caminhões em uso pelo EB
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Re: caminhões em uso pelo EB
Pra gente ver como é ignorante essa história de PAC dos equipamentos. Porque precisamos ''urgente'' comprar caminhões na indústria nacional, vamos ter de recalcular os planos de ampliação da artilharia auto-propulsada.
abraços]
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Re: caminhões em uso pelo EB
Jauro, para rebocar M-114, até aí tudo bem, mas um caminhão de 10 toneladasjauro escreveu:O EB tem esse número (345) de peças (obuseiros ) para rebocar.
092 M114; 211 M101 e 68 OMelara.
Não serão Vtrs cavalos mecânicos, conforme já arrazoei no tópico de caminhões, até porque isso aqui é um Aviso de Licitação, ou seja um edital para as empresas se posicionarem.
Outra coisa, a verba é do PAC, então não pode licitar produtos que não sejam da indústria nacional.


Mesmo que sendo dinheiro desse PAC. Se é para puxar o saco da industria, então que fosse o da industria nacional, no caso a Agrale, comprando os tais caminhões de 1,5t, ou até mesmo os de 2,5t, ou então a invisível versão cabine dupla da AM20, que tudo isso aí dava e sobrava para os 105 da artilharia, e de lambuja, dava os 10t de troco, aí sim, para as estrangeiras, pra não deixar eles tristinhos.
Mas de qualquer forma, bom para o EB que vai substituir caminhões que são quase tão antigos quanto eu...

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Re: caminhões em uso pelo EB
É quele negócio Brasileiro, artilharia é uma competência do exército para a qual não existe "utilidade ou emprego dual ou social" dentro da proposta de emprego e revitaliização/modernização das ffaa's para o governo.Brasileiro escreveu:Pra gente ver como é ignorante essa história de PAC dos equipamentos. Porque precisamos ''urgente'' comprar caminhões na indústria nacional, vamos ter de recalcular os planos de ampliação da artilharia auto-propulsada.
abraços]
Então, se não pode ser aplicado no social, e nem serve para emprego GLO, pode ficar fora da EBF, e de qualquer outro planejamento de longo prazo, já que "ninguém vai precisar dela mesmo agora..."
Fica como está ou então, vai no lombo das indefectíveis compras de oportunidade. Ou seja, modernização mesmo, só aqui e acolá, quando e onde possível.
Mas é melhor aproveitar, porque já que não vamos ter obuseiros modernos, ao menos os artilheiros vão poder se gabar que possuem os caminhões mais fuderosos do EB.
abs.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Os caminhões da Agrale não são totalmente nacionais. O componente mais importante, o motor, é estrangeiro.Jauro, para rebocar M-114, até aí tudo bem, mas um caminhão de 10 toneladas , para tracionar M-101 e, pior, Oto Melara, ou ainda que fosse os L-118, espera lá, aí já é de dar dó do dinheiro público.
Isso que eu disse é um exemplo , e é o que eu penso e não necessáriamente aquilo que o EB vai fazer.
Mesmo que sendo dinheiro desse PAC. Se é para puxar o saco da industria, então que fosse o da industria nacional, no caso a Agrale, comprando os tais caminhões de 1,5t, ou até mesmo os de 2,5t, ou então a invisível versão cabine dupla da AM20, que tudo isso aí dava e sobrava para os 105 da artilharia, e de lambuja, dava os 10t de troco, aí sim, para as estrangeiras, pra não deixar eles tristinhos.
Outra coisa que todo mundo passa batido aqui são sobre os processos licitatórios. Eles são inexoráveis.
Os caminhões dos grupos de artilharia, tracionam os obuseiros, transportam o seu pessoal e parte da muniçao da peça.
Agora, eu sou um modesto oficial de infantaria, não tenho grandes experiências com a Arma de Artilharia, mas algumas vezes vi alguns Grupos de Artilharia aprestados para o combate e posso lhe afiançar que Vtr de 2,5ton e 05ton eram necessárias quase 70 Vtr por Grupo.
Já falei uma vez aqui "é pegar ou largar". Se não aproveitar a onda nem caminhão vai ter.Mas de qualquer forma, bom para o EB que vai substituir caminhões que são quase tão antigos quanto eu...
É quele negócio Brasileiro, artilharia é uma competência do exército para a qual não existe "utilidade ou emprego dual ou social" dentro da proposta de emprego e revitaliização/modernização das ffaa's para o governo.
Então, se não pode ser aplicado no social, e nem serve para emprego GLO, pode ficar fora da EBF, e de qualquer outro planejamento de longo prazo, já que "ninguém vai precisar dela mesmo agora..."
Fica como está ou então, vai no lombo das indefectíveis compras de oportunidade. Ou seja, modernização mesmo, só aqui e acolá, quando e onde possível.
Mas é melhor aproveitar, porque já que não vamos ter obuseiros modernos, ao menos os artilheiros vão poder se gabar que possuem os caminhões mais fuderosos do EB.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Ah! E quem disse que a AGRALE está fora do processo licitatório?
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Re: caminhões em uso pelo EB
Não é por nada não Jauro, mas eu não me lembro de a Agrale vender nada que pese mais do que 3/4t para o EB nos últimos 10 anos.jauro escreveu:Ah! E quem disse que a AGRALE está fora do processo licitatório?
Pior ainda em se tratando de sua linha de caminhões que agora dispoe de veiculos de até 13Ton, mas desconheço que um único deles da linha civil tenha sido adquirido, inexplicavelmente, com tantos caminhões sendo comprados de uns tempos pra cá pelas ffaa's.
abs
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Re: caminhões em uso pelo EB
Cel,jauro escreveu: Os caminhões da Agrale não são totalmente nacionais. O componente mais importante, o motor, é estrangeiro.
Outra coisa que todo mundo passa batido aqui são sobre os processos licitatórios. Eles são inexoráveis.
Os caminhões dos grupos de artilharia, tracionam os obuseiros, transportam o seu pessoal e parte da muniçao da peça.
Agora, eu sou um modesto oficial de infantaria, não tenho grandes experiências com a Arma de Artilharia, mas algumas vezes vi alguns Grupos de Artilharia aprestados para o combate e posso lhe afiançar que Vtr de 2,5ton e 05ton eram necessárias quase 70 Vtr por Grupo.
desculpe discordar, mas os motores dos Agrale são 100% nacional. MWM(International), Cummins.....
- Reginaldo Bacchi
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Re: caminhões em uso pelo EB
Não seria: de fabricação nacional?eligioep escreveu:Cel, desculpe discordar, mas os motores dos Agrale são 100% nacional. MWM(International), Cummins.....jauro escreveu: Os caminhões da Agrale não são totalmente nacionais. O componente mais importante, o motor, é estrangeiro.
Outra coisa que todo mundo passa batido aqui são sobre os processos licitatórios. Eles são inexoráveis.
Os caminhões dos grupos de artilharia, tracionam os obuseiros, transportam o seu pessoal e parte da muniçao da peça.
Agora, eu sou um modesto oficial de infantaria, não tenho grandes experiências com a Arma de Artilharia, mas algumas vezes vi alguns Grupos de Artilharia aprestados para o combate e posso lhe afiançar que Vtr de 2,5ton e 05ton eram necessárias quase 70 Vtr por Grupo.
Bacchi
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Re: caminhões em uso pelo EB
Prezados,
Os motores usados pela Agrale e comprados pela mãe do PAC para as FFAA são tipo Euro 3 (para qualquer tipo de diesel) e bem mais simples. Poluem muito. São 100% nacionais.
Já os motores dos veiculos que nós paisanos temos que comprar são do tipo Euro 5 para o diesel B50, com o mandatorio aditivo Arla 32, sem o qual o motor vai p'ro brejo. Acredito que nesses motores a eletrônica e os sensores sejam importados.
1 abraço
Os motores usados pela Agrale e comprados pela mãe do PAC para as FFAA são tipo Euro 3 (para qualquer tipo de diesel) e bem mais simples. Poluem muito. São 100% nacionais.
Já os motores dos veiculos que nós paisanos temos que comprar são do tipo Euro 5 para o diesel B50, com o mandatorio aditivo Arla 32, sem o qual o motor vai p'ro brejo. Acredito que nesses motores a eletrônica e os sensores sejam importados.
1 abraço
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Re: caminhões em uso pelo EB
Fabricado no Brasil, de projeto externo. Creio que isso seja o suficiente para as necessidades do país, pois em caso de tensão, a fábrica está aqui, as peças continuam a ser fabricadas aqui, e nada para!Reginaldo Bacchi escreveu: Não seria: de fabricação nacional?
Bacchi
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Glauber, você não entendeu minha observação!!!Glauber Prestes escreveu:Fabricado no Brasil, de projeto externo. Creio que isso seja o suficiente para as necessidades do país, pois em caso de tensão, a fábrica está aqui, as peças continuam a ser fabricadas aqui, e nada para!Reginaldo Bacchi escreveu: Não seria: de fabricação nacional?
Bacchi
Escreveu-se: "... motores 100% nacionais. ...".
Eu não concordo com isto.
100% nacional para mim seria fabrica com capital nacional, projeto nacional e construção nacional.
O que temos nestes caminhões é motor fabricado no Brasil, não motor 100% nacional.
O que você escreveu "... Fabricado no Brasil, de projeto externo. Creio que isso seja o suficiente para as necessidades do país, pois em caso de tensão, a fábrica está aqui, as peças continuam a ser fabricadas aqui, e nada para! ...", tem a minha concordancia integral, mas não é produto 100% nacional!
Detalhes!!!
Bacchi
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Re: caminhões em uso pelo EB
Não é por nada não Jauro, mas eu não me lembro de a Agrale vender nada que pese mais do que 3/4t para o EB nos últimos 10 anos.
Pior ainda em se tratando de sua linha de caminhões que agora dispoe de veiculos de até 13Ton, mas desconheço que um único deles da linha civil tenha sido adquirido, inexplicavelmente, com tantos caminhões sendo comprados de uns tempos pra cá pelas ffaa's.
Que seja fabricado no Brasil, mas são controladas (as fábricas) por aqueles mesmos que na hora do "vamo vê" não deixaram a Embraer vender um determinado avião para a Venezuela.
Conjuntural? Claro é conjuntura, mas elas evoluem e pode acontecer o mesmo com os motores. Então se é para ficar ao sabor da vontade ádvena que se licite e que se compre o que for mais conveniente para a atual situação.
E como se ainda não bastasse, os ROB para a compra de Vtr 1/2ton e Vtr de 3/4ton são direcionados para beneficiar os produtos Agrale.
E mais, para este tipo de Vtr (10ton 6x6 etc ) já existe ROB publicado desde 2011.
4. REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS Nº 07/11
4. 1. TÍTULO
Viatura Transporte Não Especializado, 10 toneladas, 6x6 - Categoria 1 (VTNE, 10t, 6x6 - VOP 1).
4.2. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS
a. Absolutos
1) Ser operada e manutenida, no mínimo, sob quaisquer condições climáticas da área operacional do continente (AOC) (peso dez).
2) Possuir autonomia igual ou superior a 600 km (seiscentos quilômetros), em estrada plana pavimentada, com carga de 10 (dez) toneladas, sem a utilização de reservatório suplementar de combustível (peso dez).
Até...................
52) Permitir a inspeção dos níveis dos fluidos lubrificantes do conjunto motor, da caixa de transmissão, da caixa de transferência e dos diferenciais de maneira simples e rápida (peso nove).
53) Possuir, a cabine e a carroceria, pisos laváveis que disponham de meio(s) que possibilite(m) a drenagem, por gravidade, de líquidos que eventualmente possam entrar nesses compartimentos (peso oito)
Então, não se justifica ficar esperando uma empresa, quando as especificações técnicas já foram expedidas a tempo.
Que se de oportunidade a todos, pois esse negócio de se privilegiar uma só empresa (ENGESA) já foi para o barro uma vez.
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Jauro.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Concordo consigo Jauro no quesito privilegiar esta ou aquela empresa.
Mas veja que estamos pagando até hoje, o preço da nossa incoerência no quesito politica industrial de defesa, visto que fomos nós mesmos que praticamente assassinamos nossa industria bélica nos últimos vinte anos, e com a anuência - diria até colaboração inequívoca - do próprio Estado brasileiro.
Enfim, vamos ver se, ao menos desta vez, aprendemos a lição, e não conseguimos a proeza de fazer nós mesmos, de novo, , o que outros de fora desejaram tanto e não conseguiram fazer.
abs.
Mas veja que estamos pagando até hoje, o preço da nossa incoerência no quesito politica industrial de defesa, visto que fomos nós mesmos que praticamente assassinamos nossa industria bélica nos últimos vinte anos, e com a anuência - diria até colaboração inequívoca - do próprio Estado brasileiro.
Enfim, vamos ver se, ao menos desta vez, aprendemos a lição, e não conseguimos a proeza de fazer nós mesmos, de novo, , o que outros de fora desejaram tanto e não conseguiram fazer.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Em se tratando de caminhões de 10 toneladas, já já vamos ver a quantas anda realmente o cacife do EB, a fim de verificar se ele pode, ou poderá cuidar com uma "criança" como esta aqui...


abs.



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- FCarvalho
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Re: caminhões em uso pelo EB
Verdadeiros militares que infelizmente jamais chegaremos a ver em operação no Brasil. Mesmo com fábricas aqui.
IVECO

MAN

MB

TATRA

abs.
IVECO

MAN

MB

TATRA

abs.

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