Operações Policiais e Militares
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- xupacabr@
- Avançado
- Mensagens: 602
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 6:19 pm
- Localização: Rio de Janeiro
- Contato:
Sendero Luminoso, enforca até cachorro...
O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...
Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.
Conheça os livros que muitos não querem que você leia:
http://www.livrariabrasil.net
http://www.livrariabrasil.net
- scyther
- Intermediário
- Mensagens: 339
- Registrado em: Qui Mar 01, 2007 1:34 am
- Localização: MG - Brasil
xupacabr@ escreveu:
Sendero Luminoso, enforca até cachorro...
O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...
Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.
Esses ae são doidos mesmo hein...
scyther escreveu:xupacabr@ escreveu:
Sendero Luminoso, enforca até cachorro...
O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...
Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.
Esses ae são doidos mesmo hein...
Comuno-terroristas já fizeram aqui algo parecido na época em que a guerrilha foi mais ativa (década de 70).
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
http://www.odia.com.br
Força Militar: violência avistada dos quartéis
Marco Aurélio Reis
Rio - Episódios nas vizinhanças de quartéis estão servindo de estopim para as Forças Armadas apressarem a conclusão dos estudos sobre a ação militar da União em relação à violência urbana que acua a população civil e (por que não?) militar no Rio. No Centro de Instrução Almirante Alexandrino, na Penha, sentinela de uma das sete guaritas cuja visão permite ver a movimentação dos bandidos na favela Kelsons observou que traficantes iriam executar um desafeto. Avisou aos superiores, e o oficial de serviço ordenou que o sentinela se limitasse a ficar no posto. Atrás de explicações, na semana seguinte o soldado relatou o fato a outro superior com patente acima da do oficial de plantão no dia.
No bairro dos Bancários, na Ilha do Governador, bandidos da favela da Pixuna começaram a assaltar marinheiros na saída do quartel da Divisão Anfíbia. No local, trechos obstruídos com vans e Kombis do transporte coletivo dificultam a circulação de viaturas da Marinha. Diante disso, passou a circular na unidade que o comando estaria estudando fechar o portão de acesso à Pixuna. A percepção para quem soube das duas histórias é que a lei e a ordem estão ameaçadas nas vizinhanças dos quartéis. Com esse mote, cresce no governo o número de defensores de mudanças no estatuto jurídico nacional para permitir, em áreas como as citadas, intervenção semelhante à das tropas brasileiras no Haiti. O maior deles é o próprio ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Força Militar: violência avistada dos quartéis
Marco Aurélio Reis
Rio - Episódios nas vizinhanças de quartéis estão servindo de estopim para as Forças Armadas apressarem a conclusão dos estudos sobre a ação militar da União em relação à violência urbana que acua a população civil e (por que não?) militar no Rio. No Centro de Instrução Almirante Alexandrino, na Penha, sentinela de uma das sete guaritas cuja visão permite ver a movimentação dos bandidos na favela Kelsons observou que traficantes iriam executar um desafeto. Avisou aos superiores, e o oficial de serviço ordenou que o sentinela se limitasse a ficar no posto. Atrás de explicações, na semana seguinte o soldado relatou o fato a outro superior com patente acima da do oficial de plantão no dia.
No bairro dos Bancários, na Ilha do Governador, bandidos da favela da Pixuna começaram a assaltar marinheiros na saída do quartel da Divisão Anfíbia. No local, trechos obstruídos com vans e Kombis do transporte coletivo dificultam a circulação de viaturas da Marinha. Diante disso, passou a circular na unidade que o comando estaria estudando fechar o portão de acesso à Pixuna. A percepção para quem soube das duas histórias é que a lei e a ordem estão ameaçadas nas vizinhanças dos quartéis. Com esse mote, cresce no governo o número de defensores de mudanças no estatuto jurídico nacional para permitir, em áreas como as citadas, intervenção semelhante à das tropas brasileiras no Haiti. O maior deles é o próprio ministro da Defesa, Nelson Jobim.
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é
Dora Kramer
O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".
O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?
Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.
A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.
"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.
"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."
Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".
Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.
"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."
Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.
"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."
Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".
Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.
"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."
Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.
Pesquisa
Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.
Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.
O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é
Dora Kramer
O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".
O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?
Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.
A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.
"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.
"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."
Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".
Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.
"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."
Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.
"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."
Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".
Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.
"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."
Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.
Pesquisa
Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.
Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.
O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
PQD escreveu:21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é
Dora Kramer
O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".
O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?
Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.
A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.
"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.
"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."
Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".
Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.
"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."
Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.
"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."
Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".
Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.
"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."
Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.
Pesquisa
Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.
Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.
O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.
Essa parte sublinhada não guarda muita novidade, sempre foi assim.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
cicloneprojekt escreveu:PQD escreveu:21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é
Dora Kramer
O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".
O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?
Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.
A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.
"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.
"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."
Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".
Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.
"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."
Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.
"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."
Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".
Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.
"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."
Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.
Pesquisa
Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.
Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.
O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.
Essa parte sublinhada não guarda muita novidade, sempre foi assim.
Esse lance das F.Armardas no rio, será que terei que mudar o titulo do tópico de OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO para OPERACAO MILITAR NO RIO?
Por mais verba, Defesa quer tropas na segurança pública
Jobim defende mudança de lei para "antecipar os meios para atender às necessidades"
Projeto de alteração da lei integra o Plano Nacional de Defesa Nacional; Exército se diz pronto para atuar, mas precisa do suporte legal
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
Mudar a lei e permitir o emprego das Forças Armadas na segurança pública, proposta lançada pelo Ministério da Defesa, é uma maneira de alavancar mais recursos para o orçamento das Forças, admite o ministro Nelson Jobim.
A pasta pediu um estudo sobre a alteração do "estatuto jurídico" da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ampliando as possibilidades legais de as forças militares serem usadas em crises de segurança nos Estados. Jobim admitiu à Folha que a mudança da lei permitirá aumento dos recursos para a Defesa. "Sim, sim, evidente que sim. Seria necessário ter o aparelhamento ajustado [às novas necessidades]", justificou.
É uma nova oportunidade de as Forças Armadas conseguirem recursos após perderem para a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança) o comando da segurança do Pan do Rio.
O projeto de mudança da lei integra o Plano Nacional de Defesa Nacional, presidido por Jobim e coordenado pelo ministro Mangabeira Unger, a ser concluído em setembro de 2008. Nas palavras de Jobim, o objetivo da mudança é abrir a discussão sobre o assunto e "antecipar os meios para atender às necessidades"; ou seja, poder usar as Forças Armadas quando necessário, sem nova discussão jurídica a cada vez.
"Já começamos a examinar os estatutos de tropas internacionais e alterações eventuais nos estatutos locais. O certo é que, para o emprego mais efetivo das Forças Armadas nesse tipo de atividade, precisamos mudar o estatuto legal das Forças. Não é questão de ser favorável ou contra: depende da necessidade -é a necessidade que determina. Não tenho antecipação de necessidade, preciso antecipar os meios para atender às necessidades."
De acordo com a Lei Complementar 117/2004, que hoje regula o "preparo e o emprego das Forças Armadas" em atribuições subsidiárias, elas só podem ser usadas quando o chefe do Executivo federal ou estadual reconhecer os instrumentos de polícia "esgotados", "indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional". A intervenção deve ser "episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado", para "assegurar o resultado das operações na garantia da lei e da ordem". As Forças Armadas assumem o controle operacional dos órgãos de segurança pública.
Os militares hoje vêem com cautela situações do gênero porque alegam não contar com garantias legais para a tropa -como poder de polícia-, o que poderia expor soldados a eventuais processos judiciais. A alteração daria essa garantia.
A posição do Exército é que a Força está preparada para atuar, mas precisa do suporte legal, não só do componente político. Na prática, a mudança seria argumento para o aumento dos recursos para a pasta, em um tema sensível junto à sociedade, segurança.
A possibilidade de mais recursos agrada às Forças. Dois integrantes do Alto Comando do Exército ouvidos pela Folha, porém, dizem que o órgão tem de ser ouvido, e as ações teriam de continuar a ser exceção. Jobim disse que discutirá o tema com o comandante do Exército, general Enzo Peri.
Os militares dizem que cumprem qualquer missão, mas precisam de meios -equipamentos novos e armamentos não-letais e treinamento, segundo um integrante do Alto Comando do Exército.
Um oficial operacional da Força ouvido pela Folha estimou que a preparação específica para esse tipo de missão exige de três a quatro meses -tempo semelhante ao dos contingentes enviados ao Haiti, onde o Brasil participa desde 2004 de missão de paz.
Jobim assumiu com o ministério em crise, durante o caos aéreo, e conseguiu aumentar para R$ 6 bilhões a previsão de gastos no Orçamento para as três Forças -embora por enquanto apenas no papel.
O secretário nacional de Segurança Pública, Antonio Carlos Biscaia, não quis falar sobre o assunto. "Desconheço isso."
Editado pela última vez por PQD em Seg Nov 05, 2007 9:55 am, em um total de 1 vez.
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Num brinca não , que eu acho que vai. O caso é apenas saber qdo. Acho que o Jobin não vai perder a oportunidade de fazer uma propaganda dessas.
sds
Walter
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Guilherme escreveu:Na operação policial no Rio de Janeiro na semana passada, que foi bastante noticiada, as imagens da TV mostravam 2 traficantes descendo a pé uma encosta com um capim baixo e levando chumbo. Polícia não quis nem saber, tocou o terror.
Foram as imagens da semana. Maravilhosas. Que se repitam todo o dia. Se a cúpola da OAB não gostar, que se danem.
Já não existe enfrentamento policial propriamente dito no Rio de Janeiro.
O que existe é guerra de guerrilha urbana.
E guerra só se vence destruindo o inimigo.
Que morram 2 mil.
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
O Policial Civil Vagner Carneiro Castelo Branco, 29 anos, morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, na tarde desta segunda-feira. De acordo com as primeiras informações, ele teria reagido a um assalto na Rua Alice Tibiriçá, na Vila da Penha, e levado cerca de 15 tiros. Vagner era lotado na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE). A 27ª DP (Vicente de Carvalho) registrou o caso.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Colega da DRAE foi EXECUTADO, esse sim EXECUTADO, com 15 tiros por vagabundos... vamos esperar a OAB, Viva Rio, Sou da Paz e etc se manifestarem agora! Eu já estou comprando a minha cama para esperar deitado
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
- Guilherme
- Sênior
- Mensagens: 3156
- Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
- Localização: Florianópolis - Santa Catarina
- Agradeceu: 66 vezes
- Agradeceram: 59 vezes
ZeRo4 escreveu:O Policial Civil Vagner Carneiro Castelo Branco, 29 anos, morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, na tarde desta segunda-feira. De acordo com as primeiras informações, ele teria reagido a um assalto na Rua Alice Tibiriçá, na Vila da Penha, e levado cerca de 15 tiros. Vagner era lotado na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE). A 27ª DP (Vicente de Carvalho) registrou o caso.
Descanse em paz.
Espero que a Polícia Civil descubra quem são os assassinos e faça uma represália caprichada.