Fórum Defesa Brasil

Wardog escreveu:Você percebe que qualquer coisa atinente ao projeto do GripenNG, mesmo que seja benéfica sempre vai ter algum tipo de reclamação? Pows! Se intercâmbio de engenheiro não funciona, me fala qual jeito seria melhor? Seria melhor se eles mandassem 1 cara pra cá? Me explica porque não tem como o projeto ser TUDO ruim e até as coisas positiva serem interpretadas de um jeito querendo que dê errado, parece.

Mandar todo o material sobre os testes em túnel de vento durante o desenvolvimento do Gripen ajudava bastante.


Mas o que o mmatuso, com ironia, quer dizer, é que essa cooperação não é o milagre que alguns pintam.

Marechal-do-ar escreveu:

Wardog escreveu:Você percebe que qualquer coisa atinente ao projeto do GripenNG, mesmo que seja benéfica sempre vai ter algum tipo de reclamação? Pows! Se intercâmbio de engenheiro não funciona, me fala qual jeito seria melhor? Seria melhor se eles mandassem 1 cara pra cá? Me explica porque não tem como o projeto ser TUDO ruim e até as coisas positiva serem interpretadas de um jeito querendo que dê errado, parece.

Mandar todo o material sobre os testes em túnel de vento durante o desenvolvimento do Gripen ajudava bastante.

Mas o que o mmatuso, com ironia, quer dizer, é que essa cooperação não é o milagre que alguns pintam.

Exatamente isso.

[]s
CB_Lima

Wardog escreveu:Você percebe que qualquer coisa atinente ao projeto do GripenNG, mesmo que seja benéfica sempre vai ter algum tipo de reclamação? Pows! Se intercâmbio de engenheiro não funciona, me fala qual jeito seria melhor? Seria melhor se eles mandassem 1 cara pra cá?.

Sem querem entrar no debate de vocês, mas foi exatamente assim que nasceu a Embraer . As indústrias militares japonesas no início do século XX também.


Leandro G. Card

Marechal-do-ar escreveu:

Wardog escreveu:Você percebe que qualquer coisa atinente ao projeto do GripenNG, mesmo que seja benéfica sempre vai ter algum tipo de reclamação? Pows! Se intercâmbio de engenheiro não funciona, me fala qual jeito seria melhor? Seria melhor se eles mandassem 1 cara pra cá? Me explica porque não tem como o projeto ser TUDO ruim e até as coisas positiva serem interpretadas de um jeito querendo que dê errado, parece.

Mandar todo o material sobre os testes em túnel de vento durante o desenvolvimento do Gripen ajudava bastante.


Mas o que o mmatuso, com ironia, quer dizer, é que essa cooperação não é o milagre que alguns pintam.

Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

LeandroGCard escreveu:

Wardog escreveu:Você percebe que qualquer coisa atinente ao projeto do GripenNG, mesmo que seja benéfica sempre vai ter algum tipo de reclamação? Pows! Se intercâmbio de engenheiro não funciona, me fala qual jeito seria melhor? Seria melhor se eles mandassem 1 cara pra cá?.

Sem querem entrar no debate de vocês, mas foi exatamente assim que nasceu a Embraer . As indústrias militares japonesas no início do século XX também.


Leandro G. Card

Na Argentina tambem: kurt Tank. Ai vieram os americanos e phuderam com tudo...
Quer dizer, para os argentinos. E para a nossa sorte, na epoca...

Penguin escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Mandar todo o material sobre os testes em túnel de vento durante o desenvolvimento do Gripen ajudava bastante.


Mas o que o mmatuso, com ironia, quer dizer, é que essa cooperação não é o milagre que alguns pintam.

Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

Há uma diferença absurdamente gigantesca entre o projeto do submarino nuclear aonde dominamos várias tecnologias e vinhamos desenvolvendo o mesmo a muitos anos e o conhecimento que era necessário ser transferido para fabricarmos o casco no Brasil e a Terceira edição do Gripen A que nem todo o projeto é de propriedade sueca e no fim vai nos dar uns pedaços de aeronave de 4 geração em 2020 e poucos.

O Gripen está mais próximo do Xavante e quase o Am-X do que do submarino nuclear. É impressionante que tem gente que não consegue ver isso... isso sim é impressionante.

É sem dúvida 10101011010 pesos e 39202930293023920393 medidas.

[]s
CB_Lima

Penguin escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Mandar todo o material sobre os testes em túnel de vento durante o desenvolvimento do Gripen ajudava bastante.


Mas o que o mmatuso, com ironia, quer dizer, é que essa cooperação não é o milagre que alguns pintam.

Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

Dando uma garimpada básica:

O projeto Gripen NG, a Copac definiu um conjunto de áreas relevantes, para as contrapartidas exigidas dos suecos, passando por aviônicas e sensores, integração de motor, integração de armamentos entre outras.

Por uma dessas jabuticabas brasileiras, o TCU (Tribunal de Contas da União) não aceita que a Aeronáutica indique as empresas brasileiras que receberão a transferência de tecnologia. Por isso mesmo, em uma área crítica de segurança nacional, são os fornecedores estrangeiros que indicam os parceiros nacionais.

O acordo offset do Gripen envolve US$ 9,1 bilhões. Estão nele as empresas Embraer, Akaer, Atech, AEL, Mectron e DCTA.

Essas empresas absorverão conhecimento na área de materiais compostos, simuladores de vôo, planejamento de missão, sistemas de treinamento baseados em computador, design, desenvolvimento e suporte de sistemas relacionados com a aviônica.

***

A parceria levou à Suécia 160 engenheiros e 80 técnicos da Embraer, 26 da Atech, 12 da Mectron, 7 da Akaer, 43 da INBRA, 8 da AEL.

Por Luis Nassif
OBS.: Nassif errou no verbo...levará e não levou

Dentre as ações do programa de transferência tecnológica, estão o estabelecimento, a partir de 2015, de um grupo de professores suecos no Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), em São José dos Campos (SP). Além da criação de curso de pós-doutorado em Engenharia Aeronáutica financiado pela SAAB e pelo governo sueco, também no ITA.

A iniciativa inclui ainda o apoio para estadia de doutores suecos no Brasil e concessão de bolsas de mestrado e doutorado para cientistas brasileiros, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras. A cooperação pretende atingir futuramente áreas como energia sustentável, tecnologia ambiental, defesa, segurança, transporte e desenvolvimento urbano.

http://tecnodefesa.com.br/transferencia ... -e-suecia/

Em nota, a FAB confirmou que boa parte dos cientistas, engenheiros e técnicos que irão à Suécia trabalham na região, como no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).
Também serão enviados especialistas de empresas, como da Embraer e de outras 100 companhias que poderão fazer parte da cadeia produtiva dos novos caças.
Segundo fontes da Aeronáutica, estão confirmados 66 projetos de offset ligados à produção do Gripen. Tratam-se de compensações que o país exige no caso de compras de material, bens e serviços vindos do exterior.

http://www.am1290.com.br/noticia/137/fa ... en-ng.html

Complementando o que postaram, projetar um caça é complexo, provavelmente esses engenheiros e técnicos vão aprender parte da técnica sobre o que será transferido e as partes que serão fabricados aqui ou integração de avionicos.

Qualquer projeto de caça do zero que ouvimos falar dura até décadas, já pararam para pensar o quanto de investimento dinheiro, conhecimento e "pessoal" são gastos?Gripen é um projeto de quase 30 anos que não para de evoluir...

E para finalizar, não acredito nenhum pouco em TOT e de nenhum dos concorrentes, sempre comentei isso. Até parece que alguém daria um projeto inteiro de sei lá 15 bilhões de dólares ou provavelmente mais, por uma mixaria que é valor do FX-2.

Para mim essa de evoluir industria, absorver tecnologias é conversa para boi dormir até que me provem o contrário, digo provar de verdade que houve evolução da industria nacional.

mmatuso escreveu:Complementando o que postaram, projetar um caça é complexo, provavelmente esses engenheiros e técnicos vão aprender parte da técnica sobre o que será transferido e as partes que serão fabricados aqui ou integração de avionicos.

Qualquer projeto de caça do zero que ouvimos falar dura até décadas, já pararam para pensar o quanto de investimento dinheiro, conhecimento e "pessoal" são gastos?Gripen é um projeto de quase 30 anos que não para de evoluir...

E para finalizar, não acredito nenhum pouco em TOT e de nenhum dos concorrentes, sempre comentei isso. Até parece que alguém daria um projeto inteiro de sei lá 15 bilhões de dólares ou provavelmente mais, por uma mixaria que é valor do FX-2.

Para mim essa de evoluir industria, absorver tecnologias é conversa para boi dormir até que me provem o contrário, digo provar de verdade que houve evolução da industria nacional.

É isso aí.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

Penguin escreveu: Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

Há uma diferença absurdamente gigantesca entre o projeto do submarino nuclear aonde dominamos várias tecnologias e vinhamos desenvolvendo o mesmo a muitos anos e o conhecimento que era necessário ser transferido para fabricarmos o casco no Brasil e a Terceira edição do Gripen A que nem todo o projeto é de propriedade sueca e no fim vai nos dar uns pedaços de aeronave de 4 geração em 2020 e poucos.

O Gripen está mais próximo do Xavante e quase o Am-X do que do submarino nuclear. É impressionante que tem gente que não consegue ver isso... isso sim é impressionante.

É sem dúvida 10101011010 pesos e 39202930293023920393 medidas.

[]s
CB_Lima

Fazer fuselagem do Gripen não vale nada ... já o casco do SubNuc é o ó do borogodó ... patetica a posição dos senhores ...

Submarinos "dominamos várias tecnologias e vinhamos desenvolvendo", pergunto: acaso somos "amadores" em aviação ??? ... não temos a 3ª ind. aeronáutica do mundo ???

Como assim "nem todo o projeto é de propriedade sueca" ??? ... 100% do projeto do Gripen é suéco ... qual o seu problema Lima ? ... já tá crescidinho deveria saber disso ...

Mas não era vc, o CM & Cia Ltda que defendiam ferozmente a opção mais cara e onerosa do FX-2, com radar capenga, sem HMD, sob o pretexto de ToT irrestrita ??? ... quer que eu copie e cole as barbaridades que vcs falavam aqui ??? e por acaso Rafale é 5ª G ???

O que vocês defendiam tanto era não em função de ToT ??? não deveriam festejar ??? ... ou era papo furado e suas escolhas sempre foram ideológicas ???? ... como o fazem agora.

... cerca de 350 brasileiros estarão vindo para instalações da Saab, em Linköping, na Suécia por um treinamento on-the-job.

O treinamento inclui experiência prática no desenvolvimento do Gripen, formação e produção, e continuará por um número de anos, após o que os especialistas brasileiros vai voltar à sua pátria gradualmente. Durante esta fase, os funcionários da Saab vai acompanhá-los para construir operações no Brasil

Isso é infinitamente superior a tal ToT irrestrita by gália ... nem vou falar de russos que não propuseram coisa nenhuma e americanos iriam até onde lhes desse na telha ... isso se não desconfiassem de nosso GF marxista demais pro gosto deles ... não teríamos nada de domínio ...

A proposta escolhida pela FAB e chancelada pelo GF é a que permite maior acesso a tecnologias avançadas, a única que permite acesso e participação no próprio projeto ... a única do qual teremos full domínio e o amigo fica fazendo "biquinho" e falando de xavante e AMX ??? ... tenha paciência amigão ... nossos ouvidos não são pinico não, por favor, né ???

Carlos Lima escreveu:

Penguin escreveu: Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

Há uma diferença absurdamente gigantesca entre o projeto do submarino nuclear aonde dominamos várias tecnologias e vinhamos desenvolvendo o mesmo a muitos anos e o conhecimento que era necessário ser transferido para fabricarmos o casco no Brasil e a Terceira edição do Gripen A que nem todo o projeto é de propriedade sueca e no fim vai nos dar uns pedaços de aeronave de 4 geração em 2020 e poucos.

O Gripen está mais próximo do Xavante e quase o Am-X do que do submarino nuclear. É impressionante que tem gente que não consegue ver isso... isso sim é impressionante.

É sem dúvida 10101011010 pesos e 39202930293023920393 medidas.

[]s
CB_Lima

O objetivo futuro do FX2 não é o Gripen NG e sim um futuro caça nacional. Isso está registrado oficialmente em diversos documentos (END, audiências no Congresso etc etc) Não vê quem não quer:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uplo ... itação.jpg

Agora, se vc me perguntar se acho crível o desenvolvimento de um caça nacional, sou da opinião que faltará vontade e $$ para desenvolver tal empreitada. Por diversas razões, econômicas principalmente.

Com relação ao que os suecos vão transferir, é compatível com o que foi pedido no FX2:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uplo ... -tecno.jpg

Não foi solicitado tecnologias o que não são dominadas pela Suécia. Logo é irrelevante o seu argumento de que a Suécia não detém a propriedade de todo o projeto Gripen. O conhecimento de certas áreas pode não estar relacionado com o Gripen.

Com relação à submarinos, já havíamos perdido uma série de competências que já deveríamos ter dominado desde a época dos IKL. Vamos ter que reaprender novamente com os Scorpene. Tanto é assim que somos incapazes de desenvolver internamente o know how de cascos de grande diâmetro, adequados a SSN, que outros desenvolveram sozinhos (EUA, Rússia, França, Reino Unido etc). Outros ainda desenvolveram sozinhos cascos de grande diâmetro para SSK (Japão, Holanda, Suécia/Austrália etc).

Ainda estamos longe de ter o know how e a experiência para desenvolver um SSK nacional, como diversos países fazem (Japão, França, Holanda, Itália, Alemanha, Austrália, Suécia etc) e vamos partir para um SSN. Estamos tentando obsorver o máximo de know how com os convencionais Scorpene e em seguida desenvolver um SSN.

Penguin escreveu:

Penguin escreveu: Quem disse que esse processo é milagroso?!

A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.

O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.

Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.

Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.

Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.

Dando uma garimpada básica:

O projeto Gripen NG, a Copac definiu um conjunto de áreas relevantes, para as contrapartidas exigidas dos suecos, passando por aviônicas e sensores, integração de motor, integração de armamentos entre outras.

Por uma dessas jabuticabas brasileiras, o TCU (Tribunal de Contas da União) não aceita que a Aeronáutica indique as empresas brasileiras que receberão a transferência de tecnologia. Por isso mesmo, em uma área crítica de segurança nacional, são os fornecedores estrangeiros que indicam os parceiros nacionais.

O acordo offset do Gripen envolve US$ 9,1 bilhões. Estão nele as empresas Embraer, Akaer, Atech, AEL, Mectron e DCTA.

Essas empresas absorverão conhecimento na área de materiais compostos, simuladores de vôo, planejamento de missão, sistemas de treinamento baseados em computador, design, desenvolvimento e suporte de sistemas relacionados com a aviônica.

***

A parceria levou à Suécia 160 engenheiros e 80 técnicos da Embraer, 26 da Atech, 12 da Mectron, 7 da Akaer, 43 da INBRA, 8 da AEL.

Por Luis Nassif
OBS.: Nassif errou no verbo...levará e não levou

Dentre as ações do programa de transferência tecnológica, estão o estabelecimento, a partir de 2015, de um grupo de professores suecos no Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), em São José dos Campos (SP). Além da criação de curso de pós-doutorado em Engenharia Aeronáutica financiado pela SAAB e pelo governo sueco, também no ITA.

A iniciativa inclui ainda o apoio para estadia de doutores suecos no Brasil e concessão de bolsas de mestrado e doutorado para cientistas brasileiros, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras. A cooperação pretende atingir futuramente áreas como energia sustentável, tecnologia ambiental, defesa, segurança, transporte e desenvolvimento urbano.

http://tecnodefesa.com.br/transferencia ... -e-suecia/

Em nota, a FAB confirmou que boa parte dos cientistas, engenheiros e técnicos que irão à Suécia trabalham na região, como no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).
Também serão enviados especialistas de empresas, como da Embraer e de outras 100 companhias que poderão fazer parte da cadeia produtiva dos novos caças.
Segundo fontes da Aeronáutica, estão confirmados 66 projetos de offset ligados à produção do Gripen. Tratam-se de compensações que o país exige no caso de compras de material, bens e serviços vindos do exterior.

http://www.am1290.com.br/noticia/137/fa ... en-ng.html

Somente com muita ideologisse, e pré-conceito (no caso do mmatuso) para não ver os fortes benefícios dessa parceria ...

Caça nacional?? Fuselagem de Gripen que foi projetado vale tanto quanto caso de Sub Nuclear...

Vocês acham que aprender a projetar o casco de um Submarino nuclear, criar toda a infraestrutura necessária lá em Itaguaí, etc é de alguma maneira comparável a fazer pedaço de fuselagem de avião cujo projeto original é da década de 70 e está na sua Terceira encarnação e que promote que só vai entrar em serviço quase que 10 anos depois do IOC do F-35 que está a uma geração à frente?

Caramba senhores, vocês realmente interpretam e acreditam nisso mesmo?

Realmente só aqui para ler essas doideras...

A desinformação continua seguindo o seu rumo...

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:Caça nacional?? Fuselagem de Gripen que foi projetado vale tanto quanto caso de Sub Nuclear...

Vocês acham que aprender a projetar o casco de um Submarino nuclear, criar toda a infraestrutura necessária lá em Itaguaí, etc é de alguma maneira comparável a fazer pedaço de fuselagem de avião cujo projeto original é da década de 70 e está na sua Terceira encarnação e que promote que só vai entrar em serviço quase que 10 anos depois do IOC do F-35 que está a uma geração à frente?

Caramba senhores, vocês realmente interpretam e acreditam nisso mesmo?

Realmente só aqui para ler essas doideras...

A desinformação continua seguindo o seu rumo...

[]s
CB_Lima

Lima,

Para com isso.
Vc só menciona estruturas da fuselagem! Isso é feio. A FAB solicitou muito mais do que isso.
A FAB apresentou no Congresso tb tecnologias solicitadas relacionadas a caças furtivos incluídas no pacote e não com o programa Gripen. O link foi postado acima. Basta um pouco de boa vontade e ler o que está escrito.

Quanto ao submarino nuclear, vamos aguardar quando tivermos algum com serventia militar. Esse projeto está atrasado algumas décadas. Enquanto isso, vamos de questionáveis e veneráveis Scorpene. Por falar neles, lembro bem quando os chilenos receberam as suas 1as unidades há algum tempo atrás e foram muito esculhambados em fóruns brasileiros.

[]s

Carlos Lima escreveu:Caça nacional?? Fuselagem de Gripen que foi projetado vale tanto quanto caso de Sub Nuclear...

Vocês acham que aprender a projetar o casco de um Submarino nuclear, criar toda a infraestrutura necessária lá em Itaguaí, etc é de alguma maneira comparável a fazer pedaço de fuselagem de avião cujo projeto original é da década de 70 e está na sua Terceira encarnação e que promote que só vai entrar em serviço quase que 10 anos depois do IOC do F-35 que está a uma geração à frente?

Caramba senhores, vocês realmente interpretam e acreditam nisso mesmo?

Realmente só aqui para ler essas doideras...

A desinformação continua seguindo o seu rumo...

[]s
CB_Lima

Em 1º lugar o projeto do casco não é aqui carapálida em 2º vc acredita que esse projeto é "novo" ???

Eu da minha parte acho ambos projetos importantes para a indústria e para o nosso conhecimento, penso que ambos sejam importantes e estratégicos ... nossa diferença é que eu não menosprezo um deles como se fosse uma porcaria e nem supervalorizo o outro como se fosse a última bolacha do pacote ... coisa que o Scorpené nunca foi ... vide indianos e chilenos nada satisfeitos com o projeto ...

Por outro lado quem pilota Gripen quer mais Gripen como os Tchecos e Tailandeses.