Fórum Defesa Brasil

É excelente saber que a FAB e a MB estão se entendendo as mil maravilhas, porém, eu sou contra arrendamento do A-29.
Na minha opinião, por terem doutrinas diferentes, a MB deveria possuir os seus e voa-los sem a necessidade de saber se há vaga no assento dos A-29 da FAB. E a mesma coisa deveria existir para os cargueiros.
Quantas vezes a MB ficou na mão aguardando um C-130 para que ela resolvesse seus problemas?
Muitas vezes!
Cada força possui suas necessidades e essa capacidade de voar seus próprios cargueiros iria melhorar em muito a logística da MB que hoje em termos aéreos é totalmente dependente da FAB. Claro que a MB pode alugar um cargueiro aqui e outro acolá, mas penso que seria melhor para ela, ser independente neste quesito.

Apenas a minha opinião!

Galera, eu procurei, mas não encontrei a revista, onde um oficial da Marinha Francesa, comenta a possível utilização do ST como avião de apoio a resgate de pilotos abatidos.
Segundo o oficial, o avião seria de muita utilidade.

Acredito que seja um caminho inevitável no futuro a utilização de aeronaves próprias de treinamento pela Marinha. Será imprescindível diante do fortalecimento da aviação naval. Pode não ser a curto prazo, mas na hora certa vejo o A-29 como solução natural. Aliás, já falo disso aqui tem muito tempo. Doze deles seria muito positivo para o treinamento de pilotos.

cb_lima escreveu:
Sem modificar muito a célula, facilita o intercâmbio com o A-29 e sim é possível. O problema é o pouco alcance do S. Tucano e no caso de patrulha marítima, "1" motor é ter nenhum.

Obviamente como não são missões curtas existe o problema com desgaste da tripulação que em uma aeronave "apertada" como o S. Tucano vai ser pior ainda.

Em terra, você sempre tem a opção em caso de pane para tentar pousar em algum lugar ou ejetar na pior das hipóteses... no mar o fato de possuir somente um motor coloca o fator "segurança" em vôo como arriscado.
CB_Lima

A MB anda usandos os Jet Ranger para apoiar os NaPaCo. Imagino que o P-29 faria o trabalho várias vezes melhor. Também é monomotor e com dois tripulantes.

Este argumento de procurar lugar para pousar em terra também valeria para o P-29 pois operaria próximo a costa assim como os NaPaCo. Se não der vai ter que se ejetar de qualquer forma o que não acontece com os bimotores. O argumento do bimotor já é estatística do passado com os motores atuais (vide dados do PC-12).

G-LOC

Um ST naval que me parece viavel seria uma versão de treinamento de pouso embarcado. Reforçaria o trem de pouso e colocaria o gancho de parada. A vida útil despencaria, não levaria carga e teria até limitação de combustível interno. Não seria nada além disso. O piloto decola em terra, treina no NAe e volta.

G-LOC

Em certo lugar do forum, vi carcaças de Tucano desativadas. Essas carcaças, apenas com a interface do A4 não dariam um caldo? (apenas o painel digital, sem armas -armas simuladas, claro - tudo no lugar, mas sem a arma em si).

Ja que a tendência é a utilização das 3 forças de forma totalmente combinada e integrada.

Pq não radicalizamos e acabamos com as 3 e criamos uma ÚNICA FORÇA.

Luís Henrique escreveu:Ja que a tendência é a utilização das 3 forças de forma totalmente combinada e integrada.

Pq não radicalizamos e acabamos com as 3 e criamos uma ÚNICA FORÇA.

O Canadá adotou esta solução extrema, começando por unificar as escolas de formação. Gastou bilhões.
Depois de algum tempo, teve que gastar outros bilhões para desfazer o erro.
Pense bem, e veja se algum país já adotou uma solução "inovadora e genial" (de modo amplo, não me referindo ao seu texto). Se não, vale a pena pensar melhor.
Esta situação aconteceu várias vezes com nosso coordenador da END.
Forte abraço

Marino escreveu:

Luís Henrique escreveu:Ja que a tendência é a utilização das 3 forças de forma totalmente combinada e integrada.

Pq não radicalizamos e acabamos com as 3 e criamos uma ÚNICA FORÇA.

O Canadá adotou esta solução extrema, começando por unificar as escolas de formação. Gastou bilhões.
Depois de algum tempo, teve que gastar outros bilhões para desfazer o erro.
Pense bem, e veja se algum país já adotou uma solução "inovadora e genial" (de modo amplo, não me referindo ao seu texto). Se não, vale a pena pensar melhor.
Esta situação aconteceu várias vezes com nosso coordenador da END.
Forte abraço

Unificar as escolas é burrice. Cada uma tem a sua doutrina.

Mas unificar o comando eu não sei.

Da mesma forma que um jovem que entra na MB pode seguir carreira em um navio ou em um submarino ou em um helicoptero ou até mesmo em um caça ou como um fuzileiro....

Seria equivalente. A pessoa pode ser da infantaria ou da aviação de caça ou da esquadra, e assim vai. Mas faria parte da mesma força......

Pensando bem, acho que não muda nada.

Provável/possível configuração do AF-1 modernizado. Interessante.

Em: http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... -do-brasil


Um fraternal abraço,

Luís Henrique escreveu:

Marino escreveu: O Canadá adotou esta solução extrema, começando por unificar as escolas de formação. Gastou bilhões.
Depois de algum tempo, teve que gastar outros bilhões para desfazer o erro.
Pense bem, e veja se algum país já adotou uma solução "inovadora e genial" (de modo amplo, não me referindo ao seu texto). Se não, vale a pena pensar melhor.
Esta situação aconteceu várias vezes com nosso coordenador da END.
Forte abraço

Unificar as escolas é burrice. Cada uma tem a sua doutrina.

Mas unificar o comando eu não sei.

Da mesma forma que um jovem que entra na MB pode seguir carreira em um navio ou em um submarino ou em um helicoptero ou até mesmo em um caça ou como um fuzileiro....

Seria equivalente. A pessoa pode ser da infantaria ou da aviação de caça ou da esquadra, e assim vai. Mas faria parte da mesma força......

Pensando bem, acho que não muda nada.

O importante é que as forças (EB, MB e FAB) ou outras como uma Guarda Nacional trabalhem de forma coordenada, em busca da maior eficiência e menor custo, mas, contudo sem entrar em conflito. Assim, o que der para unificar e padronizar é feito, mas o que não dá, não dá

Dessa forma, seguindo essa lnha de pensamento, não vejo problema nenhum uma força ter equipamentos e grupamentos que, teoricamente, seriam típicos de outra. Isso funciona desde que cada força tenha claro a sua função dentro da estrutura de defesa. Por exemplo, a MB ter Super Tucanos para treinar seus pilotos e, talvez, serem usados para apoiar os FN ou até helis de ataque. Outro exemplo, é a FAB ter aviões de patrulha desde trabalhe em consonância com a MB.

Acho que o que realmente ficará faltnado depois de estabelecermos um centro único de aquisições, será a unificação de bases.

Ou seja, uma base do EB poderia operar Super Tucanos para apoiar as tropas.
O EB não precisa comprar Super Tucanos nem treinar pilotos. Precisam apenas ceder um pedaço da base para a FAB. E assim por diante.

Sobre o AF-1, só o que muda é que o radar não será o Scipio e sim o Grifo.

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Luís Henrique escreveu:Acho que o que realmente ficará faltnado depois de estabelecermos um centro único de aquisições, será a unificação de bases.

Ou seja, uma base do EB poderia operar Super Tucanos para apoiar as tropas.
O EB não precisa comprar Super Tucanos nem treinar pilotos. Precisam apenas ceder um pedaço da base para a FAB. E assim por diante.

Isso já existe mas é o contrário. Atualmente FAB cede espaço para o EB operar na Base Aérea de Manaus, onde fica o 4° BAvEx e agora com a recém definida transferência do 3° BAvEx para Campo Grande-MS, ficarando sediado na Base Aérea de Campo Grande. Quanto a Super Tucanos e tal, ele precisa de uma pista de pouso, além uma mínima estrutura de operação e onde se tem isso são nas Bases Aéreas. Então não faria muito sentido.

CENTRO DE OBTENÇÃO DA MARINHA
NO RIO DE JANEIRO


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 6180/2008
Nº Processo: 6180/2008 . Objeto: Aquisição de Querosene de aviação.
Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento Legal: Artigo 25,
inciso I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: PETROBRAS DISTRIBUIDORA
S.A. com exclusividade de comercialização e fornecimento do
QAV-5. Declaração de Inexigibilidade em 28/11/2008 . PEDRO HAMILTOM
KIELLING MOTTA . Ordenador de Despesa . Ratificação
em 28/11/2008 . CARLOS JOSÉ COELHO E SILVA . Diretor .
Valor: R$ 6.189.900,00 . Contratada: PETROBRAS DISTRIBUIDORA
S A . Valor: R$ 6.189.900,00
(SIDEC - 28/11/2008) 771300-00001-2008NE000028