Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#751 Mensagem por prp » Sáb Abr 04, 2015 11:42 pm

Qualquer blinadado que não seja um MBT voará pelos ares se atingido por uma arma ant-tanque. Nenhum é capaz de resistir um simples rpg.

Olhem esse vídeo que o Edson postou.





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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#752 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Abr 04, 2015 11:49 pm

Existem relatos de Strykers e outras viaturas sobre rodas mas protegidas por gaiolas que sobreviveram a algum RPG, mas para um jipinho blindado realmente é complicado.




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Ilya Ehrenburg
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#753 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Dom Abr 05, 2015 12:38 am

Túlio escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu: Certa vez eu estava travando um debate com um notório ególatra "especialista", por sua vez coadjuvado por outro, que colocaram uma foto de um Gaz Tigr, antigo, com blindagem Classe 5, que protege apenas contra munição 7,62 x 39, que tinha uma perfuração de um 7,62 x 54mm...
Meu cupincha, eu sugiro que sempre se mostre um RESPEITO (está em verde por ser o fulcro de nosso Regulamento) extra para com pessoas que dispendem tempo, recursos, esforço pessoal e mesmo correm riscos para nos trazer informações do tipo "boots on terrain" sobre as mais variadas formas de equipamentos de emprego bélico. Todos ganhamos com isso, não? Afinal, não é um estranho que só conhece algo em teoria e a repassa a nós como se a mais pura verdade fosse e sim alguém que se envolveu diretamente com o equipamento e a quem estamos acostumados, podendo avaliar sua credibilidade aqui mesmo, no DB. Se entendi direito o teu post, creio que sei a quem te referes e não poderia discordar mais do tratamento: aprendi e aprendo muito com estas pessoas. Notes que também fiz bastante trabalho de campo mas...muitíssimo menos do que eles. Temos que ter um pouco de humildade...

Tu mesmo, que fazes parte de Mídia Especializada (Portal), deverias reconhecer isso muito mais claramente do que quem não faz. Se queres granjear sólidos respeito e credibilidade, comeces por reconhecer o valor de quem já os tem de sobra. Não que sejam deuses e saibam tudo, longe disso. São humanos. Erram, que nem eu e tu. Só que bem menos, pela experiência que acumularam nas arapucas dos marqueteiros de sempre. Eu mesmo caí em algumas e aprendi com os tombos.

Mas daí a me comparar com gente que É notícia pelo simples fato de visitar uma OM do EB (como vi aqui mesmo, no RS), tá brabo, ainda vamos ter que comer muito feijão.

Assim, como o Amigo que sabes que sou, renovo-te a sugestão: HUMILDADE só faz bem... :wink: 8-]
Olá Túlio...
Como sabes eu tenho respeito pelos outros e suas profissões. Tanto que não faço citações públicas, não realizo cargas contra terceiros por mensagens privadas e não me interesso pela vida privada dos demais, muito menos pelos eventos que as cercam.
Humildade tenho tanta, que pelo que me lembre, sou dos poucos a ter pedido desculpas, publicamente, por uma contenda em fóruns.
O que me causa espécie, bem sabes, é o contrário...
A atitude arrogante de quem se crê o dono absoluto da verdade, por isso propugnador de contendas, que visam antes hostilizar o outro que por ventura tenha uma opinião divergente daquela ao qual quer ver cristalizada.
Atitudes estranhas, das quais jamais saberemos o real fator motivacional...

Poderia aludir, mas especular, de uma maneira, ou outra, terminaria em uma ilação, e deste mal eu não sofro.
Sou justo, por vezes caustico, mas portador do equilíbrio e da sobriedade em minhas ações.
Pauto-me não pela imposição da tese, mas pela síntese.

Poucos se dão conta, que um fórum nada mais é que uma construção coletiva de informações.
:wink:


Mudando de assunto.

Em história, na falta de um instrumento, ou registro que corrobore, de forma inconteste, toma-se como correta o relato da testemunha ocular. Por isso encampo sem reparos o relato do combatente ocupante, que se pode encontrar no Fórum Military Russia:

"(...)carro real em '08 foi realizada na Chechênia rodados, e junto com obstrelku na chegada na Chechênia têm Dushkov houve uma enorme dolbanut interesse desta máquina, a taxa começou 1,5-2 tys.u.e.dokatilas tys.ue, 9,08 .08 eles ainda conseguiu para nós, duas batidas pegar de RPGs e múltipla bater 7,62 milímetros BR incluindo stekla.Itog lado: pintura riscada a porta do passageiro do primeiro sucesso de um RPG, arrancou o banco do passageiro da frente a partir do segundo tiro um RPG (como depois de desmontar esquerda porta aberta), Cabine iluminada banco do condutor Interior, kotorub rapidamente extinto, pintura riscada de acertos de bala na popa e danificado, mas a janela não completamente lado, auto acabou em um curto espaço de tempo e na frente de bebidas destiladas em um mesto.Vot segura esta máquina maravilhosa".
Declaração de um dos combatentes, presente no evento, com tradução do Google Translator (Fórum Military Russia)

Apesar do tradutor cibernético ser terrível, tenho por mim que os condutores foram alvejados pelas armas citadas conforme o relato, todavia, que tal se deu de maneira tangencial ao veículo, ou com falha da carga propelida. Não creio que um veículo leve sobreviveria ao ataque relatado se este se desse em condições ideais.


:wink:




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#754 Mensagem por ABULDOG74 » Dom Abr 12, 2015 11:54 am

COBERTURA ESPECIAL - LAAD 2015 - TERRESTRE

11 de Abril, 2015 - 09:25 ( Brasília )
INBRA - Apresenta o GLADIADOR II
A INBRA apresenta a evolução do projeto Gladiador.

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Na 2ª Guerra Mundial, mais de 600.000 veículos leves denominados ‘Jeeps’ foram produzidos para atender a necessidade de um veículo 4x4 com grande flexibilidade e capacidade de transportar até 4 pessoas e pequenas cargas. Com 250 kg de peso vazio e um motor com 60 hp, o Jeep tornou-se uma referência para mobilidade de forças terrestres e diversos veículos derivados foram produzidos nas décadas seguintes. As operações militares e conflitos que se seguiram exigiram veículos cada vez mais evoluídos e com capacidades adicionais.

Nos anos 80, as forças armadas dos EUA e aliados começaram a receber o High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV) conhecido popularmente por HUMVEE. Esse é um veículo com 2500 kg (4000 kg com blindagem adicional) assumiu o papel de veículo 4x4 multipropósito e foi amplamente empregado nos conflitos no final do século XX.

Os conflitos no Afeganistão e Iraque e em diversas operações de manutenção da paz conduzidas pela ONU expuseram os vários veículos 4x4 disponíveis no mercado a situações e ameaças cada vez mais complexas. As forças irregulares que atacavam os veículos 4x4 foram aumentando sistematicamente seu poder de fogo passaram a empregar explosivos acionados remotamente (IED – Improvised Explosive Devices).

O Exército Brasileiro emitiu o primeiro requisito para um veículo blindado leve 4x4 em 2001 (ROB 01/01). Posteriormente o requisito foi revisado em 2003 (RTB 02/03). Em 2008, o Grupo Inbrafiltro começou o desenvolvimento de um veículo blindado 4x4 para atender aos requisitos do Exército. Este veículo, agora denominado Gladiador I, foi apresentado às forças armadas e várias unidades de segurança pública e despertou grande interesse para aplicações diversas.

Com a possibilidade de envolvimento das forças armadas brasileiras em novas operações de manutenção da paz sob mandato da ONU, o Exército revisou os documentos emitidos no início da década passada e em 2014 emitiu novos requisitos incorporando novas demandas e especificações para o veículo blindado, principalmente as referentes à resistência contra explosivos e minas terrestres. O Grupo Inbrafiltro respondeu imediatamente à demanda do Exército Brasileiro. Após avaliar a potencial adequação do Gladiador I aos novos requisitos, a empresa optou por um reprojeto que resultou no Gladiador II. O Gladiador I continua a ser comercializado para aplicações de segurança publica e forças policiais.

O Gladiador II atende a totalidade dos novos requisitos do Exército Brasileiro e foi totalmente projetado e construído no Brasil. Várias empresas parcerias brasileiras participam e apoiam o Gladiador II. Alguns componentes e sistemas são, no momento, importados através de suas subsidiárias de empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil e a intenção é a paulatina nacionalização dos itens à medida que a produção se estabeleça.

O Gladiador II tem um peso em ordem de marcha na ordem de 8200 kg e capacidade de levar 1000 kg de carga. O projeto apresenta flexibilidade para reconfiguração do veículo para atender a missões tais como reconhecimento, posto de observação avançado, posto de comando, anticarro, morteiro, radar, oficina, ambulância e guerra eletrônica.

O Gladiador II possui nível balístico conforme a norma NATO STANAG 4569 Nível 2 e proteção para o assoalho conforme NATO STANAG 4569 nível 2A.
O Gladiador II está em exibição na LAAD 2015 no stand Grupo Inbrafiltro (Hall 04 stand E50).

http://www.defesanet.com.br/laad2015/no ... DIADOR-II/


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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#755 Mensagem por Wingate » Dom Abr 12, 2015 12:02 pm

ABULDOG74 escreveu:COBERTURA ESPECIAL - LAAD 2015 - TERRESTRE

11 de Abril, 2015 - 09:25 ( Brasília )
INBRA - Apresenta o GLADIADOR II
A INBRA apresenta a evolução do projeto Gladiador.

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Na 2ª Guerra Mundial, mais de 600.000 veículos leves denominados ‘Jeeps’ foram produzidos para atender a necessidade de um veículo 4x4 com grande flexibilidade e capacidade de transportar até 4 pessoas e pequenas cargas. Com 250 kg de peso vazio e um motor com 60 hp, o Jeep tornou-se uma referência para mobilidade de forças terrestres e diversos veículos derivados foram produzidos nas décadas seguintes. As operações militares e conflitos que se seguiram exigiram veículos cada vez mais evoluídos e com capacidades adicionais.

Nos anos 80, as forças armadas dos EUA e aliados começaram a receber o High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV) conhecido popularmente por HUMVEE. Esse é um veículo com 2500 kg (4000 kg com blindagem adicional) assumiu o papel de veículo 4x4 multipropósito e foi amplamente empregado nos conflitos no final do século XX.

Os conflitos no Afeganistão e Iraque e em diversas operações de manutenção da paz conduzidas pela ONU expuseram os vários veículos 4x4 disponíveis no mercado a situações e ameaças cada vez mais complexas. As forças irregulares que atacavam os veículos 4x4 foram aumentando sistematicamente seu poder de fogo passaram a empregar explosivos acionados remotamente (IED – Improvised Explosive Devices).

O Exército Brasileiro emitiu o primeiro requisito para um veículo blindado leve 4x4 em 2001 (ROB 01/01). Posteriormente o requisito foi revisado em 2003 (RTB 02/03). Em 2008, o Grupo Inbrafiltro começou o desenvolvimento de um veículo blindado 4x4 para atender aos requisitos do Exército. Este veículo, agora denominado Gladiador I, foi apresentado às forças armadas e várias unidades de segurança pública e despertou grande interesse para aplicações diversas.

Com a possibilidade de envolvimento das forças armadas brasileiras em novas operações de manutenção da paz sob mandato da ONU, o Exército revisou os documentos emitidos no início da década passada e em 2014 emitiu novos requisitos incorporando novas demandas e especificações para o veículo blindado, principalmente as referentes à resistência contra explosivos e minas terrestres. O Grupo Inbrafiltro respondeu imediatamente à demanda do Exército Brasileiro. Após avaliar a potencial adequação do Gladiador I aos novos requisitos, a empresa optou por um reprojeto que resultou no Gladiador II. O Gladiador I continua a ser comercializado para aplicações de segurança publica e forças policiais.

O Gladiador II atende a totalidade dos novos requisitos do Exército Brasileiro e foi totalmente projetado e construído no Brasil. Várias empresas parcerias brasileiras participam e apoiam o Gladiador II. Alguns componentes e sistemas são, no momento, importados através de suas subsidiárias de empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil e a intenção é a paulatina nacionalização dos itens à medida que a produção se estabeleça.

O Gladiador II tem um peso em ordem de marcha na ordem de 8200 kg e capacidade de levar 1000 kg de carga. O projeto apresenta flexibilidade para reconfiguração do veículo para atender a missões tais como reconhecimento, posto de observação avançado, posto de comando, anticarro, morteiro, radar, oficina, ambulância e guerra eletrônica.

O Gladiador II possui nível balístico conforme a norma NATO STANAG 4569 Nível 2 e proteção para o assoalho conforme NATO STANAG 4569 nível 2A.
O Gladiador II está em exibição na LAAD 2015 no stand Grupo Inbrafiltro (Hall 04 stand E50).

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Tomara que seja aprovado e que esteja 100% de acordo com os requisitos do EB. Nestes tempos complicados precisamos urgente de soluções brasileiras com empregos gerados no BRASIL.

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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#756 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Dom Abr 12, 2015 4:41 pm

E não estavam selecionados o Sherpa e o Lince?
E agora...
Vamos abrir um exceção e testar o Gladiador II?




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#757 Mensagem por Túlio » Dom Abr 12, 2015 11:33 pm

PUTZ, o nível de proteção é o mesmo do GUARANI, com peso de TIGR!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

Alguém sabe se aqueles pontos são para fixação de add-ons?

PS.: desta vez o Düring matou a pau!




Tão simples quão eficaz a sugestão do Warren Buffet...

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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#758 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 13, 2015 12:56 am

Ilya Ehrenburg escreveu:E não estavam selecionados o Sherpa e o Lince?
E agora...
Vamos abrir um exceção e testar o Gladiador II?
Os 4 candidatos ao VBMT-LR estão definidos há tempos. O Iveco LMV, o AVIBRAS Tupi, o Bae System RG-33 e MLTV-BR da AM General/Plasan.
Esta seleção está fechada e no aguardo das avaliações finais das propostas, após os testes com os veículos propostos.
Lembrar que esta é uma compra por oportunidade, limitada em números e intenções, por parte do EB.
Acho muito difícil que este novo veículo da IBRAFILTRO receba alguma oportunidade de participação neste momento. A não ser por influência política.
Mesmo assim, penso seria algo perigoso, visto que o que se apresenta na LAAD parece ser um mock up e não um veículo pronto. Mesmo um protótipo seria questionável apresentar-se para este programa a esta altura do certame.
O EB quer, na verdade precisa, de veículos provados e prontos para envio para a missão da UNIFIL, e/ou outras que surjam em vista das necessidades. Com certeza não haverá tempo hábil para se desenvolver todas as capacidades e qualidades esperadas de um veículo como este a partir do Gladiador II, que pode até ser um veículo potencialmente bom, mas ainda assim carece de tempo e circunstância para provar a que veio.
Ele poderá fazer isso depois que seu desenvolvimento tornar-se significativo. E se for bom mesmo, e espero sinceramente que seja, terá um futuro garantido no EB e demais forças.

abs




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#759 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 13, 2015 1:04 am

Túlio escreveu:PUTZ, o nível de proteção é o mesmo do GUARANI, com peso de TIGR!!! :shock: :shock: :shock: :shock:
Alguém sabe se aqueles pontos são para fixação de add-ons?
PS.: desta vez o Düring matou a pau!
Provavelmente este veículo poderá receber blindagem extra Túlio. Ao que parece ele é fruto do que a INBRA viu e aprendeu com os projetos do Guarani e do próprio Gladiador I. Além, é claro, do que viu e sentiu no programa do VBMT-LR.
Não lembro se esta empresa tem alguma participação no projeto do Guarani, mas se tem, aproveitou muito bem. Se não, mesmo de longe, soube aquiescer em seu favor o desenvolvimento daquele bldo em termos de projeto de veículos.
Uma ótima notícia em meio a tantas coisa ruim para um início de ano.
Sorte para ele! :)

abs




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#760 Mensagem por Túlio » Seg Abr 13, 2015 11:18 am

PUTZ, esquece então os estrangeiros e testa o bicho, POWS!!!

For o diz que é, fecha a conta e já era!




Tão simples quão eficaz a sugestão do Warren Buffet...

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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#761 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 13, 2015 11:25 am

O Gladiador II tem um peso em ordem de marcha na ordem de 8200 kg e capacidade de levar 1000 kg de carga. O projeto apresenta flexibilidade para reconfiguração do veículo para atender a missões tais como reconhecimento, posto de observação avançado, posto de comando, anticarro, morteiro, radar, oficina, ambulância e guerra eletrônica.
Se considerarmos que estas possíveis variantes do Gladiador II são propostas desde o início para o projeto original para o VBR-LR do exército, então, se ele se provar um bom veículo, e parece que é, tem um futuro assegurado, caso o EB consiga as verbas necessárias para adquirir e produzir todos os veículos de que necessita.

Não sei ao certo, mas considerando este veículo como sendo um potencial substituto dos Marruá AM-11 que o EB anda a comprar às centenas, para os esq. rec da cav e inf, suponho que ao menos meio milhar deste bldos já tem uma linha de produção bastante longeva esperando por ele. Se encamparmos as demais variantes, então isso com certeza passa, e muito, das mil undes produzidas, só para o EB.

Se chegarmos a exportar, então... :wink:

abs




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#762 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 13, 2015 11:36 am

Túlio escreveu:PUTZ, esquece então os estrangeiros e testa o bicho, POWS!!!
For o diz que é, fecha a conta e já era!
O problema que vejo são 2, Túlio. Um, não existe sequer um protótipo, até onde se saiba. E um protótipo não é exatamente um tipo de veículo que eu levaria para testar no CAEx, se for o caso de competir com veículos prontos e mais que testados, como os do programa VBMT-LR. É neste caso que entra o segundo ponto. O projeto do VBMT-LR é, por hora, uma compra de oportunidade, que visa principalmente comprar veículos prontos e testados para um TO mais que perigoso. Neste sentido, creio que não seja prudente ir com tanta pressa ao pote.

Os veículos do VBMT-LR poderão ficar apenas nos 30-32 que se pretende. Precisamos deles para a UNFIL. Ponto. Até que se resolva esta questão, que nos é imediata, teremos tempo de sobra para testar, e aperfeiçoar o Gladiador II, inclusive com os aportes da operação dos VBMT-LR na UNIFIL.

E como o EB pretende/pretendia, se muito, comprar apenas 186 udes, nada demais se o segundo e terceiro lotes não sejam encomendados, deixando assim espaço para a adoção do Gladiador II, e variantes, agora em uma ampla escala, posto que testado e avaliado sob os rigorosos requisitos do VBMT-LR, que inclusive serviram de referencial para a sua criação.

As vezes esperar um pouco é melhor do que se adiantar.

No caso deste bldo, acho que é no momento a melhor solução.

abs.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#763 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 13, 2015 11:55 am

Mas o Guarani possui blindagem nível III, não.
?




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#764 Mensagem por Lywis » Seg Abr 13, 2015 1:26 pm

gabriel219 escreveu:Mas o Guarani possui blindagem nível III, não.
?
A blindagem do Guarani não foi estabelecida com base no padrão stanag da otan, o EB queria uma blindagem que no mínimo resistesse a um impacto direto de munição calibre 7,62X51 a qualquer distância. Assim, pode-se dizer que se aproxima muito da Stanag 3, mas não é um Stanag 3.

A especificação STANAG-3 implica proteção contra a seguintes ameaças:
-Capacidade para resistir a um disparo de espingarda/rifle de precisão, utilizando calibre 7.62x51AP (perfurante) considerando uma velocidade do projectil de 930m/s (disparo de qualquer ângulo e elevação inferior a 30º).
-Capacidade para resistir a um disparo de espingarda/rifle de precisão, utiliznado calibre 7.62x54R (espingarda Dragunov) a uma distância superior a 30 metros, considerando uma velocidade do projectil de 914m/s (disparo de qualquer ângulo e elevação inferior a 30º).
-Capacidade para resistir a disparo de canhão de calibre 20mm a 90 metros , com velocidade do projectil de 770m/s (disparo de qualquer ângulo e com elevação de 0 a 30º)

Entretanto, também era requesito que o veículo pudesse receber blindagem adicional modular, de modo que possa chegar até níveis bem maiores, como o Stanag 3 plus e Stanag 4.




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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR

#765 Mensagem por Túlio » Seg Abr 13, 2015 2:27 pm

Na verdade, em sua maior parte (e sem add-ons) é nível II STANAG 4569, sendo 2b para minas e IEDs (combina a capacidade de resistir a uma carga de 6 kg sob qualquer roda - 2a - com a de resistir à mesma carga entre as rodas - 2b - graças a seu Double V Hull (o tale de "sub-chassis"), coisa que os ianques recém começaram a instalar no Stryker e já vem de nascença no Guarani.

Conversando com a tigrada no ano passado, fui informado do desenvolvimento (na verdade, já estavam em teste) de blindagem Slat e módulos (add-ons) de cerâmica, objetivando chegar pelo menos ao nível III da citada norma, sem aumentar exageradamente o peso, eis que a VTR, pois mais besteira que o próprio CTEx tenha escrito, nunca foi pensada como um futuro IFV/VCI...




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