Fórum Defesa Brasil

Lywis escreveu:Não é bem assim, extraoficialmente o Derby e o R-darter têm praticamente o mesmo software, como o segundo já foi integrado pelos sulafricanos, pode-se dizer que não haveriam custos com integração do derby.

De qualquer forma, se o Brasil entrar no projeto do Marlin, poderá ter o míssil quando os primeiros gripens chegarem, mesmo que em um lote piloto.

Sim... haverá custos de integração até porque são aeronaves diferentes (o Gripen E é maior) e muito provavelmente terá versões mais atuais desse tipo de software.

Plug and Play não existe... no máximo o que existe é "plug and pray"

Honestamente, considerando a situação atual da Denel, já ficaria feliz em ter uma fábrica completa do A-Darter no Brasil, para não tomarmos sustos depois.

Em todo o caso, ao que parece até agora nesse ano o F-X está sem $$$ para nada.

[]s
CB_Lima

Lywis escreveu:Não é bem assim, extraoficialmente o Derby e o R-darter têm praticamente o mesmo software, como o segundo já foi integrado pelos sulafricanos, pode-se dizer que não haveriam custos com integração do derby.

De qualquer forma, se o Brasil entrar no projeto do Marlin, poderá ter o míssil quando os primeiros gripens chegarem, mesmo que em um lote piloto.

1º - O Derby e o R-Darter não têm praticamente o mesmo software;
2º - os sulafricanos não integraram o R-Darter no Gripen;
3º - o Gripen NG é uma aeronave nova que pouco em comum tem com os legacy Gripen.

E segundo o Juarez, na compra de armamento da SAAB o Meteor está incluso.

Lywis escreveu: Valeu knigh7, mas ainda assim, se o interesse da FAB no Marlin é real, não faz sentido comprar o Meteor, é investir no Marlin e caso ocorra algum atraso tapar o buraco com o Derby, mas pelo andar do projeto sulafricano, há uma chance real de termos este missil nos nossos Gripens em 2019/2020.

Eu estava me referindo ao Meteor....

Lywis escreveu: Sobre o tradicionalismo da marinha, não vejo possibilidades do Sea Ceptor ser substituído nas Tamandarés, mas em um projeto futuro, acredito que o lobby interno de uma empresa brasileira com um bom projeto de míssil anti-aéreo nas mãos pode ser capaz de vencer o tradicionalismo da MB.

É verdade. Vendo por essa perspectiva pode ser sim.

Carlos Lima escreveu:

Lywis escreveu:Não é bem assim, extraoficialmente o Derby e o R-darter têm praticamente o mesmo software, como o segundo já foi integrado pelos sulafricanos, pode-se dizer que não haveriam custos com integração do derby.

De qualquer forma, se o Brasil entrar no projeto do Marlin, poderá ter o míssil quando os primeiros gripens chegarem, mesmo que em um lote piloto.

Sim... haverá custos de integração até porque são aeronaves diferentes (o Gripen E é maior) e muito provavelmente terá versões mais atuais desse tipo de software.

Plug and Play não existe... no máximo o que existe é "plug and pray"

Honestamente, considerando a situação atual da Denel, já ficaria feliz em ter uma fábrica completa do A-Darter no Brasil, para não tomarmos sustos depois.

Em todo o caso, ao que parece até agora nesse ano o F-X está sem $$$ para nada.

[]s
CB_Lima

Sem grana pra nada e o papo de que ia pagar depois de receber o ultimo?

knigh7 escreveu:

Lywis escreveu: Sobre o tradicionalismo da marinha, não vejo possibilidades do Sea Ceptor ser substituído nas Tamandarés, mas em um projeto futuro, acredito que o lobby interno de uma empresa brasileira com um bom projeto de míssil anti-aéreo nas mãos pode ser capaz de vencer o tradicionalismo da MB.

É verdade. Vendo por essa perspectiva pode ser sim.

Sobre isso, a ODT, que é quem controla de fato a Mectron, que co-desenvolve o A-Dater, deveria ser a mais interessada neste negócio.
Mas o que se viu até agora, é um tal de "deixa disso, para com isso"...
Com uma industria de defesa assim, quem é que precisa de inimigos?

abs.

Com um governo que não compra, que indústria vai arriscar?

Bolovo escreveu:

Lywis escreveu:Não é bem assim, extraoficialmente o Derby e o R-darter têm praticamente o mesmo software, como o segundo já foi integrado pelos sulafricanos, pode-se dizer que não haveriam custos com integração do derby.

De qualquer forma, se o Brasil entrar no projeto do Marlin, poderá ter o míssil quando os primeiros gripens chegarem, mesmo que em um lote piloto.

1º - O Derby e o R-Darter não têm praticamente o mesmo software;
2º - os sulafricanos não integraram o R-Darter no Gripen;
3º - o Gripen NG é uma aeronave nova que pouco em comum tem com os legacy Gripen.

Verdade... "quando" os Gripens voam na África do Sul é na base de míssil de curto alcance e olhe lá.

Faz algum tempo saiu uma matéria falando que eles perderam a capacidade BVR.

Eu colocaria as minhas barbas de molho com relação ao R-Darter.

Como disse antes, vamos pegar tudo o que podemos no A-Darter e já será ótimo!

[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:Com um governo que não compra, que indústria vai arriscar?

Riscos fazem parte do negócio da defesa Túlio. E de qualquer empreendimento empresarial.
Mesmo em países com uma tradição industrial bélica infinitamente maior que a nossa.
Um exemplo tácito disso podemos dizer é a própria Avibrás, que vem desenvolvendo produtos a mais de 40 anos, e que não necessariamente podem ou serão adquiridos pelas ffaa's, mas que pelo simples fato de existirem, já causa uma enorme pressão nos bastidores das decisões sobre o assunto no MD e no planalto.
Porque os empresários sabem onde o calo aperta nos políticos quando os interesses confluem. É só ver neste sentido, o exemplo também da Avibrás em relação ao CAMM, da Bae Systems. Ninguém pediu para eles desenvolverem um sistema AAe, mas eles foram lá e... deram um passo a frente. Quem de nós aqui acha hoje que esse negócio do Pantsyr está garantido? Ou que o MD/ffaa's não acompanha com interesse este desenvolvimento?
Outra, fizeram um joint venture com os franceses para adaptar o obuseiro de 155mm com base no sistema do Astros II. Ninguém mandou eles fazerem isso também, mas... quem disse que o EB não gostou?
Enfim, estes são apenas alguns exemplos simples de uma empresa que vive se arriscando no Brasil a mais de 40 anos a atuar em uma área, que na prática, só não foi totalmente banida do mercado nacional, porque... bem, acho que milagres ainda acontecem por aí.
Ademais, gente teimosa e insistente, ou maluca mesmo, é o que não falta neste setor. E acredite, é por causa destes últimos que ainda temos alguma coisa que possa ser chamada de industria de defesa neste país.
Pena que eles sempre foram poucos. "Poucos, pero mucho locos"

abs.

Penguin escreveu:

Lywis escreveu:Valeu knigh7, mas ainda assim, se o interesse da FAB no Marlin é real, não faz sentido comprar o Meteor, é investir no Marlin e caso ocorra algum atraso tapar o buraco com o Derby, mas pelo andar do projeto sulafricano, há uma chance real de termos este missil nos nossos Gripens em 2019/2020.

Sobre o tradicionalismo da marinha, não vejo possibilidades do Sea Ceptor ser substituído nas Tamandarés, mas em um projeto futuro, acredito que o lobby interno de uma empresa brasileira com um bom projeto de míssil anti-aéreo nas mãos pode ser capaz de vencer o tradicionalismo da MB.

O Derby terá que ser integrado e isso terá um custo extra para a FAB.
O Meteor será integrado pela Suécia e não terá custo extra para a FAB.

Penguin,

Pode ser que seja exatamente o contrário.
Se a integração do Derby já estava prevista no RFP do F-X, não deveria causar custo adicional.
A integração do Meteor, que provavelmente não era exigida originalmente, poderá exigir uma contribuição nossa, compartilhada com a de outros operadores.
Abraço,

Justin

Justin Case escreveu:

Penguin escreveu: O Derby terá que ser integrado e isso terá um custo extra para a FAB.
O Meteor será integrado pela Suécia e não terá custo extra para a FAB.

Penguin,

Pode ser que seja exatamente o contrário.
Se a integração do Derby já estava prevista no RFP do F-X, não deveria causar custo adicional.
A integração do Meteor, que provavelmente não era exigida originalmente, poderá exigir uma contribuição nossa, compartilhada com a de outros operadores.
Abraço,

Justin

A FAB disse que o míssil BVR ainda não foi selecionado. Logo, não poderia estar previsto no RFP.

Penguin,

Em um RFP, não há compromisso de se comprar nada. Assim, normalmente se pede cotação para tudo o que poderemos precisar no futuro. Como, em 2008, o Derby já estava no nosso inventário, é provável que tenha sido requerido que sua integração fosse incluída na oferta.

Justin

http://www.defesanet.com.br/en/e_gripen ... -NG-fleet/

May 21, 2015 - 09:20 ( Brasília )
AEL selected to provide Brazil’s Gripen NG fleet

Saab has selected AEL Sistemas as a new supplier for Brazil’s Gripen NG. The local company will provide the wide area display (WAD) and the head-up display (HUD), which will be integrated in the fighter as part of the F-X2 contract.

Development of these programmes commenced in January 2015, with Saab and AEL also signing a contract for technology transfer to commence in the summer at Saab’s base in Linköping, Sweden.

The later focuses on furthering the development of the human machine interface (HMI) for advanced fighters, along with workshops for avionics maintenance. The WAD for Brazil’s Gripen NG aircraft is a single intelligent and full-redundant multi-purpose display system, full-colour, large-screen (19 x 8 in) with continuous image presentation and the state-of-the-art touchscreen controls capability. It is the primary source of all flight and mission information in the cockpit.

Meanwhile, the new HUD provides essential flight and mission information to the pilot when looking in all directions out of the cockpit. The new avionics systems programme will run over four years and includes development, integration and production work to be performed in Porto Alegre.

System integration work will be undertaken by Saab and Embraer. An extensive flight test campaign will then be conducted in close cooperation with AEL at Linköping to demonstrate and validate the new equipment.

Currently the planned 60 or 70 Gripen-Es for the Swedish Air Force are expected to come with a three-display cockpit layout. However, a Saab spokesperson at IDEX told us that as work on the (now much larger) Brazilian programme has been establishing “rather comfortable” schedules compared to the requests of very tight timeframes for Swiss forces – the Flyvapnet may also end up leaning towards the WAD.

Pelo que andei a ler neste tópico, posso passar aos membros deste ditoso fórum as seguintes informações, que por mim foram colhidas em boas fontes:
1) Virão misseis Meteor... E não serão poucos.
2) Nada se decidiu em relação ao Marlin. Apenas o desejo; isso e nada é a mesma coisa...
3) O Derby não será integrado.

É o que sei.

Ilya Ehrenburg escreveu:Pelo que andei a ler neste tópico, posso passar aos membros deste ditoso fórum as seguintes informações, que por mim foram colhidas em boas fontes:
1) Virão misseis Meteor... E não serão poucos.

[destacar]Verdade parcial, o escolhido foi o Meteor, mas serão poucos.[/destacar]
2) Nada se decidiu em relação ao Marlin. Apenas o desejo; isso e nada é a mesma coisa...

Marlin, AV 300, MAN e etc... pertencem por enquanto ao mundo encantado de fantasias

3) O Derby não será integrado.

[destacar]Já foi assinado o contrato de integração com a AEL, apenas não se sabe se farão os ensaios aerodinâmicos e de lançamento.[/destacar]

É o que sei.

Ainda não sabes de tudo, mas continue, está melhorando bastante.

Grande abraço