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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#7606 Mensagem por Glauber Prestes » Seg Nov 05, 2012 11:49 pm





http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

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#7607 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 06, 2012 10:38 am

Eu particularmente gostei muito deste projeto. Principalmente na capacidade de armamentos apresentada, que por aqui poderia ser complementada com lançadores automáticos de granada 40mm, ou mesmo morteiros leves. A torre automática Remax seria um adendo até natural ao projeto, tanto com metralhadoras .50 como as 7,65. Mas, conhecendo nossa tradicional pindaíba, e a cultural "medição por baixo" de tudo que o EB coloca para operar na região amazônica, diga-se, no estilo bom, nem tão bonito e acima de tudo, barato, muito barato, não vejo muitas possibilidades de armamento nesta lancha que não passe de uma(s) MAG's adaptada(s). Aliás, creio eu que a visão de uma lancha desta armada com aquele sistema de canos duplos das .50 a vante e simples a ré, seria considerado até mesmo politicamente incorreto de tão ameaçadora e amedrontador que parece. Claro, nossas armas não podem amedrontrar e nem ameaçar ninguém, obviamente.

Só penso que se este projeto terminar por ser mais uma daquelas jogadas políticas para mostrar boa vontade com a vizinhança, e não tiver o propósito de evoluir, e se limitar a dizer como nós somos bonzinhos, penso que deveríamos rever tal intenção de compra.

No mais, caso contrário, espero eu que pelo menos umas 60 destas seja adquiridas futuramente para equipar todos os PEF's, isto se considerarmos uma unidade por pelotão. E se considerarmos os btls de fronteira, passamos de 100 só para o EB. Evidentemente que o CFN-MB estariam mais do que interessados na mesma.

Agora pergunta meio sem senso. Se uma LPR40 cabe nos planos do MD, porque então uma CB90 - e família, importante não esquecer deste "pequeno" detalhe - não poderia? Espaço e demanda há.E não só para as ffaa's, como demais órgãos do sistema de segurança pública.

abs.




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#7608 Mensagem por denilson » Ter Nov 06, 2012 11:01 am

FCarvalho, meu pensamento é parecido, mas gostaria de fazer uma "família" da LPR40 a exemplo da família da CB90, entendo ser válido trabalhar em conjunto com a Colômbia para efetivar isso, pois entendo ser muito útil para o exército e FN uma LPR40 de transporte e desembarque (se puder ter uma UT-30 em sima do passadiço) e um outro modelo de apoio de fogo (com morteiro).




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#7609 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 06, 2012 6:43 pm

denilson escreveu:FCarvalho, meu pensamento é parecido, mas gostaria de fazer uma "família" da LPR40 a exemplo da família da CB90, entendo ser válido trabalhar em conjunto com a Colômbia para efetivar isso, pois entendo ser muito útil para o exército e FN uma LPR40 de transporte e desembarque (se puder ter uma UT-30 em sima do passadiço) e um outro modelo de apoio de fogo (com morteiro).
olá denilson.
a principio nada contra trabalho em conjunto com a Colômbia , até pelo contrário, ou qualquer um dos vizinhos. Mas desde que tal parceria seja fruto de um planejamento de longo prazo, com objetivos claros, prazos e parâmetros postos no papel. E não caso fortuito, ou de oportunidade, o que parece ser a compra desta LPR40, já que se trata de reles 4 unidades, sem mais quaisquer outros indicativos de compromissos de compra.

Espero poder estar errado quanto a mesma. Porém coloco minhas barbas de molho com estas questões de compra de material aqui na AS, visto o nosso irrisório histórico de relações militares-comerciais e industrial com nossos vizinhos.

abs.




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#7610 Mensagem por WalterGaudério » Ter Nov 06, 2012 9:03 pm

FCarvalho escreveu:
denilson escreveu:FCarvalho, meu pensamento é parecido, mas gostaria de fazer uma "família" da LPR40 a exemplo da família da CB90, entendo ser válido trabalhar em conjunto com a Colômbia para efetivar isso, pois entendo ser muito útil para o exército e FN uma LPR40 de transporte e desembarque (se puder ter uma UT-30 em sima do passadiço) e um outro modelo de apoio de fogo (com morteiro).
olá denilson.
a principio nada contra trabalho em conjunto com a Colômbia , até pelo contrário, ou qualquer um dos vizinhos. Mas desde que tal parceria seja fruto de um planejamento de longo prazo, com objetivos claros, prazos e parâmetros postos no papel. E não caso fortuito, ou de oportunidade, o que parece ser a compra desta LPR40, já que se trata de reles 4 unidades, sem mais quaisquer outros indicativos de compromissos de compra.

Espero poder estar errado quanto a mesma. Porém coloco minhas barbas de molho com estas questões de compra de material aqui na AS, visto o nosso irrisório histórico de relações militares-comerciais e industrial com nossos vizinhos.

abs.

FC Carvalho, tenho para mim(opnião pessoal, que fique bem claro), que esta aquisição de caso fortuito, como bem lembrado por vc, poderia ser, tão somente, uma Compensação pelas recentes compras de produtos militares brasileiros pelos colombianos. Eles compraram os STs e negociam mais, e , mais importante acertaram uma substancial participação no KC 390. Então penso ser por aí.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#7611 Mensagem por denilson » Qua Nov 07, 2012 9:22 am

FCarvalho, também entendo que seja uma "compensação", e pessoalmente prefiro a CB-90, mas por exemplo, já exportamos cascavel, urutu e Super Tucano, o KC-390 pelo que sei a Colômbia esta participando do projeto, e ainda temos os Guaranis, temos mísseis, munições, ASTROS, FAlcão, UAVs, Carne, soja, parafuso, rebimboca da parafuseta etc... tudo para vender anida!!!
O exército estava testando a CB-90, entendo que era por uma necessidade, então se existe a necessidade, ao encontrarmos um produto "tipo" CB-90 produzido por um "parceiro comercial" acho que poderíamos investir na "produção conjunta", adaptar o projeto às necessidades do exército e da marinha, e produzir localmente.
E assim atrelar esse projeto a outros, como o Guarani etc... no estilo "parceria estratégica".
Pronto, agora possa acordar........ :mrgreen:
Grato
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#7612 Mensagem por Túlio » Qua Nov 07, 2012 10:46 am

Não vejo a CB90 como essa maravilha toda, o importante não é a perfumaria mas o que realmente necessitamos e a patrulheira Colombiana ainda traz a bordo duas importantes apresentações:

:arrow: Desenvolvida e operada em um Pais que há décadas se encontra envolvido em Guerra Fluvial em ambiente Amazônico. Logo, "combat proven".

:arrow: Ela pertence a uma família de belonaves fluviais, uma das quais (que tem até um grande heliponto) aparentemente deverá evoluir para um modelo conjunto entre Brasil e Colômbia.


Pelo que entendi da charla, o pessoal está mais interessado é no - para variar - Super Trunfo, pois a Sueca faz 40 nós (isso é realmente necessário?) e, claro, porque é SUECA e lindona... :roll: :roll: :roll: :roll:




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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#7613 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 07, 2012 10:57 am

WalterGaudério escreveu:
FCarvalho escreveu:E não caso fortuito, ou de oportunidade, o que parece ser a compra desta LPR40, já que se trata de reles 4 unidades, sem mais quaisquer outros indicativos de compromissos de compra. /quote]
FC Carvalho, tenho para mim(opnião pessoal, que fique bem claro), que esta aquisição de caso fortuito, como bem lembrado por vc, poderia ser, tão somente, uma Compensação pelas recentes compras de produtos militares brasileiros pelos colombianos. Eles compraram os STs e negociam mais, e, mais importante acertaram uma substancial participação no KC 390. Então penso ser por aí.
Concordo consigo Walter no que tange a percepção de uma ação de trocas conjuntas entre os países. Mas minha preocupação vai no sentido de que tais "compensações" não passem disso, "compensar" o vizinho pela compra feita, como se fosse um mero toma lá dá cá.

Temos que avançar para além da simples questão comercial, e encetar parcerias, no sentido lato da palavra, enquanto elaboração e práxis de um coerente planejamento estratégico para o país, visto sua política de defesa e industrial e de P&D referente à mesma.

Sem isso, penso que vamos continuar a trocar missangas por espelhinhos dourados. E creio não é por aí que vamos crescer e amadurecer tanto na relação com os vizinhos, quanto na nossa própria capacidade e competência para suportar a BID.

abs.




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#7614 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 07, 2012 11:27 am

denilson escreveu:FCarvalho, também entendo que seja uma "compensação", e pessoalmente prefiro a CB-90, mas por exemplo, já exportamos cascavel, urutu e Super Tucano, o KC-390 pelo que sei a Colômbia esta participando do projeto, e ainda temos os Guaranis, temos mísseis, munições, ASTROS, FAlcão, UAVs, Carne, soja, parafuso, rebimboca da parafuseta etc... tudo para vender anida!!!
O exército estava testando a CB-90, entendo que era por uma necessidade, então se existe a necessidade, ao encontrarmos um produto "tipo" CB-90 produzido por um "parceiro comercial" acho que poderíamos investir na "produção conjunta", adaptar o projeto às necessidades do exército e da marinha, e produzir localmente.
E assim atrelar esse projeto a outros, como o Guarani etc... no estilo "parceria estratégica".
Pronto, agora possa acordar........ :mrgreen:
Grato
Denilson
Se coisa evoluir nesta direção até concordo. Mas, tem alguém mais pensando assim no MD?

abs.




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#7615 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 07, 2012 11:30 am

Túlio escreveu:Não vejo a CB90 como essa maravilha toda, o importante não é a perfumaria mas o que realmente necessitamos e a patrulheira Colombiana ainda traz a bordo duas importantes apresentações:
:arrow: Desenvolvida e operada em um Pais que há décadas se encontra envolvido em Guerra Fluvial em ambiente Amazônico. Logo, "combat proven".
:arrow: Ela pertence a uma família de belonaves fluviais, uma das quais (que tem até um grande heliponto) aparentemente deverá evoluir para um modelo conjunto entre Brasil e Colômbia.
Pelo que entendi da charla, o pessoal está mais interessado é no - para variar - Super Trunfo, pois a Sueca faz 40 nós (isso é realmente necessário?) e, claro, porque é SUECA e lindona... :roll: :roll: :roll: :roll:
Tulio,

eu me amarro numa loira sueca, mas não creio que estejamos em condições de andar dispensando uma tica colombiana, mas nem... :wink:

...que a patroa não me escute... :mrgreen:

abs.




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#7616 Mensagem por Túlio » Qua Nov 07, 2012 11:33 am

Ei, pensei que falávamos de PATRULHAS. Se é muié minha opção muda agora mesmo! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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#7617 Mensagem por denilson » Qua Nov 07, 2012 11:44 am

Fcarvalho, Faço a mínima ideia!!!
Tulio, gosto da CB-90 pois ela é um transporte e oferece proteção blindada à tropa e a LPR-40 é uma patrulha, são funções diferentes, mas no meu entendimento a CB-90 tem condições de realizar as duas funções (dentre outras).
No meu entendimento (quase nada) para a LPR-40 se transformar em transporte de tropas, ela teria que sofrer algumas modificações.
Sobre a velocidade, acho interessante, para um assalto, ou uma interceptação ou, como diria um cavalariano, "retrair" velozmente.
Grato
Denilson




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#7618 Mensagem por thelmo rodrigues » Qua Nov 07, 2012 12:18 pm

denilson escreveu:FCarvalho, também entendo que seja uma "compensação", e pessoalmente prefiro a CB-90, mas por exemplo, já exportamos cascavel, urutu e Super Tucano, o KC-390 pelo que sei a Colômbia esta participando do projeto, e ainda temos os Guaranis, temos mísseis, munições, ASTROS, FAlcão, UAVs, Carne, soja, parafuso, rebimboca da parafuseta etc... tudo para vender anida!!!
O exército estava testando a CB-90, entendo que era por uma necessidade, então se existe a necessidade, ao encontrarmos um produto "tipo" CB-90 produzido por um "parceiro comercial" acho que poderíamos investir na "produção conjunta", adaptar o projeto às necessidades do exército e da marinha, e produzir localmente.
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Pronto, agora possa acordar........ :mrgreen:
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Mas, pelas breves palavras do MD eu entendi que é exatamente isso, parcerias industriais- estratégicas-comerciais regionais, desde que atendam minimamente ás necessidades das FA's, e sempre customizando o que for possível.




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#7619 Mensagem por Marino » Qua Nov 07, 2012 1:25 pm

EQUIPAMENTOS
Brasil e França negociam acordo para fabricação de supercomputador
Por Assis Moreira | De Paris
O Brasil e a França negociam um acordo para a produção industrial de supercomputadores em território brasileiro, o que poderá marcar uma nova etapa na cooperação entre os países na área de tecnologia. As negociações poderão ter um impulso político durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Paris, em dezembro, quando a transferência de tecnologia estará com destaque na agenda de acordos bilaterais entre os países.
O embaixador brasileiro em Paris, José Mauricio Bustani, destaca a importância de o Brasil ter acesso à tecnologia de computação de alto desempenho, considerado essencial para operações da Petrobras, das Forças Armadas e de laboratórios de pesquisa. A tecnologia, capaz de efetuar bilhões de cálculos complexos em segundos, ajudará em áreas como geo-monitoramento avançado, prospecção e produção petrolífera, desenvolvimento de projetos na indústria médico-farmacêutica, serviços bancários e na área militar, disse o embaixador.
A francesa Bull, que trabalha em colaboração com o governo francês, entregou recentemente uma carta-compromisso ao governo brasileiro para se engajar ao projeto de cooperação bilateral em supercomputação. A empresa prevê ações de desenvolvimento conjunto de pesquisa e desenvolvimento, produção industrial no território brasileiro e a criação de um centro tecnológico de supercomputação no Brasil.
A avaliação em Paris é que essa cooperação permitirá ao Brasil dar um salto tecnológico de mais de 20 anos de pesquisa. Alem disso, o país participaria no desenvolvimento de novas fronteiras nessa
área.
Em 2011, os dois governos assinaram uma declaração de intenções para desenvolver projetos
em computação de alto desempenho. Mas, se do lado francês a Bull é a empresa engajada, do lado brasileiro falta definir quem centralizará as operações quando a negociação for concluída.
A tecnologia de computação de alto desempenho é detida por poucos países, como EUA, França, China e Japão. Globalmente, esse mercado movimentou pouco mais de US$ 10 bilhões em 2011. A diferença é que com o apoio francês o Brasil pode ter acesso à tecnologia, dizem as fontes.
Recentemente, os EUA voltaram a ocupar a 1a posição no ranking de supercomputadores mais rápidos do mundo. A IBM criou o Sequoia, superando o japonês K, da Fujitsu. A IBM já fabricou cinco das dez máquinas mais rápidas do mundo. A francesa Bull está entre os maiores fabricantes do setor.
A nova máquina é a primeira a superar a barreira dos 16 petaflops por segundo, o que representa nada menos de 16,3 milhões de operações por segundo. A BBC calculou que seria necessário o trabalho de 6,7 bilhões de pessoas equipadas de uma calculadora manual, durante 320 anos, para obter o equivalente de uma hora de cálculos do Sequoia.
No caso da França, a cooperação com o Brasil tem avançado, disse o embaixador Bustani. "É a verdadeira parceria estratégica, a França é o único país que está transferindo tecnologia para o Brasil." Essa transferência ocorre na primeira parte da cooperação, que envolve a produção conjunta de helicópteros e submarinos.
A nova fase da cooperação pode vir com o supercomputador. A máquina da Bull é um "cérebro da França", no resumo de uma analista, que processa dados de cédulas de identidade ao controle do armamento nuclear do país.
Para os franceses, o interesse na parceria estratégica com o Brasil é mais significativo no contexto atual. A crise econômica é forte e suas empresas sabem que o mercado brasileiro continuará em expansão. A questão não se limita a vender equipamentos, mas em desenvolver em conjunto e repartir custos e conhecimentos. Para Bustani, se o acordo for assinado este ano, até 2014 os primeiros resultados do projeto no Brasil vão aparecer.
O Brasil tem três máquinas na lista dos 500 principais supercomputadores do mundo, organizada pela Top 500.org (a principal referência do setor): o Grifo04, da Petrobras (68a posição); o Tupã, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, na 79a; e o Galileu, do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na 456a
----------------------------


Cooperação pode se estender para o setor aeroespacial
De Paris
A França demonstra interesse em fazer com o Brasil uma parceira também na área espacial, para possibilitar a construção de satélites e foguetes lançadores no Brasil, um mercado de bilhões de dólares e que se expande entre os países emergentes. Empresas francesas do setor, como Astrium, Thales e Safran, buscam ampliar investimentos no Brasil e promover associações com parceiros brasileiros, pavimentando o terreno para cooperação mais ampla, segundo fontes em Paris.
Em todo o mundo, poucos países são capazes e estão dispostos a cooperar num setor de enorme sensibilidade como o de satélites e foguetes lançadores. No caso da França, a diferença é que os franceses são proprietários de sua tecnologia e podem transferi-la para o Brasil, poupando recursos financeiros e anos de pesquisa.
Além disso, a França tem capacidade de resistir a pressões de terceiros paises contra transferência de tecnologia ao Brasil, como já faz no caso da construção conjunta de submarinos.
A oferta francesa é diferente da cooperação do Brasil com a Ucrânia e a Rússia, por exemplo. Os ucranianos não transferem tecnologia para construção do veículo lançador de satélites na base de Alcântara, no Maranhão. A Rússia, por sua vez, desempenha apenas papel de 'avalista' do programa Cruzeiro do Sul, que é para desenvolvimento de lançador de satélite no Brasil.
A parceria espacial entre França e Brasil pode ser facilitada também pela constatação de que os dois lados podem ser complementares com suas respectivas bases na Guiana e em Alcântara.
A avaliação em Paris é que uma eventual parceria com os franceses, baseada no desenvolvimento conjunto de projetos, com absorção de tecnologia e criação de capacidade industrial no Brasil, pode acelerar a conclusão de etapas importantes do programa espacial brasileiro, sua evolução para novas áreas e tecnologias e consolidação de base industrial brasileira para torná-la mais competitiva externamente. O Brasil não é autônomo em todas as tecnologias necessárias ao desenvolvimento de satélites e foguetes lançadores.
O Brasil tem também acordo de cooperação tecnológica e científica com a China, e o governo indicou que quer ampliar a participação brasileira. O satélite CBERS-4, que tem lançamento agendado para agosto de 2014, terá 70% de participação chinesa, que também será responsável por seu lançamento.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#7620 Mensagem por denilson » Qua Nov 07, 2012 1:47 pm

thelmo rodrigues escreveu:
denilson escreveu:FCarvalho, também entendo que seja uma "compensação", e pessoalmente prefiro a CB-90, mas por exemplo, já exportamos cascavel, urutu e Super Tucano, o KC-390 pelo que sei a Colômbia esta participando do projeto, e ainda temos os Guaranis, temos mísseis, munições, ASTROS, FAlcão, UAVs, Carne, soja, parafuso, rebimboca da parafuseta etc... tudo para vender anida!!!
O exército estava testando a CB-90, entendo que era por uma necessidade, então se existe a necessidade, ao encontrarmos um produto "tipo" CB-90 produzido por um "parceiro comercial" acho que poderíamos investir na "produção conjunta", adaptar o projeto às necessidades do exército e da marinha, e produzir localmente.
E assim atrelar esse projeto a outros, como o Guarani etc... no estilo "parceria estratégica".
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O problema é sair do discurso...




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