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Mensagem
por rcolistete » Dom Mar 18, 2007 3:18 pm
Olá pessoal,
E o Maurício Botelho é por muitos considerado um grande empresário, executivo ! Putz, o cara mente a torto e direito, sempre com a Embraer sendo a vítima.
Degan, essa de US$700 mi e o Mirage 2000Br trazer transferência tecnológica ao Brasil era papo-furado, nisso concordamos 100%. 1o que seriam mais de US$1 bi p/ 12-16 Mirage 2000Br. 2o ninguém sabia (ou divulga) que raios de Mirage 2000Br seria esse (um Mk2 igual, inferior ou melhor ?). A Embraer brincava de divulgar que o Mirage 2000Br seria fabricado no Brasil... na verdade seria montado, e se muito, alguma coisa fabricada no Brasil, possivelmente nada ou quase nada, talvez domínio de algum software.
Todo avião de caça envolve centenas de fornecedores, seria ingenuidade pensar que por umas poucas dúzias de Mirage 2000Br teríamos todas as linhas de produção desses fornecederos, mão-de-obra qualificada, etc, transferidos ao Brasil. Enquanto isso outros clientes de Mirage 2000, que compraram mais em quantidade e US$, nada disso receberam. Eu morei na França por 4 anos, lá se preza muito ter empregos locais de alta qualificação, não somente exportar muitos Euros. Com certeza teríamos uma pequena geração de empregos (e conseguinte pouca qualificação) no Brasil, quase tudo seria na França.
Sobre o P-90, parece brincadeira. Se a Embraer nem consegue se safar em colocar uma sonda de reabastecimento nos R-99A/B da FAB, imagina em fazer de um P-90 um avião p/ competir com o P-3 Orion...
Como é dito por alguns, se a Embraer tivesse "ficado na sua" e FAB tivesse escolhido Gripen livre de pressões, hoje estaríamos montando Gripen e fornecendo alguns ítens, tal como a África do Sul. O FX devia ter sido uma lição para a FAB e Embraer, mas essa última parece não ter aprendido.
Abraços,
Roberto Colistete Jr.