o policial deverá se preocupar com eles, mas o bandido não. Quatro em cada dez ocorrências envolvem mais de um alvo. É muito comum criminosos usarem comparsas para aumentar a segurança. Esses homens não serão facilmente identificados pelo policial e podem não ser notados até que abram fogo, portanto, estarão em situação bem mais vantajosa e poderão estar posicionados em lugares diferentes do bandido já identificado. Então, nestes casos, é bem provável que atirem primeiro e é bom lembrar que podem estar portando armas muito mais poderosas que as do policial.
Outro dado fornecido é o resultado morte em 90% dos casos onde policiais tiveram suas armas tomadas pelos bandidos, sendo que em 20% destes casos, os policiais foram mortos com suas próprias armas, tomadas de suas mãos ou dos seus coldres.
Segundo estatísticas de confrontos armados, há 40% de chance do bandido atingir o policial e em praticamente todos os casos o bandido atirou primeiro, o que quer dizer que há motivações suficientes para que o bandido atire em um policial e com certeza não será o colete anti-balístico ou o uniforme que o intimidará de assim fazer.
Na maioria dos casos os indivíduos mais agressivos eram os mais jovens (até 21 anos).
Em 60% dos casos onde morreram policiais, os criminosos envolvidos eram profissionais e já tinham passagens anteriores pela polícia.
Enquanto toda a história de vida do criminoso o incentiva a atirar no policial, uma série de fatores estará impedindo o policial de atirar contra ele. A maioria dos policiais, enquanto percebem uma ameaça e começam a reagir, estarão pensando em várias coisas como família, transeuntes inocentes etc. Muitos pensarão em como se justificar depois, e que se houver julgamento do caso, ele será julgado por pessoas que jamais estiveram numa situação como a que ele está agora. Em 92% dos casos de confrontos, policiais são plenamente absolvidos na justiça, não acarretando qualquer repreensão para os policiais envolvidos. Apenas três em cada mil e quinhentos casos resultam em condenação criminal, ou seja, há muito mais chance do policial hesitar para agir do que o bandido, e esta hesitação afetará significativamente o tempo de reação do policial.
O sexo do companheiro de serviço também afeta a capacidade de avaliação de risco e reação. Quando homens e mulheres trabalham juntos, é provado que os homens tendem a ser mais cautelosos em relação ao perigo, enquanto que, quando há apenas homens, estes tendem a ser mais imprudentes nos procedimentos de riscos.
Em 27% dos casos, os policiais já conheciam os bandidos que os mataram. Este fato permitiu que relaxassem e lhes deu confiança para imaginar que estavam seguros. O maior inimigo do policial é o excesso de confiança.
Outro fator importante que foi observado é a falta de treinamento e adestramento constante. De acordo com o FBI, 40% dos policiais mortos em serviço não tiveram qualquer treinamento ou prática de tiro durante três anos após terem efetuado o último disparo em treinamento.
Cerca de 70% dos policiais atingidos que responderam ao fogo não conseguiu neutralizar o seu alvo. 60% deles tinham entre 25 e 40 anos e tinham em média cinco anos de serviço. Apenas 13% tinham menos de um ano de polícia.
Portanto, alguém pode dizer que não existe maneira de estar preparado para tudo, e isto é verdade, mas quase sempre será possível não estar totalmente despreparado para um confronto armado. Não há um manual de como agir em cada situação, mas o uso de técnicas de preparação mental (antecipação) vão certamente ajudar a planejar, perceber e agir em cada situação, aumentando em muito as chances de sucesso.
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TENENTE CORONEL PMDF ALEXANDRE SÉRGIO VICENTE FERREIRA
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Re: Operações Policiais e Militares
29/12/2010 10h32 - Atualizado em 29/12/2010 10h37
Ação apreende 2 t de maconha e usa micro-ônibus com câmeras no Rio
Objetivo é reconhecer ‘nova cara’ da favela.
Operação com 80 homens teve início na manhã desta quarta-feira.
Carolina Lauriano
Do G1 RJ
imprimir
Após um ano e meio sem entrar na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, policiais do Batalhão de Operações Especiais realizam, nesta quarta-feira (29), uma operação com a ajuda de um micro-ônibus munido de equipamentos que recebem informações de rádio e internet e de câmeras acopladas ao veículo. Pelo menos duas toneladas de maconha foram apreendidas em uma casa abandonada, informou a polícia.
Até o momento não houve troca de tiros e, segundo as primeiras informações da polícia, um homem, que seria foragido da Justiça, foi encaminhado para 15ª DP (Gávea). Ele foi encontrado com ajuda das câmeras do microônibus. Outras três pessoas foram detidas.
O objetivo principal da ação, segundo a polícia, é atualizar e mapear a região.
“A ocupação tem como fim observar o novo layout que a comunidade tem apresentado. As obras (do PAC) trouxeram mudanças nas vielas e nas ruas”, explicou o capitão do Bope, Ivan Blaz. De acordo com o chefe da operação, major Luiz Gustavo Chagas, a ação pretende atualizar os dados da localidade. “Com as obras do PAC muita coisa mudou aqui.”
A operação começou por volta de 7h30. Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Wilman René Gonçalves Alonso, 80 policiais participam da ação, que conta ainda com o apoio de um blindado.
Com a intensa movimentação da polícia no local, os trabalhadores do PAC interromperam as obras. Os policiais checam cinco pontos da favela, entre eles a mata, que segundo o major Chagas é um dos locais mais críticos, pois seria a rota de fuga dos traficantes.
Troca de comando no Bope
O novo comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente coronel Wilmam René Gonçalves Alonso, assumiu o posto da instituição na terça-feira (28) no lugar do coronel Paulo Henrique.
De acordo com René, o Batalhão conta com cerca de 400 homens. Apesar de ser um número satisfatório, a intenção é que mais policiais sejam preparados para entrar na corporação.
Ação apreende 2 t de maconha e usa micro-ônibus com câmeras no Rio
Objetivo é reconhecer ‘nova cara’ da favela.
Operação com 80 homens teve início na manhã desta quarta-feira.
Carolina Lauriano
Do G1 RJ
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Após um ano e meio sem entrar na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, policiais do Batalhão de Operações Especiais realizam, nesta quarta-feira (29), uma operação com a ajuda de um micro-ônibus munido de equipamentos que recebem informações de rádio e internet e de câmeras acopladas ao veículo. Pelo menos duas toneladas de maconha foram apreendidas em uma casa abandonada, informou a polícia.
Até o momento não houve troca de tiros e, segundo as primeiras informações da polícia, um homem, que seria foragido da Justiça, foi encaminhado para 15ª DP (Gávea). Ele foi encontrado com ajuda das câmeras do microônibus. Outras três pessoas foram detidas.
O objetivo principal da ação, segundo a polícia, é atualizar e mapear a região.
“A ocupação tem como fim observar o novo layout que a comunidade tem apresentado. As obras (do PAC) trouxeram mudanças nas vielas e nas ruas”, explicou o capitão do Bope, Ivan Blaz. De acordo com o chefe da operação, major Luiz Gustavo Chagas, a ação pretende atualizar os dados da localidade. “Com as obras do PAC muita coisa mudou aqui.”
A operação começou por volta de 7h30. Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Wilman René Gonçalves Alonso, 80 policiais participam da ação, que conta ainda com o apoio de um blindado.
Com a intensa movimentação da polícia no local, os trabalhadores do PAC interromperam as obras. Os policiais checam cinco pontos da favela, entre eles a mata, que segundo o major Chagas é um dos locais mais críticos, pois seria a rota de fuga dos traficantes.
Troca de comando no Bope
O novo comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente coronel Wilmam René Gonçalves Alonso, assumiu o posto da instituição na terça-feira (28) no lugar do coronel Paulo Henrique.
De acordo com René, o Batalhão conta com cerca de 400 homens. Apesar de ser um número satisfatório, a intenção é que mais policiais sejam preparados para entrar na corporação.
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Re: Operações Policiais e Militares
Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
Não é so pra ti Clermont! Realmente um militar estabelecendo politicas de ação anti-drogas para as forças policiais é incabivel! Não tem logica nem nexo algum!!
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Re: Operações Policiais e Militares
PQD atente para as diferenças das funções, o Jobim é mais um elo politico, a ponte entre os militares e os 3 poderes, ja a função deste general creio que fosse algo diretamente ligado ao cotidiano operacional das forças policiais.PQD escreveu:Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Agora só falta tirar do EB a DFPC e passar pra Polícia Federal.Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Ai sim seria outro acerto notavel!!Cross escreveu:Agora só falta tirar do EB a DFPC e passar pra Polícia Federal.Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Pior que o melhor diretor que a PRF já teve, que modernizou a PRF, incentivou o combate a criminalidade, criou o grupamento aéreo, foi um General. Agora esta porra de Ministro da Justiça confirmou o atual diretor no cargo, que já está a 8 anos como diretor, e que tem 93% de rejeição do efetivo!Pablo Maica escreveu:Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
Não é so pra ti Clermont! Realmente um militar estabelecendo politicas de ação anti-drogas para as forças policiais é incabivel! Não tem logica nem nexo algum!!
Um abraço e t+
Re: Operações Policiais e Militares
Pois é aqui no DPF o atual DG teve perto de 90% DE REPROVAÇÃO e colocou seu pupilo.
Estamos fufu da silva!!!!!!!!!!
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Matheus escreveu:Pior que o melhor diretor que a PRF já teve, que modernizou a PRF, incentivou o combate a criminalidade, criou o grupamento aéreo, foi um General. Agora esta porra de Ministro da Justiça confirmou o atual diretor no cargo, que já está a 8 anos como diretor, e que tem 93% de rejeição do efetivo!Pablo Maica escreveu:
Não é so pra ti Clermont! Realmente um militar estabelecendo politicas de ação anti-drogas para as forças policiais é incabivel! Não tem logica nem nexo algum!!
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Re: Operações Policiais e Militares
Nada é tão ruim que não possa piorar...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
Um dos maiores medos do Exército - motivo pelo qual FHC tem o desprezo eterno de muitos militares - é que a corporação estivesse sendo preparada para se tornar uma milícia de combate às drogas, por provável pressão dos americanos.PQD escreveu:Clermont escreveu:Um ponto para o novo governo Roussef: ela resolveu unificar todas as ações anti-drogas sob a égide do Ministério da Justiça, e retirou do Exército o controle da secretaria anti-drogas. Aliás, um fato que - pelo menos pra mim - era uma aberração: um general sendo responsável pelo estabelecimento da política de combate as drogas no Brasil.
poxa Templario, um milico na anti-drogas não pode, mas um civil na Defesa Pode? o que desqualifica pra um ou pra outro? me explique!
Para uma força que tinha tal preocupação, era incongruência muito grande permitir que um de seus oficiais-generais ocupasse uma tal função.
Sobre a comparação com o Ministério da Defesa, acho que Pablo Maica já explicou, magistralmente, a diferença. Nada havendo a acrescentar.
Sem dúvida, como a principal corporação do Estado, responsável pela defesa das fronteiras, o Exército sempre terá um papel no auxílio ao combate direto contra bandidos traficantes. Mas as diretrizes de uma ação anti-drogas - inclusive, envolvendo outras formas de ação que não as policiais (ações médicas e educativas) ficarão melhor sob o controle do Ministério da Justiça.