Página 509 de 621

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Nov 07, 2012 1:55 pm
por Túlio
denilson escreveu:Fcarvalho, Faço a mínima ideia!!!
Tulio, gosto da CB-90 pois ela é um transporte e oferece proteção blindada à tropa e a LPR-40 é uma patrulha, são funções diferentes, mas no meu entendimento a CB-90 tem condições de realizar as duas funções (dentre outras).
No meu entendimento (quase nada) para a LPR-40 se transformar em transporte de tropas, ela teria que sofrer algumas modificações.
Sobre a velocidade, acho interessante, para um assalto, ou uma interceptação ou, como diria um cavalariano, "retrair" velozmente.
Grato
Denilson

Creio que não leste meu post todo. cito esta parte:
Ela pertence a uma família de belonaves fluviais, uma das quais (que tem até um grande heliponto) aparentemente deverá evoluir para um modelo conjunto entre Brasil e Colômbia.
Este modelo citado patrulha, transporta tropas, é armado e pode inclusive fazer helitransporte.

Ademais, lancha alguma das classes citadas pode, por exemplo, substituir totalmente as "voadeiras", pois há vários trechos encachoeirados nos rios Amazônicos e seus afluentes. Quantos soldados seriam necessários para carregar uma CB90 nas costas por terra até passar o trecho intransponível? Por exemplo, na área de atuação da 2ª Bda Inf Slv o pessoal do PEF de São Joaquim precisa fazer nada menos de SETE dessas transposições a pé e com a "voadeira" nas costas a cada viagem entre a base do dito PEF e a da Bda.

A Amazônia não tem só o Rio Amazonas... :wink: 8-]

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Nov 07, 2012 4:18 pm
por denilson
Entendo Tulio, eu li sim, e gostei bastante das belonaves fluviais, principalmente a com heliporto, mas pelo que entendi elas não desembarcam as tropas diretamente no barranco, no caso elas seriam desembarcas pelas onipresentes voadeiras, e só ela poderá ser carregada nas costas, já fiz isso na Gleba Cauamé em Roraima e tomei muito cagaço com as "onça branca" (local onde morreu alguém afogado para os nativos). É exatamente neste ponto que entendo ser de grande utilidade o transporte blindado, o desembarque no barrando.
Acho que uma comparação pode ser feita para representar o que quero dizer, (lembrando que sou leigo e estou dando pitaco) vamos comparar o M-113 com um caminhão, os dois transportam tropa, inclusive um caminhão pode transportar mais que o M-113, mas para a primeira leva de tropas eu enviaria o M-113 que alem de tudo pode prestar apoio de fogo com o artilheiro protegido. O baixo calado e propulsão a jato são justamente para poder ir onde os barcos maiores não vão e onde ela não pode ir resta apenas a voadeira, helicóptero ou coturno.
abraço
Denilson

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Nov 07, 2012 4:29 pm
por Túlio
Compreendo e concordo em grande parte. Apenas postulo que essa possível colaboração Brasil-Colômbia numa área que eles dominam bem - o combate fluvial na Amazônia - me parece bastante interessante, muito mais do que com Suecos, que fizeram uma lancha "genérica" e pouco ou nada sabem de nossa realidade. NUNCA lutaram em selvas fechadas permeadas por inúmeros rios, coisa que os Colombianos fazem há DÉCADAS!

Assim, os nossos vizinhos fazem barcos à luz da experiência prática em ambiente igual ao nosso; os Suecos não...

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Nov 07, 2012 4:38 pm
por NettoBR
Além da experiência, fortalecem vínculos na fronteira.

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Nov 07, 2012 5:25 pm
por denilson
Túlio escreveu:Compreendo e concordo em grande parte. Apenas postulo que essa possível colaboração Brasil-Colômbia numa área que eles dominam bem - o combate fluvial na Amazônia - me parece bastante interessante, muito mais do que com Suecos, que fizeram uma lancha "genérica" e pouco ou nada sabem de nossa realidade. NUNCA lutaram em selvas fechadas permeadas por inúmeros rios, coisa que os Colombianos fazem há DÉCADAS!

Assim, os nossos vizinhos fazem barcos à luz da experiência prática em ambiente igual ao nosso; os Suecos não...
Concordo Túlio, aliás em nenhum momento fui contra a parceria com os Colombianos, inclusive fiz um post sobre isso, falando sobre adaptações necessárias (no meu entendimento) e uma delas é a transformação em transporte de tropas (com aquela rampinha da CB-90) e outra com a torre de morteiro da CB-90 (ou outra) e se possível uma com a UT-30, e REMAX em todas. No caso da UT-30 e REMAX posicionados a sima do passadiço (lógico que seria um ou outro), assim abrindo espaço na proa para a rampa de desembarque.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 6:14 pm
por Marino
Submarinos brasileiros já tem nomes e indicativos visuais


O Defesa Aérea & Naval, mais uma vez trás em primeira mão, os indicativos visuais e os respectivos nomes que serão batizados os novos submarinos da Marinha do Brasil.

Os quatro submarinos convecionais (SBR), Classe Riachuelo, serão batizados com os seguintes nomes e receberão os indicativos visuais abaixo:

S 40 Riachuelo
S 41 Humaitá
S 42 Tonelero
S 43 Angostura

já o primeiro submarino nuclear (SNBR) da Marinha do Brasil, será batizado como o seguinte nome e receberá o indicativo visual abaixo:

SN 10 Álvaro Alberto

O SN 10 será o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que se destacou desde o início de sua carreira militar no campo da Ciência e Tecnologia.

Com relação aos submarinos convencionais, teremos a repetição dos nomes dos três submarinos da classe Oberon, que era formada pelo Humaitá (S 20), Tonelero (S 21) e Riachuelo (S 22), e o quarto será o segundo navio a ostentar este nome na MB, sendo o primeiro a Cv Angostura (V 20), pertencente a classe Imperial Marinheiro.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11744

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 6:58 pm
por irlan
Os Scorpene serão conhecidos aqui como Riachuelo?

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 7:10 pm
por Marino
Classe Riachuelo.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 7:45 pm
por Brasileiro
Excelentes nomes para os nossos submarinos!

Quanto ao SN-10, não sou muito fã de nomes de pessoas, mas entendo a importância que tem para a nossa Marinha.

Orgulho para o país!


abraços]

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 8:12 pm
por henriquejr
Apesar do Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva merecer e muito a homenagem, acho que esses meios de dissuasão da MB deveriam receber nomes dos estados da federação. Só uma opinião pessoal.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Nov 09, 2012 9:21 pm
por sarto
Não esqueçam o Lula para o nome do porta aviões, A-51 LULA :)

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Nov 10, 2012 1:29 am
por cassiosemasas
Álvaro Alberto...andei a pesquisar sobre ele aqui segue o link
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvar ... ta_e_Silva
pelo que li...ele não conseguiu...mas todos sabemos que não é verdade...gostaria se algum companheiro forista tiver mais informações acadêmicas de preferencia me indicasse através de MP.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Nov 10, 2012 9:38 am
por Marino
Aí não dá para acreditar.
Usar a Atech como desenvolvedora de sistemas é umamcoisa, fabricar navios énoutra BEM diferente.
-------------------------------------------
NEGÓCIOS & CIA
EMBRAER, DE AVIÕES, QUER FABRICAR NAVIOS
Divisão de Defesa e Segurança da companhia brasileira planeja construir embarcações para a Marinha
Flávia Oliveira
A Embraer se prepara para entrar nos mares. Em mais uma etapa da consolidação da unidade de negócios dedicada às áreas de Defesa e Segurança, a companhia está decidida a ingressar no setor naval. A intenção é estruturar um modelo de desenvolvimento e construção de navios para a Marinha do Brasil, informam fontes da empresa. Não estão descartados acordos com estaleiros locais ou estrangeiros. Mas, até aqui, não há associações decididas. A Embraer Defesa e Segurança foi criada em 2011 como estratégia de diversificação da fabricante de aeronaves. O processo envolveu aquisições e parcerias com empresas nacionais de radares, sistemas de informação e comunicação estratégica, monitoramento e controle. Com o Exército Brasileiro, a empresa já fechou contrato de R$ 839 milhões só para implantação da primeira fase do projeto Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Mês passado, foi selecionada com a coligada Atech para conduzir o programa Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (Labgene). O contrato de R$ 221 milhões com a Marinha envolve o desenvolvimento do sistema de propulsão do futuro submarino nuclear brasileiro.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Nov 10, 2012 10:08 am
por Penguin
Marino escreveu:Aí não dá para acreditar.
Usar a Atech como desenvolvedora de sistemas é umamcoisa, fabricar navios énoutra BEM diferente.
-------------------------------------------
NEGÓCIOS & CIA
EMBRAER, DE AVIÕES, QUER FABRICAR NAVIOS
Divisão de Defesa e Segurança da companhia brasileira planeja construir embarcações para a Marinha
Flávia Oliveira
A Embraer se prepara para entrar nos mares. Em mais uma etapa da consolidação da unidade de negócios dedicada às áreas de Defesa e Segurança, a companhia está decidida a ingressar no setor naval. A intenção é estruturar um modelo de desenvolvimento e construção de navios para a Marinha do Brasil, informam fontes da empresa. Não estão descartados acordos com estaleiros locais ou estrangeiros. Mas, até aqui, não há associações decididas. A Embraer Defesa e Segurança foi criada em 2011 como estratégia de diversificação da fabricante de aeronaves. O processo envolveu aquisições e parcerias com empresas nacionais de radares, sistemas de informação e comunicação estratégica, monitoramento e controle. Com o Exército Brasileiro, a empresa já fechou contrato de R$ 839 milhões só para implantação da primeira fase do projeto Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Mês passado, foi selecionada com a coligada Atech para conduzir o programa Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (Labgene). O contrato de R$ 221 milhões com a Marinha envolve o desenvolvimento do sistema de propulsão do futuro submarino nuclear brasileiro.
Me parece que seria a EDS (provavelmente um nova divisão) e não a Atech. A ver.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Nov 10, 2012 10:33 am
por Marino
Sim, entendi.
Meu ponto foi que usar uma empresa controlada, como a Atech, que possui expertise em sistemas/controles, etc, para dotar meios navais com os mesmos é uma coisa.
Partir do zero e querer construir navios, é outra.