UM MBT NACIONAL

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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JL
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Re: UM MBT NACIONAL

#766 Mensagem por JL » Ter Mai 26, 2015 6:45 pm

Esqueçam qualquer MTB nacional, não existe mas nenhuma possibilidade, hoje um MTB de primeira linha é algo inatingível para a nosso indústria, com o aparecimento do T 14 Armata, logo vão surgir novos carros como o Leopard 3 etc. Não existe demanda no nosso Exército para nada que seja nacional, mal temos 200 carros, não tem como exportar nada, pois existe um monte de carros de combate usados de primeira para serem vendidos e não da para fazer nada top.

Quanto comprar daquele país ou daquele outro existem um monte empecilhos para a compra de armas de guerra é muito difícil a venda de exército para outro exército, via governo. Muito do que a Grécia tem esta subordinado a OTAN e aos interesses norte americanos.

Em muitos países muito equipamento que é dado baixa, é adquirido por empresas daqueles países autorizadas e que fazem o controle do armamento, em alguns casos revendem os equipamentos para países do terceiro mundo por um bom preço em outros casos desmontam. Nosso carros de combate foram comprados, salvo engano desta forma.

Não tem nada haver com tanques, mas vejam por exemplo que teve uma empresa nos EUA que comprou todas as peças de Skyhawk do mercado, guardou tudo, então hoje se algum operador quiser tem que comprar dela e pagar o preço que ela quer?

Passou uma reportagem revoltante no fantástico da Globo o repórter visitou uma destas empresas que destruía passando maçarico carros Marder e tinha até Gepard lá. O repórter até comentou que alguns desses veículos são vendidos para países não desenvolvidos e o excedente destruído. O que eles simplesmente jogam fora é luxo aqui. Mas fazer o que?




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL

#767 Mensagem por gabriel219 » Ter Mai 26, 2015 10:23 pm

Ainda devem ter uns 324 Leo 2A5 na reserva. Se sim, poderíamos compra-los, trocar canhões pelo L/55 e moderniza-los, junto com mais 220 Leo 2A4, modernizando pro padrão M e com canhão novo. Assim, colocaria os 1A5 na reserva R-1.

Se possível, uns 406 Marder e moderniza-los pro padrão 1A5 com blindagem extra (MEXAS).

Já seriam 554 CC's de ótimo nível, com mais 220 na reserva e 406 VBCI's. Já daria um fôlego muito bom para desenvolver uma futura família de blindados SL. Ainda compraria mais uns 45 2A5 ou 2A4 pro CFN, pra substituir os Kurrasier.

Ai já são 599 CC's. Já seria uma força muito boa mesmo.

Abs.




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FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL

#768 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 27, 2015 12:11 pm

gente, MBT no Brasil só de segunda mão. E não serão Leo II. O EB só vai poder pensar em adquirir novos tanques quando os atuais começarem a sair de linha. Isso daqui a uns 15/20 anos, depois de duas ou três atualizações. Daqui a esse tempo, não haverá mais Leo II disponíveis em condição de uso. Vamos ter que procurar em outro bazar, que não o alemão.

O EB precisa pensar seriamente na opção de entrar no projeto de algum MBT, como membro menor, que esteja sendo lançado por agora, ou na próxima década, enquanto fator economicamente viável para sua aquisição. Nenhum governo deste país vai se dar ao trabalho de arriscar-se a por dinheiro - muito dinheiro - em um projeto para um novo "tanque de guerra" para o EB, sem conseguir justificar isso de forma que o populacho não se sinta ofendido, enganado ou sei lá o quê... ou pior, que possa ser usado como argumento político contra si pela oposição do momento, e gerar processos e mídia para o Ministério Público.

Mesmo que tenhamos escala para gerar uma linha de produção, e nós temos, para o caso de uma família de bldo SL, não teremos respaldo financeiro e econômico governamental para esta empreitada sozinhos. O EB simplesmente não vai ter caixa para sustentar o desenvolvimento da família Guarani, que por si já bem grande e vai levar mais de uma década, e ainda bancar outra de bldos SL, incluindo-se aí talvez, um novo MBT. Simplesmente a conta não fecha.

Melhor começar a pensar onde podemos buscar parcerias que nos possam ajudar sem que tenhamos de furar os bolsos a cata de uns trocados. De outra forma, os próximos MBT's que teremos serão estes aqui:

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQAXElvz-jdbpBazQTIdiayWIHEkBgcTRJ-9x9uXuVbReJj7Aoz

abs




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Re: UM MBT NACIONAL

#769 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 27, 2015 1:22 pm

Eu sou contra a entrar em um projeto internacional. Prefiro pegar a empresa e desenvolver nosso conceito para nossas necessidades. Dificilmente esse Leo III terá menos que 67 toneladas. Será construído para o terreno Europeu e o clima de lá.

Nós precisamos de 2 MBT, um com 60 tons para ser o principal e outro com 45-50 tons para servir aos BIB e RCB's, sendo um VBR 8x8 sob lagartas. Nisso o que penso. Além, dos mesmos, surgir outras versões, como VBC AA (torre do pantsir), VBCI (TORC 40 mm), VBTP (se possível, anfíbio para os CFN substituirem seus M113), VBC Ap (155 mm) e muitas outras versões.

Dificilmente o Leo III derivará assim, até pelo histórico Europeu de blindados. A KMW já apresentou uma proposta desta para nós.

Se fosse um país sério, comprava 264 (220 EB e 45 CFN) Leo 2A5, 324 Leo 2A4 e 406 Marder pro EB, chama a KMW e engenheiros do CTEx, estuda conceitos e lá pra 2025-2030 começa o desenvolvimento com término até 2040. Mesmo com a situação atual, ainda é possível realizar isso, se não podesse, não estaríamos fazendo obras np esterior, emprestando dinheiro e depois perdoando dívidas e nem triplicar o fundo partidário.

Dinheiro tem, só falta vontade.




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Re: UM MBT NACIONAL

#770 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 27, 2015 1:24 pm

Fora isso, a versão 45-50 tons poderia ser de exportação. Duvido países próximos não adquirirem. Com canhão 120 mm e torre nacional, junto com canhão, mas com opção pra canhão 105 mm para países que preferirem.

Abs.




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Re: UM MBT NACIONAL

#771 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 27, 2015 7:40 pm

esquece isso de Leo II Garbriel. O problema não é dinheiro, nunca foi. É outro. E este não vamos resolver antes da próxima eleição. Seja ela qual e quando for.

abs.




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Re: UM MBT NACIONAL

#772 Mensagem por ABULDOG74 » Qua Mai 27, 2015 8:02 pm

gabriel219 escreveu:Ainda devem ter uns 324 Leo 2A5 na reserva. Se sim, poderíamos compra-los, trocar canhões pelo L/55 e moderniza-los, junto com mais 220 Leo 2A4, modernizando pro padrão M e com canhão novo. Assim, colocaria os 1A5 na reserva R-1.

Se possível, uns 406 Marder e moderniza-los pro padrão 1A5 com blindagem extra (MEXAS).

Já seriam 554 CC's de ótimo nível, com mais 220 na reserva e 406 VBCI's. Já daria um fôlego muito bom para desenvolver uma futura família de blindados SL. Ainda compraria mais uns 45 2A5 ou 2A4 pro CFN, pra substituir os Kurrasier.

Ai já são 599 CC's. Já seria uma força muito boa mesmo.

Abs.
Olá camarada e amigo, penso que um blindado ideal para o CFN seria aquele que , com a mesma plataforma, tivesse uma variante de CC e outra TRANSPORTE DE PESSOAL; pois diversas vezes antes de um exercício vi os "blindadeiros" dando manutenção preventiva ou até reparos horas antes do desembarque anfíbio e a bordo do navio anfíbio ainda, então penso que uma mesma plataforma para essas situações logísticas a bordo do navio ajudaria muito.

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Re: UM MBT NACIONAL

#773 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 27, 2015 11:13 pm

ABULDOG74 escreveu:
gabriel219 escreveu:Ainda devem ter uns 324 Leo 2A5 na reserva. Se sim, poderíamos compra-los, trocar canhões pelo L/55 e moderniza-los, junto com mais 220 Leo 2A4, modernizando pro padrão M e com canhão novo. Assim, colocaria os 1A5 na reserva R-1.

Se possível, uns 406 Marder e moderniza-los pro padrão 1A5 com blindagem extra (MEXAS).

Já seriam 554 CC's de ótimo nível, com mais 220 na reserva e 406 VBCI's. Já daria um fôlego muito bom para desenvolver uma futura família de blindados SL. Ainda compraria mais uns 45 2A5 ou 2A4 pro CFN, pra substituir os Kurrasier.

Ai já são 599 CC's. Já seria uma força muito boa mesmo.

Abs.
Olá camarada e amigo, penso que um blindado ideal para o CFN seria aquele que , com a mesma plataforma, tivesse uma variante de CC e outra TRANSPORTE DE PESSOAL; pois diversas vezes antes de um exercício vi os "blindadeiros" dando manutenção preventiva ou até reparos horas antes do desembarque anfíbio e a bordo do navio anfíbio ainda, então penso que uma mesma plataforma para essas situações logísticas a bordo do navio ajudaria muito.

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É o que penso sobre o desenvolvimento de uma família de blindados, mas por enquanto, utilizariam Leo 2A5 ou 2A4.

Tudo bem, tem a logística e as estradas, mas há veículos que fazem maior pressão ao solo que passam por essas estradas. Além de sermos agraciados com rios, que são ótimas vias.

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Re: UM MBT NACIONAL

#774 Mensagem por tatamovitch » Ter Jun 02, 2015 9:11 am

Prezados,
O Exército Brasileiro (EB) possuía, até o ano de 2004, quatro Grande Unidades (GU) na forma de quatro Brigadas Blindadas (Bda Bld) com sedes em Campinas/ SP, Ponta Grossa/PR, Rio de Janeiro/RJ e Santa Maria/RS (11º Bda Inf, 5º Bda Inf, 5º Bda Cav e 6ª Bda Inf respectivamente). As brigadas possuíam constituição ternária, ou seja, possuíam três unidades valor batalhão/regimento em cada uma. Da mesma maneira, as Organizações Militares (OM) valor batalhão, possuíam três subunidades de manobra.

Atualmente o EB conta somente com duas Bda Bld, Ponta Grossa/PR e Santa Maria/RS ( 5º Bda Cav Bds e 6ª Bda Inf Bda respectivamente). É bem verdade que são GUs quaternárias (tipo IV), ou seja com quatro unidades escalão batalhão/regimento como principais elementos de manobra. Desta forma as Bda Bld hoje se contituem em FT balanceadas CC + Fzo Bld.

No meu ponto de vista esta constituição em FT balanceadas CC + Fzo Bld, é um acerto do EB. Assim como a constituição das unidades tambem de forma quaternária, ou seja, o BIB a quatro Cia Fzo Bld e o RCC a quatro Esqd CC. Este constituição favorece a persistencia em combate e o apoio mutuo entre armas, Inf. e Cav.

Porem, não podemos deixar de notar a redução nos meios, CCs Leo 1A5 BR , sem falar na obsolecencia dos VBTP M113B nos BIBs.

Atualmente temos:
- 4x BIB a 4x Cia Fzo Bld = 16x Cia Fzo Bld
- 4x RCC a 4x Esqd CC = 16x Esqd CC

No passado, ate 2004:
- 7x BIB a 3x Cia Fzo Bld = 21x Cia Fzo Bld
- 5x RCC a 3x Esqd CC = 15x Esqd CC

Podemos notar que houve uma redução significativa nas GUs Bld, sobretudo na Inf Bld. Como forma de reestrutuar estas GUs sobretudo diante da enormidade da extenção territorial do Brasil acredito que o EB deveria incrementar o numero de GUs Bld de dois para tres. Alem de transformar as GUs Bda C Mec em organizações quaternarias a 2x RCMec + 2x RCB. Isto ajudaria a compensar a baixa disponibilidade de CCs no territorio nacional. Alem de conferir a Bda C Mec de meios mais eficazes para o cumprimento de missões de cobertura.

Desta forma o EB deveria adquirir um total de 500 MBTs junto a KWM, seriam 400x Leo 2A4 e 100x Leo 1 A5. Destes 400x Leo 2A4, 375 seriam modernizados a um padrão semelhante aos de Cingapura, com uso de Advanced Modular Armor Protection (AMAP). 25 seriam utilizados para fornecer peças de reposição. Dos 100x Leo 1A5, 70 seriam destinados a MB, com vistas ao CFN e 30 seriam padronizados ao modelo Leo 1A5 BR e utilizado na criação de um RCB adicional.

http://defense-studies.blogspot.com.br/ ... o-2a4.html

Quanto ao VBTP M113B estes deveriam ser substituidos ou por um VBCI, seja pelo Marder 1A3 modernizados para um padrao BR ou pelo desenvolvimento de um novo VBCI em conjunto a KWM (como jah ofertado).

Assim teriamos:
3x Bda C Bld (Campinas/SP, Ponta Grossa/PR e Santa Maria/RS)
- 2x BIB a 4x Cia Fzo Bld (VBCI)
- 2x RCC a 4x Esqd CC (Leo 2A4 BR)

4x Bda C Mec (Santiago/RS, Uruguaiana/RS, Boa Vista/RR e Dourados/MS)
- 2x RCMec a 3x Esqd C Mec (Guarani 6x6 com canhão 30mm e 8x8 com canhão105mm)
- 2x RCB a 2x Esqd CC (Leo 1A5 BR) + 2x Cia Fzo Bld (VBCI)

Pode-se notar que considerei a transferencia da 3ª Bda C Mec de Bage/RS para Boa Vista/RR.

Gostaria de lembrar que atualmente o EB opera na 4ª Bda C Mec em Dourados os CC M60 TTS no 20º RCB.

Grato,




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Re: UM MBT NACIONAL

#775 Mensagem por Bolovo » Ter Jun 02, 2015 10:17 am

tatamovitch escreveu:Prezados,
O Exército Brasileiro (EB) possuía, até o ano de 2004, quatro Grande Unidades (GU) na forma de quatro Brigadas Blindadas (Bda Bld) com sedes em Campinas/ SP, Ponta Grossa/PR, Rio de Janeiro/RJ e Santa Maria/RS (11º Bda Inf, 5º Bda Inf, 5º Bda Cav e 6ª Bda Inf respectivamente). As brigadas possuíam constituição ternária, ou seja, possuíam três unidades valor batalhão/regimento em cada uma. Da mesma maneira, as Organizações Militares (OM) valor batalhão, possuíam três subunidades de manobra.

Atualmente o EB conta somente com duas Bda Bld, Ponta Grossa/PR e Santa Maria/RS ( 5º Bda Cav Bds e 6ª Bda Inf Bda respectivamente). É bem verdade que são GUs quaternárias (tipo IV), ou seja com quatro unidades escalão batalhão/regimento como principais elementos de manobra. Desta forma as Bda Bld hoje se contituem em FT balanceadas CC + Fzo Bld.

No meu ponto de vista esta constituição em FT balanceadas CC + Fzo Bld, é um acerto do EB. Assim como a constituição das unidades tambem de forma quaternária, ou seja, o BIB a quatro Cia Fzo Bld e o RCC a quatro Esqd CC. Este constituição favorece a persistencia em combate e o apoio mutuo entre armas, Inf. e Cav.

Porem, não podemos deixar de notar a redução nos meios, CCs Leo 1A5 BR , sem falar na obsolecencia dos VBTP M113B nos BIBs.

Atualmente temos:
- 4x BIB a 4x Cia Fzo Bld = 16x Cia Fzo Bld
- 4x RCC a 4x Esqd CC = 16x Esqd CC

No passado, ate 2004:
- 7x BIB a 3x Cia Fzo Bld = 21x Cia Fzo Bld
- 5x RCC a 3x Esqd CC = 15x Esqd CC

Podemos notar que houve uma redução significativa nas GUs Bld, sobretudo na Inf Bld. Como forma de reestrutuar estas GUs sobretudo diante da enormidade da extenção territorial do Brasil acredito que o EB deveria incrementar o numero de GUs Bld de dois para tres. Alem de transformar as GUs Bda C Mec em organizações quaternarias a 2x RCMec + 2x RCB. Isto ajudaria a compensar a baixa disponibilidade de CCs no territorio nacional. Alem de conferir a Bda C Mec de meios mais eficazes para o cumprimento de missões de cobertura.

Desta forma o EB deveria adquirir um total de 500 MBTs junto a KWM, seriam 400x Leo 2A4 e 100x Leo 1 A5. Destes 400x Leo 2A4, 375 seriam modernizados a um padrão semelhante aos de Cingapura, com uso de Advanced Modular Armor Protection (AMAP). 25 seriam utilizados para fornecer peças de reposição. Dos 100x Leo 1A5, 70 seriam destinados a MB, com vistas ao CFN e 30 seriam padronizados ao modelo Leo 1A5 BR e utilizado na criação de um RCB adicional.

http://defense-studies.blogspot.com.br/ ... o-2a4.html

Quanto ao VBTP M113B estes deveriam ser substituidos ou por um VBCI, seja pelo Marder 1A3 modernizados para um padrao BR ou pelo desenvolvimento de um novo VBCI em conjunto a KWM (como jah ofertado).

Assim teriamos:
3x Bda C Bld (Campinas/SP, Ponta Grossa/PR e Santa Maria/RS)
- 2x BIB a 4x Cia Fzo Bld (VBCI)
- 2x RCC a 4x Esqd CC (Leo 2A4 BR)

4x Bda C Mec (Santiago/RS, Uruguaiana/RS, Boa Vista/RR e Dourados/MS)
- 2x RCMec a 3x Esqd C Mec (Guarani 6x6 com canhão 30mm e 8x8 com canhão105mm)
- 2x RCB a 2x Esqd CC (Leo 1A5 BR) + 2x Cia Fzo Bld (VBCI)

Pode-se notar que considerei a transferencia da 3ª Bda C Mec de Bage/RS para Boa Vista/RR.

Gostaria de lembrar que atualmente o EB opera na 4ª Bda C Mec em Dourados os CC M60 TTS no 20º RCB.

Grato,
Muito bom !!




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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: UM MBT NACIONAL

#776 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jun 02, 2015 7:47 pm

tatamovitch escreveu:No meu ponto de vista esta constituição em FT balanceadas CC + Fzo Bld, é um acerto do EB. Assim como a constituição das unidades tambem de forma quaternária, ou seja, o BIB a quatro Cia Fzo Bld e o RCC a quatro Esqd CC. Este constituição favorece a persistencia em combate e o apoio mutuo entre armas, Inf. e Cav.

Porem, não podemos deixar de notar a redução nos meios, CCs Leo 1A5 BR , sem falar na obsolecencia dos VBTP M113B nos BIBs.

Atualmente temos:
- 4x BIB a 4x Cia Fzo Bld = 16x Cia Fzo Bld
- 4x RCC a 4x Esqd CC = 16x Esqd CC

No passado, ate 2004:
- 7x BIB a 3x Cia Fzo Bld = 21x Cia Fzo Bld
- 5x RCC a 3x Esqd CC = 15x Esqd CC
Não existe brigada blindada, sem blindados... Fora a falta de meios acho que o EB está na tendência certa, ou quase.

Aqui entra apenas uma observação minha de conflitos recentes, na doutrina do EB (ou ao menos no que eu entendo dela) a infantaria blindada vai de VBCI, mais blindadas que as VBTP, o VBCI permite que a infantaria se aproxime mais do combate, mas não vejo necessidade de uma companhia por esquadrão, não são tantos soldados assim que vão "de taxi" até tão perto do combate, uma VBCI para cada dois VBCCs me parece suficiente, o resto da necessidade de infantes pode ser suprimida pela infantaria mecanizada, que teremos aos montes.

E com isso deixo uma pergunta, como seria para um capitão comandar um pelotão composto por 4 VBCCs e 2 VBCIs?




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Re: UM MBT NACIONAL

#777 Mensagem por gabriel219 » Ter Jun 02, 2015 11:16 pm

O CFN já possui meiosbpara transportar viaturas 2A4. Se for pra adquirir 1A5, melhor repassar os do EB a eles, estão em melhores condições ou comprar da Grécia.

Ainda há um estoque de algumas centenas dos 2A5. Uns 220 2A5 + 324 2A4 já nos daria fólego de sobra, com a criação de uma unidade Blindada no Nordeste, mais especificamente na Bahia, onde é o local mais propício á desembarque anfíbio inimigo. 70 1A5 para o CFN é um número maior do que VBTP's disponíveis. 45-54 já seria o suficiente.

De resto, concordo.




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Re: UM MBT NACIONAL

#778 Mensagem por Bourne » Qua Jun 03, 2015 11:56 am

Mas os Leo são preparados para suportar a maresia e a água salgada? Isso quer dizer não ter corrosão do metal prematura, problemas eletrônicos e outros que causados pelas condições de operação extremam como mostrada abaixo:



Sem entrar no mérito de ser ou não prioridade do CFN.




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Re: UM MBT NACIONAL

#779 Mensagem por gabriel219 » Qua Jun 03, 2015 1:16 pm

Sim. Já vi imagens de Leos, tanto 2A5 quanto 2A6, saindo das praias. Sobre as versões anteriores, não sei.

Por isso sou á favor da compra dos 2A5, tanto para EB quanto para o CFN e mais 2A4 para complementar no EB.

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Re: UM MBT NACIONAL

#780 Mensagem por eligioep » Qua Jun 03, 2015 1:22 pm

Bourne escreveu:Mas os Leo são preparados para suportar a maresia e a água salgada? Isso quer dizer não ter corrosão do metal prematura, problemas eletrônicos e outros que causados pelas condições de operação extremam como mostrada abaixo:



Sem entrar no mérito de ser ou não prioridade do CFN.
Com certeza absoluta. Ele não é preparado para maresia. Já dá problema demais com a nossa umidade do sul...




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