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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 5:38 pm
por Túlio
Justin Case escreveu:
Túlio escreveu:Só uma dúvida, Justin véio: sendo o RBE2 AESA reto (sem inclinação), isso o deixa em desvantagem perante os inclinados, não? Seria então o F-18 mais furtivo/menos detectável nas doze horas?
Olá, Túlio.

Se desconsiderarmos outros fatores tais como: área, forma dos elementos e do fundo, materiais empregados; essa é uma conclusão lógica.
Abraço,

Justin

Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 5:39 pm
por kirk
Túlio escreveu:
Justin Case escreveu: Olá, Túlio.

Se desconsiderarmos outros fatores tais como: área, forma dos elementos e do fundo, materiais empregados; essa é uma conclusão lógica.
Abraço,

Justin

Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]
[009]

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 6:22 pm
por Mathias
Isto hoje não é mais necessariamente verdade. Mísseis com sensores ativos embarcados (a maioria hoje) podem ser disparados e voar até a área do alvo (usando o inercial ou orientados por datalink) baseados apenas em dados de sensores passivos ou obtidos via NCW. E eles mesmo fazem a aquisição final do alvo (LOAL - Lock-On After Launch).
Teoricamente. Na prática essas capacidades ainda estão para serem provadas em uso real, como LPI e "ataque eletrônico" via antena AESA.
Uma(1) posição para um alvo se deslocando aleatoriamente no espaço é praticamente inútil, por isso se liga o radar para manter o míssil informado de onde está o alvo em tempo real. Quando ele ligar seu radar seu alvo estará exatamente onde o lançador o informou ao longo de seu voo até este momento, voo esse que pode ser bem longo dependendo da distância.
Ademais, se esse lance de swashplate não prestasse pra nada, por que os Russos o estariam usando no FLANKER (isso sim, caça de MACHO)?
São sistemas completamente diferentes, a antena do IRBIS-E pode parar em praticamente qualquer posição, inclusive inclinada e a 90º do alvo.



A antena pode rebater para qualquer direção e pode manter-se a 90º do alvo para máxima eficiência em quase QUALQUER situação de posicionamento do alvo dentro de todos os ângulos de varredura.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 7:47 pm
por Sabre
Túlio escreveu:
Justin Case escreveu: Olá, Túlio.

Se desconsiderarmos outros fatores tais como: área, forma dos elementos e do fundo, materiais empregados; essa é uma conclusão lógica.
Abraço,

Justin

Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]
Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 8:54 pm
por Justin Case
Sabre escreveu:
Túlio escreveu:
Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]
Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Olá, Sabre.

É bom ver que vantagens consistentes do swashplate começam a aparecer. Afinal, é essa a solução que escolhemos.
Essa situação de manobrar para o doppler notch sem perder contato com o inimigo é bem interessante. Não tinha pensado nisso.
Meu conhecimento sobre BVR é muito restrito e quase obsoleto, como é de se esperar para alguém que está afastado da atividade.
Uma vantagem que eu tinha pensado é a possibilidade de permanecer com o contato por mais tempo, antes de um cruzamento frontal, e a reaquisição do alvo após a manobra que segue.
Também, em dogfight, o maior volume de varredura é um fator altamente competitivo.
Já com o avião em trajetória retilínea, acho que o alcance radar é muito mais crítico do que o volume da varredura. Dificilmente será encontrado um alvo além do volume coberto pelo tradicional cone de 60 graus, que já não tenha sido detectado antes.
Abraço,

Justin

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 11:42 pm
por kirk
Sabre escreveu:
Túlio escreveu:
Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]
Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Quem "Sabre", "Sabre" mesmo ! ... Cabra BOM ! [009]

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 11:45 pm
por Thor
Sabre escreveu:
Túlio escreveu:
Foi o que pensei. Te perguntei porque tu (PRO) sabes bem mais do que eu, mero diletante. Não há ironia aí, apenas Verdade, sabes bem mais do que eu e aproveito isso para aprender, ou para que serviria o FDB? :wink: 8-]
Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Desculpe a intromissão, mas a resposta à sua pergunta é que isso é um vantagem enorme num combate BVR, e aumenta sobremaneira o sucesso do lançamento e a sobrevivência no combate. Não muito pelo Notch, e sim por manter separação e diminuir a probabilidade de sucesso de algum míssil inimigo que venha a ser lançado.
Os radares mais modernos sofrem pouca influencia com doppler blindness, especialmente se considerarmos uma aeronave de caça, que voa a grande velocidade. Para afetar um radar desses AESA, com grande capacidade de processamento, o piloto deveria praticamente cravar os 90º com o radar inimigo.
Na minha opinião a solução AESA com movimento é o melhor dos dois mundos, utilizando o ponto forte dos mecanicos, permitindo o aumento da área de varredura e direcionando o eixo de referencia, e a capacidade de feixes extras instantaneos em qualquer direçao, ainda mantendo um TWS, que um eletronico pode fazer.
Fico imaginando uma aeronave com um missil da classe do Meteor, um radar AESA com swashplate, o know-how sueco em datalink e algoritmo de radar AESA, capacidade super cruise, baixa RCS, moderna suite eletronica... vai ficar interessante.
Abraços

Abraços

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Set 16, 2015 11:52 pm
por kirk
Thor escreveu:
Sabre escreveu: Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Desculpe a intromissão, mas a resposta à sua pergunta é que isso é um vantagem enorme num combate BVR, e aumenta sobremaneira o sucesso do lançamento e a sobrevivência no combate. Não muito pelo Notch, e sim por manter separação e diminuir a probabilidade de sucesso de algum míssil inimigo que venha a ser lançado.
Os radares mais modernos sofrem pouca influencia com doppler blindness, especialmente se considerarmos uma aeronave de caça, que voa a grande velocidade. Para afetar um radar desses AESA, com grande capacidade de processamento, o piloto deveria praticamente cravar os 90º com o radar inimigo.
Na minha opinião a solução AESA com movimento é o melhor dos dois mundos, utilizando o ponto forte dos mecanicos, permitindo o aumento da área de varredura e direcionando o eixo de referencia, e a capacidade de feixes extras instantaneos em qualquer direçao, ainda mantendo um TWS, que um eletronico pode fazer.
Fico imaginando uma aeronave com um missil da classe do Meteor, um radar AESA com swashplate, o know-how sueco em datalink e algoritmo de radar AESA, capacidade super cruise, baixa RCS, moderna suite eletronica... vai ficar interessante.
Abraços

Abraços
Você não arrebentou ... EXPLODIU TUDO !!!! [009]

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:01 am
por knigh7
Piloto da FAB que participou das CRUZEX. :wink:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:04 am
por knigh7
Marechal-do-ar escreveu:
kirk escreveu:Se o cliente pediu É PORQUE NÃO TEM TAIS FUNCIONALIDADES ... então colega, o que eu disse tá valendo ... Rafale não tem :
O Gripen NG também não tem, sabe por que não tem? Porque não existe, mas terá, tudo o que a FAB pedir e pagar.

Bem vindo ao mundo real, onde caças são vendidos e customizados para os clientes, desde que esses paguem.
O RBE2 AESA não tem a funcionalidade GMTT/GMTI. Mas o Raven tem. Não precisamos pagar a mais.

Há matérias que mencionam isso. Essa é da Revista Força Aérea de 2.011:

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:05 am
por kirk
knigh7 escreveu:Piloto da FAB que participou das CRUZEX. :wink:
Háááá ... então tá acostumado a "JANTAR" escargot ! :D

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:29 am
por Mathias
Isso tudo já existe hoje, agora, operacional no SU-35S, mas... :roll:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:29 am
por Justin Case
Estava tão boa a conversa sobre o radar do Gripen, táticas de combate.
Já voltaram a trazer para o tópico a xenofobia, preço de ex-concorrentes, super trunfo.
Isso tira o ânimo de quem quer discutir, trocar informações e aprender um pouco mais. :twisted:
Que tal falar do Gripen NG neste ambiente?

Justin

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:32 am
por Mathias
Tem carteirada também, terceirizada mas tem.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Set 17, 2015 12:40 am
por Carlos Lima
Justin Case escreveu:Estava tão boa a conversa sobre o radar do Gripen, táticas de combate.
Já voltaram a trazer para o tópico a xenofobia, preço de ex-concorrentes, super trunfo.
Isso tira o ânimo de quem quer discutir, trocar informações e aprender um pouco mais. :twisted:
Que tal falar do Gripen NG neste ambiente?

Justin
Pois é...

:(

[]s
CB_Lima