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O militar para ser FE, já tem que ter passado pelo Curso de Ação de Comandos com aproveitamento.
Resumo: Todo FE é Comandos.

jauro escreveu:O militar para ser FE, já tem que ter passado pelo Curso de Ação de Comandos com aproveitamento.
Resumo: Todo FE é Comandos.

Jauro, obrigado pela resposta!

glauberprestes escreveu:

jauro escreveu:O militar para ser FE, já tem que ter passado pelo Curso de Ação de Comandos com aproveitamento.
Resumo: Todo FE é Comandos.

Jauro, obrigado pela resposta!

exatamente, como falei na pagina passada. Entretanto ha de se destacar que são operadores com caracteristicas e missoes distintas.

PQD escreveu:o tempo de curso não significa tanto pois são atividades diferentes, sendo bem simplista, comandos são as ações que geralmente o pessoal aqui do forum mais se identifica, assalto, demolição, neutralização, exfiltração, infiltração, sabotagem, todas aquelas ações tipo "impossiveis", de frente, olho no olho do oponente, manuseando aparelhos, equipamentos,sistemas, armas várias, técnicas no mar,ar, terra, de dia ou a noite. FE desempenha trabalho de inteligencia, coleta, até certo ponto psicologico, e trabalha o elemento humano dos opositores de sistemas alvos,treinando orientando focos de resistencia locais para nossa causa. Sendo um pré-requisito um do outro, Um FE é um Comandos automáticamente, mas que não faz atividades de comandos e sim de FE, um trabalha conjunto ao outro, um na sombra do outro.

Concordo contigo até certo ponto PQD. É que uma unidade de "Comandos" pode ter uma natureza completamente diferente de país para país e o mesmo acontece com as unidades de Operações Especiais. Os Comandos Portugueses foram criados para serem uma unidade anti-guerrilha, os cursos eram administrados fundamentalmente em Angola e o IN eram os "terroristas" apoiados pela URSS/Cuba/China. Por causa disso a estrutura e organização dos Comandos Portugueses devem ser bastante diferentes dos Comandos Brasileiros e pior ainda se formos comparar com os Commandos Britânicos que na verdade são o que vocês chamam de Fuzileiros Navais.

Em Portugal, as 4 forças especiais estavam treinadas em assalto, demolição, neutralização, exfiltração, infiltração, além da doutrinação bastante completa em guerrilha e contra-guerrilha. Todo o meu curso de fuzileiro foi sobre infiltrações anfíbias ou heli-transportadas, acções de retaguarda, emboscada e reacção a emboscada, raids e golpes de mão, patrulhas de exploração, etc, etc, além do mais importante; sair de cena muito de fininho

Com a reorganização feita já no tempo do "portinhas" a denominação de força especial caiu e passou a ser empregue apenas aos OE's, passando a designar-se os FZ's, Comds e Páras, como infantaria de assalto ligeira. No curso de FZ isso levou a que a vertente de formação em acções mais típicas de OE's deixasse de ser ministrada e a natureza dos exercicios operacionais passou para o treino de missões mais ao tipo de uma PKF, evacuação de civis, etc, etc... (nojo )

Na gênese das forças especiais portuguesas esteve sempre a frequência de cursos de comandos/operações irregulares, tanto que os fuzileiros portugueses não tinham nada a ver com os que geralmente se denominam como fuzileiros navais ou infantaria de marinha em forças de outras nações. Claro que os Rangers/OE's, tinham uma formação mais especializada que, no caso dos QP's, incluía técnicas de resistência/terrorismo contra um ocupante, entre outras coisas.

Os Comandos em Portugal foram extintos para se juntarem aos Páras e acabarem com duas excelentes forças de combate. O resultado da fusão dessas duas unidades foi, no meu ponto de vista, uma miséria. Vai para uns anos que o Batalhão de Comandos foi reactivado, criando mais uma quinta dentro da FA's e o resultado...... prefiro não me pronunciar muito.....


Cabeça, só por curiosidade, os movimentos terroristas nos territórios ultramarinos foram apoiados e equipados primeiramente pelos USA e depois pelos países do chamado bloco dos "Não Alinhados". A URSS só entrou muito, mas muito mais tarde, especialmente depois da Operação Mar Verde e do apoio indirecto de Portugal à ponte aérea que safou os Israelitas no Yom Kippur e que acelerou a aproximação dos americanos ao regime português, os soviéticos colocaram unidades militares em países como a Guiné Conacri.

FoxTroop escreveu: Os Comandos em Portugal foram extintos para se juntarem aos Páras e acabarem com duas excelentes forças de combate. O resultado da fusão dessas duas unidades foi, no meu ponto de vista, uma miséria. Vai para uns anos que o Batalhão de Comandos foi reactivado, criando mais uma quinta dentro da FA's e o resultado...... prefiro não me pronunciar muito.....

x10

FoxTroop escreveu:Cabeça, só por curiosidade, os movimentos terroristas nos territórios ultramarinos foram apoiados e equipados primeiramente pelos USA e depois pelos países do chamado bloco dos "Não Alinhados". A URSS só entrou muito, mas muito mais tarde, especialmente depois da Operação Mar Verde e do apoio indirecto de Portugal à ponte aérea que safou os Israelitas no Yom Kippur e que acelerou a aproximação dos americanos ao regime português, os soviéticos colocaram unidades militares em países como a Guiné Conacri.

Eu sei, mas como os Comandos não existiam no principio da guerra, só falei do Bloco de Leste e afins.

cabeça de martelo escreveu:

PQD escreveu:o tempo de curso não significa tanto pois são atividades diferentes, sendo bem simplista, comandos são as ações que geralmente o pessoal aqui do forum mais se identifica, assalto, demolição, neutralização, exfiltração, infiltração, sabotagem, todas aquelas ações tipo "impossiveis", de frente, olho no olho do oponente, manuseando aparelhos, equipamentos,sistemas, armas várias, técnicas no mar,ar, terra, de dia ou a noite. FE desempenha trabalho de inteligencia, coleta, até certo ponto psicologico, e trabalha o elemento humano dos opositores de sistemas alvos,treinando orientando focos de resistencia locais para nossa causa. Sendo um pré-requisito um do outro, Um FE é um Comandos automáticamente, mas que não faz atividades de comandos e sim de FE, um trabalha conjunto ao outro, um na sombra do outro.

Concordo contigo até certo ponto PQD. É que uma unidade de "Comandos" pode ter uma natureza completamente diferente de país para país e o mesmo acontece com as unidades de Operações Especiais. Os Comandos Portugueses foram criados para serem uma unidade anti-guerrilha, os cursos eram administrados fundamentalmente em Angola e o IN eram os "terroristas" apoiados pela URSS/Cuba/China. Por causa disso a estrutura e organização dos Comandos Portugueses devem ser bastante diferentes dos Comandos Brasileiros e pior ainda se formos comparar com os Commandos Britânicos que na verdade são o que vocês chamam de Fuzileiros Navais.

na verdade o comandos ingles que vc diz "SAS" na verdade é do Exercito, seria o Comandos do EB aqui.

Na verdade os Commandos Britânicos são os Royal Marine Commandos, que são vocês chamam de Fuzileiros Navais. Ok na verdade e apesar de serem na prática uma força de Fuzileiros estão treinados muito mais como uma força de Comandos do que outra coisa (uma curiosidade os Fuzileiros Portugueses foram feitos à imagem dos RMC). O 22º SAS Regiment é uma unidade de Operações Especiais e não de Comandos. Os britânicos também têm um Batalhão Pára-quedista especialmente treinado para apoiar as SAS e que até caiem sob o mesmo comando de Operações Especiais. Esse batalhão é feito à imagem dos Rangers Norte-Americanos. Já o Exército Norte-Americano tem as Special Forces e acima das SF há a força Delta (unidade que está sempre a mudar de nome), que é feita à imagem do 22º SAS Regiment.

Eu sei, é confuso não?

Já agora, a fonte de inspiração que o Exército Português usou ao criar os Comandos foram os Pára-Comandos Belgas e a Legião estrangeira (até estava presente um antigo Sargento dessa força no 1º curso).


Se queres que eu continue a baralhar-te, é só dizer, que há muito mais histórias esquisitas como estas.

unidade de comandos qualquer força de ar, terra, mar tem, o que falei foi que o SAS ingles no Brasil é o Comandos do EB.

Não é PQD, o SAS é uma unidade e Operações Especiais. Eles depois da 2ª GM foram reactivados para irem para a Burma combaterem forças comunistas à SF Norte-Americana (chegavam, treinavam forças locais e depois iam para o mato combatê-las). Uma unidade de Comandos não faz acções indirectas, isso é exclusivo das unidades de Operações Especiais.

SAS ingles no Brasil é o Comandos do EB

Eu acho que seriam os FE.

FoxTroop escreveu:Com a reorganização feita já no tempo do "portinhas" a denominação de força especial caiu e passou a ser empregue apenas aos OE's, passando a designar-se os FZ's, Comds e Páras, como infantaria de assalto ligeira. No curso de FZ isso levou a que a vertente de formação em acções mais típicas de OE's deixasse de ser ministrada e a natureza dos exercicios operacionais passou para o treino de missões mais ao tipo de uma PKF, evacuação de civis, etc, etc... (nojo )

Já agora FoxTroop, já viste o que os Comandos andam a treinar na fase Operacional do Curso de Comandos?



É só vesti-los de preto e dizer que são o BOPE Português...

Afinal são militares ou são Policias?!

rodrigo escreveu:

SAS ingles no Brasil é o Comandos do EB

Eu acho que seriam os FE.

Talvez, mais especificamente, o Destacamento Contraterrorismo do Batalhão de Forças Especiais.

Clermont escreveu:

rodrigo escreveu: Eu acho que seriam os FE.

Talvez, mais especificamente, o Destacamento Contraterrorismo do Batalhão de Forças Especiais.

Não já é outro nível.

Atenção, o 22º Regimento SAS tem 4 companhias e de uma forma rotativa ocupam a função de unidade antiterrorista de RU. Já o Destacamento Contraterrorismo do Batalhão de Forças Especiais é constituido por militares que estão em permanência nessa sub-unidade das vossas FE.

O 22º Regimento SAS tem funções semelhantes às vossas FE, apesar de terem uma organização bastante diferente.