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Re: China...

Enviado: Ter Jan 28, 2020 3:34 pm
por FilipeREP
As Forças Armadas chinesas têm uma fraqueza que não podem consertar: nenhuma experiência de combate

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Por David Axe, The National Interest, 16 de dezembro de 2018.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de janeiro de 2020.

A última vez que o Exército de Libertação Popular lutou um grande conflito foi em 1979, quando "um exército vietnamita experiente demoliu uma invasão chinesa desajeitada".

As forças armadas chinesas quase não têm experiência em combate, escreveu o analista Timothy Heath para o think tank RAND da Califórnia. Mas essa inexperiência pode não ter muita importância, explicou Heath.

“Hoje, as forças armadas da China têm um arsenal de alta tecnologia cada vez mais impressionante, mas sua capacidade de usar essas armas e equipamentos permanece incerta. Há razões para ser cético.

A última vez que o Exército de Libertação Popular lutou um grande conflito foi em 1979, quando "um exército vietnamita experiente demoliu uma invasão chinesa desajeitada", segundo Heath.

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Soldados vietnamitas sobre um Tipo 59 do 8º Exército Chinês, 1979.

Artigo completo: https://www.warfareblog.com.br/search?u ... results=15

Re: China...

Enviado: Ter Jan 28, 2020 3:36 pm
por FilipeREP
Por que a China tem quase 7.000 tanques?

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Por David Axe, The National Interest, 21 de janeiro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 26 de janeiro de 2020.

Eles não são lá todos bons entretanto.

Ponto-Chave: Pequim tem muitos tanques para defender seu vasto território. No entanto, nem todos os seus blindados são modernos ou estão prontos para uma luta.

Em 2019, os exércitos dos EUA e da Rússia introduziram novas versões de seu tanque principal de batalha (main battle tank, MBT), ajudando a aprimorar o que é amplamente visto como as principais forças blindadas do mundo.

Mas a China, não os Estados Unidos ou a Rússia, possui a maior força de tanques do planeta, somando juntos colossais 6.900 tanques.

Em contraste, os exércitos americanos e russos precisam de pouco menos de 2.000 tanques para equipar totalmente todas as unidades blindadas de linha de frente, embora, para ser justo, ambos exércitos também mantenham milhares de tanques adicionais em reserva.

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Tipo 59

Artigo completo: https://www.warfareblog.com.br/2020/01/ ... nques.html

Re: China...

Enviado: Ter Fev 04, 2020 9:32 am
por Naval
A DIFAMAÇÃO DA CHINA POR MIKE POMPEO ALÉM DOS LIMITES

https://translate.google.com/translate? ... rev=search

Abraços.

Re: China...

Enviado: Ter Fev 04, 2020 4:57 pm
por P44

Re: China...

Enviado: Ter Fev 11, 2020 1:32 pm
por cabeça de martelo

Re: China...

Enviado: Qui Fev 13, 2020 10:14 am
por P44
Naval
As China expands navy, US begins stockpiling ship-killing missiles


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A rendering of Lockheed Martin's Long-Range Anti-Ship Missile. (Courtesy of Lockheed Martin)

WASHINGTON – The stunning growth of the Chinese fleet over the past decade has prompted the U.S. Navy to plan a full-on buying spree of ship-killing missiles over the next five years, according to projections in the sea service’s Fiscal Year 2021 budget documents.



https://www.defensenews.com/naval/2020/ ... -missiles/

Re: China...

Enviado: Seg Fev 17, 2020 7:16 am
por P44
China reiterates it has ‘no intention’ of joining arms control talks with US, Russia

Gabriel Dominguez, London - Jane's Defence Weekly
14 February 2020

China's Ministry of Foreign Affairs (MoFA) reiterated on 12 February that Beijing has "no intention" of joining trilateral arms control negotiations with the United States and Russia.

During a press briefing in Beijing MoFA spokesperson Geng Shuang said that Beijing's position on this issue is "clear and understood by Russia and the wider international community".

"It is worth pointing out that the US, sitting on the largest arsenal of the most advanced nuclear weapons, should earnestly fulfill its special responsibility in nuclear disarmament, respond to Russia's call to extend the New START [New Strategic Arms Reduction Treaty], and further cut down its massive nuclear arsenal, thus creating conditions for other nuclear-weapon states to join multilateral nuclear disarmament negotiations," said Geng.

https://www.janes.com/article/94327/chi ... -us-russia

Re: China...

Enviado: Seg Fev 17, 2020 3:00 pm
por P44
E depois admiram-se

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Re: China...

Enviado: Ter Fev 18, 2020 1:42 pm
por cabeça de martelo
Coronavírus. China à beira de grave crise económica

Milhões de pessoas de quarentena e fechadas em casa praticamente em todo o país, atividade económica reduzida ao mínimo, fronteiras nacionais e internacionais encerradas. O impacto da epidemia de coronavírus na economia chinesa, a segunda maior do planeta, ainda está por avaliar, mas deverá ser profundo e atingir outras economias em todo o mundo.

As medidas de quarentena estenderam-se esta quarta-feira a várias províncias além de Hubei, epicentro do surto, atingindo até regiões industriais no nordeste, junto à fronteira com a Sibéria.

Mesmo se, de acordo com a OMS, 80 por cento dos casos de infeção pelo coronavírus se concentram na província de Hubei, os receios da sua propagação estão a levar responsáveis regionais e nacionais chineses a impor medidas draconianas que praticamente mantêm a população fechada em casa.

As licenças para os festejos do fim de ano chinês foram prolongadas até ao fim de semana, e a maior parte das empresas e fábricas deverão permanecer encerradas pelo menos até 9 de fevereiro.

A estagnação estende-se ao setor de transportes de mercadorias, o que afeta igualmente exportações e importações.

Face a eventuais perdas de milhares de milhões de dólares, várias empresas começaram a avaliar as respostas possíveis, incluindo a nível legal ou no accionamento de seguros.
"Momento de agir"

O impacto sente-se igualmente em multinacionais e no comércio de diversos bens, do crude aos aviões.

O construtor europeu Airbus anunciou que a sua linha de montagem do A320 em Tianjin, perto de Pequim, irá manter-se encerrada até nova ordem e o fabricante de artigos desportivos, Adidas, encerrou as suas lojas na China, apesar de considerar ser cedo para avaliações desta decisão no balanço da multinacional.

Também o grupo tecnológico e industrial alemão Siemens recusou avançar o impacto que a epidemia pode vir a ter na empresa.

"Nos últimos dias, o novo coronavírus ameaça transformar-se numa pandemia. Não é o momento para especular sobre o impacto da sua propagação na saúde pública e na economia nacional e global. É o momento para agir", afirmou em conferência de imprensa o presidente executivo da empresa, Joe Kaeser, ao apresentar o balanço do primeiro trimestre do seu atual exercício.

Outros, como a ministra ministra portuguesa da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, destacam o cenário de oportunidade que a epidemia abre.

"Acho que até pode ter consequências bastante positivas", afirmou aos jornalistas à margem de uma visita às empresas portuguesas que participam na Fruit Logistica, em Berlim.

"Não tenho dados que me permitam fazer uma avaliação", reconheceu, para acrescentar que, "atendendo a que é um mercado emergente, em crescimento explosivo, temos de preparar-nos para corresponder à nossa ambição, que é reforçar as nossas vendas e equilibrarmos a nossa balança comercial".
Incerteza

Para já, os mercados reagiram de forma positiva às medidas adotadas por Pequim para conter a epidemia e as bolsas têm negociado em alta, sobretudo a de Nova Iorque, animada pela redução do défice comercial norte-americano.

Esta quarta-feira, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, estimou que a propagação do novo coronavírus de Wuhan traz uma "nova dose de incerteza" ao crescimento económico, numa altura em que a guerra das tarifas entre a China e os Estados Unidos estava a caminho da resolução.

São declarações que assinalam uma mudança no tom moderadamente otimista que o BCE utilizou em janeiro sobre as perspetivas económicas da zona euro, após a sua última reunião de política monetária.

O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, declarou há uma semana que o banco central norte-americano "está a seguir de perto" a epidemia ligada ao novo vírus, que teve origem na China e já se propagou a mais de 20 países.

"Haverá certamente implicações, pelo menos a curto prazo na produção chinesa", declarou Powell.
Setor energético apreensivo

A braços com a epidemia, Pequim tem igualmente de fazer contas à vida a nível económico.

A paralisação da produção chinesa e das deslocações já estão a levar à quebra do setor energético, uma vez que a procura por combustíveis para deslocações desceu a pique e o bom tempo que se tem feito sentir não justifica o aquecimento das casas.

Sem encomendas, Shandong, cidade que acolhe refinarias independentes responsáveis por um quinto das importações de crude chinesas, está praticamente parada, afirmaram à Agência Reuters três fontes, sob condição de anonimato.

Antes do Ano Novo lunar "conseguimos vender cargas que deverão chegar em abril, mas esta semana parou tudo", referiu um operador baseado em Singapura.

As vendas de curto-prazo à China, de petróleo e de gás liquefeito, estão praticamente paralisadas.

Vários fornecedores admitem ações legais para minimizarem as perdas. Estão também relutantes em aceitar novas encomendas, no caso dos clientes chineses declararem falência ou caso de força maior, para evitar honrar os compromissos.
Impacto em seguradoras e empresas de logística

Uma agência chinesa de comércio internacional ofereceu-se já na semana passada para passar certificados de força maior a empresas em dificuldades devido à epidemia. Até agora, foram poucas as que os pediram, mas o número poderá crescer à medida que o tempo passa e o país se mantém paralisado.

De acordo com um intermediário de crude, os certificados destinam-se a proteger os exportadores chineses e não os importadores.

"É necessário provar que, graças ao vírus, as logísticas das cargas sofreram atrasos ou foram canceladas", afirmou à Reuters sob anonimato. Os vendedores de retalho terão alguma dificuldade em provar isto, sublinhou.

As empresas exportadoras chinesas poderão igualmente preferir sofrer o impacto das perdas de encomendas em vez de arriscar perder clientes para outros locais do mundo.

A hipótese de usarem os certificados de força maior já está contudo a ser admitida por importadores chineses de gás natural. Um dos fornecedores da Corporação Nacional Chinesa de Petróleo (CNOOC), revelou que a sua firma já foi notificada de um possível caso de força maior.

A notificação terá de ser ainda ratificada por governos locais, na eventualidade de encerramento total dos terminais de entrega de crude.
Turismo parado

Outras áreas de enorme impacto económico estão igualmente a sofrer os efeitos da epidemia, incluindo o turismo e os eventos desportivos. Ambos impõem a circulação de milhões de pessoas.

Milhares de turistas chineses estão retidos em países do mundo inteiro, após o cancelamento de voos para a China. Transportadoras aéreas e aeroportos poderão ver-se a braços com pedidos de indemnização em catadupa, por parte de passageiros e de empresas.

Agências de viagens em todo a parte estão igualmente a ter de cancelar pacotes turísticos e visitas à China, num impacto ainda por avaliar.

Ao largo do Japão, por exemplo, cerca de 3700 pessoas estão retidas a bordo de um navio de cruzeiros, depois de passageiros chineses que desembarcaram em Hong Kong terem infetado 10 pessoas no navio.

Para ilustrar a dimensão da perda turística, o número de visitantes a Macau durante a chamada "semana dourada" do Ano Novo Lunar, de 24 a 31 de janeiro, desceu quase 80 por cento, em relação a igual período de 2019.
Macau. Perdas de quase dois mil milhões de euros

A região ordenou além disso, esta terça-feira, o encerramento dos casinos por duas semanas, após a confirmação do décimo caso de coronavírus.

Macau é a capital mundial do jogo e os casinos são o motor da economia macaense. Uma paragem de duas semanas, a primeira jamais registada por tanto tempo, "vai causar muitos danos económicos", reconheceu o chefe de Governo de Macau, garantindo contudo que "Macau consegue assumir esse risco".

"Algumas estimativas já vindas a público apontam para descidas de cerca de 50 por cento das receitas brutas de exploração do jogo no primeiro trimestre de 2020", afirmou por seu lado à Lusa o advogado português especialista na área do jogo, Carlos Eduardo Coelho.

Já o economista Albano Martins prevê perdas orçadas em 1,7 mil milhões de euros do PIB macaense.

"Tendo em conta o comportamento da economia em 2019, as minhas projeções apontam para perdas de 15 mil milhões de patacas (1,7 mil milhões de euros) do PIB", afirmou o economista de Macau à agência Lusa.

O encerramento dos casinos e de diversos outros locais de encontro e a paralisação de meios de transporte, a par de apelos para a populaçao se amnter em casa, provocaram uma corrida às lojas de produtos alimentares e domésticos, apesar do Governo de Macau garantir que os stocks armazenados eram suficientes para as necessidades das próximas duas semanas.
J.O. em risco?

Também no setor do desporto as consequências da epidemia já se fazem sentir.

Desde os campeonatos de atletismo em pista coberta, previstos para se realizarem em Nanjing entre os dias 13 e 15 de março, até às corridas de Formula E (elétrica) marcadas para Sanya dentro de um mês, são inúmeros os eventos desportivos já cancelados ou adiados na China.

Torneios de qualificação para os J.O. de Tóquio, nas disciplinas de basquetebol, de badminton e de boxe, foram adiados, deslocados ou remarcados. O Torneio de Golfe LPGA foi adiado um ano.

Os próprios Jogos Olímpicos, marcados para Tóquio entre 24 de julho e nove de agosto, e o Grande Prémio de Fórmula 1 de Xangai, o quarto da temporada e previsto para dia nove de abril, estão em risco.

Além do impacto da perda dos negócios permitidos geralmente neste tipo de eventos, também os custos da sua suspensão ou cancelamento terão de ser avaliados, com Pequim ou Governos regionais a arriscar o pagamento de milhões de euros em multas e compensações às diferentes federações e atletas.

C/Lusa

Re: China...

Enviado: Qua Mar 18, 2020 11:25 pm
por prp

Re: China...

Enviado: Qua Mar 18, 2020 11:50 pm
por Túlio
prp escreveu: Qua Mar 18, 2020 11:25 pm

Quando arde o índio grita... [003] [003] [003] [003]

Re: China...

Enviado: Qui Mar 19, 2020 8:59 am
por cabeça de martelo
Is the Coronavirus Crash Worse Than the 2008 Financial Crisis?

The last global economic crisis was a financial heart attack. This one might be a full-body seizure.
BY ADAM TOOZE

MARCH 18, 2020

In May 2018, President Donald Trump restructured and downsized the pandemic preparedness unit. Of course, it seems ill-judged in retrospect. But he was not the first president to do so. The National Security Council’s (NSC) global health security unit was set up under Bill Clinton in 1998. Years later, first George W. Bush and then Barack Obama would shut it down, only to reestablish it shortly afterward. The fact is that bureaucracies have never known how to treat low-probability, high-stakes biomedical risks like pandemics. They sit awkwardly within the conventional silos of modern government and models of risk assessment.

If this is true for the NSC, it is even more so for those charged with economic policymaking. Among the tail risks widely discussed in economic policy circles, a deliberate shutdown of national economies on the grounds of a public health emergency has never been seriously considered. Of course, we’ve spoken of “contagion” in financial crises, but we’ve meant it metaphorically—not literally.

In 2008, we saw how the financial uncertainty spreading from the downturn in real estate—by way of subprime to funding markets and from there to the balance sheets of major banks—could threaten an economic heart attack. It was this massive financial shock, piled on top of the losses to households from a downturn in the real estate sector, that caused economic activity to contract. In the worst of times, over the winter of 2008-2009, more than 750,000 job losses were recorded every month—a total of 8.7 million over the course of the recession. Major industrial companies like GM and Chrysler stumbled toward bankruptcy. For the global economy, it unleashed the largest contraction in international trade ever seen. Thanks to massive intervention of both monetary and fiscal policy, it did not become a deep and prolonged recession. After a contraction of 4.2 percent in gross domestic product, a recovery began in the second half of 2009. Unemployment peaked at 10 percent in October 2009.

It is too early to confidently predict the course of the economic downturn facing us due to the coronavirus. But a recession is inevitable. The global manufacturing industry was already shaky in 2019. Now we are deliberately shutting down the world’s major economies for at least several months. Factories are closing, shops, gyms, bars, schools, colleges, and restaurants shuttering. Early indicators suggest job losses in the United States could top 1 million per month between now and June. That would be a sharper downturn than in 2008-2009. For sectors like the airline industry, the impact will be far worse. In the oil industry, the prospect of market contraction has unleashed a ruthless price war among OPEC, Russia, and shale producers. This will stress the heavily indebted energy sector. If price wars spread, we could face a ruinous cycle of debt-deflation that will jeopardize the world’s huge pile of corporate debt, which is twice as large as it was in 2008. International trade will sharply contract.

In the division of labor among different branches of economic policy, addressing the coronavirus recession is a classic task for targeted fiscal policy: tax cuts and government spending. What we need now is less stimulus than a comprehensive national safety net to prevent bankruptcies and long-term financial damage. Once we have survived the epidemic we will need investments in public health infrastructure big and small. Every country clearly needs hugely improved surveillance, modeling, and emergency facilities, as well as substantial reserve capacity. All of this, in due course, will offer excellent opportunities to productively spend money and create high-quality jobs. Unlike in 2008, there will even be sectors that naturally expand. Spending on health care, which already accounts for almost 18 percent of U.S. economic activity, will likely explode. With social distancing, we are, in effect, being mandated to resort to the impersonal delivery and conference systems of the Amazons and Zooms of this world. (If only we already had drones at the ready to deliver billions of care packages.)

But as in 2008, before we can tackle the recession, there is another threat to deal with: the risk of a financial heart attack. A recession is different from a panic. And a financial panic is what we began facing the week of March 8. It is that threat that continues to haunt the markets.

The immediate trigger was the breakdown of oil talks and Saudi Arabia’s announcement of a price war. On top of the worsening coronavirus news from Italy, this shocked markets and induced a contraction in lending and a flight to safety. The demand for cash was insatiable. The reality began to sink in that what started as an external biological shock to the economy might be mutating into an internal collapse in confidence and credit.

A sudden credit crunch exposes those that have too much debt and weak business models and have taken excessive risk. Their distress spreads to the rest by way of business closures, job losses, and fire sales of otherwise good assets. Matters are made even worse if the economic victims have financed their activities with borrowing, such that their losses eventually strike the balance sheets of creditors that were unwise enough to lend to them. Fear of these repercussions contracts credit across the board.

In 2008, the banks were at the center of the storm. Given the consolidation of their balance sheets, it is less likely that America’s big banks will run into difficulty this time. But Europe’s banks never truly recovered from the double shock of 2008 and the eurozone crisis. Italy’s public finances are in precarious balance. On Wall Street, fund managers of all kinds have been booking large losses and are facing huge demand for cash. A hard-pressed oil-producing country might be forced to offload assets from a sovereign wealth fund, thereby depressing prices for otherwise good assets and unleashing a chain reaction.

The most disconcerting sign has been the fact that as stock markets plunged, U.S. sovereign debt fell in price, too. That should not happen. Treasuries should function as safe havens. If their prices fall, it means that enough investors are desperate enough for cash to move even the biggest market.

Toward the end of the week, markets were hoping for goods news from the European Central Bank (ECB). Instead, bank president Christine Lagarde managed to make matters worse by seeming to signal that the ECB had no mandate to support Italy. She was forced to take the remarkable step of apologizing, not to Italy, but to her board. The Fed’s measures, announced at an extraordinary press conference Sunday, were blunt: It dropped interest rates to zero, embarking on a fourth round of quantitative easing. It is broadly the same toolkit it used in 2008.

These are not policies tailor-made for the pandemic. But that is not the point. The point is to not address the impact of the pandemic. As the Fed and ECB have both insisted, that is a task for fiscal policy. Faced with the coronavirus pandemic, the limited but essential role of the central banks is to prevent the credit system from becoming a risk in its own right.

There has not been as much international coordination among the central banks as there eventually was in fighting the 2008 global financial crisis. But explicit coordination may not be necessary. We have spent enough time digesting the experience of the global financial crisis. Everyone knows the playbook, and everyone knows that the Fed must lead. The global financial system is dollar-based. And that is why the most significant step toward cooperation this past weekend was the announcement concerning the standing liquidity swap lines among the major central banks: the U.S. Federal Reserve, the Bank of Japan, the Bank of England, the Bank of Canada, the ECB, and the Swiss National Bank.

The swap lines in their current iteration were first put in place at the end of 2007 to ensure that funding in U.S. dollars was available not only for banks and financial actors based in New York but to the entire global financial system. In 2013, these channels were made permanent among the major central banks. The move this past weekend lengthened the term of the swaps and reduced the interest margin the Fed charges.

We used to worry that Trump and the Republican economic nationalists in his administration would challenge this ultimate expression of global central bank cooperation. After all, the swap lines mean that the Fed provides dollars on demand to its foreign counterparts—not something one would expect the “Make America Great Again” crowd to approve of. But it turns out that when you face a pandemic and you’re arguing over whether it is safe to leave your home, no one cares about nationalist principles.

The Fed’s actions did not stop the selling on financial markets, and it remains to be seen whether the policies will have to be widened. As each new bottleneck is revealed in the credit system, expect more action. First, the Fed increased its support for the repurchase agreement market, where Treasurys and other bonds are lent out for cash. Now, it is supporting the commercial paper market, where big businesses borrow money for three months at a time from investors like money market mutual funds. But the far more basic limitation of central bank action to date concerns the wider world.

The recent swap line measures apply only to the innermost circle of advanced economies. Although it was widened during the global financial crisis, even then only 14 central banks were given access to the Fed’s drip feed of dollars. Amongst Emering Markets only South Korea, Brazil and Mexico were included. The rest were relegated to dependence on the International Monetary Fund. But since 2008, the boundary between the most sophisticated emerging market economies and their advanced economy counterparts has become increasingly blurry.

South Korea has so far weathered the storm in exemplary fashion. Its public health measures along with those of Taiwan appear to be the best in the world. But in a panic, money flows toward the center. So far, we have seen only the beginnings of a flow into U.S. dollar-denominated assets by investors. But several emerging markets are already coming under severe financial pressure. The outflow of foreign funds since the beginning of 2020 has been dramatic. In the past eight weeks since coronavirus fears began spreading, $55 billion has flowed out of emerging markets, a drain twice as large as that seen in 2008 or during the “taper tantrum” of 2013. This will exert severe pressure on countries like Mexico and Brazil, which have large populations, relatively weak public infrastructure, and fragile finances.

The real question concerns China. In 2008, China played a strong hand. It did not suffer a financial run. Its gigantic fiscal and monetary stimulus delivered a giant boost to both its national economy and those who export to it. No swap line was ever seriously contemplated between the Fed and the People’s Bank of China (PBC). Since then, the PBC has established its own swap network. But that supplies renminbi, not dollars. Faced with a crisis that has forced the shutdown of a large part of the Chinese economy and will likely induce a dramatic contraction in global trade, the question is how large the demand might be for dollar funding on the part of China’s globalized businesses. Since 2008, their activities abroad have expanded dramatically and, like other emerging market businesses, they borrow heavily in the American currency. China’s official reserve managers have a large stock of dollars. But like other great reserve stockpiles, they are held not in cash but in U.S. Treasurys.

The last thing the world needs right now, given the uncertainty in Treasury markets, is for Beijing to be forced to liquidate that stockpile. That could offset all of the Fed’s efforts to stabilize the U.S. government funding market. On the other hand, is it not easy to imagine the Fed taking Chinese currency as collateral for a large dollar swap. The Fed would not want to risk the ire of anti-China hawks in Congress.

Faced with a global health emergency and the common interest in maintaining economic stability, one can only hope that the technocratic imagination trumps the evident temptation on both sides to politicize the crisis.

Adam Tooze is a history professor and director of the European Institute at Columbia University. His latest book is Crashed: How a Decade of Financial Crises Changed the World, and he is currently working on a history of the climate crisis.

Re: China...

Enviado: Qui Mar 19, 2020 11:20 am
por FCarvalho
Se alguém ainda duvida... :roll: :|

abs

Re: China...

Enviado: Dom Mar 22, 2020 5:19 am
por Bourne
Nessa semana, a China deslegitimou o Presidente do Brasil. Os chineses deixam claro que tratam direto com vice, alguns ministros, congresso e senado, governadores e outras entidades privadas. Ao mesmo tempo, criou problemas do governo com a base do agronegócio que tem ótimas relações com a China, abriu caminho para cassação do deputado 03 e as piadas do Mourão sobre o bananinha.

O embaixador chinês não tem autonomia para tomar as decisões e quebrar o comportamento diplomático. Portanto, fortes indicações que foi ordem de Pequim. E reforçado pelo Presidente Xi Jinping não ter atendido o telefonema do Bolsonaro. Os chineses planejaram, avaliaram as possíveis reações e colocaram em prática. E pelo que parece o resultado foi o esperado e muito positivo para os interesses chineses na região.

Ninguém é bonzinho. Os chineses tem muito mais peso que os iranianos no Brasil. E vão usar o poder de influência para negociar melhores condições e posicionamento.

Re: China...

Enviado: Seg Mar 23, 2020 8:17 am
por Túlio
Bourne escreveu: Dom Mar 22, 2020 5:19 am Nessa semana, a China deslegitimou o Presidente do Brasil. Os chineses deixam claro que tratam direto com vice, alguns ministros, congresso e senado, governadores e outras entidades privadas. Ao mesmo tempo, criou problemas do governo com a base do agronegócio que tem ótimas relações com a China, abriu caminho para cassação do deputado 03 e as piadas do Mourão sobre o bananinha.

O embaixador chinês não tem autonomia para tomar as decisões e quebrar o comportamento diplomático. Portanto, fortes indicações que foi ordem de Pequim. E reforçado pelo Presidente Xi Jinping não ter atendido o telefonema do Bolsonaro. Os chineses planejaram, avaliaram as possíveis reações e colocaram em prática. E pelo que parece o resultado foi o esperado e muito positivo para os interesses chineses na região.

Ninguém é bonzinho. Os chineses tem muito mais peso que os iranianos no Brasil. E vão usar o poder de influência para negociar melhores condições e posicionamento.

Não vejo a China com essa bola toda, no que parar a epidemia que causou voltam os protestos que ela deteve, e tem os EUA no campo oposto, o que não pode ser ignorado. Vamos voltar a ouvir falar de lugares hoje esquecidos, como Hong Kong.

Sobre o agribusiness, em algum lugar as pessoas, mesmo Chinesas, terão que comprar a comida que esvaziaram dos supermercados, pois um dia ela acaba. E não tem como falar em comida no mundo sem mencionar o Brasil.


PS.: favor usar avatar.