Enviado: Qui Ago 17, 2006 11:04 pm
Alguém pode mandar essa planilha pro meu e-mail? pifferm@gmail.com
Meu provedor tem uma quizumba com o rapidshare...
Valeu.
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http://defesabrasil.com/forum/
Clermont escreveu:Parabéns pelo bom trabalho, RobsonBCruz.
Dei uma olhada, assim pelo alto, mas uma coisa me chamou atenção: as brigadas brasileiras não tem padronização que a gente espera do manual.
Por exemplo, a 4a de Infantaria Motorizada tem nada mais, nada menos, do que seis batalhões. Quatro de infantaria à pé; um de montanha e outro de infantaria motorizada.
Deve ser difícil uma brigada conseguir enquadrar operacionalmente, tantos batalhões de uma vez, não?
Sgt Guerra escreveu:O que eu acho ideal para o EB no momento.
- Aumentar o poder de fogo da tropa desembarcada. Fazendo uma reestruturação nos GCs.
Sgt Guerra escreveu:- Começar a operar VCI na cavalaria (seriam VCC na verdade) para desenvolver doutrina. Acho que os RCB seriam ideais.
dai sim, desenvolver futuramente uma VCI nacional
RobsonBCruz escreveu:Alguém sabe me dizer o que diferecia esses batalhões de caçadores (existentes no Nordeste) dos batalhões de infantaria?
Alexandre Beraldi escreveu:Quanto ao poder de fogo, lá eles são ricos, então eles empregam um conceito chamado "Weapons Room". Na verdade as viaturas (Vtr) Stryker e os Bradley funcionam como uma "Sala de Armas", sendo que o Cmt de pelotão decide com qual configuração ele vai operar, de acordo com a ameaça. Então toda Vtr que leva o GC, leva também uma MAG (M-240) e um Fuzil Sniper (M-24), assim sendo, se forem bater alvos a longa distância, os operadores das MINIMI (M-249) deixam-nas na Vtr e um pega a MAG e munição, e o outro pega o tripé e mais munição, assim o GC troca dois metralhadores de MINIMI por uma dupla operando a MAG no reparo tripé. O Designated Marksman (DM) que também é o especialista anti-blindagem, normalmente carrega um M-16 com uma ACOG (luneta de 4 aumentos) e uns AT-4. Isso faz sentido, por que se ele é o melhor atirador do GC, nada mais certo que ele dispare os AT-4 do GC, que são armas que precisam de um atirador bem preciso, pois são armas não guiadas e que funcionam no método de visada com alça e massa de mira... esse cara também pode deixar seu M-16/ACOG na Vtr e pegar o M-24, se precisar atirar de longe. Na Vtr porta-morteiro, os caras podem usar o de 120mmm de dentro da própria Vtr, ou pegar o de 60mm com reparo bipé e placa base, mais a munição, botarem tudo nas costas e seguirem a infantaria a pé, se o terreno impedir o deslocamento das Vtr, ou então posicionarem-se num local mais favorável e inacessível para a Vtr, como no alto de um morro, de um prédio, etc... As Vtr levam também um reparo tripé para as .50 e para os lançadores de granadas de 40 mm das torretas das Vtr, assim sendo, se a Vtr fica fora de combate, a tripulação pega a .50 ou o 40mm, mais o tripé e a munição e segue combatendo a pé, dando apoio de fogo para o avanço do GC com estas armas...
Resumindo: é cerol puro! Muito chumbo sendo despejado por uma unidade altamente móvel e adaptável a vários cenários, formada por poucos e bem treinados soldados.
Clermont escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:
Pois é, na minha opinião, o ideal seria extingüir a Infantaria Motorizada no EB, que hoje em dia não tem mais aplicabilidade em cenários modernos, inclusive em missões de paz, dada fragilidade do conceito de transportar tropas por aí em caminhões não blindados... Hoje, com os cenários assimétricos, isto é suicídio. Antigamente, quando havia uma frente de batalha tudo bem: vai de caminhãozinho até lá perto e segue a pé... mas hoje, não.
No lugar da Infantaria Motorizada, surgiria a "Infantaria Mecanizada", com Brigadas organizadas nos moldes das Bda Stryker (...)
Mas, o grosso do Exército é constituído por brigadas motorizadas. Se elas sofressem um processo de mecanização, o número teria de ser, forçosamente reduzido - acho eu! - e se for mesmo assim, acho que a idéia não irá agradar aos chefões do Exército. Redução de efetivos não é bem vista por lá.
Clermont escreveu:RobsonBCruz escreveu:Alguém sabe me dizer o que diferecia esses batalhões de caçadores (existentes no Nordeste) dos batalhões de infantaria?
Eu acho que é só uma questão de título tradicional. A constituição desses "batalhões de caçadores" deve ser a mesma dos batalhões de infantaria.
Na Europa, de onde se originou tal concepção, batalhões de caçadores (jägers, na Alemanha; chasseurs na França; light infantry e rifles nos países anglo-saxônicos) se destinavam a dar apoio especializado aos batalhões de infantaria de linha. Portanto, tinham organização mais austera e eram formados por gente selecionada, da qual se esperava atuar de foma mais independente do que o restante da infantaria.
Aqui, no Brasil, quando se formou essa "Infantaria Leve" helitransportada, o Exército bem que poderia ter reservado para seus batalhões, o título de "caçadores", por questão de tradicionalismo, mas preferiu copiar o título dos norte-americanos.
Aliás, por quê não temos mais "alferes" e sim "2os tenentes"? Tiradentes não teria gostado disso...
Agora, que os atiradores de precisão são denominados "caçadores", espera-se que o Exército altere os títulos dos poucos batalhões de caçadores que ainda existem.
Clermont escreveu:Parabéns pelo bom trabalho, RobsonBCruz.
Dei uma olhada, assim pelo alto, mas uma coisa me chamou atenção: as brigadas brasileiras não tem padronização que a gente espera do manual.
Por exemplo, a 4a de Infantaria Motorizada tem nada mais, nada menos, do que seis batalhões. Quatro de infantaria à pé; um de montanha e outro de infantaria motorizada.
Deve ser difícil uma brigada conseguir enquadrar operacionalmente, tantos batalhões de uma vez, não?
Sgt Guerra, qdo vc diz aumentar o poder de fogo do GC tem em mente o q Beraldi descreveu sobre as Unidades Stryker? Ou melhor qual eh poder de fogo de GC atualmente e o q pode ser incrementado?
No caso do VCI, qual a configuração q sugere? Semelhante ao Bradley ou similares? E nos RCB eles substituiriam os M-113 ou os M-41C ou os dois?
O q tinha pensado em uso de VCI no EB era coloca-los nos pelotões de apoio das Cia Fz nos BIB enquanto os Pel Fz ficariam com os VBTPs (mais vitaminados). É viável uma estrutura dessas?
[]´s
- um novo periscópio infravermelho: O existente é de primeira geração. A fonte do atual parece um daqueles faroletes de camionete. Se o inimigo tiver capacidade de usar OVN (e vai ter sempre) a viatura perde a capacidade de combate noturno.
- reforço na blindagem: O M-113 foi construído para levar a tropa próxima à posição de assalto e não dentro da posição inimiga. É preciso reforçar a blindagem principalmente a lateral. A lagarta do M-113 fica totalmente exposta. Aquela “saia” lateral é feita de borracha, um tiro ali e a VBTP vira um carrossel. É preciso reforçar também o tanque de combustível. Com o desenvolvimento das armas anticarro a possibilidade de incêndio é enorme e o tanque fica bem perto escotilha ( da rampa) principal. Um incêndio com a tampa de bagagem fechada e o GC vira churrasco.
- mais uma escotilha traseira: A rampa traseira do M-113 só pode ser usada com ele parado se não você corre o risco de perder todo o blindado por causa de um cabo de aço que arrebentou. O jeito é desembarcar pela escotinha homem a homem e esquadra por esquadra. Com duas escotilhas pelo menos as duas esquadras saem juntas. O Charrua solucionou esse problema, mas...
- uma nova bomba de porão (a peça que joga água para fora): A atual esta ultrapassada.
- suporte lateral para metralhadora: lembra que eu disse aqui que os GCs precisam ter duas metralhadoras 5,56 cada um? Esta na hora de justificar o investimento. Um suporte de cada lado para colocar essas metralhadoras para dar segurança na lateral durante os deslocamentos. Atualmente essa segurança, além de ser ineficiente por causa do armamento dos GCs, expõe a tropa embarcada.
- estabilizador automático: Aquela tampa que tem na frente do M113 é armada manualmente. O motocarro até consegue armar, mas fica exposto demais (metade do corpo fica para fora).
- armamento: a .50 cumpre bem a finalidade no M113, só acho que seria preciso de uma luneta infravermelha na arma. O suporte da .50 deveria suportar também uma metralhadora 7,62, e deveria ter espaço na cúpula para deixar pelo menos dois AT4 a disposição do atirador (vou falar sobre a guarnição como um todo a seguir).
- isolamento do motor. O barulho dentro do M113 é insuportável. Parece ser uma besteira, mas um deslocamento longo ou uma operação continua (prevista na doutrina) trás um desgaste enorme na tropa.
LEO escreveu:O Charruá não passou de um protótipo. Talvez seria necessária uma reformulação no seu projeto. Seria até bom para a indústria nacional, mas o EB já está acostumado com o M-113 e por isso, na minha opinião, seria melhor ainda os M-113.
LEO escreveu:Tem que mudar pra melhor. Que lógica teria trocar seis (M-113) por meia dúzia (Charrua)?
SGT GUERRA escreveu:Clermont escreveu:Parabéns pelo bom trabalho, RobsonBCruz.
Dei uma olhada, assim pelo alto, mas uma coisa me chamou atenção: as brigadas brasileiras não tem padronização que a gente espera do manual.
Por exemplo, a 4a de Infantaria Motorizada tem nada mais, nada menos, do que seis batalhões. Quatro de infantaria à pé; um de montanha e outro de infantaria motorizada.
Deve ser difícil uma brigada conseguir enquadrar operacionalmente, tantos batalhões de uma vez, não?
esses btl estão "sobrando". se não me engano uma bda mtz tem dois btl de infantaria.
ficou bom o trabalho, mas olhando por alto vi alguns erros
RobsonBCruz escreveu:SGT GUERRA escreveu:Clermont escreveu:Parabéns pelo bom trabalho, RobsonBCruz.
Dei uma olhada, assim pelo alto, mas uma coisa me chamou atenção: as brigadas brasileiras não tem padronização que a gente espera do manual.
Por exemplo, a 4a de Infantaria Motorizada tem nada mais, nada menos, do que seis batalhões. Quatro de infantaria à pé; um de montanha e outro de infantaria motorizada.
Deve ser difícil uma brigada conseguir enquadrar operacionalmente, tantos batalhões de uma vez, não?
esses btl estão "sobrando". se não me engano uma bda mtz tem dois btl de infantaria.
ficou bom o trabalho, mas olhando por alto vi alguns erros
Quantos aos erros que você indentificou na planilha, é importante que os aponte, para que possa corrigir. A critica de vocês será muito positiva para montar esse quebra-cabeças.