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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#76 Mensagem por P44 » Qua Jun 29, 2016 5:01 pm

joaolx escreveu:
P44 escreveu:
Pelo menos o Nigel Farage foi eleito pelo povo, ao contrário deste fdp, dos burrosos e outros montes de mrd que ali "mandam"

O meu sonho era ver o parlamento europeu consumido por Wildfire.
O Hitler também foi eleito pelo povo...

pronto, acabemos com as eleições :mrgreen: ALL HAIL SCHAUBLE, EMPEROR OF EUROPE :twisted:




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#77 Mensagem por P44 » Qua Jun 29, 2016 5:01 pm

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Brexit

Espanha rejeita que Escócia faça parte das negociações com a UE

29 Junho 2016
Hoje às 19:10, atualizado às 19:13




O chefe do governo de gestão espanhol, Mariano Rajoy, disse, esta quarta-feira, em Bruxelas que se opõe à participação da Escócia nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE, posição recebida "sem surpresa" pela chefe do executivo escocês.

Na sequência da reunião dos 27 líderes políticos da União Europeia que hoje decorreu em Bruxelas consagrada ao pós-'brexit', a saída do Reino Unido, Rajoy referiu em conferência de imprensa que o governo espanhol, confrontado com a ameaça de uma independência da Catalunha, se opõe a que "as negociações sejam conduzidas com alguém de diferente à exceção do governo do Reino Unido".

"Os tratados [europeus] são contra. Se o Reino Unido parte, a Escócia também sairá das instituições da União Europeia", argumentou. O Reino Unido integra a Inglaterra, País de Gales, Escócia e ainda a província da Irlanda do Norte.

No referendo de quinta-feira que determinou a saída do Reino Unido (Brexit), as duas primeiras regiões votaram maioritariamente pela saída, e as duas últimas pela permanência na UE.

"O Reino Unido parte com todos os que fazem parte do Reino Unido", insistiu Rajoy. O dirigente do Partido Popular (PP, direita), saiu reforçado das legislativas de domingo mas à semelhança do que sucedeu em dezembro não conseguiu obter maioria absoluta.

Em Barcelona, desde as regionais de setembro que os separatistas são maioritários no parlamento catalão, eleitos com base num programa que aponta para a independência num prazo de 18 meses.

Numa primeira reação, a ministra-principal [cargo idêntico a chefe de governo] da Escócia, Nicola Sturgeon, disse não estar surpreendida com a resposta de Rajoy sobre as aspirações desta região em continuar integrada na EU após a concretização do Brexit.

"Não me surpreende neste momento", disse Sturgeon em conferência de imprensa numa reação às declarações do primeiro-ministro espanhol, acrescentado que o processo está "numa fase ainda inicial".

Hoje às 19:10, atualizado às 19:13
TópicosBrexitMundo


Leia mais: Espanha rejeita que Escócia faça parte das negociações com a UE http://www.jn.pt/mundo/interior/espanha ... z4D05Fmu9O




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#78 Mensagem por Wingate » Qua Jun 29, 2016 5:52 pm

P44 escreveu:Últimas Mais Vistas Facebook Twitter WhatsApp Partilhar

Brexit

Espanha rejeita que Escócia faça parte das negociações com a UE

29 Junho 2016
Hoje às 19:10, atualizado às 19:13




O chefe do governo de gestão espanhol, Mariano Rajoy, disse, esta quarta-feira, em Bruxelas que se opõe à participação da Escócia nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE, posição recebida "sem surpresa" pela chefe do executivo escocês.

Na sequência da reunião dos 27 líderes políticos da União Europeia que hoje decorreu em Bruxelas consagrada ao pós-'brexit', a saída do Reino Unido, Rajoy referiu em conferência de imprensa que o governo espanhol, confrontado com a ameaça de uma independência da Catalunha, se opõe a que "as negociações sejam conduzidas com alguém de diferente à exceção do governo do Reino Unido".

"Os tratados [europeus] são contra. Se o Reino Unido parte, a Escócia também sairá das instituições da União Europeia", argumentou. O Reino Unido integra a Inglaterra, País de Gales, Escócia e ainda a província da Irlanda do Norte.

No referendo de quinta-feira que determinou a saída do Reino Unido (Brexit), as duas primeiras regiões votaram maioritariamente pela saída, e as duas últimas pela permanência na UE.

"O Reino Unido parte com todos os que fazem parte do Reino Unido", insistiu Rajoy. O dirigente do Partido Popular (PP, direita), saiu reforçado das legislativas de domingo mas à semelhança do que sucedeu em dezembro não conseguiu obter maioria absoluta.

Em Barcelona, desde as regionais de setembro que os separatistas são maioritários no parlamento catalão, eleitos com base num programa que aponta para a independência num prazo de 18 meses.

Numa primeira reação, a ministra-principal [cargo idêntico a chefe de governo] da Escócia, Nicola Sturgeon, disse não estar surpreendida com a resposta de Rajoy sobre as aspirações desta região em continuar integrada na EU após a concretização do Brexit.

"Não me surpreende neste momento", disse Sturgeon em conferência de imprensa numa reação às declarações do primeiro-ministro espanhol, acrescentado que o processo está "numa fase ainda inicial".

Hoje às 19:10, atualizado às 19:13
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Não dá para trocar por Gibraltar (se o resto do RU concordar)?

Wingate :(




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#79 Mensagem por joaolx » Qua Jun 29, 2016 5:59 pm

P44 escreveu:
joaolx escreveu: O Hitler também foi eleito pelo povo...

pronto, acabemos com as eleições :mrgreen: ALL HAIL SCHAUBLE, EMPEROR OF EUROPE :twisted:
Esse ser que eu saiba é apenas Min Finanças da Alemanha, mas vai falando como se fosse Min Finanças da Europa e isto á falta de alguém que lhe acerte o passo...O que é pena !!!!




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#80 Mensagem por akivrx78 » Qui Jun 30, 2016 8:31 am

29/06/2016 16:16:59
'Brexit' revela xenofobia: 'Deixem o Reino Unido, vermes'
Em áreas com forte presença polonesa, cartazes foram vistos. Conselho Muçulmano contabilizou centenas de incidentes
EFE

Inglaterra - O triunfo do "Brexit" levou a uma série de incidentes de caráter xenofóbico contra comunidades de imigrantes em vários lugares do Reino Unido, o que forçou o governo a anunciar um próximo plano de ação para erradicar esses ataques. No referendo da última quinta-feira, 51,9% dos britânicos se pronunciaram em favor da ruptura com Bruxelas, em um país que abriga atualmente 3,3 milhões de cidadãos comunitários.

Em algumas áreas do Reino Unido com forte presença de imigração polonesa, como na cidade de Huntingdon, no condado inglês de Cambridgeshire, os moradores encontraram panfletos que diziam em inglês e em polonês "Deixamos a UE. Acabou a praga polonesa", de acordo com fotografias divulgadas pela imprensa.

Em Londres, a Polícia Metropolitana está investigando as pichações de caráter xenofóbico encontradas em um centro comunitário cultural polonês no bairro de Hammersmith, no sudoeste da cidade, e a Scotland Yard confirmou hoje mesmo a detenção de um homem de 41 anos no norte da capital por "incitar o ódio racista" nas redes sociais.

Imagem
Onda de xenofobia contra poloneses após o brexit se espalhou: 'Deixem o Reino Unido, vermes'
Foto: Reprodução Twitter

O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, por sua vez, contabilizou nos últimos dias uma centena de "incidentes de ódio" e pediu à ministra do Interior, Theresa May, que aprofunde as condições de segurança dos imigrantes. Diante da proliferação de surtos de violência xenofóbica, o primeiro-ministro David Cameron afirmou hoje no parlamento que o Executivo planeja anunciar "em breve" um plano de ação com o objetivo de dar um fim a esses ataques "horrorosos", mas não revelou os detalhes.

O professor de política internacional Simon Philpott, da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, responsabilizou em parte a campanha realizada pelos partidários do "Brexit" por ter "exacerbado" os focos de racismo no país. O especialista disse que teme que as expectativas para que haja "níveis baixos, ou até zero, de imigração" contribuirão para "piorar" essa situação.

"Considero que as manifestações públicas de racismo serão mais comuns e mais extremas", antecipou o analista, após argumentar que o "tom" do debate dos partidários da saída da UE "legitimou os pontos de vista racistas". Para Philpott, figuras como o ex-prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, e o líder do eurocético UKIP, Nigel Farage, foram "particularmente lamentáveis" durante a campanha.

Imagem
Apesar de xenofobia de muitos, grande grupo de britânicos protestou contra brexit nesta terça-feira
Foto: EFE

O romeno Radu Cinpoes, chefe do Departamento de Política, Direitos Humanos e Relações Internacionais da Universidade de Kingston, em Londres, vinculou a proliferação desses incidentes racistas à "campanha de medo" contra os imigrantes feita pelos partidários do "Brexit" e pela imprensa conservadora do país. Cinpoes, palestrante convidado do centro cultural romeno em Londres, opinou que as publicações "de ideologia de direita" nacionais "desenvolveram continuamente uma campanha de temor, na qual demonizaram o imigrante", e que agora esses incidentes "não surpreendem".

Além disso, muitos eleitores do "Brexit" contavam com uma "mudança imediata" nos níveis migratórios no país após o referendo, o que é "muito pouco provável" no curto prazo, disse Cinpoes. De acordo com esse raciocínio, essa "decepção" poderia "alimentar" de alguma maneira os surtos xenofóbicos, pois seus autores encontram "legitimidade" em seus atos à luz do resultado do referendo.

Para o especialista em Ciência Política da Universidade de Bristol, no oeste da Inglaterra, Mark Wickham-Jones, a campanha pela saída da UE "ultrapassou os limites do que são argumentos aceitáveis em política" e o governo deve agora "enviar um sinal claro que indique que a xenofobia é inaceitável".

Quanto ao efeito psicológico que muitos dos estrangeiros vêm sofrendo após o referendo, o polonês Marek Komaga admitiu que o "Brexit" lhe causou "perplexidade" e "desgosto" e uma sensação de que "não era bem-vindo" no país. Após mais de 10 anos vivendo no Reino Unido e trabalhando na 'City' de Londres, o centro financeiro da capital, Komaga afirmou que a situação é "particularmente triste em um país que nos últimos anos se distinguia por sua mentalidade aberta em relação à sociedade".

A Associação de Diretores de Colégios de Londres (NAHT, sigla em inglês) também revelou sua inquietação em uma carta direcionada ao governo, na qual ressaltou que alguns dos alunos "estão preocupados com a possibilidade de serem obrigados a deixar o país". Já o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, pediu a ação das autoridades britânicas "para impedir esses atos xenofóbicos" e "assegurar que todos os suspeitos de racismo e de ataques contra estrangeiros sejam processados".

http://odia.ig.com.br/mundoeciencia/201 ... ermes.html




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#81 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jun 30, 2016 11:11 am

Vodafone: qual o futuro da sua sede no Reino Unido pós Brexit?

O termo “brexit”, que temos ouvido de forma insistente desde há uns meses para cá em relação à zona Euro, é uma fusão de duas palavras inglesas, neste caso, “britain”, diminutivo para o Reino Unido, e “exit”, que significa saída. De facto, foi na saída do Reino Unido da União Europeia que os ingleses votaram e com isso todo o mercado está a reagir.

Agora a saída poderá ser da Vodafone. Qual será o futuro desta e de outras empresas no Reino Unido?

A Europa está a atravessar uma fase sem precedentes depois do referendo que levou os ingleses a decidir o futuro do país em relação à União Europeia. Agora vive-se um período de profunda incerteza que tem vindo a levantar questões sobre a permanência de várias grandes empresas no país.

A Vodafone, fundada em 1983 no Reino Unido, mantém a sua sede em Newbury, mas neste momento está a avaliar todos os factores e a ponderar a alteração da localização da sua sede para outro país.

Em comunicado, a empresa defendeu o acesso “ao movimento livre de pessoas, capital e mercadorias” porque foram estes factores ajudaram a impulsionar o crescimento da empresa. A somar ao crescimento programado, está o factor financeiro, já que a maior parte das suas receitas são geradas além-fronteiras.

Segundo a declaração enviada à imprensa, a Vodafone diz que vai “continuar a avaliar a situação e que tomará as decisões que forem apropriadas que respondam aos interesses de clientes, accionistas e colaboradores”.


13 mil trabalhadores no Reino Unido

Obviamente que a empresa não pode esquecer os 13 mil trabalhadores e os milhares de clientes que tem no país, e essa é uma questão que também está na balança da decisão final da empresa.

Contudo, o Reino Unido representa apenas uma pequena parte de todo o mercado do grupo Vodafone.

Fora das terras de sua majestade a empresa tem a grande maioria dos seus 462 milhões de clientes, 108 mil empregados e 15 mil fornecedores. A balança de proveitos aponta para a operação europeia total a representar cerca de 55% dos lucros, enquanto a operação do Reino Unido só conta 11% para o bolo total.

Segundo a Vodafone, ainda não é possível prever a permanência da sede no país, as vantagens ainda são muitas e não se sabe elas se vão manter depois das negociações entre o país e a União Europeia.

Como nota final, a Vodafone garante que quer fortalecer a posição da empresa junto às entidades políticas e reguladoras em Bruxelas para garantir que as empresas da UE estão a ser bem representadas neste debate.

Fonte: PPLWARE




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#82 Mensagem por akivrx78 » Sex Jul 01, 2016 7:55 am

Uma semana depois do "Brexit", receio pelo futuro do meu país

Stewart Lloyd-Jones

01/07/2016 - 08:30

Uma semana depois do referendo, ficamos numa terra de ninguém. Sem governo a funcionar, sem plano B, sem liderança. Receio pelo futuro do meu país.

Estou muito inquieto relativamente ao que está a acontecer no meu país, Escócia, e em todo o Reino Unido, após o referendo de 23 de Junho, e à possibilidade de poder vir a perder a minha cidadania europeia e, como consequência, o meu direito a viver e trabalhar em Portugal, ou em qualquer um dos outros 27 estados membros da União Europeia.

Politicamente, financeiramente, socialmente e economicamente, o Reino Unido está um caos. Existe um vazio de poder em Londres e também a possibilidade da Escócia e da Irlanda do Norte optarem por sair do Reino Unido para protegerem o seu estatuto dentro da UE.

Entretanto, os dois principais líderes da campanha “Leave”, Boris Johnson e Michael Gove, assim como muitos dos seus apoiantes, parecem ter admitido recentemente que nunca esperaram ou desejaram o resultado que obtiveram. Afinal, aparece que a sua campanha tinha mais a ver com a vontade de afastar David Cameron e George Osborne da liderança do Partido Conservador e consequentemente do país. A renúncia do Primeiro-Ministro, na sexta-feira, estragou a festa e deixou bem claro aos partidários do “Brexit” que os problemas agora seriam seus para o resolver. Além da breve aparição de Boris Johnson à saída da sua casa, afirmando que a moeda e os mercados ficariam estáveis – precisamente no mesmo momento em que o valor da libra caía fortemente em relação ao dólar e ao euro – nenhum dos principais líderes do movimento “Leave” tem sido visto desde a sua conferência da imprensa bastante discreta na manhã do dia 24. Os porta-vozes que surgiram, ou abstiveram-se de falar ou recuaram nas promessas feitas durante a campanha, quer no que respeita à imigração, investimento na saúde, acesso ao mercado único, quer até no que respeita à importância do Reino Unido accionar o Artigo 50.º do Tratado de Lisboa.

O consenso geral é de que nenhum pedido formal para activar o Artigo 50.º será – ou pode ser – efectuado, pelo menos até que o novo líder do Partido Conservador seja escolhido (o que não acontecerá até Setembro). Em todo o caso é possível, senão mesmo provável, que haja necessidade de realizar eleições legislativas para dar legitimidade ao novo governo. Só nessa altura é que o novo parlamento – a única instituição que pode adoptar leis constitucionais – estará em posição de autorizar o governo a accionar o Artigo 50.º, o que pode demorar até 7 a 8 meses. A complicar ainda mais as contas, está o facto de alguns líderes da UE insistirem em que não haverá lugar a novas negociações, formais ou não, até o Artigo 50.º ser formalmente activado; e a insistência de Westminster de que não será possível autorizar o governo a iniciar o processo de “Brexit”, sem que haja uma negociação prévia com as instâncias europeias para esse efeito. Convém referir que o parlamento britânico tem actualmente uma maioria de deputados a favor de UE, não existindo qualquer garantia que esta situação se altere depois das eleições. É sempre possível que o parlamento possa recusar a autorização, rejeitando assim o resultado do referendo. Sem autorização parlamentar, o “Brexit” não passará de uma declaração de intenções.

Boris Johnson, o ex-Mayor de Londres e ex-líder do “Leave”, disse que não há pressa em sair da UE, e que a sua preferência é negociar mais concessões para o Reino Unido, principalmente no que respeita ao direito de livre circulação de cidadãos europeus. É importante lembrar que apenas 15 dias antes da sua entrada na campanha “Leave”, Johnson escreveu na sua coluna no Daily Telegraph: “Durante os últimos anos eu tenho dito que, globalmente, estaremos melhor dentro de uma UE reformada”.

No entanto, Johnson, que foi favorito para substituir David Cameron, desistiu da corrida à liderança do Partido Conservador depois de uma troca de mensagens em que o seu deputado Michael Gove disse que o não podia apoiar. Numa decisão que apanhou quase todos por surpresa, Johnson declarou que ele próprio não é o homem certo para liderar o país durante estes momentos difíceis. Há rumores de que alguns apoiantes poderosos do “Brexit” não acreditavam que Johnson estava totalmente empenhado na causa. No seu lugar como candidato surgiu Gove, com a actual Ministra do Interior como principal adversária.

Quanto ao Partido Trabalhista, os chamados ‘moderados’ levantaram-se contra o líder, Jeremy Corbyn, pelo que é agora um partido em “guerra civil”. Corbyn fez uma campanha muito medíocre para em prol do “Remain”. Isto teve repercussões ao nível eleitoral, e as regiões onde o Partido Trabalhista tradicionalmente tem mais força – o noroeste, os Midlands e o nordeste de Inglaterra e o País de Gales – enviaram-lhe uma mensagem de desafeição inequívoca e votaram em massa para sair da EU. O voto a favor do “Leave” nestas regiões não foi tanto a afirmação de uma vontade de sair da comunidade, como um voto de protesto por se sentirem negligenciados durante anos e verem no referendo uma oportunidade de manifestar o seu descontentamento para com a elite política, talvez não estando sequer conscientes das potenciais consequências desse mesmo acto.

O golpe dos ‘moderados’ contra Corbyn é entendido como puro oportunismo político e, em vez de se envolver em conflitos internos, o partido devia estar a explorar o vazio político agora instalado para se posicionar como governo alternativo. No entanto, restam poucas dúvidas de que um partido chefiado por Corbyn não conseguirá vencer eleições. Uma sondagem recente revelou que até 29% dos eleitores que votaram anteriormente no Partido Trabalhista não vão votar nele na próxima vez.

No entanto, mesmo que o “golpe” seja bem sucedido, com a esmagadora maioria dos deputados do partido a votarem contra ele numa moção de confiança, é quase garantido que Corbyn ganhará as primárias, pela simples razão de que há uma desunião enorme entre os membros do partido (maioritariamente jovem e mais radical) que elegem o líder, o eleitorado (na sua maioria da classe trabalhadora, socialmente e economicamente conservador) e a elite partidária (na sua maioria neoliberais e políticos de carreira).

A situação na Irlanda do Norte está repleta de dificuldades. Aqui existe a única fronteira terrestre entre o Reino Unido e a UE. O desmantelamento desta fronteira “dura” foi crucial para o chamado “Acordo de Sexta-feira Santa” que pôs fim a 70 anos de conflito e mortes, eufemisticamente conhecido como “The Troubles”. Há um forte receio de que a reintrodução desta fronteira “dura”, com pontos de verificação, controlo de passaportes, alfândegas, vedações e patrulhas, possa resultar num retorno à violência. O resultado do referendo na Irlanda do Norte, onde 56% de eleitorado votou a favor da UE, levou a pedidos renovados para um “Border Poll”, ou seja, um referendo para remover a fronteira com a República o que, no contexto do Brexit, significará a sua reunificação com o sul.

Na Escócia as coisas parecem bem mais claras, mas nem por isso menos difíceis. Os escoceses votaram em força para permanecer na UE – com 62% do eleitorado a votar para ficar. O governo do Scottish National Party (SNP) foi reeleito em Maio, com quase 50% do voto popular depois de nove anos no poder, com um programa que disse claramente que será realizado um referendo relativo à independência do país caso a Escócia seja puxada para fora da UE contra a vontade da maioria dos escoceses. Agora que isto está a acontecer, a Primeira-Ministra, Nicola Sturgeon, disse que vai fazer o possível para assegurar que a vontade do povo escocês seja respeitada, e que se não há solução como parte do Reino Unido, haverá como país independente. Ela deixou bem claro que um referendo sobre a independência é a última opção, mas diz que vai avançar com os preparativos para assegurar que o país está pronto para ter esse debate antes de o Reino Unido sair da UE. Actualmente a Primeira-Ministra está envolvida em reuniões e discussões com líderes e altas entidades da UE e dos estados-membros a fim de encontrar possibilidades para que Escócia possa permanecer na UE.

Voltando à Inglaterra. A UKIP e outros partidos de direita exploraram o descontentamento e a impotência sentidos nas zonas desindustrializadas no norte da Inglaterra e País de Gales, sugerindo que os problemas – salários baixos, elevadas taxas de desemprego, escassez de casas económicas, entre outros – são em grande parte causados pela imigração. Testemunhando a partir da Escócia o desenrolar dos acontecimentos em Inglaterra, estou chocado com o quão desagradáveis estes se tornaram. Há cada vez mais notícias de pessoas cuja aparência física não se coaduna com o estereótipo do “britânico” a ser importunados e insultadas com ameaças como “go home”, assim como turistas a serem incomodados na rua e aconselhados a deixar o país.

Deste modo, uma semana depois do referendo, ficamos numa terra de ninguém. Sem governo a funcionar, sem plano B, com os dois partidos principais atolados em conflitos internos, sem liderança, sem ninguém a assumir qualquer responsabilidade. Receio pelo futuro do meu país, qualquer que seja o resultado.

Director, Contemporary Portuguese History Research Centre, Universidade de Stirling, Escócia, Reino Unido
https://www.publico.pt/mundo/noticia/um ... 91?page=-1




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#83 Mensagem por Sterrius » Sex Jul 01, 2016 8:04 am

os reais efeitos dessa decisão só serão sentidos quando o art. 50 for invocado. Agora é a epoca pra ambos os lados e pessoas fazerem seus planos de emergência de acordo com os cenários que mais acreditam.

O andar pra trás dos lideres pró brexit apenas demonstra que não a nenhuma real união sobre a ideia ou planejamento de longo prazo, e tomar tal decisão com tamanhas consequências sem isso é acertar no pé com um machado a força total.

Os questionamentos de que tal decisão deveria ter segundo turno ou votação obrigatória são validos. Não é uma decisão que da pra voltar atrás daqui a 4 anos e reforçaria a democracia dar mais garantias que decisões dessa magnitude tenham a maior quantidade de pessoas possíveis votando.

Se queres desafiar o estabilishment vc precisa de um bom plano e comprometimento de toda a população. Maioria da mesma é claramente pró EU. (So nao votaram) e isso rachará a força de tomada de decisões do país.

A UE em geral tb não está unida sobre o que fazer, mas mais e mais se torna obvio que se pegarem leve demais com a Inglaterra haverá consequências para a EU no longo prazo, consequências que talvez nenhuma reforma resolva.

Do lado da EU uma reforma em bruxelas se tornará necessária cedo ou tarde.



Enquanto isso qualquer país que queira uma Europa fragmentada economicamente e/ou militarmente se beneficia da situação. Praticamente só os EUA e paises que investem pesado na inglaterra odiaram a decisão. Russia, China, da vida não queriam economicamente isso mas militarmente muito os agrada. Paises neutros tb terão mais facilidades em arranjar melhores negócios conversando separadamente com cada país.

Pra Europa não vejo muita vantagem uma fragmentação no sentido econômico. A UE é burocratica e cheia de defeitos mas ainda oferece mais vantagens que desvantagens nesse campo.




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#84 Mensagem por P44 » Sex Jul 01, 2016 1:44 pm

mientras, em austria

Áustria
Tribunal Constitucional anula resultado das eleições presidenciais
15:13 - 01-07-2016
O Tribunal Constitucional da Áustria anulou do resultado das presidenciais de maio devido a irregularidades na contagem dos votos.

O ecologista Alexander Van der Bellen venceu as eleições, com 50,3% dos votos, contra o candidato de extrema-direita, Norbert Hofer.

Esta decisão sem precedentes, que valida o recurso interposto pelo partido FPO de Hofer, abre caminho à realização de novas eleições no outono.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=619671




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#85 Mensagem por Penguin » Sex Jul 01, 2016 2:53 pm

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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#86 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 06, 2016 8:57 am

Um terço dos portugueses no Reino Unido falha requisitos exigidos a extracomunitários

05 jul, 2016 - 22:59
Número é avançado pelo secretário de Estado das Comunidades, que desdramatiza a situação.

http://rr.sapo.pt/noticia/58378/?utm_source=rss




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#87 Mensagem por akivrx78 » Qua Jul 06, 2016 12:54 pm

18:31 05.07.2016
Hungria recusa 600 refugiados no primeiro dia de aplicação de nova lei

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A Hungria começou hoje a executar a polémica reforma legal que permite expulsar refugiados ou migrantes intercetados próximo da fronteira, uma medida que aplicou já a 600 pessoas.
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"Durante o dia de hoje, os agentes acompanharam até à fronteira perto de 600 pessoas, que colaboraram com as autoridades, e não se registaram incidentes", informou o capitão-geral da polícia húngara, Karoly Papp, em relação à disposição legal que entrou em vigor à meia-noite.

De acordo com a lei, as autoridades "vão acompanhar" até ao outro lado das vedações nas fronteiras do sul do país todos os refugiados que sejam intercetados numa franja de oito quilómetros, um procedimento criticado pela ONU e várias organizações não-governamentais (ONG).

Do outro lado das vedações, numa estreita franga de terreno ainda em território húngaro, os refugiados terão que aceder às zonas de registo, onde podem apresentar os pedidos de asilo.

Na segunda-feira, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) criticou este procedimento, que vai dificultar ainda mais o processo de pedido de asilo.

De acordo com o ACNUR, o governo conservador húngaro está a mandar aos refugiados a mensagem de que não há qualquer possibilidade de entrar no país, a menos que seja irregularmente.

Para o governo trata-se de um sistema mais eficaz para "diminuir o número de imigrantes que permane no país ilegalmente", disse Gyorgy Bakondi, conselheiro para os Assuntos de Segurança do governo húngaro.

Desde o outono do ano passado, quando a Hungria fechou as fronteiras com a Sérvia e a Croácia, entrar no país ilegalmente é considerado um delito punível com uma pena de até cinco anos de prisão.

Até ao mês passado, tinham entrado no país centro-europeu mais de 17 mil refugiados ou migrantes.

http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/cr ... e-nova-lei




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#88 Mensagem por Túlio » Qui Jul 07, 2016 4:13 pm

Bobear e, ao menos na visão dos que não endossam as teses POLITICAMENTE CORRECTAS (tipo eu), o chamado BREXIT vai redesenhar a trajetória de toda a Europa Ocidental. E contribuirá para sua Segurança, creio.




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#89 Mensagem por Wingate » Qui Jul 07, 2016 10:13 pm

cabeça de martelo escreveu:Vodafone: qual o futuro da sua sede no Reino Unido pós Brexit?

O termo “brexit”, que temos ouvido de forma insistente desde há uns meses para cá em relação à zona Euro, é uma fusão de duas palavras inglesas, neste caso, “britain”, diminutivo para o Reino Unido, e “exit”, que significa saída. De facto, foi na saída do Reino Unido da União Europeia que os ingleses votaram e com isso todo o mercado está a reagir.

Agora a saída poderá ser da Vodafone. Qual será o futuro desta e de outras empresas no Reino Unido?

A Europa está a atravessar uma fase sem precedentes depois do referendo que levou os ingleses a decidir o futuro do país em relação à União Europeia. Agora vive-se um período de profunda incerteza que tem vindo a levantar questões sobre a permanência de várias grandes empresas no país.

A Vodafone, fundada em 1983 no Reino Unido, mantém a sua sede em Newbury, mas neste momento está a avaliar todos os factores e a ponderar a alteração da localização da sua sede para outro país.

Em comunicado, a empresa defendeu o acesso “ao movimento livre de pessoas, capital e mercadorias” porque foram estes factores ajudaram a impulsionar o crescimento da empresa. A somar ao crescimento programado, está o factor financeiro, já que a maior parte das suas receitas são geradas além-fronteiras.

Segundo a declaração enviada à imprensa, a Vodafone diz que vai “continuar a avaliar a situação e que tomará as decisões que forem apropriadas que respondam aos interesses de clientes, accionistas e colaboradores”.


13 mil trabalhadores no Reino Unido

Obviamente que a empresa não pode esquecer os 13 mil trabalhadores e os milhares de clientes que tem no país, e essa é uma questão que também está na balança da decisão final da empresa.

Contudo, o Reino Unido representa apenas uma pequena parte de todo o mercado do grupo Vodafone.

Fora das terras de sua majestade a empresa tem a grande maioria dos seus 462 milhões de clientes, 108 mil empregados e 15 mil fornecedores. A balança de proveitos aponta para a operação europeia total a representar cerca de 55% dos lucros, enquanto a operação do Reino Unido só conta 11% para o bolo total.

Segundo a Vodafone, ainda não é possível prever a permanência da sede no país, as vantagens ainda são muitas e não se sabe elas se vão manter depois das negociações entre o país e a União Europeia.

Como nota final, a Vodafone garante que quer fortalecer a posição da empresa junto às entidades políticas e reguladoras em Bruxelas para garantir que as empresas da UE estão a ser bem representadas neste debate.

Fonte: PPLWARE
Essa Fodafone tá Voda!

Wingate :roll:




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Re: BREXIT vence, UK deixa a União Europeia

#90 Mensagem por P44 » Qua Jul 13, 2016 3:44 pm

Quem é Theresa May, a nova primeira-ministra britânica

18:22

A nova primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, é considerada por muitos uma nova "Dama de Ferro", que terá pela frente o desafio conduzir a saída do Reino Unido da União Europeia, e unir um partido e um país profundamente divididos pelo Brexit.
A tarefa é gigantesca, mas Theresa May, segunda mulher a assumir o poder após Margaret Thatcher, acabou por se destacar como a única capaz de gerar consenso, provocando tranquilidade graças à sua competência e seriedade.

Apesar de ser eurocética por convicção, no início do ano decidiu manter-se fiel ao primeiro-ministro David Cameron, que renunciou, e defender a permanência do país na União Europeia (UE).

Mas, se ela se limitou a advogar pela causa o mínimo necessário, continuou, por outro lado, a insistir sobre a necessidade de reduzir a imigração, um tema caro aos que defendem a saída do país do bloco dos 28, tornando-se alguém bem vista para ambos os grupos.

Theresa May, casada e com 59 anos, está na ala mais à direita do Partido Conservador. No entanto, durante a campanha para o referendo abordou alguns temas sociais, tentando conquistar os eleitores e também romper com a imagem de frieza.

No ministério do Interior, que que liderava desde 2010, adotou uma linha muito firme em temas como a delinquência, imigração ilegal ou pregadores islâmicos.

May não escapa às comparações com sua ilustre antecessora "Maggie" Thatcher, igualmente eurocética, competente, séria, com uma vontade de ferro. O tabloide The Sun a apelidou de "Maggie May".

http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs- ... -britanica




*Turn on the news and eat their lies*
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