cabeça de martelo escreveu:Boas noticias da West Sea (antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo):
http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 300914.pdf
Wingate
Moderador: Conselho de Moderação
cabeça de martelo escreveu:Boas noticias da West Sea (antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo):
http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 300914.pdf
cabeça de martelo escreveu:Morreu Alpoim Calvão, o operacional anticomunista
O antigo operacional do MDLP morreu hoje de madrugada, aos 78 anos, depois de prolongada doença.
Alpoim Calvão com Marcelino da Mata (à sua direita) e Almeida Bruno, durante o Encontro Nacional de Combatentes, em 2001, nas comemorações do dia 10 de Junho, em Lisboa. / Alberto Frias
Guilherme Almor de Alpoim Calvão foi um dos oficiais mais condecorados das Forças Armadas portugesas mas acabou por destacar-se politicamente após o 25 de Abril, pela sua oposição ao regime. Faleceu esta madrugada no Hospital de Cascais, aos 78 anos, vítima de doença prolongada.
Foi fundador e participante ativo do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), responsável por uma série de assaltos e atentados bombistas a sedes do PCP e outros partidos de esquerda no chamado Verão Quente de 1975.
Muito ligado ao general Spínola, a quem acompanhou no exílio depois do 11 de março, era fuzileiro tendo chegado ao posto de capitão de mar-e-guerra. Na Guiné, onde combateu durante a guerra colonial, foi o responsável pela fracassada invasão da Guiné-Conacri, em 1970, que visava libertar prisioneiros portugueses e abater aviões de apoio ao PAIGC.
Embora convidado, Alpoim Calvão recusou integrar o grupo de oficiais do 25 de Abril e, pouco tempo depois, apoiou declaramente o general Spínola, a quem considerava como o único que poderia repor os "objetivos iniciais" do 25 de Abril.
É neste contexto que o apoia no 28 de Setembro e, mais tarde, acompanha-o na fundação do próprio MDLP, em maio de 1975, onde ocupava funções como operacional, coordenando ações e arranjando armas.
Participou no golpe do 11 de Março de 1975, liderado por Spínola e, depois disso, coordenou uma série de ações terroristas no norte do pais. É também atribuído ao MDLP o ataque à bomba que matou o padre Max, ligado aos movimentos de extrema-esquerda.
Depois de ser afastado compulsivamente da Marinha após o 11 de março de 1975, veio a ser condecorado em 2010 pelo ramo com a medalha de Comportamento Exemplar, grau ouro, no dia do Fuzileiro. Fora das Forças Armadas, dedicou-se aos negócios, em particular na Guiné-Bissau. Estava em situação de reforma extraordinária desde 1990.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/morreu-alpoim-c ... z3EnoAIIDu
Paz à sua alma!
Paisano escreveu:Pzito olha a boia